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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: transexual

“Eles querem retirar a diversidade da escola”

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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Renata Aquino | Professores contra O Escola Sem Partido

“Eles querem retirar a diversidade da escola”

Para a integrante do movimento que critica o Escola Sem Partido, o grupo de Miguel Nagib quer manter fora da escola o que contraria a moral cristã

O movimento Professores contra o Escola Sem Partido começou com um grupo de estudos de graduandos em história na Universidade Federal Fluminense (UFF). A atividade fazia parte da aula de pesquisas e práticas de história e o professor, Fernando Penna, trouxe para a discussão a proposta do movimento criado pelo advogado Miguel Nagib. O grupo passou, então, a se debruçar sobre o Escola Sem Partido há um ano e criou uma página no Facebook e um site, onde monitora os projetos de Lei sobre o tema apresentados pelos Estados. Também passou a dar palestras em universidades sobre o assunto, chegando até a ser hostilizado por apoiadores do projeto de Nagib.

Renata Aquino, uma das integrantes do grupo, falou com o EL PAÍS.

Pergunta. O Escola Sem Partido não é muito específico sobre o que seria proibido falar em sala de aula. Dizem apenas que são neutros e não vale nem a “doutrinação marxista” nem a de “cunho religioso”. Como o que eles propõem pode interferir no trabalho do professor?

Resposta. Eles são vagos de maneira proposital. Por isso, desde o início, a gente começou a pesquisar como eles agem nas redes sociais, que é onde eles são mais explícitos. Eles entendem que a escola está dominada por uma ideologia esquerdista e que falta o estudo de autores conservadores, por exemplo, e que os professores ao invés de ensinarem os conteúdos estão doutrinando os alunos para que eles se tornem todos esquerdistas ou gays. Eles sugerem para os pais que um professor doutrinador é uma pessoa que se desvia frequentemente da matéria para falar das notícias dos jornais. Mas a gente entende que para educar, ensinar história, a gente precisa falar da realidade, do presente, para trazer os alunos para a sala de aula.

Eles falam de neutralidade política e religiosa. Mas, digamos, quando acontece um caso de racismo na escola, ou de intolerância religiosa, a gente não pode se manifestar contra aquilo porque se tiver alunos cristãos na sala isso irá contra a educação que eles recebem em casa. Falar que o casamento de pessoas do mesmo sexo ou que ser uma pessoa transgênero é normal é, para eles, impor uma moralidade que vai contra a moral cristã que os alunos recebem em casa.

Em resumo, eles acham que a escola está querendo impor ao aluno uma visão de mundo e violar aquilo que os alunos aprendem no espaço privado, nas suas casas. Mas eu entendo essa proposta deles como um avanço da esfera privada sob a esfera pública. Mas a gente não pode pensar uma democracia dando mais importância à esfera privada do que à esfera pública. Eles não querem que apareça família homoafetiva na escola, que apareça transexual… A escola tem que dar um jeito de ter educação, de ter ensino, sem citar toda essa diversidade que existe na nossa sociedade. Mas a escola não existe separada da sociedade.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/politica/1466802333_665468.html

A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

A doutrinação ideológica está presente nas escolas desde sempre com seus conteúdos, suas relações. Educar é um ato político em si

Para o projeto Escola Sem Partido, discutir feminismo e homofobia é doutrinação ideológica e imposição da ideologia de gênero nas escolas. Como reflexo da sociedade, as escolas são espaços marcados pela opressão às mulheres e a discriminação sexual. Na maioria dos casos, as ações e as reações são silenciadas e banalizadas. Será que é necessário ter a discussão nas escolas? Creio que os dados e as informações a seguir nos mostrarão a urgência da discussão na sociedade.

Segundo dados do Mapa da Violência 2015, de Julio Jacobo Waiselfisz, entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino mortas passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21% na década. Essas 4.762 mortes em 2013 representam 13 homicídios femininos diários. Quando analisamos os casos de feminicídio, a população negra é vítima prioritária no País. Sobre os tipos de violência contra a mulher, em 2014, foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde 23.630 casos de violência sexual, a maioria envolvendo crianças e adolescentes.

Segundo informações presentes no estudo “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”, de 2013, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006 para combater a violência contra a mulher, não teve impacto no número de mortes por esse tipo de agressão.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/a-falacia-da-escola-sem-partido-ou-do-pensamento-unico/

TransBrasil, o país dos sem nome

30 segunda-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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TransBrasil, o país dos sem nome

Projeto da Câmara quer reverter decisão de Dilma sobre uso de nome social no serviço público

O Brasil não é um só, mas uma parte de si é ódio. Entre 84 países, é o quinto que mais mata mulheres, é o 11° que mais mata jovens, principalmente, negros. Quase meio milhão de pessoas assassinadas nos últimos 13 anos. Indígena morre à bala, de fome, doença ou espera. No caso das trans, a minoria que, para uma parcela de líderes políticos e religiosos fere a moralidade e o manual papai e mamãe da família brasileira, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking: é o país que mais mata transexuais no mundo. A cada 21 horas há um assassinato, segundo a ONG internacional TGEU (Trans Murder Monitor Project). Morre-se por tiros, facadas ou espancamento.

O grupo está agora mobilizado com um objetivo: deter a ânsia de 29 deputados que protocolaram um pedido de veto do uso do nome social das trans no serviço público federal. A movimentação começou na quarta-feira, um dia após a comemoração do Dia Internacional contra a Homofobia.

O decreto n°8727 que incentivava o uso do nome social foi assinado há um mês por Dilma Rousseff, dias antes que ela fosse afastada do cargo no processo de impeachment. A proposta de veto é de João Campos (PRB-GO), expoente da bancada evangélica, autor da proposta de Emenda à Constituição que garante às igrejas o poder de contestar a constitucionalidade de leis no Supremo Tribunal Federal. Além dele, assinam o documento o pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), aliado próximo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao todo, 13 partidos estão envolvidos na empreitada.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/29/politica/1464538912_252728.html

Esperança para crianças transexuais na Espanha: “Quando crescer, vou me chamar María”

03 terça-feira maio 2016

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África Pastor, criança, discriminação, Escola Infantil Virgen de Cortes de Valencia, espanha, Fundação Daniela, gênero, genitalidade, identidade, infância, pênis, preconceito, rótulos, Registro Civil, retificação de gênero de menores, sexualismo, transexual, transexualidade, trânsito social, vagina

Esperança para crianças transexuais na Espanha: “Quando crescer, vou me chamar María”

Uma família espanhola utilizará precedente de juízes para retificar os dados de sua filha transexual

María tem seis anos e sabe que, quando crescer, não quer ser astronauta, inventor nem super-herói, como seaus irmãos. Apenas um menina. Sua mãe, Ana Navarro, recorda quando descobriu que Mario na verdade era María. “Se olhasse para trás e pensasse em que momento ela manifestou que era menina, eu diria que desde sempre: me lembro dela com apenas dois anos encenando papéis socialmente associados às mulheres. Quando começou a adquirir linguagem, sempre repetia que seria uma menina quando crescesse e que se chamaria María”, afirma.

Ana prossegue com a história de sua filha. “De noite, eu procurava informação na internet porque a educação que havia recebido era que os meninos são meninos porque têm pênis e as meninas, porque têm vagina. Não via meu filho feliz, não com o esplendor que devia ter um menino em sua infância. Era muito tímido, e eu via que não…” Mergulhando na realidade, essa psicóloga de 38 anos, mãe de cinco filhos, deparou com um artigo publicado na imprensa por África Pastor, vice-presidenta da Fundação Daniela, que lhe abriu as portas a um mundo que precisava conhecer. Fez contato com a fundação, que a ajudou primeiro a entender o que acontecia com María e, depois, a dar os primeiros passos.

“Um dia, no jantar, contamos que conhecíamos uma menina que tinha pênis, e houve um diálogo com minhas filhas mais velhas enquanto a pequena escutava. Propus aos cinco redecorar seus quartos e queria que desenhassem seu autorretrato para imprimi-lo e pendurá-lo na parede. E María se desenhou como é, uma menina, com vestido, cabelo longo e seu nome feminino. Quando me trouxe o caderno, lhe disse: ‘Ah, Mario, que lindo com cabelo longo’. Ela levantou a cara e me disse, com seriedade: ‘Vou ser menina’. Tinha 5 anos.”

O que é desconhecido nos dá medo, mas é fácil”, afirma Ana Navarro, mãe de María. “Se fugimos dos rótulos, resta a pessoa. Agora vejo que María está plenamente feliz.” María já não deseja ser menina porque já é. E quando lhe perguntam o que quer ser quando crescer, responde sem hesitar: professora de equitação. Adora os cavalos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/01/internacional/1462130324_454575.html

Garota transexual de 14 anos é assassinada em lago no Paraná; quatro são suspeitos

29 sexta-feira abr 2016

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assassinato, direitos humanos, gênero, homofobia, identidade, intolerância, Luana Biersack, Paraná, transexual, transfobia, violência

Garota transexual de 14 anos é assassinada em lago no Paraná; quatro são suspeitos

Luana Biersack, garota transexual de apenas 14 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (22) em um lago no município de Nova Itacolomi, no interior do Paraná. Ela estava desaparecida desde o dia 13 de abril.

Quatro adolescentes, de 15 a 17 anos, foram apreendidos na quarta-feira (27) e são os suspeitos. A polícia defende que o crime foi praticado por transfobia, preconceito por conta da identidade de gênero de Luana.

De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, José Aparecido Jacovós, dois adolescentes contaram que viram outros dois asfixiando Luana na água. “A vítima teria ingerido bebidas alcoólicas e tido relações sexuais com os envolvidos antes de ser morta. Foi um crime por homofobia (transfobia) mesmo”, declarou

O corpo de Luana foi encaminhado para perícia no Instituto Médico legal (IML) de Apucarana e foi enterrado no sábado (23).

Leia mais:
http://www.nlucon.com/2016/04/garota-transexual-de-14-anos-e.html

No dia de luta das mulheres, conheça 8 maneiras de discutir gênero na escola

08 terça-feira mar 2016

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adolescentes, crianças, desigualdade social, dia internacional da mulher, equidade, gênero, homofobia, lesbofobia, menina, mulher, PNE, sala de aula, sexismo, transexual, transfobia, travestis

No dia de luta das mulheres, conheça 8 maneiras de discutir gênero na escola

O 8 de março é uma data histórica, quando milhares de mulheres saem às ruas em todo o mundo para reivindicar o que ainda lhes falta: igualdade de direitos. Melhores condições de vida e de trabalho, direito ao aborto e soberania sobre seus corpos, combate à violência de gênero. A lista de reivindicações, infelizmente, ainda é longa.

É consenso que o combate ao machismo pode ter um grande aliado na escola. Principal espaço de socialização de crianças e adolescentes, esse espaço cumpre um papel fundamental, seja reforçando as desigualdades entre os gêneros, seja combatendo-a.

Nos últimos anos, no contexto da elaboração dos planos nacionais, estaduais e municipais de educação, o debate ganhou relevância. Diante da presença de metas relacionadas com o combate ao sexismo e à homofobia, grupos religiosos – representados institucionalmente por políticos – em geral, homens brancos e heterossexuais -, conseguiram retirar, tanto do Plano Nacional de Educação (PNE), como diversos planos municipais e estaduais, tais metas em muitas localidades.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/dia-da-mulher-conheca-oito-maneiras-de-discutir-genero-na-escola/

Garota transexual de quatro anos muda de nome

03 quarta-feira fev 2016

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gênero fisiológico, menor de idade, mudança de nome, País Basco, realidade registral, sexo morfológico, transexual, transtorno de identidade de gênero

Garota transexual de quatro anos muda de nome

Tribunal autoriza a jovem a se chamar Lucía. É o segundo caso do tipo no País Basco

Lucía, uma garota transexual de quatro anos, deixou de ser Luken para todos os efeitos. Nasceu menino, mas ela se sente do gênero feminino, e em seu povoado, o pequeno município rural de Asteasu (Gipuzkoa), todos o conhecem como Lucía. Um tribunal de Tolosa acaba de autorizar a mudança de nome e sua inscrição como tal no Registro Civil. É o segundo caso que ocorre no País Basco, após o aprovado em 2013 por um Tribunal de Vitoria.

O juiz argumenta em seu texto que existe um “motivo justificado” que abona a mudança de nome pela necessidade de “adequar a realidade social de Luken à sua realidade registral” e no fato de que um relatório médico certifica o transtorno de identidade de gênero da menor de idade transexual.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/02/sociedad/1454428679_004091.html

Jovem transexual suicida-se em noite de Natal

02 sábado jan 2016

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ambiente escolar, assédio, bullying, discriminação, gênero, gestão escolar, mutilação, suicídio, transexual, violência

Após bullying escolar, transexual suicida-se em noite de Natal

“Uma série de pessoas riam dele a vida toda. É o flagelo do assédio perseguindo o diferente”, diz mãe do garoto

“Meu filho não cometeu suicídio, ele foi vítima de um crime social”, diz a mãe de Alan

Alan, de 17 anos, sempre se sentiu como homem. Aos 14 anos, assumiu-se como lésbica e, três anos depois, foi o primeiro menor transexual a obter a mudança legal de sexo na Catalunha.

Sua adolescência foi marcada pela discriminação. Começou a mutilar-se fisicamente, até que em dezembro de 2013 foi diagnosticado com depressão maior.

Dois anos depois, Alan suicidou-se na noite de Natal.

“Meu filho não cometeu suicídio, ele foi vítima de um crime social. Uma série de pessoas riam dele a vida toda. É o flagelo do assédio perseguindo o diferente. E o meu filho era um”, disse a Ester, mãe de Alan.

Ela conta ainda que já havia conversado com a gestão escolar sobre a identidade de gênero do filho. “Pedi à gestão e aos professores que os alunos deveriam saber que Alan era um menino e que ninguém deve saber em qual gênero nasceu.”

Leia mais:
http://igay.ig.com.br/2016-01-02/apos-bullying-escolar-transexual-suicida-se-em-noite-de-natal.html

Como Luizão, deu aula no Anglo por 5 anos. Ao virar Luiza, foi demitida

22 quarta-feira jul 2015

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colégio anglo, comportamento, educação, gênero, preconceito, sexualidade, transexual, transfobia

Como Luizão, deu aula no Anglo por 5 anos. Ao virar Luiza, foi demitida

No ano passado, “professor Luizão” assumiu que era transexual e passaria a ser Luiza. Os alunos apoiaram a novidade, mas, em junho, o Colégio Anglo demitiu a professora por “problemas profissionais”

Uma das lições mais bonitas que a estudante Pietra Costa, 16 anos, recebeu na escola foi testemunhar a transformação do seu professor de filosofia em uma mulher. “Foi lindo”, lembra a aluna do Colégio Anglo Alphaville, que, em novembro do ano passado, fazia parte de uma das turmas que viu o “professor Luizão” dizer diante dos alunos: “O tio Luiz na verdade é tia Luiza. Eu sou transexual”.

Naquele gesto, os estudantes receberam uma aula extracurricular sobre identidade de gênero e superação de preconceitos. Pietra conta que os alunos acolheram a novidade e sentiram “uma admiração intensa” por Luiza, “pela coragem de se comprometer com tudo aquilo que poderia encontrar para ser quem ela é e por permitir que participássemos daquele momento”.

Leia mais:
http://ponte.org/como-luizao-deu-aula-no-anglo-por-5-anos-ao-virar-luiza-foi-demitida/#.Va97Qg0vtO0.facebook

Para Alex, com carinho

12 quinta-feira fev 2015

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bissexuais, direitos humanos, educação sexual, homofobia, homossexualismo, preconceito, transexual

Para Alex, com carinho

Semelhante a Alex, que morreu espancado pelo próprio pai, quando criança eu também não tinha “jeito de homem”; gostava de brincar com as meninas, gostava de cantar e dançar

por Jean Wyllys

Quem me acompanha por aqui sabe que não tenho, por hábito, tratar de minha vida privada nem de minha intimidade. Concentro-me em debater idéias e fatos, sobretudo os ligados ao meu trabalho ou ao meu consumo cultural. Mas hoje vou abrir uma exceção…

Talvez seja a proximidade do aniversário de 40 anos, talvez seja o acúmulo de sentimentos não processados devido ao trabalho árduo dos últimos três anos, mas a verdade é que ando à flor da pele…

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/politica/para-alex-com-carinho-9708.html

O relato de Maria Clara

05 quinta-feira fev 2015

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acesso a educação, direitos humanos, homofobia, preconceito, transexual

Maria Clara e sua mãe

Maria Clara e sua mãe

O relato de Maria Clara no Facebook

Por Maria Clara Araújo

Hoje, eu tive minha sobrancelha raspada por minha mãe, emocionada por eu ter sido a primeira pessoa de minha família a ser aprovada na Universidade Federal de Pernambuco. O que pra ela é uma realização pessoal de mãe que, diga-se de passagem, sempre me incentivou a estudar, para mim, uma travesti negra, é uma conquista com imenso valor simbólico.

Desde muito cedo, o âmbito educacional deixou o mais explicito possível suas dificuldades em compreender as particularidades de minha vida: aos 6 anos, desejando ser a Power Range Rosa , aos 13 usando lenços na cabeça, aos 18 implorando pelo meu nome social e, logo, o reconhecimento de minha identidade de gênero. Nenhuma foi atendida. Nenhuma foi levado a sério como algo que eu, enquanto um ser humano, preciso daquilo para me construir e ter minha subjetividade.

Se ontem a professora tirou a boneca de minha mão, hoje o Reitor diz não ter demanda para meu nome social.

Eu existo! Nós existimos!

As violências por conta de minha identidade sempre trouxeram retaliações em salas, corredores e banheiros durante toda minha permanência na escola. Lembro-me de, inúmeras vezes, minhas amigas entrando em rodas feitas por rapazes para me bater e tentarem me salvar. ‘’Para com isso! Deixa ela!’’

Não era só comigo, mas fui a única que aguentei. Vi, de pouco em pouco, outras possíveis travestis e transexuais desaparecendo daquele ambiente, porque ele nunca simbolizou um espaço de acolhimento, educação e aprendizagem. Mas sim de opressão, dor e rejeição.

Uma vez encontrei na rua com uma das que estudou comigo. Eu voltava do curso, ela ia se prostituir. ‘’Mulher, o que tu ainda faz em lugares desse?’’, ela me perguntou. Indignada, aliás. Ela me questionava com a testa franzida porque eu insistia em permanecer em um lugar que, cada vez mais, desmarcava que eu não era bem-vinda. Quando fui?

Os banheiros femininos estão com as portas fechadas, o nome nas cadernetas não pode ser alterado e os olhares de escárnio estão por todas as partes. De corredor à sala, de banheiro à secretaria.

‘’O que ela faz aqui?’’, se perguntam diariamente ao me ver andando na luz do dia. Afinal, eu, enquanto travesti, devo ser uma figura noturna. Assim, sedimentando a posição que a sociedade me atribuiu: de sub-humana. E quando falo isso, meus queridos, estou sendo o mais honesta que posso.
Olhe ao seu redor! Quantas travestis e mulheres trans você se depara no seu dia a dia? Quantas estão na sua sala de aula? Quantas te atendem no supermercado? Quantas são suas médicas?

Espere até as 23hrs. Procure a avenida mais próxima. As encontrará. Porque lá, embaixo do poste clareando a rua escura, é onde nós fomos condicionadas a estar por uma sociedade internalizadamente transfóbica.

Quando vi minha aprovação, foi uma alegria por eu ter tido uma conquista, mas para além disso, eu tive a consciência de forma imediata, que dentro de minhas perspectivas de vida, ver uma pessoa como eu em um espaço acadêmico é algo utópico. Até quando será? Até quando minhas irmãs irão ter que ser submetidas a essas condições de vida?

Sem moradia, sem estudo, sem trabalho. Se prostituindo por 20 reais.

Onde está a dignidade?

Não somos iguais. Eu, travesti, não sou igual a você. Eu, travesti, além de ter batalhado por minha entrada, a partir de agora irei batalhar por minha permanência.

Optei por Pedagogia com a esperança de poder ser um diferencial. De finalmente pautar a busca por uma educação que nos liberta e não mais nos acorrente.

A escolha é apenas uma: lutar ou lutar. E eu, Maria Clara Araújo, escolhi ser um símbolo de força.

A revolução será travesti!

Maria Araújo, a mulher trans que passou na UFPE

05 quinta-feira fev 2015

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acesso a educação, direitos humanos, discriminação, ECA, gênero, preconceito, transexual

Maria Araújo, a mulher trans que passou na UFPE

Mulher transexual, negra e de infância pobre, Maria Clara Araújo causou comoção ao ser aprovada

Aos 18 anos, Maria Clara Araújo já se tornou um símbolo da luta pelos direitos das transexuais. Aprovada pelo Sisu para cursar Pedagogia na Universidade Federal de Pernambuco, a jovem de Recife comemora o fato de ser mais uma transexual matriculada em uma universidade pública. Passada a euforia, no entanto, um percalço na hora da matrícula: mesmo tendo encaminhado os papéis para adequar seus documentos com seu nome social, precisou fazer a matrícula com o seu nome civil, aquele que recebeu ao nascer e que não corresponde ao seu gênero.

Em entrevista a CartaCapital, Maria Clara conta que a boa notícia é que a universidade se mostrou sensível ao seu apelo e deve permitir o uso de seu nome social. O caso ganhou forte repercussão nas redes sociais nos últimos dias.

Após passar na faculdade, Maria Clara publicou um relato longo e forte em seu Facebook (leia a íntegra ao final do texto) no qual desabafa sobre todo o preconceito sofrido em sua vida como transexual: “Se ontem a professora tirou a boneca de minha mão, hoje o Reitor diz não ter demanda para meu nome social. Eu existo! Nós existimos!”, escreveu.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/conheca-maria-clara-araujo-a-transexual-que-passou-na-universidade-publica-6544.html?utm_content=buffer77b7f&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

SP: travestis e transexuais podem usar nome social em escola

07 quarta-feira maio 2014

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Gênero, Preconceito, Sociedade

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ambiente escolar, opção sexual, transexual, travesti

SP: travestis e transexuais podem usar nome social em escola

30 de abril de 2014

O Conselho Estadual de Educação (CEE-SP) aprovou, em sessão nesta quarta-feira, proposta que assegura aos alunos travestis e transexuais o direito de usar o nome social na instituições de ensino pública e particular do Estado de São Paulo. O nome civil, aquele que está no RG, será exclusivo apenas nos documentos externos, como transferência e histórico escolar. A indicação será publicada nos próximos dias no Diário Oficial.

http://noticias.terra.com.br/educacao/sp-travestis-e-transexuais-podem-usar-nome-social-em-escola,426a8666114b5410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

Educadores transexuais

01 terça-feira abr 2014

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direitos humanos, educador, transexual

Educadores trans enfrentam o preconceito dentro e fora da sala de aula, mas se impõem e ajudam a formar cidadãos mais tolerantes e menos preconceituosos

Dona de um estilo que combina elegância e firmeza, a professora Júlia Dutra ocupa desde o início deste ano o cargo de diretora da escola Max Fleiuss, na Pavuna, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Ela é a primeira transexual a chegar a este posto na rede pública do estado. Assim como ela, outros trans também enxergam no sistema de ensino uma oportunidade de trabalho, superando preconceitos dentro e fora das salas de aula.

http://igay.ig.com.br/2014-03-31/conheca-a-primeira-diretora-de-escola-e-os-professores-transexuais-do-rio.html

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