Tags
água, bacia amazônica, biólogo brasileiro Leandro Silveira, boto amazônico, Caseara, Cerrado, chave, Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza, Corredor Araguaia, corredor verde, desmatamento, ecossistema, florestas, jacaré preto, leis ambientais, Limoeiro do Ajurú, meio ambiente, onça-preta, parques nacionais, proprietários das terras, recuperar áreas degradadas, reservas indígenas, reservas naturais, rio Araguaia, Santana do Araguaia, soja, tesouro brasileiro, tigre americano
A onça-preta: o tesouro brasileiro chave para o maior corredor verde do mundo
O animal é pretexto para proteger 2.600 km de florestas ao longo do rio Araguaia
O holandês Ben Valks conta que há 15 anos vivia em Dubai, onde dirigia uma empresa de tratamento de água, em pleno deserto da Arábia. Fez dinheiro e a vendeu quando pôde “para perseguir outros sonhos”. Ele foi morar no Alasca para competir na “última grande corrida da Terra”, a Iditarod: uma competição de duas semanas em trenós puxados por 16 cães huskies. Ele trocou os mais de 40 graus de temperatura de Dubai pelos ventos de até 70 graus abaixo de zero do Alasca. Mas aquilo é história.
Em 2009, Valks fundou a Black Jaguar Foundation com o único objetivo de gravar um documentário sobre a onça-preta em seu habitat natural. Mas em vez de encontrar o raro animal –uma variante escura do tigre americano da qual existem apenas 600 exemplares–, ele se deparou com o desmatamento da bacia amazônica. Agora, o objetivo da fundação é outro: criar “o maior corredor de biodiversidade do planeta” para salvar o lar da onça e das milhares de espécies que compartilham seu ecossistema, como o boto amazônico e o jacaré preto.
Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/16/ciencia/1479327580_843285.html