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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: tolerância

O que é o ‘educacionismo’, preconceito muitas vezes ignorado contra pessoas menos escolarizadas

27 terça-feira fev 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

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avaliação, área rural, bagagem cultural, classe dominante, classe média, discriminação, divisão social, educacionismo, empregabilidade, escolaridade, Freinet, Kuppens, Lance Fusarelli, meritocracia, Montessori, notas, operários, pessoas menos escolarizadas, Pierre Bourdieu, pobres, pobreza, preconceito, preconceito educacional, psicologia da pobreza, qualificação, raciocínio, Racismo da inteligência, renda maior, restrições financeiras, ricos, Sheehy-Skeffington, sistema educacional, status educacional, status quo, Steiner, tarefas mentais, tolerância, tomada de decisões

O que é o ‘educacionismo’, preconceito muitas vezes ignorado contra pessoas menos escolarizadas

Na primeira vez que pisou em um campus universitário, Lance Fusarelli se sentiu cercado de pessoas que pareciam saber mais do que ele – sobre a sociedade, gracejos sociais e “tudo que era diferente”.

Ele atribui essas diferenças à sua bagagem cultural. Fusarelli não cresceu na pobreza, mas em uma cidade de operários em uma pequena área rural em Avella, na Pensilvânia (EUA). Foi o primeiro de sua família a chegar à universidade – sua mãe engravidou e teve que deixar a escola, enquanto seu pai foi trabalhar em uma mina de carvão ainda na adolescência. Viveu em um ambiente onde poucos continuaram estudando além do ensino médio.

Funcionou para ele, que agora é altamente escolarizado – atua como professor e diretor de programas de pós-graduação na Universidade Estadual da Carolina do Norte. Às vezes se lembra de como se sentia naqueles dias, quando um colega inocentemente corrigia sua gramática imperfeita.

“Ele não estava sendo cruel, éramos bons amigos, ele apenas cresceu em um ambiente diferente”, diz. “Às vezes eu não vou falar como um acadêmico. Eu tendo a usar uma linguagem mais popular.”

…É claro que preconceitos no sistema educacional não sumirão da noite para o dia. O pior é que a maioria de nós não perceberá que esses preconceitos existem. A atitude meritocrática de que os que trabalham duro vão sair bem-sucedidos ainda é generalizada, apesar das evidências mostrarem que há muitos outros fatores que estão fora do controle da pessoa que podem atrapalhar seu potencial.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/vert-cul-43089705

O cérebro corrupto

11 sábado jun 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

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abelhas, altruismo, ansiedade, atividade eletro-dérmica, ética, benefícios, chimpanzés, ciências políticas, comportamento humano, condutas corruptas, condutividade da pele, cooperação, corrupção, corrupto, corrupto por natureza, crença compartilhada, crime naturalizado, dilemas morais, egoismo, fins justificam os meios, formigas, Frontiers in Behavioral Neuroscience, história, honesta, honestidade, honesto, medo, oportunismo, pró-social, punição, sentido social, sociedade, sociologia, suborno, tolerância, variação emocional

O cérebro corrupto

A corrupção não é exclusiva da espécie humana, do poder político e empresarial
Mas também da sociedade que de certa forma a exerce ou, pelo menos, a tolera

A corrupção pode ser definida, em um sentido social, como uma crença compartilhada, expandida e tolerada de que o uso da função pública é feito para o benefício de si mesmo, da própria família e de amigos. Mas não é uma novidade moderna. Como bem descreve o World Development Report de 2015, a corrupção foi a norma social por excelência na maior parte da história. O princípio de que todas as pessoas são iguais perante a lei surgiu progressivamente na história e em muitos países ainda é uma tarefa pendente. A corrupção não é exclusiva da espécie humana (foram observadas condutas corruptas em chimpanzés, abelhas e formigas). Entre os seres humanos, não é exclusividade do poder público (mas existe) e de empresários agiotas (mas existem), mas também da sociedade que de certa forma a exerce ou, pelo menos, a tolera.

O tema da corrupção foi estudado pela sociologia e as ciências políticas, pela história e o direito. Mas é importante levar em consideração que o comportamento humano pode ter causas ao mesmo tempo biológicas, psicológicas, culturais e sociais, que interagem para influenciar e não são necessariamente disjuntivas. Em 2014, a revista científica Frontiers in Behavioral Neuroscience publicou o resultado de uma experiência na qual foi medida a condutividade da pele, que é uma medida de variação emocional geral, ao se oferecer um suborno, recebê-lo e esperar para ver se foi descoberta a trama corrupta na qual a pessoa estava envolvida. Um leilão foi simulado e as pessoas tiveram a possibilidade de subornar o leiloeiro para obter benefícios. Nas primeiras vezes, podiam subornar livremente, mas depois o perdedor podia exigir que a operação fosse inspecionada. Entre os resultados viu-se que tanto leiloeiros quanto corruptores eram menos corruptos quando sabiam que poderiam ser observados. Além disso, a atividade eletro-dérmica aumentou quando a pessoa decidiu de forma positiva, honesta e pró-social. O olhar do outro (ou o possível olhar do outro) é o que sanciona o oportunismo.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/03/ciencia/1462289605_959427.html

Deixe seu filho longe desse ódio todo

23 quarta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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ódio, cidadania, democracia, desenhos, educação infantil, família, filhos, infância, pais, política, preconceito, respeito, sentimentos, tolerância

Deixe seu filho longe desse ódio todo

por Rita Lisauskas

Quando entro na escola do meu filho e vejo aquelas crianças todas brincando meu coração sempre enche de esperança. Não paro de sorrir para aquela gritaria fininha, e meus olhos nem piscam ao ver a alegria dos meninos e meninas correndo para cima e para baixo, absortos em suas próprias fantasias, brincadeiras e sonhos, sem ter a menor ideia das guerras rolando atrás da jabuticabeira linda colada ao muro da educação infantil.

Mas fiquei chocada, semana passada, ao ver que o ódio, esse sentimento comezinho, adulto e detestável, tinha sim pulado o muro e sentado no gira-gira do parquinho das crianças. Tinha invadido também a aula de artes, esse lugar sagrado onde nossos filhos desenham o céu, as nuvens e colam lantejoulas amarelas no sol, para que fique com o brilho igual ao de suas fantasias.

Ninguém deveria ter deixado isso acontecer. Pior do que assistir à invasão bárbara é comemorá-la. “Meu filho, meu maior orgulho. Gui se manifestando na aula de artes. Vamos para as ruas domingo, vamos lutar por um país digno para as nossas crianças”, escreveu um pai semana passada em seu Facebook, ao compartilhar, orgulhoso, um desenho de seu filho feito na escola. Não sei quem é esse pai, a pessoa que compartilhou na minha timeline teve o cuidado de não expor a identidade desse homem. Sabemos apenas que ele é o pai do Gui. Não conheço tampouco a professora do Gui e a escola do Gui mas, espero de todo o coração, que ambas tenham ficado chocadas a ponto de chamar essa família para conversar. Um menino que senta em sua mesinha, coloca um avental e, em vez de desenhar e pintar o Ben 10 ou Homem Aranha, retrata a Presidenta e o ex-Presidente da República com ferimentos no peito, sangrando, ao lado das frases “Morre Diuma” (sic) e “Morre Lula” precisa de ajuda. E rápido.

Leia mais:
http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ser-mae/deixe-seu-filho-longe-desse-odio-todo/

Pérolas 
de pano

18 sexta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, Inovação, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade

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bonecas, civilidade, criança, democracia, direitos humanos, diversidade cultural, identidade, inclusão social, indígenas, loiras, míopes, minorias, muçulmanas, mulatas, obesas, orientais, Pérolas 
de pano, portadoras de necessidades especiais, preconceito, ruivas, são paulo, tolerância, Vila Madalena

Pérolas 
de pano

Localizado na Vila Madalena, em São Paulo, ateliê 
produz bonecas que ajudam escolas e crianças a trabalhar 
a diversidade

Entre os descolados e caros ateliês do bairro da Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, a vitrine de uma loja de bonecas chama atenção. Na Preta Pretinha, as estampas e os cortes em miniatura de vestidos, sapatos e penteados dos mais de 150 modelos de bonecas (que custam entre 15 e 285 reais) formam um mosaico de pequenas obras-primas.

O quadro é ainda mais encantador pela diversidade de fisionomias e etnias de pessoas de carne e osso reproduzidas artesanalmente em pano.

Bonecas mulatas, ruivas, indígenas, loiras, orientais e muçulmanas dividem prateleiras com obesas, míopes, portadoras de necessidades especiais, entre outras.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/perolas-%E2%80%A8de-pano/

Parabéns, atingimos a burrice máxima

11 quarta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Preconceito, Religião, Sociedade, Violência

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campinas, diálogo, Enem, fascistas, Marcia Tiburi, moção de repúdio, simone de beauvoir, tolerância

Parabéns, atingimos a burrice máxima

A “baranga” Simone de Beauvoir e a importância de um livro que ensina a conversar com fascistas

A fogueira de Simone de Beauvoir a partir da questão do ENEM mostrou que a burrice se tornou um problema estrutural do Brasil. Se não for enfrentada, não há chance. Hordas e hordas de burros que ocupam espaços institucionais, burros que ocupam bancadas de TV, burros pagos por dinheiro público, burros pagos por dinheiro privado, burros em lugares privilegiados, atacaram a filósofa francesa porque o Exame Nacional de Ensino Médio colocou na prova um trecho de uma de suas obras, O Segundo Sexo, começando pela frase célebre: “Uma mulher não nasce mulher, torna-se mulher”. Bastou para os burros levantarem as orelhas e relincharem sua ignorância em volumes constrangedores. Debater com seriedade a burrice nacional é mais urgente do que discutir a crise econômica e o baixo crescimento do país. A burrice está na raiz da crise política mais ampla. A burrice corrompe a vida, a privada e a pública. Dia após dia.

Recapitulando alguns espasmos do mais recente surto de burrice. O verbete de Simone de Beauvoir (1908-1986) na Wikipedia, conforme mostrou uma reportagem da BBC, foi invadido para tachar a escritora de “pedófila” e “nazista”. A Câmara de Vereadores de Campinas, no estado de São Paulo, aprovou uma “moção de repúdio” à filósofa. O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), da Bancada da Bíblia, descobriu na frase “uma escolha adrede, ardilosa e discrepante do que se tem decidido sobre o que se deve ensinar aos nossos jovens”. Em sua página no Facebook, o promotor de justiça do município paulista de Sorocaba, Jorge Alberto de Oliveira Marum, chamou Beauvoir de “baranga francesa que não toma banho, não usa sutiã e não se depila”. Como o tema da redação do ENEM era “a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, houve gente que estudou em colégios caros afirmando que este era um tema de esquerda, e portanto um sinal inequívoco de uma conspiração ideológica por parte do governo federal. Como sugeriu o crítico de cinema Inácio Araújo em seu blog, se defender que a mulher tenha o direito de andar sem ser perturbada, agredida e chutada é tema de esquerda, isso só pode significar que a direita vai muito mal.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/09/opinion/1447075142_888033.html

Cuando la escuela no es ‘Charlie’

17 sábado jan 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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direitos humanos, estado laico, fanatismo, preconceito, sociedade, tolerância

Cuando la escuela no es ‘Charlie’

En 200 colegios de Francia se registran incidentes tras los atentados de París

El Gobierno francés implantará una asignatura de educación “moral y cívica”

No pasa nada si a un alumno no le gusta Charlie Hebdo. Está en su derecho. El problema llega cuando justifica que es normal que una persona muera por una caricatura, o que tenían razón en matarlos y que hubiera bastado con no provocar. Eso es lo inaceptable y es lo que tenemos que solucionar”, apuntan fuentes del ministerio… Hemos deducido que una mejor comprensión de las religiones puede inducir a una mayor tolerancia

Un mejor aprendizaje de “los valores humanistas”, pero también del “hecho religioso” en el marco del Estado laico. “Tras una ronda de consultas, hemos deducido que una mejor comprensión de las religiones puede inducir a una mayor tolerancia”, añaden en el ministerio.

Leia mais:
http://internacional.elpais.com/internacional/2015/01/16/actualidad/1421438256_885270.html

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