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Literatura de cordel: o gênero literário continua vivo!

No final do ano, passei férias na Paraíba. Entre os momentos de sol, lindas paisagens e muita tapioca, eu me deparei com a literatura de cordel. Sim, os bons e velhos folhetos que antigamente ficavam em varais eram vistos por toda parte. Não necessariamente em barbantes, mas organizados em caixas nas diversas feiras de artesanato de João Pessoa. Cada livreto custava 1 real, e dava vontade de ficar horas lendo e rindo com todos. Os temas que eu vi discorriam basicamente sobre traição e a relação de genros e noras com as sogras, o que me rendeu momentos de muita descontração. As narrações em versos sobre como o tal moço se livrou “acidentalmente” da mãe de sua esposa eram engraçadíssimas.

Voltei com vontade de saber mais sobre a literatura de cordel. A história desse gênero passa obrigatoriamente por Portugal, no século 16, quando os romances em versos contados oralmente pelos trovadores passaram a ser impressos. Os textos são acompanhados de ilustrações feitas em xilogravura, técnica de criar imagens em relevo na madeira. No Brasil, os cordelistas se propagaram no Nordeste e trazem uma temática própria da região e de sua história, como o livreto “A Guerra de Canudos”, de João Melquíades Ferreira da Silva, e “A Chegada de Lampião no Inferno”, de Rodolfo Coelho Cavalcante.

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http://revistaescola.abril.com.br/blogs/leitura/literatura-de-cordel-o-genero-literario-continua-vivo/