• Sobre
  • Links
  • Outros sites

auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

auá guaraní

Arquivos da Tag: síria

Os desenhos das crianças refugiadas: mar, sonhos de reencontro e Bob Esponja

21 sábado maio 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, Experiências, Formação, História, Mundo, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

afeganistão, ansiedades, campos de refugiados, crianças, crise humanitária, desenhos, Drawfugees, escola, Europa, famílias, Grécia, guerra, ilustração, infância, lar, medos, pedagogia waldorf, preocupações, refúgio, refugiados, síria, sentimentos, tragédia, voluntários

 Sana Shirzad, 6, afegã. "Essa é a nossa casa sendo bombardeada pelos americanos. Até o Bob Esponja está desesperado. Ao lado, meu coração triste deixa o Afeganistão". Foto: André Naddeo/Drawfugees

Sana Shirzad, 6, afegã. “Essa é a nossa casa sendo bombardeada pelos americanos. Até o Bob Esponja está desesperado. Ao lado, meu coração triste deixa o Afeganistão”. Foto: André Naddeo/Drawfugees

Crise dos Refugiados

Os desenhos das crianças refugiadas: mar, sonhos de reencontro e Bob Esponja

Drawfugees, iniciativa de um voluntário brasileiro, lança um olhar para o drama para além da tragédia

Qual a relação entre o Bob Esponja e a guerra no Afeganistão ou na Síria? Em princípio, nenhuma. Mas peça a um grupo de crianças refugiadas para que coloque num papel em branco a primeira coisa que lhes vêm à mente e lá está o simpático personagem, ora feliz, ora triste, revelando o que se passa na cabeça dos pequenos que tentam sobreviver à tragédia que a vida os expôs. As imagens agora rodam o mundo pelas lentes do jornalista brasileiro André Naddeo, 34 anos, que há um mês divide o tempo entre o trabalho voluntário no porto de Pireu (ou Piraeus), na Grécia, e o Drawfugees (a junção das palavras draw, que em inglês é desenho, e refugees, que significa refugiados), um projeto independente que conta, diariamente, a história de crianças acampadas no porto, mas pelo olhar delas mesmas (veja aqui).

Youssef Souqi, 9, da Síria. "Meu irmão está sozinho na Alemanha. Meu maior sonho é nós todos juntos de novo, dentro da nossa casa. Não importa onde".

Youssef Souqi, 9, da Síria. “Meu irmão está sozinho na Alemanha. Meu maior sonho é nós todos juntos de novo, dentro da nossa casa. Não importa onde”.

“A ideia era dar voz aos refugiados, mas não necessariamente focando em tragédias. Eu queria fazer com que as pessoas de fora refletissem sobre o que está acontecendo aqui, mas mostrar quem são essas crianças, quem são suas famílias, de onde elas vêm, o que faziam antes de deixarem suas casas. Muitos não querem estar aqui. Tudo o que queriam era estar em seus países”, contou Naddeo, em entrevista ao EL PAÍS por telefone.

A Grécia é hoje o país que mais recebe refugiados na Europa, em sua maioria fugitivos da guerra da Síria. Pelo porto de Pireu, município vizinho a Atenas, partem luxuosos cruzeiros com destino às ilhas gregas — e por onde chegam cerca de 85% dos refugiados que buscam asilo na Europa. Estima-se que, atualmente, 5.000 pessoas de várias nacionalidades vivem acampadas neste porto à espera de um asilo definitivo no continente. Em toda a Grécia, calcula-se, são mais de 50.000 refugiados e imigrantes, grande parte deles recolhidos em campos com condições precárias. Neste país europeu, que vive o seu próprio inferno econômico há alguns anos, estima-se que mais de um milhão de pessoas tenham entrado por via marítima buscando refúgio desde 2015, aprofundando a dramática crise humanitária atual.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/10/internacional/1462907108_884133.html?id_externo_rsoc=FB_CC

Líderes europeus e Turquia fecham acordo para expulsão de refugiados

21 segunda-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ACNUR, direitos humanos, Europa, expulsão de refugiados, Grécia, guerra, ilhas gregas, imigrantes, mar Egeu, máfias, refugiados, rota migratória, síria, trato desumano, Turquisa, União Europeia

refu

Líderes europeus e Turquia fecham acordo para expulsão de refugiados

Pacto permite à Europa devolver à Turquia todos os imigrantes ilegais que chegarem às ilhas gregas

A Europa acertou nesta sexta-feira com a Turquia a mudança radical que vai aplicar a partir de agora para a crise de refugiados. Após dois dias quase ininterruptos de negociações em Bruxelas, os 28 países da UE e primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, fecharam um acordo que permite à Europa devolver à Turquia todos os imigrantes –inclusive os refugiados– que chegarem às ilhas gregas a partir de domingo. Em troca, a UE vai ativar um procedimento de recebimento de sírios mais amplo do que o atual. Com esse pacto polêmico, a UE espera fechar a rota migratória pelo mar Egeu.

A UE e Davutoglu fecharam por unanimidade o acordo, que provocou alertas por parte de diversos grupos, incluindo a agência da ONU para os refugiados (ACNUR).

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/18/internacional/1458291556_389148.html

União Europeia e Turquia chegam a acordo para expulsar refugiados

10 quinta-feira mar 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

ajuda humanitária, bloco europeu, campos de refugiados, crianças, Europa, expulsão, fluxo migratório, fome, frio, fronteiras, guerras, inverno, refugiados, síria, Turquia, União Europeia

União Europeia e Turquia chegam a acordo para expulsar refugiados

Documento prevê aumento dos 3 bilhões de euros destinados à Turquia e isenção de visto para turcos

Europa e Turquia pactuaram uma mudança radical na gestão da crise de refugiados. O desespero de frear o fluxo migratório levou os 28 países-membros da União Europeia (UE) a costurar um polêmico acordo com o Governo turco para devolver ao país vizinho todo estrangeiro que chegar ilegalmente à costa grega, inclusive sírios que estejam fugindo da guerra civil no país. Em troca, a UE se compromete a trazer da Turquia um número de refugiados equivalente ao de expulsões. O acordo, selado na noite de segunda-feira em Bruxelas pelos chefes de Estado e de Governo, inclui mais três condições para a Europa: aumentar os 3 bilhões de euros (12 bilhões de reais) destinados à Turquia para assistência aos refugiados, isentar os cidadãos turcos da necessidade de visto para viajar a União Europeia já a partir de junho e avançar no processo de adesão ao bloco europeu.

A UE deu luz verde a uma proposta que até agora ninguém se atrevia a defender em público por sua crueldade. Apoia-se “na lógica de que os sírios podem solicitar asilo na Turquia. E isso é um ponto de inflexão”, sublinhou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na entrevista coletiva com ele, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu, ao término da cúpula. “Conseguimos um grande avanço”, acrescentou Tusk.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/07/internacional/1457352301_920991.html

Grafiteiras árabes que derrubam muros

24 quarta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

abuso sexual, assédio sexual, dialeto árabe egípcio, Egito, espaço público, feminismo, feminista, grafite, grafiteiras, guerra, Hosni Mubarak, meninas, mulher, mundo árabe, palestina, preconceito, primavera árabe, símbolos, síria, Sit al-hita

A grafiteira palestina Laila Ayawi durante participação na Jordânia, em 2014. Mia Gröndahl

A grafiteira palestina Laila Ayawi durante participação na Jordânia, em 2014. Mia Gröndahl

Grafiteiras árabes que derrubam muros

Artistas de rua do Egito e da Síria refletem o olhar feminino em espaços públicos

Os muros nem sempre escondem realidades. Nas ruas de Alexandria, Sanaa ou Amã, as mesmas paredes capazes de engessar papéis de gênero também podem, graças ao grafite, dar visibilidade às mulheres. Com essa intenção, nasceu em 2013, no Egito, o Sit al-hita (as mulheres das paredes, em dialeto árabe egípcio) um grupo de cerca de 60 grafiteiros — principalmente mulheres, mas também há homens — de várias partes do mundo árabe que se reúnem a cada ano para levar o universo feminino ao espaço público através da arte de rua. Até agora, pintaram muros no Cairo, Copenhague e Amã, a última vez em novembro de 2015, graças ao financiamento dos Governos sueco e dinamarquês.

Os grafites políticos ganharam força na paisagem urbana do Egito com a eclosão da Primavera Árabe, em 2011. Com a revolta contra Hosni Mubarak, os muros começaram a refletir mensagens contrárias ao regime ou em homenagem aos mortos na repressão. Faltava, no entanto, metade da população. A jornalista e fotógrafa sueca Mia Gröndahl documentou os grafites no país para seu livro Revolution Graffiti: Street Art of the New Egypt (Revolução Grafite: Arte de Rua do Novo Egito) e descobriu que, de 17.000, somente cerca de 250 ilustrações eram representadas por mulheres. Foi então quando decidiu fundar o Sit al-hita com o egípcio-canadense Angie Balata.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/11/internacional/1455199996_992526.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Alemanha também confisca dinheiro de refugiados

11 quinta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ACNUR, alemanha, asilo, asilo político, campos de refugiados, confiscar dinheiro, dignidade humana, Dinamarca, direitos humanos, educação em tempo integral espírito santo, Europa, extorsão, gastos sociais, guerra, privacidade, refugiados, síria, Suíça

Alemanha também confisca dinheiro de refugiados

Estados da Baviera e Baden-Württemberg buscam cobrir os gastos sociais com os recém-chegados

Algumas semanas atrás, a Dinamarca foi duramente criticada após anunciar planos de revistar os refugiados e confiscar o dinheiro encontrado, a fim de cobrir os gastos sociais acarretados pela presença deles. Em seguida, surgiu a revelação de que há anos a Suíça exige que refugiados entreguem o dinheiro do qual dispõem. Agora, o jornal Bild noticia que a prática já está sendo realizada em pelo menos dois Estados do sul da Alemanha: Baviera e Baden-Württemberg.

“Quando os solicitantes de asilo chegam pela primeira vez a um centro [de triagem], são revistados em busca de documentos, bens de valor ou dinheiro. Quando o dinheiro em espécie ou o valor dos objetos supera os 750 euros (3.360 reais), podem ser confiscados; ou então podem ser mantidos caso a pessoa tenha de restituir o dinheiro”, confirmou ao tabloide o ministro (secretário) bávaro do Interior, o social-cristão Joachim Herrmann. O dirigente da CSU, partido que se destacou como o maior crítico da política migratória da chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel, não especificou se essa prática é habitual ou quantos recursos foram arrecadados dessa forma.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/21/internacional/1453376290_422267.html

Como 10 mil crianças imigrantes ‘sumiram’ sem deixar rastro na Europa

11 quinta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

campos de refugiados, crianças, crianças imigrantes, criminosos, direitos humanos, Europa, Europol, exploração sexual, fronteiras, guangues, guerra, refugiados, síria, trabalho escravo

Como 10 mil crianças imigrantes ‘sumiram’ sem deixar rastro na Europa

Mais de 10 mil crianças imigrantes podem ter desaparecido depois de chegar na Europa apenas nos últimos dois anos, segundo a unidade de inteligência da polícia da União Europeia.

A Europol disse que as milhares de crianças desapareceram depois de serem registradas por autoridades.

A polícia do bloco europeu ainda alertou que crianças e jovens podem estar sendo explorados sexualmente e usados em trabalho escravo por gangues de criminosos.

Esta foi a primeira vez que a Europol forneceu uma estimativa de quantas crianças imigrantes podem estar desaparecidas em todo o bloco europeu.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160201_imigrantes_criancas_desaparecidas_fn

Depois das bombas, crianças refugiadas enfrentam as máfias

04 quinta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in ECA, Educação, Educador, Experiências, História, Mundo, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

ACNUR, Argélia, Atenas, Bálcãs, crianças, crise econômica, Europol, exploração, França, Grécia, guerra, itália, Macedônia, Marrocos, máfias, migração, ONG Arsis, ONG Praksis, refugiados, Save the Children, Sérvia, síria, serviços sociais, traficantes, tráfico de órgãos, Turquia, unicef, violência

Depois das bombas, crianças refugiadas enfrentam as máfias

ONG entregam celulares para tentar proteger à distância os menores que cruzam para os Bálcãs

A presença de seis rapazes de bochechas peludas na colorida barraca que serve como sala de jogos para as crianças refugiadas parece um absurdo. Mas esses homens são meninos argelinos, com idades entre 15 e 17 anos, todos residentes no mesmo bairro de Constantina, do nordeste do país. Chegaram a Idomeni, na fronteira entre a Grécia e a Macedônia, em grupo, numa viagem de dois meses, para tentar a vida na Europa. Ao contrário dos refugiados e de outros migrantes adultos, eles têm proteção oficial e, especialmente, das organizações não governamentais que operam no acampamento. A filial local da organização Save the Children estima em 26 mil o número de menores não acompanhados que chegaram à Europa em 2015, a maioria deles através da Grécia. “O menor que tivemos foi um sírio de 12 anos. Agora ele está num centro para menores”, explica Iota Gatsi, da Save the Children. O preocupante relatório da Europol sobre o desaparecimento de 10.000 crianças que viajavam sozinhas desencadeou os alertas, mas parece que na Grécia estão bem situadas.

O procedimento de emergência quando um caso é detectado funciona, diz a trabalhadora humanitária. “A polícia se encarrega deles, que são identificados e submetidos a exames médicos forenses, enquanto nós pedimos vaga nos albergues mais próximos”, acrescenta Gatsi. “Deve-se notar que, apesar da crise econômica que enfraqueceu a maioria dos serviços sociais, a proteção à criança ainda funciona. Uma vez no abrigo, recebem comida, documentos e assistência psicológica e podem ficar o tempo que quiserem”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/02/internacional/1454432688_612508.html

Imune às críticas, Dinamarca aprovou confisco de bens aos refugiados

28 quinta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Anistia Internacional, confisco de bens materiais, Dinamarca, imigrantes, migrantes, Nações Unidas, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, OSCE, refugiados, reunificação familiar, síria, Suíça

Imune às críticas, Dinamarca aprovou confisco de bens aos refugiados

Lei, que dificulta também a reunificação familiar de quem foge da guerra, passou no Parlamento por larga maioria. Iniciativa de Copenhaga é a mais recente pedra na solidariedade europeia.

Fecharam-se fronteiras, ergueram-se vedações e a Europa da livre circulação torna-se cada vez mais uma coisa do passado. Mas nesta terça-feira, um país europeu – a Dinamarca – foi onde nenhum outro tinha ido ainda, decidindo que, de agora em diante, os refugiados terão à chegada de abrir as suas malas, deixar-se revistar e entregar dinheiro ou tudo o que valer acima de dez mil coroas (1340 euros), exceptuando objectos de “elevado valor sentimental”. É a mais polémica das alterações à lei de asilo com as quais Copenhaga quer dissuadir os refugiados de se instalarem no país.

“Muitos [refugiados] perderam tudo e, ainda assim, esta legislação parece querer dizer que os poucos afortunados que sobreviveram à viagem com as posses que lhes restam não perderam o suficiente”, lamentou Isabel Santos, a deputada socialista portuguesa que preside à comissão de direitos humanos da Assembleia Parlamentar da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa). “Esta não é certamente a Dinamarca que eu conheço”, disse na última sexta-feira, quando era já certa a aprovação da proposta para endurecer as leis de acolhimento, adoptada nesta terça-feira por 81 dos 109 deputados presentes no hemiciclo.

Há anos que a Suíça confisca aos refugiados montantes acima de mil francos (900 euros) e em dois estados federados alemães querem também cativar dinheiro aos recém-chegados, mas a Dinamarca é o primeiro país a dar força de lei ao arresto e prever buscas sistemáticas. As críticas choveram de todos os lados.

Leia mais:
https://www.publico.pt/mundo/noticia/dinamarca-aprova-confisco-de-bens-aos-refugiados-1721429

Um guia para entender quem é quem no complexo conflito da Síria

28 quinta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Ahrar al-Sham, Bashar al-Assad, cessar-fogo, curdos, drusos, EI, estado islâmico, Frente al-Nusra, Genebra, Guerra Fria, Hezbolá, islamistas, islamização, Jaysh al-Fatah, Jaysh al-Islam, jihadistas, Nações Unidas, Partido Social Nacionalista Sírio, rebeldes, síria, terrorismo

Um guia para entender quem é quem no complexo conflito da Síria

Eis as forças que participam do conflito face a um possível cessar-fogo

Perto de completar cinco anos, com mais de 260.000 mortos, o tabuleiro das alianças no conflito sírio sofreu grandes transformações. A principal facção armada de oposição em 2011, o Exército Livre da Síria, se tornou uma das mais fracas, perdendo militantes em uma progressiva islamização e atomização do grupo rebelde. A crescente interferência de atores externos complica a definição de uma solução militar, além de exigir uma saída política negociada em diferentes níveis: nacional, regional e internacional. As negociações com o Irã marcam um evidente retrocesso na rivalidade Teerã-Riad, cujas consequências ainda estão por vir. Os avanços das Unidades de Proteção Popular curdas contra o Estado Islâmico (EI), apoiadas pelos Estados Unidos, preocupam Ankara, que realiza a sua própria guerra contra os turcos no sul da Turquia. No plano internacional, a Síria se torna o novo tabuleiro de rivalidades na Guerra Fria renovada travada pelos Estados Unidos e Rússia. Ao mesmo tempo, o vertiginoso avanço do EI e sua internacionalização com os atentados em Paris conseguiram reunir sobre o território sírio os atores que se enfrentam em nível internacional em uma nova e prioritária luta contra o terrorismo.

Estes são os atores que participam do conflito sírio, dentre os quais ainda falta definir quais farão parte da relação de negociadores e quem engrossará a dos grupos terroristas, condição para que se imponham uma trégua defendida pelas Nações Unidas e um roteiro para as próximas negociações de Genebra propostas para o final desta semana.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/25/internacional/1453739657_964290.html

Uma zona boêmia com locais repletos de jovens à noite

15 domingo nov 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, ENEM, História, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ataques terroristas, estado islâmico, ganância, mundo árabe, Paris, petróleo, síria

Uma zona boêmia com locais repletos de jovens à noite

Lugares escolhidos pelos terroristas são especialmente conhecidos no bairro

Os ataques terroristas em Paris ocorreram principalmente nos distritos 10 e 11 da capital francesa, situados a nordeste do centro da cidade. Limítrofes com a célebre Place de la République e de passado marcadamente operário, localizam-se no ponto de início dos antigos subúrbios da cidade. Ambos são lugares de moradia de estudantes, profissionais jovens com trabalhos em setores criativos e famílias de bourgeois bohème (burgueses boêmios), expressão francesa nascida no século XIX que define uma das tribos urbanas parisienses por excelência: pessoas na casa dos 30 e 40 anos com alto poder aquisitivo, e com estilo de vida hedonista e interesse pela cultura e a moda, que começaram a se instalar na região no início da década passada, acelerando a valorização da área. Hoje convivem com famílias de perfil operário que já viviam no lugar antes de sua chegada. Nas áreas mais distantes do centro (e dos ataques múltiplos da noite de sexta-feira), no arco geográfico que vai da Gare du Nord ao bairro de Belleville, há também numerosos imigrantes de origem magrebina, subsaariana, indo-paquistanesa e asiática.

Os locais escolhidos pelos terroristas são especialmente conhecidos no bairro, e muito frequentados durante as noites parisienses. Le Petit Cambodge é um pequeno restaurante pegado ao canal Saint-Martin, pitoresca via que transportava a água potável da capital, que no passado Sisley pintou e serviu de cenário ao filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, transformado em centro nevrálgico dessa nova população que colonizou a área. O restaurante foi criado por uma família cambojana que possui outro local a poucos metros, instalado nos anos noventa, de tamanho um pouco maior e mais conhecido que o primeiro. Na calçada em frente da Rue Bichat se encontra Le Carrillon, um bar de preços acessíveis e especialmente frequentado por estudantes, e que conta com um dos terraços mais concorridos do bairro. Neste outono, de temperaturas surpreendentemente agradáveis, suas mesas na noite de sexta-feira estavam totalmente cheias.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/14/internacional/1447465362_356689.html

Terroristas gritavam: “faremos com vocês o que vocês fazem na Síria”

15 domingo nov 2015

Posted by auaguarani in Educação, Educador, ENEM, História, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

ataques, Bataclan, França, petróleo, síria, terrorismo

Terroristas gritavam: “faremos com vocês o que vocês fazem na Síria”

Agressores gritaram em francês sem sotaque e dois explodiram um cinto explosivo

Após a meia-noite (por volta das 21h de Brasília) da sexta-feira, na casa de espetáculos parisiense Bataclan foram ouvidos até sete disparos e seis detonações. A polícia acabava de entrar. Os agentes temiam que os agressores que estavam fechados na sala com centenas de pessoas que assistiam um show da banda Eagles of Death Metal acabassem mandando-a pelos ares. Mas o massacre já havia sido feito muito antes.

O show começou às 21h (18h de Brasília). 40 minutos depois, enquanto o vocalista da banda californiana começava a tocar a música Kiss the Devil, o público escutou várias detonações junto à porta de entrada. Saídos de um veículo preto estacionado ao lado do Bataclan, três terroristas acabavam de assassinar os guardas de segurança para entrar na sala, antes de começarem a atirar à queima-roupa no público. “Faremos com vocês o que vocês fazem na Síria”, gritaram os responsáveis pelo ataque, de aproximadamente 30 anos e feições árabes, segundo várias testemunhas, e falavam francês sem sotaque. As pessoas que se encontravam perto do palco conseguiram escapar, da mesma forma que a banda. O resto do público não teve a mesma sorte.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/14/internacional/1447526376_670754.html

Mais mulheres são assassinadas por ano no Brasil do que na Síria

11 quarta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

feminismo, gênero, machismo, mulher, mulheres negras, periferia, preconceito, racismo, síria, violência

Mais mulheres são assassinadas por ano no Brasil do que na Síria

Entre 84 países, Brasil é o quinto onde mais se mata mulheres
Morte de mulheres negras dispara com falta de amparo na periferia

O Brasil é o quinto país do mundo onde mais se matam mulheres. Atrás apenas de Rússia, Guatemala, Colômbia e El Salvador, o país tem uma taxa de 4,8 mortes por 100.000 mulheres, de acordo com o estudo Mapa da Violência 2015 – Homicídios de mulheres no Brasil, divulgado nesta segunda-feira. Para efeito de comparação, a Argentina ocupa a 28ª colocação (1,4 mortas por 100.000), e a Síria – que sofre há anos com os efeitos de uma guerra civil – está em 64º (0,4 mortas por 100.000). Em relação à edição de 2013 do relatório, que também abordou violência de gênero, houve uma piora nos índices do Brasil: anteriormente ocupava a 7ª colocação entre 84 países, com uma taxa de 4,4 mulheres mortas por 100.000.

O relatório destaca ainda o crescimento das taxas em Roraima, que passou de 3,4 mortes por 100.000 em 2003 para 15,3 em 2013, um incremento do 345%. Ainda assim, o Espírito Santo é o recordista em homicídios de mulheres, com 8,6 casos por 100.000. O Estado onde menos se mata mulheres no Brasil é a Paraíba, com 1,9 mortas por 100.000.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/06/politica/1446826193_178862.html

Entenda a crise dos refugiados sírios e outros temas complexos

20 terça-feira out 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, História, Mundo, Religião, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

Al-Assad, conflitos geopolíticos, estado islâmico, Europa, guerra civil, matéria escura, ocidente, primavera árabe, síria, segunda guerra mundial

Entenda a crise dos refugiados sírios e outros temas complexos

Canal no Youtube reúne animações que explicam resumidamente e com visual atrativo questões que vão desde conflitos geopolíticos a conceitos físicos como matéria e energia escura

Seis minutos e 15 segundos. Este é o tempo que o internauta leva para compreender, ainda que superficialmente, uma grave questão da atualidade: a crise dos refugiados da Síria e seus desdobramentos em territórios como a Europa. No verão de 2015, o velho continente presenciou o segundo maior fluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.

A produção audiovisual elucida o início da tensão migratória perpassando a ditadura da família Al-Assad, a primavera árabe, a guerra civil e o fortalecimento do Estado Islâmico no país. A animação mostra também porque o Ocidente está errado em relação aos principais argumentos que utiliza com o intuito de não receber a população síria. Publicado em setembro de 2015, o vídeo já tem mais de 4 milhões de visualizações. Confira:

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/tecnologia/entenda-o-mundo-e-o-universo-em-poucos-minutos/

O desenho de um menino sírio que deixou a polícia alemã sem palavras

26 sábado set 2015

Posted by auaguarani in Educação, Educador, ENEM, Experiências, História, Mundo, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

crianças, direito a infância, guerra, Passau, refugiados, síria

1443173335_044223_1443207911_noticia_normal

O desenho de um menino sírio que deixou a polícia alemã sem palavras

Imagem foi publicada pela Polícia Federal da Alemanha
Crianças sírias cruzam sozinhas a fronteira de Melilla, na Espanha

“Sem palavras”. Foi com essa essa hashtag que a Bundespolizei –a polícia federal alemã—da Baviera descreveu sua reação diante do desenho dado à corporação por um menino sírio, refugiado, na cidade de Passau, na fronteira com a Áustria. A imagem foi retuitada mais de 4.000 vezes em menos de 24 horas.

O desenho mostra as duas realidades vividas em sua própria pele pelas crianças sírias ao longo dos últimos meses: à esquerda, o drama da guerra, que o menino ilustrou com uma caveira, sangue, disparos e amputações. A segunda, a chegada à Alemanha, em que o garoto desenha algumas pessoas carregadas de bagagens a caminho de uma casa, dois ramos de oliveira cruzados como símbolo da paz e um coração trazendo dentro a palavra “polícia” em alemão.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/25/internacional/1443173335_044223.html

De onde vêm tantos refugiados?

21 segunda-feira set 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

conflito, desigualdade, ditaduras, estado islâmico, Europa, guerra, ISIS, oriente médio, primavera árabe, refugiados, síria

De onde vêm tantos refugiados?

São tempos de violência no Oriente Médio e Norte da África, com nove guerras civis acontecendo em países islâmicos, situados entre o Paquistão e a Nigéria. É por isso que há tantos refugiados tentando escapar para salvar suas vidas. Metade da população de 23 milhões da Síria foi expulsa de suas casas; quatro milhões transformaram-se em refugiados em outros países.

Cerca de 2,6 milhões de iraquianos foram deslocados pelas ofensivas do Estado Islâmico, o Isis, no último ano, e se espremem em tendas ou edifícios inacabados. Invisíveis para o mundo, cerca de 1,5 milhão de pessoas foram deslocadas no sul do Sudão, desde que os combates recomeçaram por lá, no final de 2013.

Leia mais:
http://outraspalavras.net/destaques/de-onde-vem-tantos-refugiados/

Entenda a diferença entre migrante, refugiado e requerente de asilo

02 quarta-feira set 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educador, Formação, Mundo, Preconceito, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

asilo, convicção política, etnia, fronteiras, Haiti, migrante, nacionalidade, refugiados, religião, síria

Entenda a diferença entre migrante, refugiado e requerente de asilo

Bastante ouvidos na atual crise migratória na Europa, conceitos são frequentemente utilizados de forma equivocada. Porém, existem diferenças entre eles

Quem pode ser considerado migrante?
Um migrante é, em princípio, alguém que se muda para outro lugar – dentro do próprio país ou além de suas fronteiras. Normalmente, é considerado migrante quem saiu do país natal por iniciativa própria, não por ter corrido perigo de vida por lá, mas por buscar uma vida melhor.

Quem pode ser considerado refugiado?
Juridicamente, um refugiado – diferentemente de um migrante – é alguém que se enquadra nas definições da convenção de Genebra sobre refugiados. Logo, um refugiado é alguém que teve de deixar seu país natal por causa de sua etnia, religião, nacionalidade, convicção política ou pertencimento a certo grupo social.

Quem pode ser considerado requerente de asilo?
Pessoas que fizeram um requerimento para receber asilo, mas ainda não receberam a resposta, são chamados de requerentes de asilo. Na Alemanha, a decisão fica a cargo do Serviço Federal de Migração e Refugiados (Bamf, sigla em alemão). O órgão determina se o requerente tem direito ao asilo, se ele pode receber o status de refugiado ou se ambos lhe são negados. Até que a decisão seja tomada, os requerentes só podem viver em alojamentos, sem permissão para trabalhar.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/internacional/entenda-a-diferenca-entre-migrante-refugiado-e-requerente-de-asilo-2601.html

Austrália e Europa: falhando com os refugiados globais

28 terça-feira jul 2015

Posted by auaguarani in Bolsa Família, Cultura, Educação, ENEM, História, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

austrália, êxodo, congo, democracia, direito a vida, Europa, guerras, imigração, política, populações, preconceito, primeiro mundo, refugiados, síria, violência

Austrália e Europa: falhando com os refugiados globais

Países ricos se negam a assumir sua parte da responsabilidade, enquanto nações pobres abrigam a grande maioria dos refugiados

“Refugiados Rohingya abandonados no mar“. “A Itália se prepara para outra onda de migrantes”. “Os turistas dizem que os solicitantes de asilo estão estragando suas férias na Grécia”. “Cambodia concorda em aceitar refugiados recusados pela Austrália”.

Nas últimas semanas, os nossos jornais foram dominados por essas manchetes, cada uma delas testemunhando uma crise deslocamento de dimensões verdadeiramente globais. Segundo as Nações Unidas, o número de pessoas desraigadas por perseguições e conflitos armados já ultrapassa 50 milhões, o maior número desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Enquanto a grande maioria dos refugiados continuam a fugir para os países vizinhos, uma proporção crescente faz viagens longas, complexas e, geralmente árduas de um país e continente para outro, ao lado de migrantes que estão se mudando para melhorar seu padrão de vida ou se reintegrar a familiares.

As causas deste fenômeno não são difíceis de discernir. Nos últimos anos, diversos conflitos armados particularmente violentos, principalmente em países como a República Centro Africano, o Iraque, o Sudão do Sul, Síria e Ucrânia, ocorreram. Crises de longa duração em Estados como o Afeganistão, a República Democrática do Congo e na Somália não se resolveram, impedindo a repatriação de populações de refugiados existentes e provocando novas ondas de deslocamento. Apesar das esperanças iniciais de que o país iria embarcar em um processo de democratização, Myanmar continua a perseguir a minoria muçulmana. E depois de uma década de relativa paz no Burundi, a violência política e instabilidade provocaram um novo êxodo de refugiados.

Leia mais:
http://politike.cartacapital.com.br/australia-e-europa-falhando-com-os-refugiados-globais/

Com professores refugiados, curso promove troca de experiências culturais e ensina idiomas

22 segunda-feira jun 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bolsa Família, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Idiomas, Inovação, Leitura, Mundo, Preconceito, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

abraço cultural, adus, congo, cultura, Francês, inglês, Instituto de Reintegração do Refugiado Brasil, intercâmbio cultural, refugiados, são paulo, síria

Com professores refugiados, curso promove troca de experiências culturais e ensina idiomas

Perseguido político e pela violência no Congo, Alphonse Nyembo deixou o país de origem há três anos e dará aulas de inglês durante o projeto

Há três anos, Alphonse deixou o Congo para recomeçar a vida nas ruas de São Paulo. Aqui, o jovem formado em Letras, à custa da própria sorte, decidiu voltar à sala de aula para estudar Engenharia e, com isso, ter mais oportunidades na difícil busca por emprego.

Recentemente, também terminou um curso de mecatrônica, que o capacitou a trabalhar em uma assistência técnica de aparelhos eletrônicos. Na atribulada rotina, ainda é professor de inglês e francês. Alphonse será um dos participantes do projeto Abraço Cultural, que permite a troca de experiências, valorização, além de proporcionar renda para profissionais em situação de refúgio no Brasil.

…
Desenhado pela plataforma social Atados em parceria com o Adus – Instituto de Reintegração do Refugiado Brasil, o projeto tem como missão proporcionar a vivência de aspectos sociais, por meio do intercâmbio cultural proporcionado pelas aulas.

Leia mais:
https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/com-professores-refugiados-curso-promove-troca-de-experiencias-culturais-e-ensina-idiomas/

Sobre a menina síria que se rende ao confundir câmera fotográfica com uma arma

07 terça-feira abr 2015

Posted by auaguarani in ECA, Educação, História, Mundo, Preconceito, Religião, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

guerra, humanidade, refugiados, síria

MENINA-SÍRIA

Sobre a menina síria que se rende ao confundir câmera fotográfica com uma arma

Quando ainda menina, lia muito Drummond. Achava um exagero ele dizer que chegaria um tempo de absoluta depuração, em que “(…) os olhos não choram./E as mãos tecem apenas o rude trabalho./E o coração está seco.” Mas hoje eu vi no noticiário uma cena muito peculiar, e a verdade do poema me veio à alma, imediatamente. Um fotógrafo, ao tentar retratar a vida das crianças sírias, conseguiu captar não a frieza deste mundo, mas já a sua consequência. Ele enquadra a criança em sua lente e essa levanta os braços, rendida, pensando ser uma arma.

Deus! Que mundo é este, onde a inocência caminha de mãos levantadas e a alma do mundo não sangra, e os olhos dos homens não choram, e a dor já não nos pode chocar? Que mundo é este cujos avanços tecnológicos não encontram eco na evolução moral dos indivíduos e onde só o que conta são os cifrões?

Leia mais:
http://www.contioutra.com/sobre-a-menina-siria-que-se-rende-ao-confundir-camera-fotografica-com-uma-arma/

Los niños perdidos de Alepo

08 quinta-feira jan 2015

Posted by auaguarani in ECA, Educação, História, Mundo, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

escolas clandestinas, guerracivil, síria

Foto: JM LÓPEZ

Foto: JM LÓPEZ

Los niños perdidos de Alepo

– En la ciudad siria destrozada por la guerra, los más pequeños sufren las consecuencias más graves del conflicto
– Sin escuelas ni medios, algunos han canjeado su infancia por un rifle de combate

Una. Dos. Tres… Las manos se van alzando tímidamente. Los niños se miran unos a otros un tanto desconcertados. “Profesora, cuándo se refiere a familiares muertos ¿es por culpa de la guerra?”, pregunta un niño de mejillas sonrosadas sentado en las últimas sillas del aula. La maestra afirma con la cabeza. Las manos del 90% de los niños, ahora sí, están alzadas al aire. Madres. Hermanos. Padres. Abuelos. Primos. Tíos. Quien más y quien menos ha perdido, al menos, a un pariente cercano desde que comenzó la guerra civil en Siria.

Noor se sienta en la primera fila. “Es una alumna aplicada”, puntualiza Um Modar la directora de este colegio clandestino situado en el este de la ciudad de Alepo. La niña, de tan sólo nueve años, colorea el cuerpo de Bob Esponja. La pequeña, concentrada para no salirse, se mordisquea la lengua. “Iba con mi abuelo a comprar pan y cayó desplomado a mi lado”, recuerda Noor. La bala de un francotirador le arrebató la vida delante de ella. Hace una pequeña mueca y continúa coloreando su dibujo.

Leia mais:
http://elpais.com/elpais/2014/11/20/planeta_futuro/1416499724_787057.html

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • julho 2020
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Ciência
  • Conferências
  • Dica cultural
  • Educação
    • Ambiente escolar
    • Bullying
    • Conferências, etc
    • EAD
    • ECA
    • Educação Inclusiva
    • ENEM
    • Experiências
    • Gênero
    • Inovação
    • Libras
    • Saúde
      • coronavírus
    • Tecnologias
    • Violência
  • Educador
    • Formação
    • História
    • Idiomas
    • Língua Portuguesa
    • Leitura
    • Profissão
    • Vagas
  • etc
  • Mundo
    • Mercosul
  • Publicações
    • Entrevista
  • Sem categoria
  • Sociedade
    • Afrodescendentes e africanos no Brasil
    • Bolsa Família
    • Cultura
    • Ditadura cívico-militar brasileira
    • Meio ambiente
    • Povos indígenas
    • Preconceito
    • Religião

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Tags

crianças cultura desigualdade social direitos humanos discriminação ECA educação educação infantil Enem ensino médio escola geraldo alckmin gênero impunidade leitura MEC mulher negros polícia militar preconceito professores racismo redes sociais são paulo violência

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • auá guaraní
    • Junte-se a 66 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • auá guaraní
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...