Tags
acessibilidade, acre, aldeia dos poianauas, aprendizado, braile, caciques, crianças com deficiência, daltonismo, deficiência motora, direito dos indígenas, escola Ixubãy Rabui Puyanawa, escolas das aldeias, escolas indígenas, etnia catuquina, etnia nuquini, etnias, inclusão, intérprete, língua sinais, legislação da educação especial, Libras, necessidades especiais, poliglotas, Professores indígenas, rio Juruá, rio Moa, Surdez, surdos
Professores indígenas do Acre fazem curso para dar chance de estudo a crianças com deficiência
O avanço da política de educação especial no Brasil tem revelado experiências bem-sucedidas nas escolas indígenas. No interior do Acre, crianças e jovens com deficiência que não estudavam são levados às escolas das aldeias desde 2009, quando teve início um trabalho de formação de 300 professores indígenas. O primeiro passo é o convencimento e esclarecimento dos caciques de diferentes etnias sobre a legislação da educação especial e o direito dos indígenas com deficiência de frequentar as salas de aula comuns.
Na escola Ixubãy Rabui Puyanawa, da aldeia dos poianauas, no município de Mâncio Lima, a 650 quilômetros da capital, Rio Branco, a professora Marcilene Porracai faz há três anos o atendimento de educação especial a oito alunos com deficiência, no turno oposto ao das aulas regulares. “Com o curso de formação, amor, carinho e respeito aos limites de cada um, eles vão aos poucos avançando e conseguindo passar de ano”, diz a professora.