Tags
ações humanas, Agricultura, aves, árvores arrancadas, biodiversidade, biomassa, Corte seletivo, desmatamento, desmatamento zero, ecossistema, Embrapa, espécies vegetais, fauna, flora, floresta amazônica, florestas tropicais, incêndios, insetos, interferências humanas, legislação brasileira, leito do rio Amazonas., Nature, Paragominas, Pará, pecuária, presença humana, proprietários de terras, reflorestamento, Santarém, seca, selvas, seres humanos, zonas arborizadas
Fim do desmatamento não salvará a floresta amazônica
Corte seletivo e incêndios reduzem a biodiversidade tanto quanto se as árvores fossem arrancadas
Para salvar o que resta das florestas tropicais não basta acabar com o desmatamento. Uma análise da situação da floresta amazônica mostra que outras interferências humanas, como o corte seletivo, os incêndios e a pressão da pecuária e da agricultura provocam tanto dano quanto se a floresta deixasse de existir.
O desmatamento zero e, inclusive, o reflorestamento têm marcado a agenda de organizações de meio ambiente durante décadas. Em países como o Brasil, as autoridades assumiram metas e, com exceção dos últimos dois anos, a destruição da floresta amazônica vinha sendo reduzida neste século. Mas tanto esforço pode estar mascarando um problema ainda maior: as florestas tropicais perdem biodiversidade à medida que os humanos se aproximam.
Um amplo grupo de pesquisadores britânicos, norte-americanos e brasileiros analisou o estado de saúde de várias zonas arborizadas do Estado brasileiro do Pará, que abriga um quarto da floresta amazônica, incluindo a maior porção do leito do rio Amazonas. Os pesquisadores compararam o grau de biodiversidade de localizações ainda quase intactas com o de outras afetadas por vários tipos de ações humanas, como o corte, a agricultura e a pecuária ou os incêndios.
Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/ciencia/1467211200_184288.html