Tags
Adam Smith, ameaça à democracia, apologia ao uso de armas, Benito Mussolini, Bolsonaro, Carlos Alberto Brilhante Ustra, conservadorismo moral, contra ativismo, contra minorias, Cristóbal Rovira Kaltwasser, desigualdades sociais, ditadura militar, extrema-direita, fascismo, fascista, homofóbico, homossexuais, ideologia, imigrantes, John Locke, Lawrence Rosenthal, liberalismo econômico, Marine Le Pen, misógino, mulheres, Nadia Urbinati, não reconhecimento direito minorias, negros, Norberto Bobbio, pobres, racista, tortura
O que é a extrema direita. E por que ela se aplica a Bolsonaro
O ‘Nexo’ ouviu pesquisadores e escritores internacionais para explicar o lugar que o deputado e capitão da reserva ocupa no espectro ideológico mundial
Capitão da reserva e deputado federal por quase 30 anos, Jair Bolsonaro ganhou notoriedade com a defesa da ditadura militar, a exaltação de torturadores do regime, a apologia ao uso de armas pela população, o aumento do uso da força policial como solução para a violência e o não reconhecimento de direitos das minorias.
Mais recentemente, uniu ao discurso o liberalismo econômico e chegou ao segundo turno das eleições presidenciais de 2018 com 46% dos votos válidos. É favorito, segundo pesquisas, para vencer a disputa direta contra o petista Fernando Haddad. A votação final está marcada para 28 de outubro.
As declarações de Bolsonaro durante a campanha passaram a mesclar negativas de que é racista, homofóbico e misógino com novas investidas contra os direitos humanos, contra “qualquer tipo de ativismo” e também contra o sistema eleitoral brasileiro, colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.
Bolsonaro não apenas é um representante da extrema direita populista, como também usa elementos da propaganda fascista em seu discurso político, afirmou a italiana Nadia Urbinati, doutora em ciência política pelo Instituto Universitário Europeu, de Florença.