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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: rio de janeiro

A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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Crianças observam reconstrução do rosto de Luzia no Museu Nacional. AP

MUSEU NACIONAL

A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional

Além do fóssil mais antigo das Américas, local abrigava registros não digitalizados de línguas nativas que já não existem mais

As cinzas do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, consumido pelas chamas na noite do último domingo, são mais do que restos de fósseis, cerâmicas e espécimes raros. O museu abrigava entre suas mais de 20 milhões de peças os esqueletos com as respostas para perguntas que ainda não haviam sido respondidas —ou sequer feitas— por pesquisadores brasileiros. E pode ter calado para sempre palavras e cantos indígenas ancestrais, de línguas que não existem mais no mundo.

Três dias depois do incêndio que queimou o edifício de 200 anos que abrigava a primeira instituição científica do Brasil, ainda não há um balanço preciso do que se perdeu e do que se salvou. Mas o clima entre os professores e alunos é de pessimismo: eles convivem com a possibilidade de que o objeto de seus estudos tenha virado pó.

Uma das maiores preocupações é com o material coletado no sítio arqueológico de Lagoa Santa, no Estado de Minas Gerais, considerado de fundamental importância para entender as origens dos povos americanos pré-históricos. O museu abrigava o maior acervo do mundo coletado no Estado: são cerca de 200 indivíduos fossilizados que integram o que os pesquisadores chamam de “o grupo de Luzia”, em referência ao nome dado ao mais antigo esqueleto já encontrado nas Américas, descoberto em 1974, e com idade aproximada de 11.500 anos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/politica/1536160858_009887.html

Caso Marielle Franco: as últimas notícias sobre a morte da vereadora do Rio

16 sexta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, História, Sociedade

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Centenas de manifestantes protestaram contra o assassinato da vereadora e de seu motorista no Rio. ANTONIO LACERDA EFECaso Marielle Franco: as últimas notícias sobre a morte da vereadora do Rio

Ela e o motorista Anderson Pedro Gomes foram mortos a tiros. Siga os desdobramentos do caso, ao vivo

Marielle Franco, 38 anos, vereadora do PSOL, foi assassinada a tiros dentro de um carro na noite desta quarta-feira, 14 de março, no centro do Rio de Janeiro. O motorista que dirigia o veículo, Anderson Pedro Gomes, 39 anos, também foi morto a tiros. O caso ocorreu em meio à intervenção federal no Estado fluminense, o qual Marielle Franco era contra. Mãe, negra, ativista feminista, LGBT e dos direitos humanos, ela foi a quinta vereadora mais votada no Rio em 2016 e repudiou a violência policial na comunidade de Acari dias antes de morrer. A seguir, as mais recentes notícias sobre o caso:

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/15/politica/1521125661_205803.html

Marielle e Anderson: o que se sabe sobre o assassinato da vereadora e de seu motorista

Os protestos contra a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, em imagens

Milhares de pessoas no protesto no Rio contra os assassinatos de Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. ANTONIO LACERDA EFE

A filosofia do homem que mora em um castelo de areia: “Tento não me apegar a nada”

18 quinta-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Sociedade

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Barra da Tijuca, calçadão, castelinho, castelo de areia, criança de rua, livros, Márcio Mizael Matolas, morador de rua, Pepê, rio de janeiro, turistas

Márcio Mizael Matolas mora no seu próprio castelo no Rio. ARIEL SUBIRÁ

A filosofia do homem que mora em um castelo de areia: “Tento não me apegar a nada”

Márcio Mizael vive do efêmero numa praia do Rio de Janeiro. Ele mora na rua desde os 8

Márcio Mizael Matolas nasceu há 44 anos em um bairro paupérrimo do Rio de Janeiro, mas hoje mora num castelo. Construído num dos calçadões com o metro quadrado mais caro da cidade, ele tem vista livre para o Atlântico, vizinhos nobres e uma quadra de vôlei no quintal. O homem usa coroa de rei e os banhistas param para tirar fotos junto à fortaleza. Seu reinado, porém, é tão efêmero como a areia, mas foi assim que concebeu sua forma de viver: “As pessoas gostam muito de possuir. Eu tento não me apegar a nada”.

O homem, apelidado “Castelinho”, perdeu o pai assassinado antes de nascer e aos oito anos se lançou à rua. Começou vendendo quadrinhos, revistas e livros velhos no bairro do Flamengo, na zona sul da cidade, sem saber ler uma palavra do que oferecia. Foi na praia desse bairro onde lembra ter construído seu primeiro castelo: uma pirâmide. “Depois aprendi a fazer pirâmides incas, maias, astecas… Via os desenhos nas revistas”, relembra quase quatro décadas depois sob a sombra de uma árvore da praia do Pêpe, na Barra de Tijuca.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/16/politica/1516133721_582841.html

O triste aniversário do Arquivo Nacional

07 domingo jan 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, História, Língua Portuguesa, Leitura, Sociedade

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acervo, arquivo nacional, brasil, Casa da Moeda, critérios técnicos, demanda partidária, História, incêndio, leitura, livros, rio de janeiro, troca política

O Arquivo Nacional é rico em documentos migratórios. ARQUIVO NACIONAL

O triste aniversário do Arquivo Nacional

Instituição celebra 180 anos à espera de obras básicas contra incêndios e com cortes e instabilidade.

Direção virou moeda de troca política durante crise e agora é ocupada por indicada de Cristiane Brasil

Há quem passe pela fachada do Arquivo Nacional, no centro do Rio, e faça o sinal da cruz achando que é um templo. O segurança do metrô não sabe onde fica esse belo prédio do século XIX, antiga Casa da Moeda, e o técnico da luz que trabalha na região o orienta em direção contrária. Ao desconhecimento comum do brasileiro a respeito dos tesouros que ainda se conservam, somam-se cortes de orçamento, uma inspeção dos bombeiros que alerta que o local que guarda 90% do acervo é vulnerável a um incêndio e a constatação de que a direção do Arquivo Nacional deixou de ser um destino técnico para se tornar alvo de troca política. Após comemorar este mês 180 anos, o maior acervo documental do Brasil não está para muito confete.

Após mais de duas décadas sob a batuta do servidor de carreira e arquivista Jaime Antunes, a cadeira de diretor virou atrativa para saciar os acordos que marcam o dia a dia de Brasília. Só em 2017, e em sintonia com a convulsão política, o Arquivo Nacional, dependente do Ministério da Justiça, teve três diretores-gerais diferentes. A última a assumir, em novembro, foi Carolina Chaves de Azevedo, que, também por indicação política, foi secretária da área de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da prefeitura do Rio durante a gestão de Eduardo Paes (PMDB). Chaves é afilhada política da deputada federal Cristiane Brasil (PTB), recém nomeada ministra do Trabalho.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/05/politica/1515169389_182854.html

Cariocas estão importando expressões paulistas

18 terça-feira jul 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, Idiomas, Língua Portuguesa, Sociedade

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comunidades, cultura, expressões, linguagem, rio de janeiro, são paulo, variação linguística

Cariocas estão importando expressões paulistas

“Loura” virou “loira”. O “então” está cada vez mais presente no início das frases. O “sinal de trânsito” já começa a parecer como “farol”. “Night” virou “balada”. Parte da explicação está no domínio do poder econômico. Com isso, parte da cultura do estado acaba sendo exportada em livros, programas de TV e músicas, por exemplo.

Expressões ‘pra burro’ e ‘pra cachorro’ têm ligações com passado rural do Brasil

Usadas em sentido hiperbólico, elas se referiam à fartura alimentar das casas, quando as refeições sobravam até para alimentar os animais. Outras expressões como ‘pra dedéu’ e ‘pra caramba’ não têm, necessariamente, sentido lógico. Elas são usadas mais pelo som do que pelo sentido e até para evitar o uso de palavrões.

Leia mais:
http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/104449/cariocas-estao-importando-expressoes-paulistas.htm

Após perder cesta básica, servidora sem salário surpreende e… canta jazz!

18 terça-feira jul 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educador, História, Profissão, Sociedade

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aperto, cesta básica, crise financeira, doações, jazz, Movimento Unificado dos Servidores Públicos, necessidades, pensão, professores, rio de janeiro, salários, serviodres públicos

Professora aposentada

Após perder cesta básica, servidora sem salário surpreende e… canta jazz!

Na fila de doação de cestas básicas para os servidores do Estado do Rio que não estão recebendo salários, neste sábado, a professora aposentada Marilza da Conceição Apparecida, de 79 anos, não teve muita sorte. Antes de chegar sua vez, as cerca de 500 cestas doadas pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos já haviam acabado. Mas a multidão que aguardava pelos alimentos ganhou um ‘show’ particular da servidora, que, triste, interpretou – lindamente – uma canção de jazz do americano Sam Cooke, considerado o fundador da soul music. Veja o vídeo:

Leia mais:
https://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/apos-perder-cesta-basica-servidora-sem-salario-surpreende-canta-jazz-video-21596876.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=Extra

Milícia impõe toque de recolher a escola pública no Rio, e alunos ficam sem aula

18 terça-feira jul 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Profissão, Sociedade, Tecnologias, Violência

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ciep, computadores, escola municipal, favela de Antares, favela do Rola, favelas, furtos, furtos em escolas, lei de acesso à informação, milícia, policiais, rio de janeiro, sala de informática, Santa Cruz, tiroteios, toque de recolher. alunos, traficantes

Milícia impõe toque de recolher a escola pública no Rio, e alunos ficam sem aula

A ordem chegou por um parente de um funcionário: a escola municipal, onde estudam mais de mil alunos em Santa Cruz, deveria fechar, no máximo, às 20h30. O toque de recolher foi determinado pela milícia que domina a região, após uma semana de tiroteios entre traficantes e policiais no bairro, em meados de junho. Por um mês — até o recesso da rede, que começou na última sexta-feira —, o turno da noite, com aulas para adultos até às 22h, foi encerrado uma hora e meia antes. Não há previsão para reposição do conteúdo perdido, e o temor é que isso volte a ocorrer após o fim das férias.

O episódio entra numa lista, já extensa, de casos envolvendo violência e a escola — não identificada a pedido dos funcionários. A unidade já teve até que passar por obras após consecutivos furtos: quatro portas de salas de aula que davam acesso ao corredor interno — e eram usadas por assaltantes que queriam chegar à sala de informática, cheia de computadores — foram fechadas com cimento.

Leia mais:
https://extra.globo.com/casos-de-policia/milicia-impoe-toque-de-recolher-escola-publica-no-rio-alunos-ficam-sem-aula-21601704.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=Extra

Número de moradores de rua com curso superior cresce 75% em 1 ano no RJ

10 segunda-feira abr 2017

Posted by auaguarani in Educação, Mundo, Sociedade

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aluguel, crise, curso superior, curso superior completo, direitos trabalhistas, governo ilegítimo, mercado de trabalho, morador de rua, morar nas ruas, passagem, Programa de Apoio e Inclusão Social à População de Rua, projeto Voar, rio de janeiro

Número de moradores de rua com curso superior cresce 75% em 1 ano no RJ

No Centro, área de maior concentração, muitos deles dormem por ali para ficar perto do trabalho, sem gastar passagem ou aluguel. G1 conversou com um deles; veja vídeo.

No período de 2015 a 2016, o número de moradores de rua com ensino superior completo aumentou de 40 para 70, representando um crescimento de 75%, de acordo com dados estatísticos do Programa de Apoio e Inclusão Social à População de Rua. O estudo é da Prefeitura do Rio.

No Centro, área de maior concentração de moradores em situação de rua, muitos deles dormem por ali para ficar perto do trabalho. Sem dinheiro para passagem e aluguel, acordam bem cedo e se arrumam debaixo de marquises, como a do prédio da Defensoria Pública, e em becos.

Conheço engenheiros, ex-gerentes financeiros de multinacional, advogados. Muitos morando na rua. E não por causa de droga. Uns usam droga, mas para muitos o motivo é outro. É o pessoal que está aí por causa da vida mesmo, da crise

Leia mais:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/numero-de-moradores-de-rua-com-curso-superior-cresce-75-em-1-ano-no-rj.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_content=rjtv

Mais um estupro coletivo do qual o mundo não ficou sabendo

28 sexta-feira out 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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abuso sexual, adolescentes, agressão, banheiro, constrangimento, cultura do estupro, delegacia, desrespeito, estupro coletivo, filmar, galho de árvore, impunidade, mãe, mulher, polícia, polícia militar, programa de proteção de vítimas, redes sociais, rio de janeiro, tráfico de drogas, vítima, violência

Mais uma vítima de estupro coletivo no Rio. Thiago Freitas / Extra

Mais uma vítima de estupro coletivo no Rio. Thiago Freitas / Extra

Mais um estupro coletivo do qual o mundo não ficou sabendo

Mulher é abusada por ao menos dez menores no Rio, mas caso não repercutiu como o de maio

Madrugada do dia 17 de setembro. Uma mulher de 34 anos bebe uma cerveja com um amigo em um bar em São Gonçalo, município a uma hora de carro do centro do Rio de Janeiro. Cinco rapazes, todos menores de idade, chegam ao local e um deles pronuncia a frase que dará início a uma sessão de agressões e abusos contra a mulher, vendedora de roupas e mãe de três filhas.

– Você está pagando cerveja para a mulher errada. Essa mulher é minha.

Os adolescentes, suspeitos de pertencerem ao tráfico de drogas na região, a pegam pelo braço e a obrigam a entrar no banheiro do estabelecimento. Ela é forçada a fazer sexo oral em ao menos um deles. O grupo, então, resolve levá-la para uma viela próxima e obscura e abusa dela de todas as formas possíveis. Um deles quis gravar a cena com o celular, mas foi impedido por um dos comparsas. “Lembre da confusão que deu aquela vez”, o advertiu, em referência ao estupro coletivo de uma adolescente em maio que correu como a pólvora ao ser gravado e divulgado nas redes. A vendedora de roupas, que chegou a contar até dez homens se revezando, gritou e chorou, até que uma viatura da polícia apareceu.

…Apesar das semelhanças com o acontecido em maio – quando o estupro coletivo de uma adolescente divulgado nas redes sociais deu a volta ao mundo – , a violência contra a vendedora não teve repercussão nacional. Nem sequer ampla cobertura local. Não houve protestos nem hastags cobrando justiça. Outros muitos abusos contra mulheres tampouco ganham uma página nos jornais e podem nem mesmo chegar as já alarmantes estatísticas, por causa da vergonha ou temor das vítimas e também por causa das falhas de atendimento. O Estado do Rio foi cenário em 2015 de 4.128 denúncias de estupro, segundo dados do Instituto de Segurança Pública do Rio. A cada duas horas, uma mulher é estuprada no Estado.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/27/politica/1477522649_736498.html

Uma plataforma para cobrar políticas educativas dos candidatos nas eleições

19 sexta-feira ago 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Uma plataforma para cobrar políticas educativas dos candidatos nas eleições

Projeto de ex-alunos de Harvard vai coletar perguntas nas redes e fiscalizar “promessômetro”

A campanha eleitoral municipal começou oficialmente esta semana e é bem capaz que você ainda nem tenha percebido, pois os Jogos Olímpicos tomaram conta das ruas, do noticiário e das redes sociais em todo o país. Mas um grupo de jovens brasileiros, ex-alunos de Harvard, nos Estados Unidos, já começou a se mobilizar para aquecer o debate sobre políticas públicas de educação. As eleições municipais são fundamentais para o segmento educativo porque compete ao município gerir a maior parte do ensino público, que vai da pré-escola ao fundamental (ainda que a gestão do fundamental seja dividida com os governos estaduais).

Tábata Amaral, Ligia Stocche e Renan Carneiro, todos na faixa dos 20 anos de idade, são fundadores do Movimento Mapa Educação, que promove a educação enquanto prioridade na agenda política nacional, tendo o jovem como protagonista das transformações sociais. Foi dentro desse projeto que nasceu, na semana passada, o Mapa nas Eleições, uma plataforma que pretende canalizar as demandas de educação dos jovens e levá-las até os candidatos a prefeito de três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. “Vamos coletar perguntas dos internautas, na nossa página do Facebook, e levá-las aos candidatos. Alguns deles já gravaram vídeos com suas respostas e nós vamos publicá-las durante as eleições”, explica Bruno Cordeiro, diretor de mídias sociais do Mapa. Por falta de recursos e de pessoal, o projeto abrange poucas regiões, mas o objetivo é fazer deste piloto uma ação permanente, ampliando o escopo para as próximas campanhas.

O canal também vai publicar vídeos e conteúdo produzido pela equipe do Mapa com informações sobre educação, eleições e sobre o papel dos prefeitos e vereadores, explicando como eles podem atuar para melhorar a qualidade da educação nos municípios e como podem ser acessados pelos cidadãos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/17/politica/1471452501_695825.html

Passeio guiado no Centro

14 quinta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Sociedade

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Beco das Cancelas, Centro Cultural Banco do Brasil, conhecer a cidade, Geografia, igreja da Candelária, Igreja do Carmo, Igreja do Convento de São Bento, Passeio guiado no Centro, Praça XV, professor João Batista de Mello, rio de janeiro, Rua Buenos Aires, Rua da Candelária, Rua do Rosário, turismo

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Passeio guiado no Centro

Dentro do projeto Roteiros Geográficos do Rio, o professor João Batista de Mello lidera passeio guiado saindo da Igreja do Convento de São Bento passando pela igreja da Candelária, Centro Cultural Banco do Brasil, Rua da Candelária, Rua Buenos Aires, Beco das Cancelas, Rua do Rosário, Igreja do Carmo culminando na Praça XV.

Leia mais:
http://bafafa.com.br/turismo/passeios/urbano/passeio-guiado-no-centro

Lorrayne, uma aluna de escola pública no centro da inovação científica

08 sexta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, História, Inovação, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Lorrayne, uma aluna de escola pública no centro da inovação científica

Estudante do Rio é primeira negra a representar o Brasil nas olimpíadas internacionais de neurociência

Às 5h45 desta quinta-feira, a estudante carioca Lorrayne Isidoro Gonçalves, de 17 anos, desembarcou da Dinamarca no Aeroporto de Galeão sentindo-se, em diversos níveis, vitoriosa. Não apenas por seu desempenho enquanto representante oficial do Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Neurociências, mas, principalmente, por todos os obstáculos superados para chegar até lá.

Filha de um vendedor ambulante e de uma professora particular, a jovem do Morro da Camarista, favela da Zona Norte do Rio, precisava levantar 15.000 reais em apenas três meses para participar da International Brain Bee, marcada para acontecer entre os dias 30 de junho e 4 de julho, em Copenhague. Aluna do 3º ano do ensino médio do Colégio Pedro II, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um dos mais renomados da rede pública nacional, também precisava providenciar o primeiro passaporte da sua vida, em meio a uma onda de atrasos na emissão do documento pela Polícia Federal. Só conseguiu o passaporte em caráter emergencial e às vésperas da viagem. Já o dinheiro, arrecadou com a ajuda de estranhos. Com uma vaquinha virtual, conseguiu cinco vezes mais do que precisava, quase 60.000 reais. O dinheiro extra serviu para pagar todos os custos da viagem, como hospedagem e refeição de Lorrayne e de sua professora, Camila Marra, mas também ajudou a realizar o sonho de viajar da mãe, Estela, que acabou indo junto com a filha para a Dinamarca.

Usuários nas redes sociais acusaram MEC de racismo. Socializa o Design

Usuários nas redes sociais acusaram MEC de racismo. Socializa o Design

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/07/politica/1467925129_695533.html

República high tech de crianças

08 sexta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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República high tech de crianças

Escola na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, troca salas de aula, lousas e exposições por mesas coletivas, tablets e aparatos digitais

Desde que voltou das férias de carnaval, a Escola Municipal André Urani, incrustada na Rocinha, recebe visitas quase diárias da imprensa. É que em fevereiro foi inaugurado ali o primeiro Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais – Gente, uma proposta totalmente diferente de organização escolar. Na André Urani, a ênfase está no método de ensino, baseado em tecnologias digitais que pretendem colocar o aluno no centro da própria formação, conduzindo seu processo de aprendizagem e dependendo menos dos professores.

O projeto de Ginásios Experimentais Cariocas (GECs), do qual o Gente faz parte, começou em 2011. São hoje 29 estabelecimentos de Ensino Fundamental, incluindo escolas vocacionais, voltadas à prática da música, esportes ou artes visuais.
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Um dos pontos centrais do projeto é a ênfase nas ideias de autonomia dos alunos. Isso significa que o professor, antes ator central e autoridade máxima nas aulas, se transforma em um mediador, já que não só as aulas expositivas foram abolidas, mas todo o conteúdo passou a ser transdisciplinar. Para lecionar no Gente, um professor de Língua Portuguesa também precisa ser versado em Geo­grafia, História e Matemática.

Hoje, o professor não é mais a figura central do ensino. Estou aqui para mediar o acesso dos alunos à informação, promover situações em que eles possam aprender a aprender sozinhos”, afirma o professor Diego Pinheiro Teixeira, de 28 anos. “Existe uma preocupação com a formação moral dos alunos, com a ideia de solidariedade, de ajudar o colega com uma dúvida. Aqui me sinto um educador de verdade, não apenas um professor”, completa.

leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/republica-high-tech-de-criancas/

Lorrayne Isidoro conquista 18º lugar na Olimpíada Internacional de Neurociências

06 quarta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade

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Lorrayne com a professora Camila Marra e o pesquisador Alfred Sholl – Arquivo Pessoal

Lorrayne Isidoro conquista 18º lugar na Olimpíada Internacional de Neurociências

Estudante do Pedro II volta ao Brasil com sensação de dever cumprido

Foram muitos obstáculos (entre eles a falta de dinheiro para viajar e o atraso na emissão do passaporte). Mas, no fim da maratona, a estudante carioca Lorrayne Isidoro, de 15 anos volta para casa com a sensação de dever cumprido. Estudante do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Pedro II, do Engenho Novo, Lorrayne representou o Brasil na Olimpíada Internacional de Neurociências (2016 Brain Bee World Championship), realizada de 30 de junho a 4 de julho, em Copenhague, na Dinamarca. Ela ficou em 18º lugar entre 25 competidores internacionais. Quem acompanhou a adolescente garante: a participação no evento, que permitiu uma troca de experiência com pesquisadores e jovens estudantes, foi sua maior conquista. Numa das provas, a de Clínica Geral, que consistia no diagnóstico de doenças, conta a orientadora Camilla Marra, pelo ranking parcial a menina do Engenho Novo levou o 2º lugar. O 1º lugar ficou com uma estudante da Romênia.

— Nesta prova de Clínica, ela só errou uma questão. As provas eram de altíssimo nível, todas em inglês e com perguntas orais. E as notas obtidas pelos candidatos eram todas muito próximas. Independente da colocação, foi uma experiência incrível para ela e para nós, que estávamos acompanhando. Foi um imersão acadêmica e cultural que ela vai levar para o resto da vida — conta Camila Marra, que desde 2014 vem preparando Lorrayne para participar de Olimpíadas de Neurociência.

Lorrayne Isidoro embarca na tarde desta quarta-feira de volta para o Brasil, com previsão de chegada ao Rio nesta quinta-feira. Ela traz na bagagem, além da experiência de ter participado de baterias de teste sobre Neurociências, muitas lembranças.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/rio/lorrayne-isidoro-conquista-18-lugar-na-olimpiada-internacional-de-neurociencias-19654763

Rede de pedofilia mantinha cativeiro em Campos dos Goytacazes, no Rio

06 quarta-feira jul 2016

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Deputado federal suplente, Nelson Nahim, foi condenado por estupro e outros crimes / Divulgação

Deputado federal suplente, Nelson Nahim, foi condenado por estupro e outros crimes / Divulgação

Rede de pedofilia mantinha cativeiro em Campos dos Goytacazes, no Rio

Vereadores, empresários e homens da alta sociedade estão presos no Complexo de Bangu

O irmão do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, Nelson Nahim, que é ex-vereador de Campos de Goytacazes, está preso junto com outros políticos locais pelos crimes de estupro e submissão de criança e adolescentes à prostituição e exploração sexual. Eles estão no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro.

Os quatro políticos e outras dez pessoas, incluindo um policial militar, foram condenados pelo caso que ficou conhecido como “As Meninas de Guarus”, investigado desde 2009, mas nenhum dos acusados tinha sido preso até junho passado.

Cerca de 12 crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos de idade foram mantidas presas em uma casa, localizada em Guarus, distrito de Campos, onde eram obrigadas fazer sexo com homens adultos e a consumir drogas, como cocaína, haxixe, crack, ecstasy e maconha.

Leia mais:
https://brasildefato.com.br/2016/07/01/rede-de-pedofilia-mantinha-cativeiro-em-campos-dos-goytacazes-no-rio/

Juventude realiza encontro internacional em defesa de um novo projeto de sociedade

26 domingo jun 2016

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Juventude realiza encontro internacional em defesa de um novo projeto de sociedade

Inicia hoje (21 de junho) o Encontro Internacional da Juventude em Luta que acontece de 21 a 25/06, durante o 1º Festival Internacional da Utopia, em Maricá (RJ).
Com mística, animação, estudo e trabalho, a juventude propõe a ruptura com a lógica de dominação do capital internacional e a construção de um novo projeto de sociedade. Os jovens acreditam que, diante do avanço do conservadorismo e do fortalecimento do domínio imperialista sobre os povos do mundo, a unidade política é a base para a resistência e o enfrentamento.
Cerca de 300 participantes de 39 países e quatro continentes são esperados para ampliar o debate sobre a conjuntura política mundial, as relações internacionalistas, a solidariedade entre os povos, os desafios e o protagonismo da juventude.
O Encontro é fruto de uma articulação internacional da juventude dos movimentos sociais, que em 2015 reuniu jovens da África do Sul, Honduras e outros 23 países. Na ocasião, debateram a situação política de seus territórios e divulgaram um documento denunciando o imperialismo, capitalismo e o sistema neoliberal, como inimigos de seus países.

Créditos: Coletivo Comunicação Encontro Internacional da Juventude
Fotografia por Levante Popular da Juventude

Leia mais:
https://www.facebook.com/jornalistaslivres/posts/376226449167905:0

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

19 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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 Juca Varella Fotos Públicas

Juca Varella Fotos Públicas

Especial | Violência sexual nas favelas

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

Ela sofreu abusos durante sua adolescência. Depois descobriu que sua filha de 12 anos sofria o mesmo

Sofia* sofreu um baque quando descobriu há dois anos que a sua filha Laís*, então com 12, vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde os seis. Jamais desconfiou de seu então marido, mas imediatamente decidiu se separar e denunciar o caso para a polícia. Decisões difíceis, mas tomadas para dar à sua filha a proteção que ela nunca recebeu durante a sua infância. Quando também era criança, Sofia foi estuprada pela primeira vez. Também dentro de casa. “Perdi minha mãe com quatro anos, mas logo depois uma moça me pegou na rua para criar. Fui crescendo, até que aconteceu. Fui abusada na casa dessa moça pelo marido dela. Não tinha como ficar lá e voltei para a rua”, conta esta dona de casa, moradora de uma favela de Niterói, cidade vizinha da capital Rio de Janeiro.

Uma vez fora de casa, começou a usar drogas e a se prostituir para sustentar o vício. Para não morrer, sofreu calada vários estupros coletivos de traficantes que ocupam comunidades de Niterói. “As meninas caem muito fácil na conversa dos meninos. Querem se sentir mais importantes na favela, que as outras fiquem com inveja. Eu também era assim”, explica. “Mas eles eram muito violentos, forçavam a barra. A gente tinha que fazer. Se não fizesse, eles matavam”.

Hoje, com 33 anos, vive em uma casa própria com seus quatro filhos — dois deles de seu ex-marido violador. Sua história até aqui é a história de outras milhões de brasileiras que, como ela, sofreram abusos repetidas vezes tanto dentro como fora de casa, tanto por familiares como por estranhos — independente de sua origem ou classe social. O que muda no caso de Sofia e de outras mulheres que vivem nas periferias brasileiras é a forma como podem reagir a esses abusos. Elas têm de lidar com a violência de traficantes e milicianos que fazem e aplicam a lei nas comunidades, com a indiferença de autoridades policiais que na maioria das vezes constrangem e culpabilizam a vítima, e com a falta de amparo e de conhecimento de suas respectivas famílias — principalmente quando o agressor é um parente ou o próprio companheiro. Em suma, essas mulheres têm de percorrer um cruel labirinto em que, a cada saída, se deparam com perigosas armadilhas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/politica/1466201238_742370.html

“As favelas têm culturas locais. Não posso fazer uma leitura moralizante”

19 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Entrevista | Cristina Fernandes, psicóloga especializada em abuso de crianças e adolescentes

“As favelas têm culturas locais. Não posso fazer uma leitura moralizante”

Psicóloga explica: “Temos que ter cuidado para não criminalizar a pobreza e as favelas”

A psicóloga Cristina Fernandes, de 54 anos, é uma das principais autoridades do Rio de Janeiro quando o assunto é violência sexual contra crianças e adolescentes. Desde 2009 coordena as atividades do Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) Márcia Lyra, o mais antigo centro da capital fluminense que atende mulheres vítimas de violência e presta auxílio psicológico e jurídico. Com mais de duas décadas de trabalho nas costas, já lidou com diversos casos complexos e inesperados. Já viu de tudo. Sobretudo quando transportada diretamente para o contexto de muitas meninas e adolescentes que vivem ou frequentam as favelas da cidade. Em uma entrevista ao EL PAÍS, faz questão de destacar reiteradas vezes: “As violências são democráticas, principalmente as sexuais, que são intimistas. Acontecem em todos os lugares. Então temos que ter cuidado para não criminalizar a pobreza e as favelas. E eu como profissional tenho que ter cuidado de que minha intervenção não tenha um cunho moralista”.

Ao longo dos anos, Fernandes foi descobrindo que existem determinadas dinâmicas que são próprias das favelas, o que podia entrar em choque com o que ela acreditava ser o correto. “Há violências que eu posso entender como violência, mas que não são para os indivíduos envolvidos”, explica. Como exemplo, conta sobre quando, há alguns anos, estava em uma favela muito violenta do Rio fazendo um trabalho com as alunas de uma escola. Em determinado momento, ao falar sobre paternidade, começou a ouvir “risadinhas” no auditório de 60 pessoas. “Sem perder o rebolado, porque são adolescentes, pergunto o que era. ‘Tia, aqui ninguém tem pai não. Aqui é tudo filho do cadinho”.

Quando no final da aula foi perguntar como as meninas se sentiam, se deparou com os costumes daquela comunidade. “As meninas já iam para o baile funk sem calcinha porque elas transavam num trenzinho. Então, é um bocadinho de cada um. Mas elas não têm o entendimento que de é algo abusivo. Pelo contrário: ser mãe significa libertação da família e status dentro dessa comunidade. Não tem como saber quem é o pai, mas para elas tem um significado de pertencimento e de autonomia”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/politica/1466209242_070599.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Carta do EXTRA aos leitores que não viram um estupro no estupro

01 quarta-feira jun 2016

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Carta do EXTRA aos leitores que não viram um estupro no estupro

O EXTRA foi o primeiro jornal a denunciar as violências sexuais sofridas por uma menor de 16 anos no Morro do Barão, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Desde a primeira notícia, publicada às 17h16 do dia 25 de maio, tratamos o caso como estupro. Na edição impressa, no dia seguinte, a manchete usou a expressão “estupro coletivo”. A notícia e abordagem do EXTRA geraram polêmica, e milhares de leitores criticaram o jornal nas redes sociais porque não acreditam que a jovem tenha sido vítima de violência. Ao contrário. Muitos garantem que a notícia está distorcida porque a menina, sim, teria sido a única responsável pelo que aconteceu.

Reunimos em tópicos a essência das críticas recebidas e compartilhamos nossos argumentos. Senta, que lá vem textão.

“NÃO HOUVE ESTUPRO”
Quando um repórter presencia um assalto na rua, ele não sai correndo atrás do ladrão para perguntar se ele efetivamente furtou alguém. Nem liga para a autoridade policial para confirmar o que viu. A notícia é o relato da cena que o jornalista presenciou. Podemos fazer um paralelo com este caso. A origem da notícia foi um vídeo no qual uma jovem desacordada é manipulada por homens que abrem suas pernas, filmam sua vagina, seu ânus, zombam do estado da menina, em especial de suas partes íntimas, dizendo que mais de 30 passaram por ali. Como qualquer ato libidinoso cometido contra alguém que, por qualquer motivo, não pode oferecer resistência é estupro, o EXTRA tratou o estupro como estupro. Portanto, não foi nem o caso de “comprar a versão da vítima”, ou “defendê-la”, porque, na primeira vez que o caso foi noticiado, sequer sabíamos quem era a jovem.

“ELA TAMBÉM NÃO É SANTA. TEVE O QUE PROCUROU”
Não existe no Código Penal um capítulo para crimes sexuais chamado “Viu? Bem feito!”. Crime é crime. E nem a lei prevê anistia para crimes com base no conceito moral que temos de quem sofre o abuso. Ah! E não existe estupro em legítima defesa. A vítima, pode sim, não ser santa. Essa é uma decisão dela.

“FOI ORGIA, SURUBA, E NÃO ESTUPRO”
Fazer sexo em grupo não é crime. No entanto, é preciso que o ato seja consentido e com os participantes conscientes. No vídeo, a jovem aparece desacordada. Por isso o estupro está configurado naquelas imagens. É importante lembrar: a Polícia Civil apura o que aconteceu antes da gravação para descobrir se outras pessoas, que não aparecem no vídeo, também a violentaram – e não para saber se a menina de 16 anos é adepta a orgias, o que não importa a ninguém.

“ELA NÃO PRESTA, TEVE FILHO AOS 13 ANOS”
Transar com uma menina de 13 anos é estupro também. Quando engravidou, ela foi violentada por um traficante pela primeira vez.

Leia mais:
http://extra.globo.com/casos-de-policia/carta-do-extra-aos-leitores-que-nao-viram-um-estupro-no-estupro-19410619.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=Extra

Boa parte do funk é, sim, expressão do horror e da barbárie que nos assola. Mas é possível criticá-lo sem criminalizar a periferia?

01 quarta-feira jun 2016

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Boa parte do funk é, sim, expressão do horror e da barbárie que nos assola. Mas é possível criticá-lo sem criminalizar a periferia?

Uma reflexão de Acauam Oliveira

Diante da comoção geral ocasionada pelo caso estarrecedor de estupro de uma jovem de 16 anos por 33 homens no Rio de Janeiro, diversos textos e artigos passaram a enfatizar a necessidade de tratarmos da cultura do estupro vigente no Brasil. Como era de se esperar, o debate se polarizou entre visões mais progressistas – com o levantamento de centenas de dados estarrecedores e exposição sistemática das práticas de perpetuação do estupro e proteção aos estupradores – e olhares mais conservadores, dos mais “leves” aos mais agressivos. Entre esses, o posicionamento mais comum foi o já esperado (e caricato) argumento de que isso seria uma “invenção feminista”.

Contudo, em certo momento os dois campos passaram a questionar, com propósitos diferentes, qual seria o papel do funk carioca na cultura do estupro, dado o fato de que a tragédia ocorreu em uma comunidade no Rio de Janeiro. Dentre as questões colocadas, uma que me parece fundamental foi lançada pela direita, evidentemente em tom de provocação: o desconforto e mesmo incapacidade que a esquerda tem em apontar e, sobretudo, lidar com os problemas do funk carioca. E aqui irei acrescentar um depoimento pessoal. Estava procurando artigos sobre a relação entre funk e machismo para escrever esse texto, e me surpreendi por não ter encontrado praticamente nada em sites de esquerda. Quase toda discussão nesse sentido estava no campo da direita, enquanto os sites de esquerda focavam muito mais nas relações entre funk e feminismo. Não que não exista reflexão sobre isso entre a esquerda: mas o foco hegemônico não é esse.

* O autor, Acauam Oliveira, nasceu no Rio de Janeiro, foi criado no interior de São Paulo, se formou na capital paulista e atualmente vive na Paraíba. É, em suas próprias palavras, um preto de 34 anos que defendeu o doutorado sobre música popular na faculdade de Letras da USP, pagodeiro, são-paulino e sofredor. É um dos editores do site CHIC Pop.

Leia mais:
http://farofafa.cartacapital.com.br/2016/06/01/sobre-o-funk-carioca-e-a-cultura-do-estupro/

A vida de uma babá no clube mais seleto do Rio de Janeiro

01 quarta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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A vida de uma babá no clube mais seleto do Rio de Janeiro

Normas do exclusivo Country Clube proíbem as empregadas de usarem os banheiros dos sócios
Babá conta seu dia a dia entre a elite carioca

Gabriela* é babá de duas crianças de três anos e ainda não sabe como explicar para elas que os pufes onde elas sentam para assistir televisão no clube privado mais exclusivo do Rio de Janeiro não são para que ela se sente. As almofadonas coloridas da sala de brinquedos não ostentam uma placa de proibição, mas as funcionárias sabem e contam que as “normas invisíveis” que garantem a ordem no Country Clube de Ipanema têm uma função fundamental: “manter cada um no seu lugar”.

“O problema para mim não é sentar no chão, não. Para mim é complicado porque as crianças costumam dormir no meu colo enquanto assistem a TV. Aí, como eu não posso sentar, tenho que fazê-las dormir antes em outro lugar, para depois colocá-las no pufe”, descreve Gabriela. Ela, que nunca seria aceita entres os 850 nobres sócios do Country Clube pois nem poderia pagar os 1.200 reais que custa a mensalidade, passa dias inteiros no clube com os meninos há dois anos. Inclusive na última quinta, feriado ensolarado, enquanto seus patrões ficaram em casa.

A rotina invisível das dezenas de babás que frequentam o Country Clube, um lugar inspirado nas aristocráticas agremiações de cavaleiros da Inglaterra, não importaria a ninguém não fosse a expulsão de uma delas no sábado, dia 20, do banheiro local. A babá em questão estava ali ajudando a dar banho nas três filhas (de 5, 7 e 10 anos) de um dos sócios. O caso foi exposto na coluna de Ancelmo Gois, de O Globo, e montou-se uma polêmica monumental. Enquanto o mundo do século XXI discute a criação de banheiros para transexuais, no Rio do século XIX as babás dos herdeiros dos sobrenomes mais nobres da cidade não podem se misturar com suas patroas. É norma da casa, o banheiro é “exclusivo para sócias, que deixam lá seus pertences”, justificou o clube.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/actualidad/1464300764_523657.html

Mulher é presa suspeita de injúria racial em supermercado do Rio

30 segunda-feira maio 2016

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Mulher é presa suspeita de injúria racial em supermercado do Rio

Ela teria dito a gerente de loja no Leblon: ‘Volta para sua senzala’.
Suspeita será levada para Bangu neste domingo

Uma mulher de 58 anos foi presa neste sábado (28) suspeita de injúria racial no Leblon, Zona Sul do Rio. Segundo testemunhas, Maria Francisca Alves de Souza, de 58 anos, teria insultado, com palavras de cunho racista, um funcionário negro da rede de supermercados Zona Sul. O caso ocorreu por volta das 20h, em um dos endereços mais nobres do Leblon, Zona Sul do Rio: a Rua Dias Ferreira, conhecida pela grande movimentação de bares e restaurantes, sobretudo à noite (veja o vídeo).

Testemunhas contaram ao G1 que a suspeita insultou o funcionário com frases como “Volta para sua senzala’ e ‘quilombo’. De acordo com um dos funcionários, a mulher fez as ofensas depois que o colega que teria sido vítima de racismo se negou a lhe prestar um favor — buscar um produto enquanto ela aguardava na fila do caixa — o que motivou a discussão.  Ela também teria achado que foi tratada com deboche por uma caixa.

O funcionário que denuncia ter sido ofendido é um gerente, identificado como Paulo Roberto Gonçalves Navaro, 45 anos. Ele se disse indignado com as ofensas e chamou a polícia. “Infelizmente é muito triste que hoje em dia aconteça isso”, afirmou Paulo.

Leia mais:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/05/mulher-e-presa-suspeita-de-racismo-em-supermercado-na-zona-sul-do-rio.html

Crise da merenda, em São Paulo, abre debate sobre alimentação nas escolas

25 quarta-feira maio 2016

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Dados extraídos da resolução 26 do FNDE.

Dados extraídos da resolução 26 do FNDE.

Crise da merenda, em São Paulo, abre debate sobre alimentação nas escolas

Merendas escassas, alimentos processados, refeições intragáveis ou ausência de comida. A realidade em boa parte das escolas públicas brasileiras, quando o tema é merenda, anda na contramão dos processos que preveem autonomia e a manutenção de hábitos saudáveis.

Os problemas vinculados à merenda escolar ganharam destaque na luta dos estudantes desde o início do ano. O tema está inserido nas pautas de ocupações de escolas em vários estados do país, como Paraná, que teve a primeira unidade escolar ocupada no último dia 18 de maio; Ceará, em que já são 49 escolas ocupadas; e Rio de Janeiro, em que as ocupações chegam a quase 70 unidades.

Em São Paulo, o movimento secundarista – que no fim do ano passado se mobilizou contra a reorganização escolar – apoiou o movimento dos estudantes das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs); além das ocupações do prédio administrativo do Centro Paula Souza e da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), outras 14 unidades foram tomadas como forma de reivindicar por alimentação adequada.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/crise-da-merenda-em-sao-paulo-abre-debate-sobre-alimentacao-nas-escolas/

Ocupação realizada por alunos, em Colégio Estadual, encontra coisas inacreditáveis após abertura das salas trancadas

17 terça-feira maio 2016

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Ocupação realizada por alunos, em Colégio Estadual, encontra coisas inacreditáveis após abertura das salas trancadas

Colégio Estadual Paulo Freire, Cachambí – Rio de Janeiro.

VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO VÍDEO.

Músicas de apoio:
Pedras de março – Xamã e Estudante
Qual vai ser – Mano Dudu Mc

Imagens e edição: Mujica Salinas

Estudantes ocupam Reitoria da Unicamp por cotas e permanência, contra os cortes e o golpe

11 quarta-feira maio 2016

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Estudantes ocupam Reitoria da Unicamp por cotas e permanência, contra os cortes e o golpe

Cerca de mil estudantes reunidos em assembleia geral nessa terça-feira deliberam por ocupar a reitoria da Unicamp. Depois de debater a situação nacional e os ataques agudos que tem ocorrido na universidade e na educação pública de conjunto, aprovaram o eixo “Cotas sim, cortes não! Contra o golpe e pela educação! Permanência e ampliação!”.

Os institutos de artes, pedagogia e ciências sociais já estavam em greve, os estudantes da Unicamp intensificaram sua mobilização após a reitoria anunciar um corte de 40 milhões e com a politização nacional gerada pelo golpe.

Leia mais:
http://www.esquerdadiario.com.br/Estudantes-ocupam-Reitoria-da-Unicamp-por-cotas-e-permanencia-contra-os-cortes-e-o-golpe

O biólogo que destampa as latrinas do Rio Olímpico

08 domingo maio 2016

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Olimpíada 2016

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O biólogo que destampa as latrinas do Rio Olímpico

Fotogaleria: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/06/album/1462568970_226775.html#1462568970_226775_1462569254

Mario Moscatelli denuncia como o esgoto transformou as lagoas que rodeiam o Parque Olímpico

O biólogo carioca Mario Moscatelli pede para o seu ajudante aproximar o barco até o braço de um sofá de couro branco encalhado na lagoa da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele pula da embarcação, sobe no estofado, e cruza os braços desafiador como se fosse um pirata conquistando uma nova embarcação. “Tira uma foto aqui que é muito simbólico”, solicita. Ao redor há pneus, correntezas de esgoto in natura, lixo, peixes mortos e pedaços de excremento. “Sorria, você está na Barra!”, ironiza.

Barra da Tijuca, cenário da maioria das competições da Olimpíada que começa em 5 de agosto, é um poluído exemplo de como o legado ambiental prometido pelas autoridade para o evento acumula pó nas gavetas. Tanto o Estado do Rio como a Prefeitura são responsáveis por ações milionárias de recuperação do ecossistema que não cumpriram, apesar de o Rio ter conquistado a Olimpíada em 2009. Hoje, as águas que banham o Parque Olímpico correm cheias de gordura de peixe morto, esgoto das favelas próximas – mas também de condomínios de luxo –, e de lixo, e são sobrevoadas por urubus à caça de comida fácil. O cheiro de ovo podre é perceptível desde as áreas comuns do Parque.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/06/politica/1462567159_818981.html

Escolas ocupadas já são 65 no Rio e Estado enfrenta impasse na negociação

01 domingo maio 2016

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Escolas ocupadas já são 65 no Rio e Estado enfrenta impasse na negociação

Governo reconhece ter entrado em beco sem saída e jovens contra ocupação cobram protagonismo

No Estado do Rio de Janeiro há cerca de 50.000 alunos sem aula. Em um mês e uma semana, o movimento de estudantes secundaristas que começou a ocupar escolas para exigir melhorias nos centros e mudanças no sistema de ensino conseguiu, por enquanto, ganhar a queda de braço com a  Secretaria estadual de Educação, mas as concessões das autoridades não são consideradas suficientes para voltar às aulas. Desde 21 de março, 65 escolas em todos os cantos do Estado foram ocupadas por centenas de alunos, 80% dos professores estaduais continuam uma greve há quase dois meses, e as autoridades,  apesar de comemorar quatro desocupações, ainda não sabem como resolver o impasse. Perderam o timing, reconhecem.

A mobilização, no entanto, perdeu velocidade. Se o ritmo das últimas semanas chegava a seis escolas ocupadas por dia, nessa última semana foram apenas três. Surgiu, além do mais, um movimento contrário e inédito, formado por alunos que evitam a ocupação de novas escolas e tentam convencer às já ocupadas de desalojar. Eles, assim como os acampados, garantem não ter nenhum tipo de respaldo político por trás, mas sua aparição foi, sem dúvida, uma lufada de oxigênio para o Governo Estadual, responsável pela gestão de cerca de 1.300 escolas.

No colégio Amaro Cavalcanti, no bairro do Flamengo, o primeiro na Zona Sul da cidade a ser ocupado, um vai e vem de alunos, ex-alunos hoje universitários e professores ilustra a rotina da mobilização. Numa mesa do pátio do que foi uma escola de ofícios do Império, três professoras grevistas explicam seu apoio ao movimento enquanto plantam sementes de tomate e manjericão em uma forma de gelo. “As pautas dos professores e os alunos são muito semelhantes, mas achar que estamos instrumentalizando a insatisfação dos alunos para reforçar nossa greve é menosprezar a capacidade dos jovens”, afirma Lucimar Fernandes, professora de biologia com 31 anos de sala de aula. “São exigências básicas como instalar ar acondicionado nas salas, comprar um data show, habilitar a sala de informática e de ciências que mal funcionam”, enumera. As verbas destinadas à Educação no Estado do Rio caíram de 10,7 bilhões até 7,8 bilhões de 2015 a 2016.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/politica/1461955632_442061.html

RJ tem 14 escolas ocupadas, diz secretaria de educação

12 terça-feira abr 2016

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RJ tem 14 escolas ocupadas, diz secretaria de educação

Chico Anysio, no Andaraí, é a mais recente ocupação dos alunos.
Colégio foi tomado na sexta-feira; os estudantes pedem melhorias.

A Escola Chico Anysio é o 14º colégio ocupado na Região Metropolitana do Rio, informou a Secretaria de Estado de Educação neste sábado (9). O espaço foi tomada por alunos nesta sexta-feira (8) e houve confusão na porta durante protesto.

Segundo a PM, Policiais do 6º BPM coibiram a entrada no local de pessoas estranhas que se aglomeraram na porta, impedindo a saída dos alunos e congestionando o trânsito na Rua Amaral. Ainda de acordo com a polícia, “houve uma tentativa de agressão por parte de manifestantes (não alunos) ao diretor e a quatro professores”, gerando um boletim de ocorrência da PM.

Na quinta-feira (7), outras duas haviam sido tomadas por estudantes: C.E. Doutor Francisco de Paula Paranhos, em Niterói, e Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho, em Iguaba Grande, na Região dos Lagos.

Leia mais:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/04/rj-tem-14-escolas-ocupadas-diz-secretaria-de-educacao.html

Preconceito está associado a ignorância, diz Kobra sobre grafiteiros torturados no Rio

29 segunda-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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arte, cultura, grafite, ignorância, Kobra, pichação, preconceito, rio de janeiro, rua, Saara, street art, tortura, violência

kobra

Preconceito está associado a ignorância, diz Kobra sobre grafiteiros torturados no Rio

Nesta semana, a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público contra dois homens acusados de torturarem três grafiteiros no centro da capital fluminense no começo do ano. Os grafiteiros foram espancados com barras de ferro e cobertos de tinta por seguranças da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), um centro de comércio popular no centro da cidade.

Para o grafiteiro Eduardo Kobra, 40, que chegou a ser pintado e preso quando fazia trabalhos no passado, “nada justifica violência”. Kobra, que tem trabalhos expostos pelas ruas de mais de 15 países, acredita que o preconceito contra o grafite está muito relacionado à ignorância e que é preciso mudar essa cultura no Brasil. “Há tantos artistas que de forma voluntária saem das suas casas com as suas tintas e vão doar os seus trabalhos para a cidade”, diz. “Precisamos perceber a oportunidade que nós temos como vanguarda na street art e incentivar.”

Confira abaixo os principais trechos da entrevista com o artista:

UOL – Há pouco tempo, no Rio de Janeiro, três grafiteiros foram agredidos e torturados por seguranças da Saara, um centro de compras popular no centro da cidade. Como você vê esses casos de violência? O grafite ainda é visto como algo marginal no Brasil?
Eduardo Kobra – Sou contra qualquer tipo de agressão. Nada justifica violência. Ainda mais por parte de pessoas que estão ali com a função de proteger e cuidar. Quando se trata de artistas, caímos em outro detalhe que é a falta de conhecimento. Esse preconceito está muito associado à ignorância. Há tantos artistas que de forma voluntária saem das suas casas com as suas tintas e vão doar os seus trabalhos para a cidade, muitas vezes com muita dificuldade, tanto para comprar as tintas quanto para executar o trabalho… No passado, as pessoas passavam e me chamavam de vagabundo. Falavam, “vai procurar um trabalho, procurar o que fazer”. Até hoje, ainda observamos esse tipo de atitude.

Aqui em São Paulo conseguimos uma melhora nesse quadro. Áreas importantes da cidade, como a avenida 23 de Maio, foram cedidas aos artistas, mas a maioria dos que estão pintando nas ruas já sofreram com violência. Eu já passei por uma situação similar a essa, fui pintado e cheguei a ser detido três vezes por pichação. É constrangedor. O melhor caminho nessas horas é aplicar a lei. E tenho certeza de que a lei não permite nenhum tipo de violência.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2016/02/29/nada-justifica-violencia-diz-kobra-sobre-grafiteiros-torturados.htm

“Há muito alarmismo” com o zika, diz windsurfista que teve a doença

24 quarta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, Meio ambiente, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade

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Aedes aegypti, boicote, chikungunya, competição, dengue, Guillain-Barré, mosquito, Olimpíadas, prevenção, rio de janeiro, sintomas, zika vírus

“Há muito alarmismo” com o zika, diz windsurfista que teve a doença

Espanhola Marina Alabau, que contraiu o vírus no Brasil, minimiza a preocupação com as Olimpíadas

Era a primeira vez que escutava essa palavra: zika. A windsurfista espanhola Marina Alabau voltara para sua casa em Tarifa (sul da Espanha) com febre, manchas vermelhas por todo o corpo e dor nas articulações. Os sintomas haviam começado antes do Natal, durante a Copa do Brasil de vela, disputada em Niterói, no Estado do Rio do Janeiro. Não conseguia treinar e voltou à Espanha para averiguar o que ela tinha. “É o zika vírus”, informou-lhe um médico. “Não tem remédio. Mas fique tranquila que não é nada grave. Não vá a um hospital fazer exames porque não vão saber o que você tem. Essa doença não é conhecida na Europa.”

Marina Alabau, a melhor velejadora espanhola, ouro na Olimpíada de Londres-2012 na classe RS:X (windsurfe olímpico), não se alarmou. Com descanso, recuperou-se em poucos dias. Depois disso, competiu em Miami e nesta segunda-feira começa sua participação no Mundial da categoria, em Eliat (Israel). “Mas este não é o meu objetivo. A Olimpíada é”, diz a sevilhana, de 30 anos. Será a oportunidade de ela voltar ao Brasil, país onde em dezembro contraiu zika, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti (assim como a dengue e a chikungunya) e que está motivando grande preocupação na família olímpica. “Mas há muitíssimo alarmismo”, minimiza Alabau; “uma gripezinha te deixa quatro dias de cama, e é muitíssimo pior que a zika. A zika é que não é nada. É menos que um resfriado. Teve gente que me mandou mensagem: ‘Fiquei sabendo que você está com zika, tomara que esteja bem’. Só que não aconteceu nada comigo! Eu nem dei importância nem teve consequências. Não é grave. Simplesmente é famoso e ponto. Com relação à Olimpíada, pode influenciar, certamente algum esportista pegará o vírus antes da competição. Mas também há outros vírus, as pessoas se resfriam e se contundem… está na moda”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/21/deportes/1456075825_721208.html

Professores da rede pública estadual do Rio entram em greve a partir de 2 de março

21 domingo fev 2016

Posted by auaguarani in Educação, Educador, Profissão, Sociedade

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Alerj, educação, greve, paralisação, reajuste salarial, rede pública, rio de janeiro, Sepe

Professores da rede pública estadual do Rio entram em greve a partir de 2 de março

Em assembleia promovida pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), professores decretaram, em maioria absoluta, o início da greve na rede pública estadual a partir de 2 de março. Nesse mesmo dia, haverá um ato em frente à Alerj, no Centro. Além de reivindicarem reajuste salarial e melhores condições de trabalho, os profissionais questionam o novo projeto de reforma previdencial, que passa o desconto de previdência de 11% para 14%.

— Se esse projeto for aprovado, além de não termos reajuste, passaremos a ter redução de salário. A greve entra por tempo indeterminado. Exigiremos todos os nossos direitos: retorno do calendário de pagamento, pagamento do 13º salário, reajuste salarial e fim da reforma da providência — explica Márcia Moraes, coordenadora-geral do Sepe.

Leia mais:
http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/professores-da-rede-publica-estadual-do-rio-entram-em-greve-partir-de-2-de-marco-rv1-1-18717700.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=Extra

Os tiros soam diferente na favela

02 quarta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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afrodescendentes, fuzil, impunidade, negros, periferia, polícia militar, racismo, rio de janeiro, violência

Os cinco jovens assassinados.

Os cinco jovens assassinados.

Os tiros soam diferente na favela

PMs do Rio executam cinco rapazes de 16 a 26 anos com 50 tiros de fuzil em Costa Barros
Cinco famílias destruídas por mais uma chacina e uma cultura viciada da polícia no país
A máxima de atirar primeiro e perguntar depois

Wilton era o menino dos olhos da sua mãe. E da sua avó, com quem sempre dormia. Estudava contabilidade e, pela sua timidez, era raro vê-lo nas festas. Não bebia, conversava pouquinho e, com 20 anos, ainda pedia permissão para fazer planos. Assim foi no último sábado quando estacionou seu Fiat Palio branco na lanchonete onde sua mãe trabalhava de copeira e lhe disse que ia sair com os amigos, os da infância, com os que jogava videogame em casa. “Vai com Deus”, lhe disse a mulher, contente de ver o jovem na rua. Horas depois, Marcia Ferreira, de 38 anos, encontrou Wilton agonizando no volante do carro, perfurado por mais de 50 disparos de fuzil disparados por policiais. Junto com ele, jaziam banhados em sangue mais quatro amigos. Aos gritos, Márcia pediu para socorrer seu filho, mas a polícia não permitiu. Um dos agentes, assegura ela, lhe apontou um fuzil para afastá-la, e a mãe deu uns passos para trás enquanto Wilton morria, ainda com os olhos abertos. Dopada com tranquilizantes desde aquele dia, Marcia não conseguiu nem enterrar o filho nesta segunda-feira e desmaiou antes do funeral terminar. “Ele cuidava muito de mim. Quem vai cuidar de mim agora?”, pergunta a mãe antes de desabar.

A execução de Wilton, Wesley, Cleiton, Carlos Eduardo e Roberto em Costa Barros, um bairro pobre na Zona Norte do Rio, tinha todos os ingredientes para se fundir na estatística invisível dos autos de resistência no Estado do Rio de Janeiro, que justificaram, nos primeiros oito meses do ano, a morte de 459 pessoas em confronto com policiais, segundo dados do Instituto de Segurança Pública do Rio. Eles eram jovens, pobres e negros – as principais vítimas de violência no Brasil – e rodavam à noite numa favela. Mas o tiroteio teve testemunhas que denunciaram que os agentes forjaram a cena do crime colocando uma arma perto do veículo e que aquilo foi uma emboscada. “É morador! É morador!”, gritaram os rapazes antes de morrer. Quatro policiais foram presos em flagrante e a versão de que estariam se defendendo de bandidos armados se desmoronou com as primeiras conclusões da perícia, que não achou indícios de disparos vindo do interior do carro.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/01/politica/1448999818_791150.html

Professor apanha até morrer em festa de estudantes de Medicina em Vassouras

13 terça-feira out 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Sociedade, Violência

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festas, medicina, Olimpíadas Regionais dos Estudantes de Medicina, rio de janeiro, Vassouras, violência

Professor apanha até morrer em festa de estudantes de Medicina em Vassouras

Jovem dava aulas de Educação Física e teria sido agredido por cerca de 30 alunos de universidade na zona Norte do Rio

Rio – Uma briga entre jovens que participavam de uma festa das Olimpíadas Regionais dos Estudantes de Medicina (Orem), em Vassouras, no Sul Fluminense, causou a morte do professor de educação física Mauro Costa Júnior, de 23 anos. A polícia já tem pistas dos estudantes que se envolveram na confusão, e aguarda que eles se apresentem espontaneamente nas próximas horas.

Segundo informações de testemunhas, um grupo de pelo menos 30 estudantes de uma faculdade de Medicina de Cascadura, na zona Norte do Rio, depois de uma discussão no local da festa, no Parque de Exposições do município.

Leia mais:
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-10-12/jovem-e-espancado-ate-a-morte-em-festa-de-medicina-em-vassouras.html

Ensino integral melhora notas de alunos do 4º ano no Rio

16 quinta-feira jul 2015

Posted by auaguarani in Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, Profissão, Sociedade

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currículo escolar, ensino fundamental, ensino integral, fundação itaú social, rede municipal, rio de janeiro

Ensino integral melhora notas de alunos do 4º ano no Rio

Avaliação da Fundação Itaú Social mostra, porém, piora entre alguns estudantes do 8º ano

RIO — Um levantamento sobre a implantação do ensino integral nas escolas da rede municipal carioca mostrou que a transição vem sendo acompanhada de avanços significativos no rendimento dos alunos e em hábitos de leitura e alimentação, mas também evidenciou a necessidade de reforços nas séries mais avançadas, sobretudo em colégios que já atuavam em tempo integral.

Feita pela Fundação Itaú Social, a pesquisa identificou, por exemplo, que nas unidades que atuavam antes em tempo parcial houve uma melhoria expressiva nas notas de Matemática e Língua Portuguesa dos alunos do 4º ano que estavam abaixo da média: uma elevação média de 4,8 pontos em cada disciplina. Por outro lado, nas que já atuavam em tempo integral antes das modificações e que passaram pela reformulação do currículo, alunos do 8º ano sofreram uma queda média de 5,7 pontos nas notas de Matemática.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/ensino-integral-melhora-notas-de-alunos-do-4-ano-no-rio-16777548#ixzz3g4BMiAk1

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