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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: genética

É possível detectar a psicopatia na infância?

17 quinta-feira jan 2019

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Mundo, Profissão, Publicações, Saúde, Sociedade

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astúcia, caráter, Celso Arango, criança, egoísta, emoções superficiais, falta de empatia, frieza, genética, habilidades sociais, John Locke, mentir, NCBI, personalidade, pesquisa, psicóloga Abigail Marsh, psicopatia, sentimentos de culpa, temperamento, traços psicopáticos, transtorno no desenvolvimento, violência extrema, William James

A Órfã. Dirigido por Jaume Collet-Serra. Canadá, Alemanha, 2009

É possível detectar a psicopatia na infância?

É fundamentalmente um transtorno no desenvolvimento e não aparece do nada na idade adulta

Um bebê — mesmo que seja quase impossível de se detectar — pode apresentar traços psicopáticos. É difícil de acreditar, mas é verdade, porque, de fato, a psicopatia é fundamentalmente um transtorno no desenvolvimento, e não aparece do nada na idade adulta. Todos os adultos psicopatas mostraram traços característicos durante sua infância e adolescência, e podem ser detectados a partir de idades bem precoces. Mas quais são esses traços e como podem ser detectados em crianças tão pequenas?

Como sugeriu o filósofo John Locke, “Todos nascemos como uma tábula rasa”, de modo que, evidentemente, a educação por parte dos pais, o entorno e o nível socioeconômico são importantes no momento de se formar o caráter de uma criança. O livro Good For Nothing: From Altruists to Psychopaths and Everyone in Between da psicóloga Abigail Marsh sobre a psicopatia traz muitas histórias de muitos pais com filhos que apresentam traços de violência extrema e, precisamente, não são crianças ruins, famílias desestruturadas e disfuncionais, e sim costumam ser pais carinhosos e muito envolvidos na educação e criação de seus filhos.

Essas crianças são incapazes de sofrer, são frias, calculistas e agem de maneira premeditada, ao contrário até mesmo do narcisismo, que é muito condicionado desde a adolescência. Felizmente, esse tipo de psicopatia afeta uma minoria de crianças.

É principalmente incapaz de sofrer com a dor do outro, na realidade gosta dela. E essa é a diferença principal entre uma criança potencial psicopata e outra que não é. A capacidade de satisfação, já que só desfrutam quando fazem coisas ruins. Celso Arango.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/30/ciencia/1543569544_605909.html

As células falam a linguagem da matemática?

30 quinta-feira ago 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, História, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade

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Alan Turing, biologia, bioquímica, células, códigos genéticos, comunicação celular, comunicação neuronal, diferenciação histológica, extensões retráteis, ferramentas moleculares, filamentos, filopódios, forma, genética, informação físico-química, Isabel Guerrero, matemática, membrana celular, microscopia, morfogênese, nanotubos, rota de Hedgehog-Gli, sinais moleculares, tamanho

Imagens de tecidos em desenvolvimento da mosca da fruta ou mosca do vinagre (‘Drosophila melanogaster’), nas quais se observam as extensões celulares (filopódios). O gráfico mostra a simulação matemática da informação transportada no processo de comunicação (densidade de Sonic Hedgehog)

As células falam a linguagem da matemática?

É apaixonante observar o poder preditivo da matemática quando esta se baseia em princípios biológicos sólidos

Tanto durante o desenvolvimento embrionário como no indivíduo adulto, as células precisam saber onde estão, quantas são, com o quais outras devem interagir e quanto precisam proliferar para formar tecidos diferentes, com formas e tamanhos específicos. Isto exige que conversem entre si, através da comunicação celular, que nada mais senão a capacidade que todas as células têm de trocar informação físico-química com o meio ambiente e com outras células para poderem agir coordenadamente. Entretanto, ainda existem muitas dúvidas sobre este processo: como é a comunicação entre células adjacentes ou afastadas? Como são emitidos, recebidos e interpretados os sinais moleculares nesta comunicação? Estariam esses sinais orientados e direcionados para células mais predispostas à sua recepção? E a pergunta mais importante: como podemos influir nesse processo de comunicação? A matemática é uma ferramenta essencial para responder a essas questões de interesse biológico.

Em 1952, o matemático inglês Alan Turing estabeleceu as bases dos modelos matemáticos da morfogênese. Durante esse processo, a comunicação celular é fundamental, já que esses sinais controlam os códigos genéticos que fazem a célula modificar seu comportamento, ou mesmo sua mesma essência, para construir ou desenhar um padrão determinado (forma, tamanho, diferenciação histológica etc.). Turing atribuiu a formação de padrões a mecanismos de difusão desses sinais (especificamente ao movimento aleatório dos sinais, que aparece como resultado de interações com as moléculas do fluido extracelular) junto com processos de reação química entre elas (ativação ou repressão do sinal) no entorno das células.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/27/ciencia/1535378398_374917.html

A autêntica revolução foi no período Neolítico

19 quinta-feira jul 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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américa, análise genética, Antropoceno, aquecimento global, aristocracia, arqueólogo francês Jean-Paul Demoule, arqueobotânicos, arroz, assentamento, burocracia, caçadores-coletores, Carles Lalueza-Fox, cerâmica campaniforme, China, cidades, condições climáticas, crescimento populacional, desigualdades, desmatamento, dieta, DNA, epidemias, era geológica, escrita, etruscos, Eva Fernández-Domínguez, exércitos, gado, genética, glaciação, guerra, História, história da humanidade, Holoceno, humanidade, idade do bronze, irrigação, James C. Scott, milho, mundo, nomadismo, nutrição, pecuária, período Neolítico, pilares, pintura rupestre, poder, população, população autóctone, propriedade, restos arqueozoológicos, revolução, romanos, salinização do solo, Sapiens: Uma breve história da humanidade, Yuval Noah Harari

Pintura rupestre de uma cena cotidiana com gado no Neolítico, em Tassili n’Ajjer (Argélia). DE AGOSTINI PICTURE LIBRARY (GETTY)

A autêntica revolução foi no período Neolítico

Em uma época de mudança ambiental, os olhares dos especialistas se voltam para o Neolítico, o período em que a humanidade experimentou sua transformação mais radical

O Neolítico é o período mais importante da história e um dos mais desconhecidos do grande público. Com a adoção da pecuária e da agricultura foram criadas as primeiras cidades, nasceu a aristocracia, a divisão de poderes, a guerra, a propriedade, a escrita, o crescimento populacional… Surgiram, em poucas palavras, os pilares do mundo em que vivemos. As sociedades atuais são suas herdeiras diretas: nunca fez tanto sentido falar de revolução porque deu origem a um mundo totalmente novo. E talvez tenha sido também o momento em que começaram os problemas da humanidade, não as soluções.

Ponderar se foi uma desgraça ou uma sorte algo que aconteceu há 10.000 anos e que não podemos reverter pode ser absurdo, mas é importante tentar saber como aquela passagem aconteceu e saber se a vida das populações melhorou. O motivo é que foi naquele período que a humanidade começou a transformar o meio ambiente para adaptá-lo às suas necessidades, e quando a população da Terra começou a crescer exponencialmente, um processo que só se acelerou desde então. Os estudos sobre o Neolítico se multiplicaram nos últimos tempos e não é por acaso: hoje vivemos a passagem para uma nova era geológica, do Holoceno ao Antropoceno, uma mudança planetária imensa. De fato, alguns estudiosos acreditam que esse salto começou no Neolítico.

A revolução digital que estamos vivendo atualmente não é mais do que uma consequência de longo prazo daquela. Mas, curiosamente, é a menos ensinada na escola. Começamos com as grandes civilizações, como se fossem óbvias, mas é muito importante perguntar por que chegamos até aqui, por que temos governantes, exércitos, burocracia. Acho que no nosso inconsciente não queremos fazer essas perguntas.” Arqueólogo francês Jean-Paul Demoule.

“Podemos dizer sem problemas que vivíamos melhor como caçadores-coletores. Estudamos corpos de áreas onde o Neolítico estava sendo introduzido e encontramos sinais de estresse nutricional em agricultores que não encontramos em caçadores-coletores. É ainda pior nas mulheres, onde identificamos uma clara carência de ferro. A dieta anterior era sem dúvida mais nutritiva. Encontramos também muitas doenças que não existiam até os humanos passarem a viver mais concentrados e com os animais. Além disso, sempre que ocorreram assentamentos de populações, começaram guerras. James C. Scott, professor de estudos agrícolas.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/20/ciencia/1524219983_369281.html?rel=mas

Uma história de sexo, violência e vikings

04 segunda-feira jun 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Gênero, História, Mundo, Saúde, Sociedade

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brennivin, celtas, colonização, cristianismo, deCODE, DNA, doenças, dottir, escandinavos, Escócia, escravo africano, escravos, europeus, genética, genoma, hákarl, ilha, ilhas britânicas, Inólfr Arnarson, Islândia, migrações, morte negra, noruega, Reykjavík, servos, sobrenomes, son, svarti dauði, tubarão ártico, viking

Restos de um dos primeiros povoadores da Islândia, com sua espada. IVAR BRYNJOLFSSON / MUSEO NACIONAL DE ISLANDIA

Uma história de sexo, violência e vikings

Homens escandinavos e mulheres celtas levadas contra a vontade à Islândia povoaram a ilha

Quando trabalhava em Oxford, há 20 anos, fiz amizade com um estudante islandês chamado Agnar Helgason (na Islândia os sobrenomes são construídos pelo curioso processo de acrescentar a terminação “-son” ao nome do pai se o filho for homem ou “-dottir” se for mulher) em cuja casa ia diariamente tomar café ao sair do laboratório (a Islândia é o terceiro consumidor de café per capita do mundo). Em uma festa em seu jardim para a comunidade islandesa, tive a oportunidade de experimentar um de seus pratos nacionais, o hákarl, um tubarão ártico fermentado e seco durante meses até transformar-se em algo terrível. O fedor que exala é tal que é sempre consumido ao ar livre. Eu só pude ingeri-lo com consideráveis goles de brennivin, uma bebida tradicional islandesa cujo apelido svarti dauði (“morte negra”) se refere, como descobri na manhã seguinte, à terrível ressaca que produz.

De volta à sua ilha, Agnar acabou trabalhando como pesquisador em uma empresa privada de genética, conhecida como deCODE Genetics (faz parte atualmente da farmacêutica Amgen). Essa empresa se aproveitou de que a Islândia é uma população isolada e fundada a partir de um grupo inicial pequeno – o que limita a diversidade genética a ser estudada –, mas ao mesmo tempo suficientemente grande para que todas as doenças complexas que afligem os europeus atuais estejam representadas. Combinando informação genética com informação genealógica, a deCODE descobriu a base hereditária de numerosas doenças. Alguns anos atrás, por exemplo, determinou que os 102 asmáticos da Islândia descendiam de um único casal que viveu na segunda metade do século XVII.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/29/ciencia/1527590870_236389.html

Os números explicam o mundo

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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Andrejs Dunkels, Charles Darwin, ciência, dados, DNA, estatísticas, genética, História, La Historia Infográfica del Mundo, matemática, números, pré-história, técnicas, teoria da evolução das espécies

Reprodução de uma ilustração de ‘La historia infográfica del mundo’, de Valentina D’Efilipo e James Ball.

Os números explicam o mundo

O matemático Andrejs Dunkels é famoso por duas frases que pronunciou em sequência. “É fácil mentir com estatísticas”, disse primeiro. E logo acrescentou: “É difícil dizer a verdade sem elas”

Não é possível contar a história sem dados. Não há conhecimento sem contabilidade. Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies sabendo que os continentes se moviam, mas também teve que ir a uma ilha remota e registrar que ali os animais eram diferentes. Todas as ciências são quantitativas, incluindo a história. Ninguém questiona isso se voltarmos muito no tempo – porque sabemos que a teoria do Big Bang foi feita por físicos e se fundamenta em equações –, mas é verdade em geral: conhecer o passado requer números.

Podemos pensar na pré-história, por exemplo, que hoje vive uma revolução graças à genética. Foram desenvolvidas técnicas que nos permitem reconstruir com precisão os movimentos das populações humanas há milhares de anos. E isso está sacudindo os pilares da disciplina. Foram encerrados debates abertos há décadas, como a discussão que dividia especialistas sobre como a agricultura chegou à Europa. Em uma entrevista à revista Letras Libres, Karin Bojs, autora de Min Europeiska Familj (“minha família europeia”), explicou que o dogma do último meio século foi de que houve uma reeducação dos caçadores-coletores. Acreditava-se que eles descobriram a agricultura. Agora, a análise de DNA desmantelou essa hipótese: a agricultura foi trazida por outras pessoas. Na Espanha, foi introduzida por um grupo que chegou há 7.000 anos.

A ciência avança assim, tecendo teorias e evidências. Quando as provas materiais se esgotam, surgem discussões e as hipóteses se multiplicam (porque não há provas para falseá-las). Então aparecem novas pistas – os estudos genéticos neste caso – que reforçam algumas explicações e enfraquecem outras, fazendo nosso conhecimento dar um salto adiante… até surgir a próxima incógnita.

O livro é cheio de curiosidades. Explica, por exemplo, que o diafragma foi fundamental em nossa evolução. Alterou nosso tórax e, graças a isso, conseguimos nos separar do chão e ficar mais parecidos com um cachorro do que com um lagarto. E as bactérias? Estão aqui desde o princípio e dominam a Terra: para cada quilo de seres humanos existem 4.000 quilos de bactérias.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/ciencia/1527088298_574101.html

Por que os mosquitos picam mais os mais pobres

12 segunda-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Saúde, Sociedade

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Aedes aegypti, água, calor corporal, chikungunya, classes sociais, colesterol, dengue, dióxido de carbono, doenças, esteroides, fator socioeconômico, febre amarela, genética, larvas, mosquito, mudanças climáticas, picadas, pobres, resíduos, vetores, zika

Ilustração de um ‘aedes aegypti’, o mosquito que transmite dengue, zika, febre amarela e chikungunya RILSONAV PIXABAY

Por que os mosquitos picam mais os mais pobres

Embora a genética influencie em suas preferências, o fator socioeconômico pesa muito mais

Para ir de uma residência de Matamoros, no norte do México, a outra de Brownsville, no sul dos Estados Unidos, podem bastar menos de cinco minutos caminhando. São duas cidades tão coladas que quase poderiam ser uma só. E, claro, compartilham o mesmo clima e entre elas está tão somente o rio Bravo. Em um estudo sobre dengue feito nas duas, o município texano tinha uma incidência de 4%; o mexicano tinha sete vezes mais.

Os mosquitos não são racistas, mas parece que entendem de classes sociais. As baixas levam a pior com suas picadas e as doenças que transmitem. A forma de armazenar a água, de tratar (ou não) os resíduos, o uso de ar-condicionado são determinantes para que se criem, vivam, reproduzam e alimentem em um ou outro lugar.

“O comportamento e os fatores socioeconômicos influem mais que nenhum outro na propagação de doenças causadas por vetores”, afirmou Jaime Torres, diretor do departamento de Medicina Tropical da Universidade Central da Venezuela, na XVIII Conferência Internacional de Doenças Infecciosas, que se realizou nos primeiros dias de março em Buenos Aires.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/05/ciencia/1520208148_854634.html

Tecnologia pode criar elite de super-humanos e massa de ‘inúteis’, diz autor de best-seller

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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bioengenharia, biotecnologia, cultura humana, desigualdade biológica, desigualdade econômica, DNA, elite, fábricas, genética, governos, hierarquias, Homo Deus: Uma breve história do amanhã, ideologias, inteligência artificial, massa de inúteis, mão-de-obra, poder, propriedade, Sapiens: Uma breve história da humanidade, sociedade, super-humanos, tecnologia, tomada de decisões, trabalhadores, utilidade econômica, Yuval Noah Harari

Inteligência artificial está sendo vista como uma ameaça a levas de empregos humanos

Tecnologia pode criar elite de super-humanos e massa de ‘inúteis’, diz autor de best-seller

Os avanços em tecnologia, genética e inteligência artificial podem transformar a desigualdade econômica em desigualdade biológica? O autor e historiador Yuval Noah Harari se fez essa pergunta.

Professor de História na Universidade Hebraica de Jerusalém, ele estuda o passado para olhar para o futuro. Autor de dois best-sellers, Sapiens: Uma breve história da humanidade (editora L&PM)e Homo Deus: Uma breve história do amanhã (editora Companhia das Letras), Harari foi entrevistado pelo programa The Inquiry, da BBC, sobre a possibilidade de a tecnologia alterar o mundo e a espécie humana.

Leia o depoimento do professor à BBC:
“A desigualdade existe há no mínimo 30 mil anos. Os caçadores-coletores eram mais igualitários do que as sociedades subsequentes. Eles tinham poucas propriedades, e propriedade é um pré-requisito para desigualdade de longo prazo. Mas até eles tinham hierarquias.
Nos séculos 19 e 20, porém, algo mudou. Igualdade tornou-se um valor dominante na cultura humana em quase todo o mundo. Por quê?
Foi em parte devido à ascensão de novas ideologias como o humanismo, o liberalismo e o socialismo.
Mas também se tratava de mudanças tecnológicas e econômicas – que estavam ligadas a essas novas ideologias, claro.
De repente, a elite começou a precisar de um grande número de pessoas saudáveis e educadas para servir como soldados nos exércitos e como trabalhadores nas fábricas.
Os governos não forneciam educação e vacinação porque eram bondosos. Eles precisavam que as massas fossem úteis. Mas agora isso está mudando novamente.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-39752430

Não eduque seus filhos pelo que você vê no Facebook

11 terça-feira abr 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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ambiente, compartilhar, curtir, dedicação, facebook, filhos, genética, notícias falsas, pais, Peppa Pig, preconceitos, realidade, renda familiar, sabedoria popular, tablets, viralidade, viralizar

Não eduque seus filhos pelo que você vê no Facebook

É muito fácil viralizar informação duvidosa sobre a educação das crianças

Peppa Pig causa autismo. Quem está dizendo é a Universidade Harvard, segundo um site espanhol chamado Por Qué No Se Me Ocurrió Antes. A notícia, segundo essa versão, teria sido ocultada “devido à popularidade do programa, mas a Internet ajudou a difundir seus resultados”. Mais de 629.000 pessoas compartilharam no Facebook.

Você é daqueles que acalmam os filhos com um tablet? “Pode causar um dano irreversível a eles”, diz o centralinformativa.tv, numa notícia que teve 947.000 interações no Facebook. “As crianças passam mais tempo brincando com aparelhos do que interagindo com pessoas”, lamenta o texto.

Em 2016, falou-se muito de notícias falsas na política. Mas, no Facebook, as de maior sucesso dizem respeito a um assunto mais delicado: nossos filhos. Uma seleção dos textos sobre pais e filhos mais curtidos e compartilhados no ano passado no Facebook mostra que a maioria deles tem um vínculo escasso com a realidade, embora sempre haja um professor ou universidade citados aleatoriamente para dar peso à notícia.

O estudo que acusa a Peppa Pig de causar autismo não existe, nem o pesquisador de Harvard que fez a descoberta. A notícia sobre os tablets traz uma visão enviesada e sensacionalista de um trabalho de Jenny Radesky, da Universidade de Michigan, que recorda como seu artigo na revista Pediatrics foi “confundido com um estudo” e “tergiversado como prova de que tablets e celulares danificam o desenvolvimento socioemocional das crianças”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/10/internacional/1489161790_174837.html

Pessoas se emocionando ao descobrirem sua real origem através do DNA

20 segunda-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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continentes, DNA, extremistas, genética, herança genética, identidade, mundo, origem, países, patriotismo, pátria, povos, preconceito, primos, raça pura, racismo

Pessoas se emocionando ao descobrirem sua real origem através do DNA

Muito bacana essa iniciativa da Momondo para mostrar às pessoas sua real origem através do DNA.

A ideia é simples: convidar pessoas de vários lugares do mundo que têm um forte senso de patriotismo (e que acreditam no conceito de “raça pura”) a fazer um teste de DNA para descobrir sua real origem no mundo.

Citando uma das participantes do teste: “Esse teste deveria ser obrigatório. Não haveria mais extremismo no mundo se as pessoas conhecessem sua real origem no mundo.”

Leia mais:
http://www.updateordie.com/2016/06/11/pessoas-se-emocionando-com-sua-real-origem-atraves-do-dna/

Só resta uma pessoa viva que nasceu no século 19

18 quarta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, História, Mundo, Saúde, Sociedade

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alimentação, avó da Europa, Emma Morano, Exposição Universal de 1889, genética, igreja católica, Inglaterra, italiana, itália, Leão XIII, longevidade, papa, pessoa mais longeva, primeiros jogos modernos, rainha Vitória, reinado de Humberto I, século 19, século XIX, Torre Eiffel

abuela

Só resta uma pessoa viva que nasceu no século 19

Quando a italiana Emma Morano nasceu, em 1899, não havia aviões no céu, nem rádios nas casas

Quando a italiana Emma Morano nasceu, em 31 de março de 1899, não havia aviões no céu, já que os irmãos Wright voaram pela primeira vez quatro anos depois. Ela é a pessoa mais longeva do mundo, considerada a única que nasceu no século 19, depois da morte na semana passada da norte-americana Susannah Mushatt Jones. Tinham quase cinco meses de diferença. Até agora, era conhecida como a “avó da Europa”, mas já é a de todo o planeta.

Ela vive sozinha em Verbania, no norte da Itália, mas não está sozinha. Familiares e enfermeiros a visitam diariamente e também seu médico o faz com frequência. Reside em um apartamento situado no segundo andar, sem elevador, que a mantém um tanto afastada do mundo, inclusive do imponente e próximo Laggo Maggiore, que ela diz não visitar há mais de duas décadas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/16/estilo/1463395534_967898.html

Plataforma da Unesco reúne conteúdos de ciências

30 quarta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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astronomia, Biblioteca Mundial da Ciência, conceitos de Ciência, conteúdo científico, educação científica, genética, grupos de discussão, ILC, Indicador de Letramento Científico, Instituto Abramundo, Instituto Paulo Montenegro, linguagem científica, meio ambiente, ONG Ação Educativa, palestra, revista científica Nature, saúde, unesco, unidades de medida

Plataforma da Unesco reúne conteúdos de ciências

A Biblioteca Mundial da Ciência funciona como um centro comunitário para aprendizagem

No fim de 2014, a dificuldade dos brasileiros em dominar e aplicar conceitos de Ciência em situações cotidianas tornou-se evidente com a divulgação do primeiro Indicador de Letramento Científico (ILC) do País. Elaborado pelo Instituto Abramundo em parceria com o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa, o estudo mostrava que apenas 5% da população podia ser considerada proficiente em linguagem científica, isto é, capaz de elaborar argumentos sobre a veracidade de hipóteses, demonstrar domínio de unidades de medida e questões relacionadas ao meio ambiente, saúde, astronomia e genética.

Um número preocupante considerando-se a importância do conhecimento científico para uma compreensão mais crítica do mundo e para a solução de desafios econômicos, sociais e ambientais da atualidade.

Nesse sentido, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com a revista científica Nature, referência internacional no segmento, e do laboratório farmacêutico Roche surge como reforço para tentar reverter esse quadro. Trata-se do lançamento da Biblioteca Mundial da Ciência (em inglês, Word Library of Science – WLOS), no ar desde novembro de 2014.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/tecnologia/biblioteca-cientifica/

Genética indica origem polinésia do zika vírus

21 quinta-feira jan 2016

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arbovírus, epidemia, genética, gestantes, grávidas, Guillain-Barré, Instituto Pasteur, microcefalia, placenta, Polinésia, recém-nascidos, saúde pública, zika vírus

Genética indica origem polinésia do zika vírus

Pesquisadores do Instituto Pasteur da Guayana sequenciam o genoma do arbovírus

Pesquisadores do Instituto Pasteur da Guiana sequenciaram o genoma completo do zika vírus. Segundo sua análise genética, o patógeno que se espalha por toda a América é aparentado do vírus que castigou várias ilhas do Pacífico em 2013 e 2014. No ano seguinte apareceram os primeiros casos no Brasil. No país, o número de casos suspeitos de bebês nascidos com microcefalia já chega a 3.893, segundo o mais recente boletim divulgado pelo Ministério da Saúde.

Com mais de um milhão de infectados em menos de um ano, os efeitos do zika vírus não costumam ser severos e não vão além de uma erupção no rosto (exantema) e um pouco de febre. Às vezes coincide com o aparecimento de um transtorno autoimune, a síndrome de Guillain-Barré. Em raras ocasiões, este arbovírus (ou seja, que usa antrópodes como vetor de transmissão) pode provocar a morte, mas quase sempre como causa concomitante. O que é aterrador, porém, é que o zika vírus parece não ter compaixão dos não nascidos.

Ainda não se estabeleceu uma conexão causal entre o vírus e a microcefalia em recém-nascidos que vem ocorrendo na atual epidemia, mas está longe de ser uma coincidência. No Brasil, até o dia 20 de janeiro, o Governo contabilizava 3.893 casos suspeitos de microcefalia, sendo que na maioria dos casos ainda era investigada a ligação da doença com a contração do vírus. Deste total, 49 bebês morreram por malformação congênita, todos na região Nordeste, sendo que em cinco casos foi confirmada a relação com o zika. Em muitos dos casos detectados, além disso, os ainda pequenos apresentavam graves lesões nos olhos, entre outras lesões cerebrais. Também afetada, a Colômbia desaconselhou as mulheres a engravidarem em 2016, por medo da epidemia de microcefalia.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/20/ciencia/1453306815_530834.html

A obesidade que herdamos de papai

07 segunda-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educador, ENEM, Formação, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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alimentação saudável, apetite, epigenética, espermatozoides, genética, herança, Instituto Karolinksa, lamarckiana, obesidade, revista Cell Metabolism

Um pai e um filho com sobrepeso. / CORBIS

Um pai e um filho com sobrepeso. / CORBIS

A obesidade que herdamos de papai

Os espermatozoides carregam informações sobre os quilos em excesso de seu dono
Por que os nossos avós tinham menos risco de serem adultos obesos?

Os hábitos de um homem podem ser transmitidos aos genes de seu filho? A teoria genética clássica diz que não. Mas os dados dizem que sim, ainda que com ressalvas importantes. Os espermatozoides carregam informação em seu genoma que delata os excessos alimentares do pai e podem ser transmitidos a seus filhos (e filhas). Os genes que controlam a regulação do apetite se adaptam aos hábitos alimentares do papai e transmitem esses hábitos ao filho. É um caso claro de herança lamarckiana, ou epigenética, um termo ao qual convém que comecemos a nos habituar.

Romai Barrès e seus colegas da Universidade de Copenhague, do Instituto Karolinksa de Estocolmo e de outros centros dinamarqueses e suecos demonstraram que os espermatozoides dos homens gordos e magros aparecem com os genes marcados de formas muito diferentes. O efeito se concentra sobretudo nos genes que controlam o desenvolvimento e a função do cérebro, incluídas as geografias genômicas envolvidas diretamente no controle central do apetite. Eles apresentaram sua pesquisa na revista Cell Metabolism.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/04/ciencia/1449230152_839672.html

Brasil ganha 4 medalhas em olimpíada internacional de biologia

19 sábado set 2015

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, Experiências, Inovação, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Sociedade

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anatomia e fisiologia animal, anatomia e fisiologia vegetal, biologia celular, biossistemática, ecologia, etologia, genética, Oiab, Olimpíada Ibero-Americana de Biologia

Da esq. à dir.: Lucas Magalhães, Michael Sato, Arthur Feitosa e Gerardo Albino.

Da esq. à dir.: Lucas Magalhães, Michael Sato, Arthur Feitosa e Gerardo Albino.

Brasil ganha 4 medalhas em olimpíada internacional de biologia

Composta por quatro estudantes, a delegação brasileira teve 100% de aproveitamento e conseguiu quatro medalhas, sendo três de prata e uma de bronze, na Oiab (Olimpíada Ibero-Americana de Biologia) de 2015, evento que terminou no domingo em El Salvador e reuniu estudantes de 13 países.

Durante a programação da Oiab, os jovens enfrentaram uma prova teórica e quatro provas práticas envolvendo os temas biologia celular, anatomia e fisiologia vegetal, anatomia e fisiologia animal, etologia, genética, ecologia e biossistemática.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/09/16/brasil-ganha-4-medalhas-em-olimpiada-internacional-de-biologia.htm?cmpid=fb-uolnot

A evolução levanta voo

13 sábado dez 2014

Posted by auaguarani in Ciência, Educação, Educador, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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ciência, dinossauros, evolução dos animais, genética, pássaros

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A evolução levanta voo
Genomas de 48 aves revelam ‘Big Bang biológico’ após extinção dos dinossauros
A base genética da evolução do corpo dos humanos

A massa de informação só é comparável ao site de transparência do Governo, mas ainda falta entendê-la melhor. Depois de quatro anos de trabalhos coordenados, uma equipe de 200 cientistas de 80 instituições em 20 países sequenciou (ou seja, leu) os genomas de 48 espécies de aves, revelando a quem souber ver os mais íntimos segredos da evolução desses animais. Os resultados foram apresentados em 29 artigos técnicos, oito deles na revista Science, e esclarecem quase todos os enigmas que cercavam as 10.000 espécies que descendem dos dinossauros do Cretáceo e hoje sobrevoam nossas cabeças.

Qual é o ancestral comum dos pássaros, crocodilos e dinossauros? Será a exuberância e diversidade das aves a consequência de um interminável período de tentativa e erro ocorrido antes que a fúria da Terra varresse os grandes répteis? Ou de um Big Bang evolutivo que veio justamente preencher o vazio deixado pela extinção daquelas feras? O que tem em comum a aprendizagem vocal das aves e a dos humanos? E, depois de terem dentes, por que as aves os perderam?

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/11/ciencia/1418318229_533487.html

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