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O ciclo do ódio
por Wálter Maierovitch
Conta-se que Albert Einstein teria dito ser mais fácil desintegrar o átomo do que acabar com os ódios na sociedade. Basta atentar para os primeiros sete meses de 2015 para lhe dar razão.
Sobre o tráfico de desesperados migrantes para a Europa, comove o relato do sírio Eyas Hasoun, dado ao jornal Corriere della Sera no apagar de julho e logo após a morte da sua filha Raghad, de 11 anos.
A menina sofria de diabetes. A esperança do pai era operá-la na Alemanha, onde ambos pretendiam chegar. Viajantes de um barco precário saído da Líbia, destinado ao tráfico de seres humanos e operado por uma das dezenas de organizações criminosas que passaram a deter parte do controle territorial e social do país depois da queda de Muammar Kaddafi, assassinado em 20 de outubro de 2011.
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