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Arquivos da Tag: fogo

O Brasil queimou – e não tinha água para apagar o fogo

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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Vista geral do Museu Nacional, no Rio, em chamas. MARCELO SAYÃO EFE

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

O Brasil queimou – e não tinha água para apagar o fogo

Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado

ELIANE BRUM

Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã.

Então descobri que não tinha mais passado.

Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.

O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.

Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam.

O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.

O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas.

Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é.

O Museu Nacional queimando.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html

A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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acervo, ameríndios, antropologia social, índios botocudos, índios Tikuna, cantos indígenas ancestrais, Curt Nimuendajú, descendentes, destruição, dinossauro, espécimes-tipo, Estudos Evolutivos Humanos, fóssil, fogo, História, incêncio, línguas nativas, Luzia, múmias, meteorito Bendegó, Museu Nacional, origens dos povos americanos pré-históricos, pai da etnologia brasileira, pesquisa, povos indígenas, povos polinésios, rio de janeiro, Roquette Pinto, sambaquianos, sítio arqueológico de Lagoa Santa

Crianças observam reconstrução do rosto de Luzia no Museu Nacional. AP

MUSEU NACIONAL

A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional

Além do fóssil mais antigo das Américas, local abrigava registros não digitalizados de línguas nativas que já não existem mais

As cinzas do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, consumido pelas chamas na noite do último domingo, são mais do que restos de fósseis, cerâmicas e espécimes raros. O museu abrigava entre suas mais de 20 milhões de peças os esqueletos com as respostas para perguntas que ainda não haviam sido respondidas —ou sequer feitas— por pesquisadores brasileiros. E pode ter calado para sempre palavras e cantos indígenas ancestrais, de línguas que não existem mais no mundo.

Três dias depois do incêndio que queimou o edifício de 200 anos que abrigava a primeira instituição científica do Brasil, ainda não há um balanço preciso do que se perdeu e do que se salvou. Mas o clima entre os professores e alunos é de pessimismo: eles convivem com a possibilidade de que o objeto de seus estudos tenha virado pó.

Uma das maiores preocupações é com o material coletado no sítio arqueológico de Lagoa Santa, no Estado de Minas Gerais, considerado de fundamental importância para entender as origens dos povos americanos pré-históricos. O museu abrigava o maior acervo do mundo coletado no Estado: são cerca de 200 indivíduos fossilizados que integram o que os pesquisadores chamam de “o grupo de Luzia”, em referência ao nome dado ao mais antigo esqueleto já encontrado nas Américas, descoberto em 1974, e com idade aproximada de 11.500 anos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/politica/1536160858_009887.html

Museu Nacional: O mistério da múmia que ‘provocava transe’ nos anos 60 e foi consumida pelo fogo

08 sábado set 2018

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Formação, História, Mercosul, Mundo, Sociedade

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acervo, destruição, dinossauro, Dom João 6, Dom Pedro I, Egito antigo, enfaixamento, fogo, incêndio, Kherima, Luzia, maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina, múmia, munificação, Museu Nacional, Museu Real, Nicolau Fiengo, período romano, punhaladas, sarcófagos, Tebas, transe, Victor Staviarski

Kherima tinha os membros enfaixados separadamente, um estilo diferente do que era comum na época em que fora embalsamada

Museu Nacional: O mistério da múmia que ‘provocava transe’ nos anos 60 e foi consumida pelo fogo

Entre os 20 milhões de itens que compunham o acervo do Museu Nacional e que foram consumidos pelo fogo no incêndio que começou neste domingo, um em particular despertava grande curiosidade entre os visitantes – e não apenas por sua raridade.

A múmia egípcia Kherima, com cerca de 2 mil anos, foi trazida ao Brasil em um caixote de madeira em 1824 pelo comerciante Nicolau Fiengo. Dois anos depois, foi oferecida em leilão e arrematada por Dom Pedro 1º, que a doou ao então Museu Real, fundado em 1818 e instalado à época no Campo de Santana, na região central da cidade do Rio de Janeiro.

Kherima destacava-se por apresentar membros enfaixados individualmente e decorados sobre linho, o que lhe dava aparência similar à de uma boneca – um estilo de mumificação diferente do da época, menos detalhista, em que os corpos eram “empacotados”. Além dela, há apenas oito múmias desse tipo no mundo.

“Esse era um exemplar muito importante, por conta do tipo de enfaixamento, que preservava a humanidade do corpo; no caso, o contorno do corpo feminino”, diz à BBC News Brasil Rennan Lemos, doutorando em Arquelogia na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e pesquisador-associado do Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional (Seshat).

Leia mais:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45403765

Vigia põe fogo em crianças em creche de Janaúba, em Minas, e ao menos cinco morrem

06 sexta-feira out 2017

Posted by auaguarani in Educação, Sociedade, Violência

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álcool, Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, creche, crianças, fogo, Janaúba, líquido inflamável, material inflamável, queimados, queimaduras, tragédia, vigia

Tragédia em Janaúba, Minas Gerais

Vigia põe fogo em crianças em creche de Janaúba, em Minas, e ao menos cinco morrem

As vítimas até o momento são quatro crianças. O agressor também morreu. No total 22 foram queimados

Uma tragédia abalou a pequena cidade mineira de Janaúba, a 557 km da capital Belo Horizonte. O vigia noturno da creche Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente ateou fogo em dezenas de crianças entre quatro e seis anos que estavam no estabelecimento na manhã desta quinta-feira, 5 de outubro. De acordo com a prefeitura municipal de Janaúba, quatro crianças morreram no local. Outras 22 foram socorridas e levadas para hospitais da região, sendo que nove delas estão em estado grave com queimaduras em mais de 20% do corpo, de acordo com um boletim divulgado pelo Corpo de Bombeiros. Inicialmente as autoridades informaram que uma professora também havia morrido, mas posteriormente a informação foi desmentida.

Segundo informações dos jornais locais, o agressor seria Damião Soares dos Santos, de 50 anos, que havia sido afastado do cargo após alegar problemas de saúde. Ele jogou álcool sobre as crianças e sobre seu próprio corpo e em seguida acendeu o líquido inflamável. O teto de material inflamável da sala onde o crime ocorreu teria ajudado a espalhar as chamas. Santos também chegou a ser internado em estado grave, mas morreu durante a tarde.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/05/politica/1507221130_516400.html

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