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Os professores são os autores
Aplicativos e softwares permitem que os educadores desenvolvam seus próprios materiais didáticos, agregando novos conteúdos
Na Escola Móbile, em São Paulo, as turmas do Ensino Médio, além dos livros didáticos tradicionais, também usam dois digitais, um de Biologia e outro de Física, criados pelos próprios professores. Segundo Rodrigo Mendes, coordenador educacional da escola, os eBooks (eletronic books, ou livros eletrônicos, em inglês) acrescentam informações que não podem ser representadas no papel comum. “Com o recurso, agregamos mais conteúdos e formatos às aulas, como vídeos e testes”, comenta.
Os livros eletrônicos podem ser lidos em computadores, smartphones, tablets e eReaders. Assim como vídeos e imagens, eles possuem diversos formatos. Os arquivos em PDF são os mais próximos dos livros impressos. Por apresentar páginas fixas, o documento aparece de maneira idêntica em qualquer plataforma em que estiver sendo lido. Por isso, são pouco práticos em aparelhos pequenos, como um celular ou um eReader, já que não se ajustam ao tamanho da tela.
Segundo José Fernando Tavares, diretor-técnico da Simplíssimo Livros, produtora de livros digitais, o PDF perdeu espaço para um formato mais dinâmico, o ePub (electronic publication). “Um livro em ePub vai se adaptar a qualquer tamanho de tela, desde computador até smartphone”, explica. Um mesmo livro que apresenta 250 páginas em um celular, por exemplo, terá cerca de 60 páginas em um computador e 100, em um tablet. O formato permite a inserção de animações, vídeos e áudios.
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