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Arquivos da Tag: exploração infantil

Educação: a revolução das filhas de prostitutas na Índia

27 quarta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Saúde, Sociedade, Violência

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abuso sexual, adolescentes, Índia, discriminação, educação, escola, escravas, escravidão moderna, estupro, exploração infantil, exploração sexual, filhas, hindu, Kamathipura, Kranti, mulher, Mumbai, paquistanesa Malala Yousafzai, periferia, pobreza, prêmio nobel da paz, Prêmio Nobel do ensino, Prêmio Professor Global, prostitutas, superação, zona de prostituição

Asmita Katti e Shaddra K, de 18 e 16 anos, participam das oficinas da Kranti. Ángel L. Martínez

Asmita Katti e Shaddra K, de 18 e 16 anos, participam das oficinas da Kranti. Ángel L. Martínez

Educação: a revolução das filhas de prostitutas na Índia

Adolescentes de Kamathipura criam projeto para educar jovens marginalizadas por meio das artes

São mulheres e poderosas. São jovens e espertas. Foram maltratadas e são corajosas. Foram escravas e são independentes. Foram abusadas e são fortes. São artistas, professoras, jornalistas, oradoras, assistentes sociais, estudantes… São filhas das prostitutas de uma das maiores zonas de prostituição do mundo, mas não renegam o seu passado. Foram vítimas, e são agentes da mudança. Um grupo de adolescentes decididas a revolucionar ideias antagônicas na sociedade indiana.

“Fui abusada por muitos homens quando ainda era uma criança. Ainda me lembro vivamente de como, quando eu tinha nove anos, um dos clientes da zona me colocou sentada no seu colo e introduziu seus dedos na minha vagina…”, conta Shweta Katti, de 21 anos. Em um inglês perfeito, sem hesitações, ela relata a perda da inocência, a humilhação, a dor e a culpa. Mas se trata de um discurso articulado, sereno, seguro. “Eu não odeio todos os homens. Não são todos iguais”. Sua firmeza se apoia em uma explanação desprovida de dúvidas que somente o insondável exercício da memória foi capaz de transformar em construtiva. Palavras que serviram mais como um bálsamo alheio do que como um martírio próprio. Passado o suplício e a compaixão, Shweta estuda psicologia para ajudar outras meninas que foram estupradas. “As mulheres de Kamathipura [o bairro de prostituição de Mumbai] acham que não podem sonhar grande, e isso as impede de atingir os seus objetivos”. Mastigada e saboreada por ela mesma, sua história é um exemplo de superação para muitos públicos diferentes e tem lhe valido o reconhecimento internacional de 25 menores de 25, mulheres jovens exemplares, ao lado de outras mulheres, como a militante e Prêmio Nobel da Paz paquistanesa Malala Yousafzai.

…Minha avó vivia em Karnataka [estado indiano ao sul de Mumbai] e era dançarina. Levaram-na para trabalhar em Kamathipura quando era menor. Ela não sabia que se tratava de um bordel. Depois vieram os vícios e tudo o mais”, conta Sheetal. Três gerações de mulheres de sua família sobreviveram na favela da prostituição. Sob uma promessa de trabalho e tiradas em idade prematura de outros estados ou de países vizinhos como o Nepal e Bangladesh, as escravas sexuais são presas e transformadas em prostitutas pelos dalals — cafetões — até atingirem idades acima de 25 anos. Então, o sistema adhiva — receitas compartilhadas — as obriga a ceder uma parte de seus ganhos em itens como aluguel e segurança; reduzindo a 40% a sua já minguada renda.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/internacional/1466769362_575564.html?id_externo_rsoc=FB_CM

“Hay que morir alguna vez en la vida”

10 sexta-feira out 2014

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Experiências, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade

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exploração infantil, nobel da paz

malala
Nobel da Paz
“Hay que morir alguna vez en la vida”

Con solo 16 años es un icono global contra el integrismo. Los talibanes le arrebataron su infancia a balazos. Sin miedo. Sin rencores. Esta es su historia

Es diminuta pero posee una cabeza rotunda, una cabeza que destaca en la delicadeza de su cuerpo de elfo. Viste ropas tradicionales pastún de alegres colores y su cara está enmarcada en un bonito chal estampado de flores y colocado con gracia. Se le ve el cabello, detalle muy importante en la tremenda jerarquía de tocados musulmanes para mujeres, desde la siniestra y carcelaria burka hasta el ligero hiyab. Parece una figurilla de belén, una pastorcita de terracota. “Le voy a contar algo de mí”, le digo nada más sentarnos en la fea y burocrática sala privada de un hotel de Birmingham, que es donde se está celebrando el encuentro. “Verá, yo he hecho muchas entrevistas durante décadas, hasta que hace cuatro o cinco años me cansé y ya no hice más. Sin embargo, cuando me propusieron su nombre, inmediatamente dije que si. Así que usted es responsable de mi regreso a este género periodístico…” Malala me mira con una atención absoluta, con una concentración perfecta, una adolescente cautelosa y seria que lo controla todo. Empieza a darme las gracias, muy educada, como corresponde a lo que acabo de decirle. Le interrumpo: “En realidad no se lo digo para halagarle, aunque desde luego la admiro; se lo digo porque me quedé pensando en el enorme efecto que tiene usted en tantísima gente alrededor del mundo. ¿No le agobian las expectativas que todos parecemos tener sobre usted?”.

http://elpais.com/elpais/2013/10/12/eps/1381613349_778121.html

Malala y Satyarthi dividem prêmio Nobel da Paz de 2014

10 sexta-feira out 2014

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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direito, educação infantil, exploração infantil

Malala e Satyarthi dividem prêmio Nobel da Paz de 2014

Premiação reconhece a luta de ambos a favor da educação infantil

A paquistanesa Malala Yousafzai, jovem baleada na cabeça por militantes do Talibã em 2012 por defender a escolarização das mulheres, e o ativista indiano Kailash Satyarthi foram agraciados com o prêmio Nobel da Paz de 2014 “por sua luta contra a opressão de crianças e jovens e pelo direito a todas as crianças à educação”, segundo anunciou o Comitê Nobel norueguês, nesta sexta-feira.

“Crianças devem ir à escola e não ser explorados financeiramente”, defendeu o Comitê, destacando que “nos países pobres, cerca de 60% da atual população tem menos de 25 anos”. Ao realizar o anúncio, Thorbjon Jagland, presidente do Comitê Nobel norueguês, afirmou que foi considerado “um ponto importante o fato de um hindu e uma muçulmana – um indiano e uma paquistanesa – se unirem na luta comum pela educação e contra o extremismo”. A comissão ressaltou ainda que, graças à luta de outras pessoas e instituições, hoje há menos 78 milhões de crianças trabalhando no mundo do que em 2000, apesar de 168 milhões ainda o fazerem. Em seguida, o Comitê Nobel norueguês insistiu que “a luta contra a opressão e pelos direitos de crianças e adolescentes contribui para a realização da ‘fraternidade entre nações’ que Alfred Nobel menciona em seu testamento como um dos critérios para o Nobel da Paz”.

O Comitê destacou que Satyarthi, “mostrando grande valor pessoal” e seguindo a tradição de Gandhi, “liderou várias formas de protesto e manifestação, todas pacíficas, concentrando-se na grave exploração de crianças para obtenção de benefícios financeiros”. O ativista também “contribuiu para o desenvolvimento de importantes convenções internacionais sobre os direitos da criança”. Kailash Satyarthi, engenheiro informático indiano que abandonou os computadores há 28 anos para denunciar multinacionais que exploram crianças de 5 a 12 anos em seu país, encabeça a organização Global March, que libertou da escravidão empresarial cerca de 80.000 crianças em mais de 160 países.

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/10/internacional/1412931102_118892.html

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