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“Cenário é crítico, mas mudanças na Educação não são quebra galho”
Ministro da Educação admite dificuldade com ajuste, mas diz ver na crise oportunidade
Renato Janine ainda cobra divisão das responsabilidades na área com demais Governos
Na ‘Pátria Educadora’ de Rousseff, crise põe em risco Plano de Educação
Renato Janine Ribeiro, 65 anos, sabia o tamanho do desafio que o esperava ao aceitar o convite da presidenta Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Educação (MEC), lançado aos holofotes após a governante, em seu discurso de posse do segundo mandato, se comprometer a fazer do Brasil uma “Pátria Educadora”. A indicação do professor de ética e filosofia da Universidade de São Paulo (USP), no final de março, para o cargo foi bem recebida por educadores e especialistas, que enxergaram no acadêmico uma opção melhor para a pasta que o ex-governador do Ceará Cid Gomes, que deixara a função menos de três meses depois de assumir a pasta após protagonizar um bate-boca no Congresso.
O ministro recebeu o EL PAÍS na última quinta-feira (11) em seu gabinete em Brasília, onde conversou com a reportagem por 50 minutos. Acostumado a lidar com a imprensa -autor de diversos livros, ele foi colunista durante quatro anos do jornal Valor Econômico e frequentemente dava entrevistas como analista político a grandes veículos de comunicação -, Janine falou sobre sua experiência de estar do outro lado do balcão. Sobretudo em meio a um cenário adverso: o país está em crise e a pasta sofreu um dos maiores cortes, em termos absolutos, anunciados pelo Governo (o MEC terá 9,4 bilhões de reais a menos para investir neste ano); servidores e professores de várias universidades federais estão em greve e as aulas foram suspensas; e gestores já temem não conseguir cumprir as metas do Plano Nacional de Educação, pactuado em 2014.
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