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Juristas e intelectuais de esquerda realizam ato contra impeachment
Grupo debate excessos do Judiciário e apontam que escalada de intolerância política coloca em risco conquistas da democracia
O encontro “Ato pela Legalidade Democrática”, que reuniu juristas e intelectuais para defender o ex-presidente Lula, já estava agendado para acontecer nesta quarta-feira, no teatro Tuca, em São Paulo. O que era para ser um ato de desagravo contra o impeachment de Dilma e os excessos da Justiça com o ex-presidente Lula, tornou-se um encontro agitado e intenso, depois da divulgação dos grampos de conversas do ex-presidente. O público, que lotou o auditório e a rua do teatro, onde foi colocado um telão, ouviu com atenção intelectuais, artistas, juristas e líderes de movimentos sociais que marcaram posição contra o impeachment. Pouquíssimas bandeiras ou camisetas de partidos, organizações sociais ou estudantis eram vistas e uma das únicas palavras de ordem gritadas de forma contundente foi: “não vai ter golpe”.
Reunindo um público de centenas de pessoas, que fecharam a rua Monte Alegre, o encontro, organizado pelo Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito da PUC, e pelo Fórum 21, já estava marcado há dias. Palco de manifestações históricas durante a ditadura militar, o auditório reuniu pessoas como a filósofa Marilena Chauí, o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, a cineasta Tata Amaral e o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos.
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