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Casos de microcefalia voltam a colocar o aborto em pauta no Brasil

Métodos contraceptivos e aborto estão entre ações propostas para reparar danos do zika vírus

De um lado há o zika vírus, que tem sido apontado como a causa do aumento de ocorrências de microcefalia no Brasil. De outro, há um dos espectros políticos mais conservadores dos últimos anos, expresso, por exemplo, no projeto de lei 5069/13, de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que visa dificultar o aborto legal em casos de estupro. Entre eles, há uma situação emergencial de saúde pública em que a saúde física e mental das mulheres grávidas está em jogo.
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/23/politica/1445557952_906110.html

Nesse cenário, o momento político pouco favorável ao debate não pode impedir que ações sejam tomadas para amparar, reparar danos e oferecer opções para as mulheres. É o que acredita Débora Diniz, antropóloga do instituto de bioética Anis, responsável por uma proposta que será entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) e que prevê, entre outras medidas, a possibilidade de aborto legal em casos de fetos identificados com microcefalia. “Não é possível nos resignarmos a um contexto retrógrado e não propormos nada. Estamos diante de uma epidemia e precisamos dar respostas às pessoas afetadas por ela”, comenta Diniz.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/29/politica/1454103307_984282.html