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Aedes aegypti, chikungunya, doação de sangue, epidemia, gestantes, Guillain-Barré, microcefalia, OMS, pandemia, prevenção, saúde pública, trasmissão sexual, zika vírus
O medo do zika é exagerado?
Enorme desconhecimento científico sobre o vírus e seus efeitos infla número de possíveis casos
Um dos aspectos mais preocupantes do zika vírus é o desconhecimento de respostas para perguntas bastante básicas. E respondê-las é essencial para conter a expansão do vírus e entender o aumento da epidemia de microcefalia, que, por sua provável relação com o zika, foi declarada uma emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Eis algumas das dúvidas mais importantes:
Qual é a quantidade de pessoas infectadas?
Hoje, é impossível saber. O Brasil, país mais atingido pelo zika e por sua possível relação com a microcefalia em recém-nascidos, calcula que haja entre 497.593 e 1.482.701 pessoas infectadas, ou seja, algo em torno de um milhão de pessoas, que poderiam ser fundamentais para a expansão acelerada do vírus vista hoje na América. É uma situação mais comum do que pode parecer. A dengue, uma doença a qual os brasileiros já se acostumaram, pode estar atingindo 300 milhões de pessoas acima do que calcula a OMS. Até pouco tempo atrás, essa era a doença transmitida por mosquitos que se expandia mais rapidamente pelo planeta.
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