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Lama tóxica atinge ponto de desova de tartarugas gigantes
Os rejeitos de minério do desastre ambiental em Mariana chegaram à reserva de Comboios, no Espírito Santo, único ponto fixo de desova dos animais no Brasil
Os ambientalistas tentaram, mas, infelizmente, não conseguiram barrar a lama que chegava pelo Rio Doce. Os rejeitos de minério do desastre ambiental em Mariana chegaram à reserva de Comboios, no Espírito Santo, único ponto fixo de desova de tartarugas gigantes no Brasil. Alguns filhotes conseguiram ser salvos e foram liberados em outros pontos do mar, mas ainda não dá para saber se eles serão ou não contaminados.
Há uma semana, 9km de boias foram colocadas na região, como medida emergencial para barrar a entrada da lama. A Samarco, mineradora responsável pelo caso, informou que a ação conseguiria barrar até 80% dos resíduos. Não foi isso que aconteceu.
A tartaruga gigante está criticamente ameaçada no Brasil, e pesa em média 400 quilos. O único lugar em que ela desovava regularmente era na reserva, mas, ocasionalmente, o processo acontece em outros lugares, como Rio Grande do Norte, Bahia e Rio de Janeiro. As tartarugas fêmeas sempre botam os seus ovos na praia em que nasceram, em intervalos de dois a quatro anos.” O mecanismo que permite que isso aconteça é chamado de orientação magnética. As tartarugas marinhas possuem cristais de magnetismo no cérebro, que fazem com que elas registrem o local do nascimento e consigam se localizar geograficamente, voltando sempre à mesma região”, explica o biólogo Jonathas Barreto.
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