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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: ceará

MPF no Ceará pede anulação de prova de Redação do Enem 2016

08 terça-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade

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MPF no Ceará pede anulação de prova de Redação do Enem 2016

Órgão usa como argumento a suspeita de vazamento do tema

O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará pediu na Justiça a anulação da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicada neste domingo, depois que investigações da Polícia Federal (PF) apontaram suposto vazamento do tema da avaliação antes mesmo de os portões dos locais de teste serem abertos. Segundo o MPF, o vazamento viola o tratamento isonômico que deve ser assegurado aos candidatos.

Os casos de suposto vazamento ocorreram no Ceará e no Amapá. Em cada um desses locais, ao menos um candidato foi preso portando um texto sobre o tema da redação — que só é conhecido na hora da prova — para ser transcrito. No caso em Macapá, o participante flagrado disse, segundo a PF, que soube do tema horas antes por uma amiga. As investigações apontam que o preso em Fortaleza pode ter recebido também o gabarito das questões objetivas antecipadamente.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/enem-e-vestibular/mpf-no-ceara-pede-anulacao-de-prova-de-redacao-do-enem-2016-20428321

Como a pobre Brejo Santo, no Ceará, construiu as melhores escolas públicas do Brasil

18 quinta-feira ago 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade

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agricultura familiar, analfabetismo, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, bolsa família, Brejo Santo, capacitação, ceará, cid gomes, ensino básico, escola da ponte, escola de ensino fundamental Maria Leite de Araújo, escola pública, estereótipos, família Gomes, fonte de alimentação, ideb, MEC, melhor instituição pública de ensino fundamental, meritocracia, Paic, pais, piso salarial, Programa Alfabetização na Idade Certa, rede de ensino, Sobral, teorias pedagógicas, vida escolar

Como a pobre Brejo Santo, no Ceará, construiu as melhores escolas públicas do Brasil

Cidade desafia todos os estereótipos e teorias pedagógicas para conquistar o maior Ideb nacional

Sob um sol forte e um calor de mais de 30 graus, começam a descer das vans escolares, às 7 horas da manhã, os alunos da escola de ensino fundamental Maria Leite de Araújo, na zona rural de Brejo Santo, cidade a 70 quilômetros de Juazeiro do Norte, no Ceará, e a mais de 500 km da capital do Estado, Fortaleza. O verde das paredes da escola, uma construção simples de tijolos, contrasta com a paisagem ao redor, dominada pelo marrom das estradas de terra, pelo amarelo das plantações acostumadas à escassez de chuva e pela magreza do gado, castigado pela seca.

A escola tem somente cinco salas e 180 alunos, dos quais mais de 90% dependem de programas sociais do Governo, como o Bolsa Família. A renda per capita da região não passa de 350 reais mensais (contra pouco mais de 1.000 reais no Brasil), dinheiro que vem principalmente da agricultura familiar. Com essas características, que são bastante comuns na rede de ensino de um Brasil tão desigual, a escola Maria Leite desafia todos os estereótipos e teorias pedagógicas de um colégio modelo: é a melhor instituição pública de ensino fundamental do país.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), apurado pelo Ministério da Educação (MEC), é quem constata o fato. A escola Maria Leite de Araújo possui a maior nota do Brasil, 9,6, para o primeiro ciclo do fundamental. A média para o país, inclusive, é quase a metade (5,2). O indicador mede o desempenho em português e matemática dos alunos da rede pública.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/10/politica/1470862656_476387.html

No Rio Grande do Sul, mobilização estudantil contra “Escola sem Partido”

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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ADIs, BNCC, ceará, cidadania, Comitê das Escolas Independentes, conservadorismo, democracia, diálogo, discriminação, educação sexual, escola sem partido, estudantes, família, fundamentalismo cristão, gênero, Goiás, identidade de gênero, LDB, liberdade, mobilização estudantil, moral, mulher, opressão, participação, perspectiva criacionista, PL 190/16, PL 44/15, PNE, polícia militar, política, professores, protesto, religião, repressão, Rio Grande do Sul, salários, são paulo, sistema de ensino público, spray de pimenta, ubes, violência sexual

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No Rio Grande do Sul, mobilização estudantil contra “Escola sem Partido”

Movimento teve vitória parcial e paralisou projetos, entre eles o que propõe privatizar escolas

Depois de São Paulo, Goiás e Ceará, a vez do Rio Grande do Sul. Estudantes gaúchos ocuparam cerca de 150 instituições do Estado por mais de um mês em reação contra uma guinada conservadora no sistema de ensino público, ameaça que consideram iminente por causa de dois projetos de lei em pauta na Assembleia. Um deles propõe privatizar as escolas e outro que lima do currículo temas considerados políticos. Apenas nesta quinta-feira (23) as últimas escolas ainda ocupadas começaram a se esvaziar, resultado de um acordo de conciliação firmado com o Governo estadual dois dias antes.

O PL 44, de 2015, tramitava em caráter de urgência e pretendia repassar a administração das escolas para a iniciativa privada, por meio de “organizações sociais”. As chamadas “OS” são bastante comuns na saúde, mas, na educação, inéditas. Já o PL 190, de 2016, queria implementar uma espécie de “escola sem partido”, cortando assuntos supostamente políticos do currículo. “Esse projeto é a cara da ditadura militar. Imagine ter aulas de história sem estudar política. Não faz o menor sentido”, afirma Isabela Luzardo Monteiro, da vice-diretoria Sul da Ubes.

Derrubar esses dois projetos era o objetivo principal do movimento, segundo Monteiro, mas não foi possível vencer completamente essa queda de braço com o governo. No último dia 14, a Secretaria de Educação recebeu um grupo de estudantes, representados por grandes entidades, como a Ubes, para negociar um fim para as ocupações. Na mesa, foi acordado que as escolas seriam desocupadas até o dia 20, com a condição de que os projetos de lei fossem pelo menos adiados para 2017. “Consideramos a negociação uma vitória, apesar de tudo”, diz Isabela. Entre as conquistas, os estudantes conseguiram também um repasse de verbas para infraestrutura e merenda.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/23/politica/1466708749_682715.html

Crise da merenda, em São Paulo, abre debate sobre alimentação nas escolas

25 quarta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Saúde, Sociedade

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alesp, alimentação saudável, alimentos processados, ausência de comida, ceará, Centro Paula Souza, Coaf, CPI merenda escolar, cultura, deputado Fernando Capez, direito, ECA, educação básica, escola pública, Etecs, FAO, fraude, geraldo alckmin, governo do estado de são paulo, hábitos saudáveis, lei 11.947, merenda escolar, Merendas escassas, ocupações, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Paraná, Pnae, Programa Nacional de Alimentação Escolar, PSDB, refeições intragáveis, reivindicações, reorganização escolar, repressão, rio de janeiro, secundaristas, suco de laranja, superfaturamento, tradições

Dados extraídos da resolução 26 do FNDE.

Dados extraídos da resolução 26 do FNDE.

Crise da merenda, em São Paulo, abre debate sobre alimentação nas escolas

Merendas escassas, alimentos processados, refeições intragáveis ou ausência de comida. A realidade em boa parte das escolas públicas brasileiras, quando o tema é merenda, anda na contramão dos processos que preveem autonomia e a manutenção de hábitos saudáveis.

Os problemas vinculados à merenda escolar ganharam destaque na luta dos estudantes desde o início do ano. O tema está inserido nas pautas de ocupações de escolas em vários estados do país, como Paraná, que teve a primeira unidade escolar ocupada no último dia 18 de maio; Ceará, em que já são 49 escolas ocupadas; e Rio de Janeiro, em que as ocupações chegam a quase 70 unidades.

Em São Paulo, o movimento secundarista – que no fim do ano passado se mobilizou contra a reorganização escolar – apoiou o movimento dos estudantes das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs); além das ocupações do prédio administrativo do Centro Paula Souza e da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), outras 14 unidades foram tomadas como forma de reivindicar por alimentação adequada.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/crise-da-merenda-em-sao-paulo-abre-debate-sobre-alimentacao-nas-escolas/

Estudantes ocupam Reitoria da Unicamp por cotas e permanência, contra os cortes e o golpe

11 quarta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Profissão, Sociedade

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ceará, contra o golpe, cotas, direito a educação, escolas estaduais, estudantes, mobilização, ocupação reitoria, precarização da educação, rio de janeiro, são paulo, secundaristas, Unicamp

Estudantes ocupam Reitoria da Unicamp por cotas e permanência, contra os cortes e o golpe

Cerca de mil estudantes reunidos em assembleia geral nessa terça-feira deliberam por ocupar a reitoria da Unicamp. Depois de debater a situação nacional e os ataques agudos que tem ocorrido na universidade e na educação pública de conjunto, aprovaram o eixo “Cotas sim, cortes não! Contra o golpe e pela educação! Permanência e ampliação!”.

Os institutos de artes, pedagogia e ciências sociais já estavam em greve, os estudantes da Unicamp intensificaram sua mobilização após a reitoria anunciar um corte de 40 milhões e com a politização nacional gerada pelo golpe.

Leia mais:
http://www.esquerdadiario.com.br/Estudantes-ocupam-Reitoria-da-Unicamp-por-cotas-e-permanencia-contra-os-cortes-e-o-golpe

Estudantes ocupam primeira escola da rede estadual do Ceará

29 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Profissão, Saúde, Sociedade

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CAIC Maria Alves, ceará, CEDECA, cortes, educação básica, Fortaleza, materiais de ensino e estrutura física das escolas, merenda escolar, passe livre, professores em greve, quadro de professores, rede pública estadual, revogação PL 1169/15, verbas

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GREVES E MOBILIZAÇÕES
Estudantes ocupam escola da rede estadual do Ceará. Na noite de ontem, o CAIC Maria Alves, em Fortaleza, foi ocupado por cerca de 200 estudantes, em apoio a professores em greve, e para pedir atendimento a necessidades básicas da escola.

Estudantes ocupam primeira escola da rede estadual do Ceará

Estudantes cearenses das escolas públicas estaduais tomam a frente das reivindicações urgentes do educação básica. Na noite de ontem, o CAIC Maria Alves foi a primeira escola ocupada no Ceará, no bairro Bom Jardim de Fortaleza.
Além do Maria Alves, cerca de 200 estudantes de cerca de escolas da rede estadual em Fortaleza estão nesse momento em assembleia, na quadra do CAIC, se organizando em movimento espontâneo, por apoio a professores em greve e para atendimento a necessidades básicas da escola, como a restituição do quadro de professores, materiais de ensino e estrutura física das escolas.
Entre as pautas principais, particulares do Maria Alves e coletivas, estão a ocupação de outras escolas de Fortaleza, pela reforma geral nas escolas do estado, com datas de início e término; aumento da verba para merenda (atualmente é de 0,31 centavos por aluno/a); revogação imediata da portaria de lotação (PL 1169/15); passe-livre para estudantes; aumento de verbas para projetos pedagógicos e culturais; estudo das questões de gênero na grade curricular.
Demais discussões serão debatidas em assembleia, junto com professores/as e entidades que apoiam o movimento dos/as estudantes. O CEDECA Ceará está acompanhando juridicamente para que as ocupações sejam tranquilas e mantenham a integridade e autonomia dos/as estudantes, e para contato com a imprensa na ocupação e na assembleia geral.
‪#‎GreveDaEducação‬

Leia mais:
https://www.facebook.com/cedecaceara/

O eclipse que confirmou Einstein

17 quinta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade

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1919, albert einstein, astrônomos, astrográfico, ceará, eclipse, eclipse total do Sol, espaço-tempo, Henrique Charles Morize, Observatório Nacional, placas fotográficas de vidro, pressuposto científico, Sobral, teoria da relatividade geral, trajetória da luz

O eclipse que confirmou Einstein

Observatório Nacional restaura 61 placas fotográficas do eclipse do Sol de 1919 em Sobral, que comprovou pressuposto da teoria da relatividade geral

O dia 29 de maio de 1919 amanheceu nublado em Sobral, no Ceará. Aos poucos, porém, as nuvens se dissiparam e um clarão entre elas se abriu. A movimentação de pessoas e equipamentos era intensa em torno do Jockey Clube da cidade, onde astrônomos vindos do Rio de Janeiro e de Londres se preparavam para observar e registrar um fenômeno que trocaria por alguns minutos o dia pela noite. Pouco antes das 9 horas da manhã, o disco da Lua começou a sobrepor-se ao do Sol, encobrindo-o por completo minutos depois. O eclipse total do Sol em Sobral entrou para a história da ciência por ajudar a comprovar experimentalmente um pressuposto científico previsto na teoria da relatividade geral, publicada quatro anos antes pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955): matéria e energia distorcem a malha do espaço-tempo, podendo também desviar a trajetória da luz que viaja por ele.

Para registrar o eclipse e verificar se o campo gravitacional do Sol entortava a luz das estrelas, os astrônomos das expedições brasileira e inglesa usaram placas fotográficas de vidro, agora resgatadas e restauradas por pesquisadores do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro. Foram encontradas 900 delas em caixas guardadas na biblioteca, das quais 61 registram o fenômeno e os momentos que o antecederam na pacata cidade cearense. As placas, que medem 24 centímetros (cm) por 18 e 9 cm por 12, são cobertas por uma emulsão com sais de prata sensíveis à luz. Elas estavam em uma área de obras raras da biblioteca do ON e ainda não haviam sido melhor examinadas. A maioria está bem preservada e mostra com nitidez a imagem da Lua encobrindo o Sol e o telescópio refrator astrográfico — usado para observar o eclipse. O astrônomo Henrique Charles Morize, então diretor do Observatório Nacional, por meio de um artigo publicado dias antes em um jornal local, havia pedido às pessoas que acompanhassem o fenômeno em silêncio, sem soltar fogos de artifício, para não prejudicar a observação do eclipse e a qualidade das fotografias.

Leia mais:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/02/19/o-eclipse-que-confirmou-einstein/

Quando a escola pública é desejada pela classe média?

09 quarta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, Profissão, Sociedade

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avaliação, ceará, cenpec, classe média, currículo, educação básica, educação integral, ensino de qualidade, ensino médio, escola pública, formação de professores, Goiás, Maria Alice Setubal, monitoramento, Pernambuco, Saeb, são paulo, todos pela educação

Quando a escola pública é desejada pela classe média?

Maria Alice Setubal

A baixa qualidade do ensino médio no Brasil, assim como a velocidade das mudanças e descobertas tecnológicas que ocorrem no mundo hoje, têm nos levado a perguntar: que escola queremos para que nossos jovens possam enfrentar os desafios do século 21?

Pensar o ensino médio no Brasil é focar no jovem que formamos ao final da educação básica. Resultados de uma pesquisa realizada pelo Todos Pela Educação apontam que 57% dos jovens com 19 anos concluem o ensino médio, o que representa um avanço significativo em relação ao passado, embora o número ainda esteja longe de ser satisfatório.

O Cenpec divulgou na semana passada os resultados de uma pesquisa sobre o ensino médio realizada nos Estados de São Paulo, Goiás, Pernambuco e Ceará. Uma das principais descobertas foi de que em todos os Estados pesquisados há uma política na qual a gestão das escolas é focada sobretudo na melhoria dos resultados dos indicadores de aprendizagem – por exemplo, o desempenho dos alunos em avaliações como o Saeb. As diferenças entre cada Estado estão na forma como eles articulam o currículo, o monitoramento, a avaliação e a formação de professores.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/colunas/maria-alice-setubal/2016/03/08/quando-a-escola-publica-e-desejada-pela-classe-media.htm

Cidade no sertão acaba com progressão continuada e vira modelo de educação no Brasil

03 domingo jan 2016

Posted by auaguarani in Sem categoria

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alfabetização, ceará, cid gomes, desigualdade social, ECA, educação, educação básica, ensino fundamental, escolas públicas, inclusão, língua portuguesa, matemática, progressão continuada, Sobral

Cidade no sertão acaba com progressão continuada e vira modelo de educação no Brasil

Das 178 escolas públicas de excelência no Brasil, 21 estão em Sobral, no Ceará. As duas piores escolas da rede municipal ficaram com nota 15% maior do que a meta brasileira para 2021

Em Sobral, a 240 km de Fortaleza, as nuvens carregadas passam, mas não param. Castigada pelas secas, baixas colheitas e poucas oportunidades de trabalho, metade da população vive com menos de R$ 310 mensais. Ainda assim, virou referência em ensino. Das 178 escolas públicas de excelência no Brasil, 21 estão lá. As duas piores escolas da rede municipal ficaram com nota 15% maior do que a meta brasileira para 2021.

Mas o cenário nem sempre foi assim. A atual diretora do colégio Gerardo Rodrigues, Maria do Socorro Aguiar, conta que no início de sua carreira, há cerca de 30 anos, boa parte dos professores do município ainda assinava com a impressão digital, por não saber ler ou escrever. Eram os chamados professores leigos, que ministravam aulas nas escolas ou nos quintais das casas.

Leia mais:
http://brasileiros.com.br/2016/01/cidade-no-sertao-acaba-com-progressao-continuada-e-vira-modelo-de-educacao-no-brasil/

Comentário do ex-ministro da Educação Renato Janine sobre a matéria. Publicado no facebook:

O que Sobral conseguiu e depois se expandiu para o Ceará.
Um único senão: a matéria omite o responsável político pelo avanço, que foi Cid Gomes, depois disso governador do Estado e ministro da Educação.
Comentei com Julio Alexandre, mencionado na matéria, que me respondeu num comentário que transcrevo:
“Concordo plenamente professor Renato Janine Ribeiro, entender o modelo de gestão educacional de Sobral sem a decisão política do prefeito Cid Gomes e do seu secretário Ivo Gomes é passar uma imagem despolitizada do modelo ( o que não é bom, principalmente pelo momento atual que passa a descrença na política). Professor, o faço em todos os momentos destes 10 anos como secretário, porém a edição das matérias procuram evitar a correlação entre política e educação, o que considero um erro estratégico. Reafirmando a síntese da educação de Sobral: decisão política do então prefeito Cid Gomes e seu secretário da educação, Ivo Gomes + projeto de engajamento dos profissionais da educação.”

Acertos no Ceará

20 terça-feira out 2015

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Inovação, Profissão, Sociedade

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ceará, educação, educação básica, escrever, ler, Plano de Alfabetização na Idade Certa, renato janine ribeiro

Por Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação

Indignado, hoje, com os adeptos do nada-adianta, nada-se-faz, a educação está tão ruim que vamos nos omitir de tudo, quero falar de dois grandes resultados que o Ceará obteve na educação. Partiram de um patamar que não era genial. Se vcs olham os dados do Nordeste como um todo em educação básica, não são admiráveis. Os piores são os do Maranhão, Amapá e Alagoas. (Ganha um doce virtual quem sugerir uma hipótese razoável para isso…). Mas o Ceará deslanchou que foi uma beleza.
Primeiro, com seu Plano de Alfabetização na Idade Certa. O fato é que, se até os oito anos de idade, no final do terceiro ano do Fundamental, a criança não sabe ler, escrever e fazer contas, vai ficar mais difícil ainda, depois, ela aprender. O Ceará o que fez? Preparou cartilhas, treinou professores, monitorou tudo. E com isso ainda colocou professores responsáveis pelas turmas, que iam falar com os pais, se fosse o caso. O avanço é genial. Tanto que a União decidiu federalizar o programa. Mas com menos êxito.
O outro caso: a MELHOR escola pública de ensino médio do Brasil fica no sul do Ceará. Em Mauriti. Quantos já ouviram falar dessa pequena cidade? Pois bem, sua escola ultrapassou Sobral, que é um êxito tremendo graças às políticas do seu prefeito, depois governador, depois ministro Cid Gomes. Mas em Mauriti, dos 99 alunos inscritos no último ano do ensino médio, 99 prestaram o ENEM. É frequente alguns se ausentarem, até para não baixar a média da escola… Em Mauriti, nada disso. Telefonei para o diretor. Perguntei “o segredo”. A principal resposta: no ensino médio, que como se sabe tem vários professores, cada um deles é responsável por uma classe. Fala com os pais, até mesmo vai a suas casas.
Há mais fatores, mas estou convencido de que esse exemplo que o Ceará nos dá no começo e na conclusão da educação básica é chave.
Por isso, da próxima vez que ler um classe-média dizendo que o ensino público é tragédia, é destino, me permitirei pensar que ele tem muito a aprender com o Ceará. E com muito mais gente que se empenha de verdade em fazer os alunos aprenderem.

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