Tags
Carbono Saruí, direitos humanos, ONU, paiter suruí, povos indígenas, Salve o Planeta: a mensagem de um cacique da Amazônia

Viaja pelo mundo inteiro para divulgar o desenvolvimento sustentável e foi eleito 53º colocado no ranking das 100 pessoas mais criativas do mundo pela revista Fast Company. Ganhou o prêmio Direitos Humanos pelo Governo Federal e recebeu o título de ‘Herói da Floresta’, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Entrevista: Almir Suruí, líder indígena de Rondônia e considerado herói da floresta pela ONU
Almir ganhou o prêmio Direitos Humanos pelo Governo Federal e foi eleito 53º colocado entre as 100 pessoas mais criativas do mundo
Almir lançou no final de março, em Paris, o livro ‘Salve o Planeta: a mensagem de um cacique da Amazônia’. Na obra, o líder indígena fala da própria trajetória e do povo Suruí. Almir é das pessoas que defendem a ideia de menos discurso e mais ações. Partiu dele a ideia de procurar a Google Earth, nos Estados Unidos, para divulgar e preservar a cultura Paiter Suruí através da Internet.
Ele tornou-se Líder Maior do Povo Paiter Suruí em 2010. As ideias de Almir não são só de curto e médio prazo. Junto com o seu povo ele montou o Plano 50 anos Suruí com estratégias e projetos em vários segmentos desde o ambiental até a valorização cultural.
Almir pertence a um povo que quase chegou a extinção depois do contato com os não-índios no final da década de 60. Dos cerca de 5 mil índios antes do contato, os Paiter chegaram a menos de 300 integrantes. Atualmente, o povo tem aproximadamente 1,3 mil e evidenciam projetos inovadores, como o Carbono Suruí, programa de Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). A iniciativa além de gerar renda aos indígenas, evita o desmatamento.