Tags
apropriação da cultura, apropriação de cultura, ciência, cidadania, constitucionalidade, criminalização, Daniel Cara, diálogo, discriminação, discriminação étnica, discriminação de gênero, discriminação de orientação sexual, discriminação racial, discriminação religiosa, discriminação social, diversidade, dogmatismo conservador, escola sem partido, fundamentalismo cristão, gênero, identidade de gênero, inclusão, liberdade, livre manifestação, moral, movimentos educacionais, opinião, perspectiva criacionista, princípios fundamentais, reflexão, teoria da evolução de Darwin, tribunais ideológicos e morais, valores
O programa ‘Escola sem Partido’ quer uma escola sem educação
Se os projetos de lei vingarem, o Brasil estabelecerá um paradoxo: uma escola sem voz, sem liberdade, sem divergências, sem cidadania, sem questionamento, sem reflexão, sem política, sem economia, sem artes, sem apropriação de cultura
Os projetos de lei do programa “Escola sem Partido”, que tramitam na Câmara dos Deputados e em diversas casas legislativas de estados e municípios, têm gerado angústia nos movimentos educacionais, nas universidades e nas comunidades escolares brasileiras.
Se por um lado muitos professores estão receosos, tendo em vista a limitação pedagógica e a negação da liberdade de ensinar e aprender que esse projeto traz consigo, por outro, alguns familiares o apoiam.
Muitos desses pais, porém, desconhecem a proposta em profundidade, deixando de refletir sobre a escola que decorrerá dela: uma escola que trará riscos ao processo formativo dos estudantes, por ser medíocre, cerceadora e incapaz de preparar os alunos para a vida.
sob o véu da pluralidade declarada o que se observa é a promoção de um perigoso dogmatismo conservador