• Sobre
  • Links
  • Outros sites

auá guaraní

~ compilação de notícias relacionadas à educação

auá guaraní

Arquivos da Tag: reorganização da rede estadual de ensino

Guerra contra a educação

04 sexta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

alesp, autoritarismo, diálogo, educação, estudantes, fechamento escolas, geraldo alckmin, ocupação, polícia militar, reorganização da rede estadual de ensino, repressão, violência

Guerra contra a educação

por Vladimir Safatle*

O governador Geraldo Alckmin governa São Paulo como se aqui fosse um imenso cafezal adquirido por herança. Sua lógica não é muito diferente daquela própria aos antigos barões do café que tomavam decisões sobre a província de São Paulo em salões fechados, viam manifestações e greves como crime produzido por “arruaceiros” a quem a única resposta era o porrete da polícia e estavam mais preocupados sobre o que saia nos jornais do que como a população, de fato, recebia suas “medidas administrativas”.

O governador pode vestir trajes de barão do café porque é beneficiário da “manemolência midiática” vinda de certos setores da imprensa. Isso significa que seu governo poderá ser julgado em processos no exterior por casos de corrupção no metrô, sua incompetência poderá produzir crises hídricas e racionamentos de água, seu governo poderá criar uma situação educacional classificada por seu próprio secretário da Educação como vergonhosa, mas nada disso se transformará em investigação implacável, como vimos várias vezes quando se trata dos desmandos do governo federal. Como um grande barão, ele irá pairar acima de suas próprias catástrofes.

Neste exato momento, seu governo aprova decretos que lhe permitirão fechar escolas, deslocando alunos para salas superlotadas e eliminando “salas ociosas”, resultantes da fuga de professores e alunos do sistema estadual com sua qualidade falimentar. Há anos os profissionais de ensino público procuram denunciar os resultados de uma política que afugenta bons professores devido aos baixos salários, que não garante condições mínimas de ensino em escolas sucateadas, sem bibliotecas e infraestrutura. Ao invés de melhorar o sistema, ouvindo seus professores e alunos, ele resolveu diminui-lo para que ele caiba em um orçamento em queda. Em outros lugares do mundo, os governos lutam para abrir escolas. Aqui, o governo briga para fechá-las.

Como nosso barão do café assustou-se com o fato de os alunos não agirem passivamente como gado, sua Secretaria da Educação declarou preparar-se, vejam só vocês, para uma “guerra”. Esta guerra envolveria, entre outras coisas, o esforço estatal em reverter o quadro negativo de notícias. Assim, enquanto decide o futuro de centenas de milhares de alunos soberanamente por decreto saído da cabeça de seus tecnocratas, sem sequer enviar seu projeto à Assembleia Estadual, o governo diz que são os alunos que “não querem dialogar”. Enquanto manda sua polícia prender alunos, espancar professores e receber adolescentes com spray de pimenta, ele afirma que os manifestantes são violentos. Neste exato momento em que você lê este jornal, há alunos sendo tratados pela polícia como criminosos por se recusarem a aceitar a “reformulação” de suas escolas. Mas temo que nada disso irá realmente sensibilizar muita gente. Para um certo setor da população paulistana, como bem disse Jean Wyllys, fechar a Paulista é mais preocupante do que fechar escolas.

Como não poderia deixar de faltar, sobrou também para as universidades paulistas: “Não há nada mais corporativo do que a USP, Unicamp e Unesp”, disse nosso governador nesta semana, talvez com medo dos professores universitários começarem campanhas para se solidarizar com os estudantes. Ou seja, se a situação das universidades de São Paulo é deplorável, não é porque elas triplicaram de tamanho com a mesma dotação orçamentária, nem porque seu partido impôs um reitor à USP que foi capaz de produzir déficits bilionários. A culpa, é claro, só poderia ser do “corporativismo” que não enxerga o maravilhoso trabalho de melhoria da educação pública feito por seus tecnocratas no Tucanistão. O filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard costumava dizer que o pior defeito do ser humano é a transferência de responsabilidade. Meditemos.

Se me permitirem, gostaria apenas de lembrar ao governador que há sim algo mais corporativo do que nossas universidades. Basta que ele olhe para dentro de seu palácio de governo. Afinal, não seria seu partido algo mais parecido a uma corporação que acredita ter o direito censitário e eterno de nos governar sem nunca ter que ouvir, abrir a circulação efetiva de informações, responder por suas decisões equivocadas e rever processos a partir da pressão da população? Bem, mas para quem vê o Estado de São Paulo como um cafezal, as práticas de governo são outras.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2015/12/1714537-guerra-contra-a-educacao.shtml

*É professor livre-docente do Departamento de filosofia da USP (Universidade de São Paulo). Escreve às sextas no jornal Folha de S.Paulo.

Governador Geraldo Alckmin suspende reorganização escolar

04 sexta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

arrego, autoritarismo, fechamento escolas, geraldo alckmin, polícia militar, reorganização da rede estadual de ensino, repressão, suspensão, violência

Governador Geraldo Alckmin suspende reorganização escolar

O governo de São Paulo decidiu suspender a reorganização escolar nesta sexta-feira (04). Após manifestações e polêmicas, o governador Geraldo Alckmin falará às 13h para anunciar oficialmente a decisão.

O vice-governador paulista, Márcio França (PSB) defendeu nesta sexta-feira a revogação do plano da reorganização escolar, que pretendia fechar 92 escolas com a reorganização de salas.

Leia mais:
http://jovempan.uol.com.br/noticias/brasil/sao-paulo/governador-geraldo-alckmin-suspende-reorganizacao-escolar.html

A revolta dos adolescentes vista por dentro

04 sexta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

autoritarismo, cidadania, ECA, fechamento escolas, ocupação, parasitas sociais, protestos, reorganização da rede estadual de ensino, repressão, violência

A revolta dos adolescentes vista por dentro

Ensaio sobre movimento que desafia o fechamento de escolas e a maré conservadora. Quem são, o que querem e como se organizam os garotos e garotas que estão fazendo São Paulo pensar

Por Katya Braghini, Paula Maria de Assis, Marianna Braghini Deus Deu, Andrezza Silva Cameski

Estudar xingamentos não é difícil. O xingamento é anúncio simples, drástico, um slogan que tenta demarcar rispidamente um ponto de vista, uma forma de ver o mundo, uma representação construída sobre pessoas, coisas, instituições. Um xingamento corta a paisagem e tenta ser a verdade. Recruta as nossas faculdades de atenção.

Chamar alunos que ocupam escolas de “parasitas sociais”, porque eles simplesmente não aceitam o novo plano de governo do estado de São Paulo chamado “reorganização escolar” não é só injusto, já que eles estão em conformidade com o direito que lhes pertence. Representa também, muito claramente, o repúdio de uma parcela da sociedade paulista diante dos princípios da dignidade humana estabelecidos em um estado democrático de direito; aquilo que delimita as regras de exercício de poder do estado diante de sua própria administração.

Leia mais:
http://outraspalavras.net/brasil/a-revolta-dos-adolescentes-vista-por-dentro/

Movimento de Direitos diz que repressão a estudantes em SP é atentado

04 sexta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

fechamento escolas, geraldo alckmin, Movimento Nacional de Direitos Humanos, ocupação, polícia militar, reorganização da rede estadual de ensino, repressão, violência

Movimento de Direitos diz que repressão a estudantes em SP é atentado

O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), classificou hoje (3) de “verdadeiro atentado” contra os direitos de crianças e adolescentes as medidas de repressão adotadas pelo governo estadual para conter protestos de estudantes da rede pública contra a proposta de reorganização escolar. A reforma educacional, que tem como objetivo dividir alunos por ciclo de ensino, levará ao fechamento de 93 escolas, afetando 311 mil estudantes.

“A brutalidade das ações estatais contra os estudantes se acentuou após a divulgação, no último final de semana, de afirmações do chefe de Gabinete da Secretaria de Educação, Fernando Padula, na qual ficou evidente que seria colocada em prática uma verdadeira “guerra” contra os estudantes e seus apoiadores, incluindo membros de movimentos sociais e também os pais que acompanham seus filhos em ocupações de escolas e manifestações”, diz trecho da nota.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/12/03/movimento-de-direitos-diz-que-repressao-a-estudantes-em-sp-e-atentado.htm

VIRADA OCUPAÇÃO

02 quarta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

acesso educação de qualidade, autoritarismo, escolas públicas, geraldo alckmin, ocupação, reorganização da rede estadual de ensino, virada ocupação

criolo1
VIRADA OCUPAÇÃO

Em momentos históricos, os artistas surgem como aliados importantes de causas coletivas.
Nossa causa é a educação. E o momento é agora. Venha apoiar as ocupações com arte!

POR QUE UMA VIRADA OCUPAÇÃO?

Além de propor um plano de reorganização da rede pública de ensino que irá deslocar mais de 311 mil alunos e fechar 93 escolas, sem consultar a comunidade escolar, o governo estadual está agora, de forma arbitrária, perseguindo e ameaçando os alunos envolvidos com as ocupações em protesto as medidas anunciadas.

Leia mais:
http://www.viradaocupacao.minhasampa.org.br/

Virada Cultural em escolas ocupadas terá Paulo Miklos e Criolo

02 quarta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

autoritarismo, criolo, geraldo alckmin, Minha Sampa, ocupação, Paulo Miklos, polícia militar, protesto, reorganização da rede estadual de ensino, violência, virada cultural nas escolas

 'Como pai, me solidarizo com as famílias paulistas preocupadas em preservar o direito de seus filhos à uma educação de qualidade', afirma Paulo Miklos, do Titãs Foto: Marcos de Paula/Estadão


‘Como pai, me solidarizo com as famílias paulistas preocupadas em preservar o direito de seus filhos à uma educação de qualidade’, afirma Paulo Miklos, do Titãs Foto: Marcos de Paula/Estadão

Virada Cultural em escolas ocupadas terá Paulo Miklos e Criolo

Festival foi organizado para mostrar o apoio da sociedade ao movimento dos estudantes, que já ocupou 194 colégios

Em apoio aos estudantes das 194 escolas ocupadas contra a reorganização escolar do governo Geraldo Alckmin (PSDB), artistas e voluntários farão uma Virada Cultural nas unidades tomadas neste domingo, 7. Paulo Miklos, do Titãs, Edgar Scandurra, do Ira!, Criolo e Maria Gadú confirmaram a participação em shows, que devem acontecer em duas escolas.

Miklos disse, em entrevista ao Estado, que os alunos o inspiraram e que o governo não soube “reagir democraticamente à demandas legítimas dos jovens” e que mantém as decisões “de cima para baixo”. Para ele, o governo age com “apatia” diante do movimento dos alunos.

“Prova dessa apatia é que o governo publicou hoje (terça-feira, 1º), no meio desse turbilhão, o decreto que oficializa o fechamento das escolas, ignorando as demandas dos estudantes, dando pouquíssimas informações transparentes sobre o futuro das escolas. Esse tipo de decisão autoritária não será mais aceito”, disse. Veja a entrevista completa abaixo.

O festival foi organizado pela organização não governamental (ONG) Minha Sampa, que viu na ação uma forma de mostrar o apoio da sociedade ao movimento dos estudantes.

Leia mais:
http://m.educacao.estadao.com.br/noticias/geral,virada-cultural-em-escolas-ocupadas-tera-paulo-miklos-e-criollo,10000003553

Ministério Público de SP pedirá a suspensão da reorganização escolar

02 quarta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

Agudos, autoritarismo, geraldo alckmin, Grupo Especial de Educação, Ministério Público, Presidente Prudente, promotor João Faustinoni, reorganização da rede estadual de ensino

Ministério Público de SP pedirá a suspensão da reorganização escolar

Medida já foi tomada em Presidente Prudente e em Agudos
Pedido de liminar deve sair nesta semana
Secundaristas se organizam com “manual de como travar uma avenida”

O Ministério Público de São Paulo vai entrar com um pedido de liminar para suspender da reorganização escolar na capital paulista. Planejada pelo Governador Geraldo Alckmin, a reorganização escolar prevê o fechamento de 92 escolas e a mudança dos ciclos de cursos de outras 754. A decisão do Governo, tomada sem um diálogo prévio com a comunidade escolar, desencadeou uma série de protestos e a ocupação de 200 escolas por alunos em todo o Estado, em uma onda que cresceu nos últimos 15 dias. Essa mesma liminar foi pedida pela comarca de Agudos e Presidente Prudente, no interior do Estado. As medidas ainda esperam julgamento.

De acordo com o promotor João Faustinoni, do Grupo Especial de Educação (GEDUC) do MP de São Paulo, assim que a reorganização escolar foi anunciada pela gestão Alckmin, em setembro deste ano, o MP instaurou um inquérito para buscar uma interlocução entre o Governo e a comunidade escolar. “Mas, como os últimos acenos do Governo foram no sentido de que não há volta“, disse o promotor, “é possível que o MP entre com um pedido de liminar para a suspensão da reorganização”. Segundo a reportagem apurou, o pedido de liminar deve sair nos próximos dias.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/01/politica/1448993023_645038.html

Secundaristas se organizam com “manual de como travar uma avenida”

01 terça-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

autoritarismo, governo alckmin, manual, O mal educador, ocupação, organização, polícia militar, reorganização da rede estadual de ensino, secundaristas, violência

Manual de como travar uma rua, do coletivo O Mal Educado.

Manual de como travar uma rua, do coletivo O Mal Educado.

Secundaristas se organizam com “manual de como travar uma avenida”

Governo Alckmin endurece e anuncia decreto de reorganização escolar para esta terça
Governo Alckmin se prepara para “guerra” e alunos vão para as ruas

Enquanto o Governo Alckmin se articula com dirigentes de ensino para tentar desmobilizar os estudantes contrários à reorganização escolar no Estado de São Paulo, cujo decreto deve sair nesta terça, os alunos se organizam elaborando manuais para orientar ocupações em escolas, direitos jurídicos e até “como travar uma avenida”.

O material, feito pelo coletivo O Mal Educado, dá dicas como “escolha uma avenida próxima à escola e que seja bastante movimentada. De preferência, faça o ato pela manhã entre as 6h e as 9h. Se for um cruzamento de duas avenidas, melhor ainda!”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/30/politica/1448911113_482695.html

SP: “Eles estão certos”, diz motorista que ficou 3h parado por protesto

30 segunda-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

apoio comunidade, autoritarismo, escolas estaduais ocupadas, geraldo alckmin, governo do estado de são paulo, ocupação, protesto, reorganização da rede estadual de ensino

SP: “Eles estão certos”, diz motorista que ficou 3h parado por protesto

O motorista Zildo Álvares de Alcântara, 45, assistiu de camarote boa parte do protesto dos estudantes em São Paulo na manhã desta segunda (30).

Os manifestantes fecham o cruzamento de duas importantes avenidas na zona oeste da capital paulista, a Rebouças com a Faria Lima desde 7h da manhã. Em assembleia decidiram desbloquear o tráfego ao meio dia.

Alcântara, que tem três filhos na escola pública, ficou parado “desde 7h22” bem perto da faixa de pedestre da Faria Lima sentido Itaim. Estava em sua última corrida, que deveria terminar 9h30 no Terminal Bandeira.

Por volta das 10h30, os fiscais da CET e da SPTrans orientaram Alcântara a desviar do caminho e retornar pelo bairro ao ponto de onde vinha.

Mas ele não estava bravo com o protesto: “Eles estão certos. A escola já não é boa, mas vai fechar o que tem?”. Ele conta que só fez até a antiga 5ª série “porque não tinha escola” e que deposita na educação a esperança de um futuro melhor que o dele — que é motorista há 20 anos — para os filhos.
Silêncio na avenida agitada

Quem trabalha na região está acostumado com o barulho dos carros, das buzinas no cruzamento movimento. Na manhã desta segunda havia um silêncio incomum. Mas era possível escutar nos pontos de ônibus reclamações sobre o tráfego, que ficou completamente parado nas avenidas.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/11/30/sp-eles-estao-certos-diz-motorista-que-ficou-3h-parado-por-protesto.htm

Alunos que ocupam escolas de SP bloqueiam avenida em ato

30 segunda-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

estudantes, geraldo alckmin, governo do estado de são paulo, herman voorwald, manifestação, ocupação, polícia militar, protesto estudantil, reorganização da rede estadual de ensino, violência

Alunos que ocupam escolas de SP bloqueiam avenida em ato

Manifestação ocorria na manhã desta segunda na Brigadeiro Faria Lima.
Avenidas Eusébio Matoso e Rebouças também eram afetadas.

Alunos de escolas ocupadas em protesto contra a reestruturação escolar em São Paulo bloqueavam a Avenida Brigadeiro Faria Lima, importante via na Zona Oeste da cidade, na manhã desta segunda-feira (30). De acordo com a Polícia Militar, a manifestação ocorria de forma pacífica e era acompanhada à distância por policiais militares. Cerca de 100 alunos participavam do ato.

Alunos da Escola Estadual Fernão Dias Paes, que fica em Pinheiros, e de outras escolas da Zona Oeste bloqueavam totalmente, desde as 7h25, a Avenida Brigadeiro Faria Lima, no cruzamento com a Rebouças. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 10h40 havia 3,2 km de filas no corredor formado pelas avenidas Eusébio Matoso e Francisco Morato. O desvio era feito pelo Túnel Jornalista Fernando Vieira de Mello.

Leia mais:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/11/alunos-que-ocupam-escola-de-sp-bloqueiam-avenida-em-ato-diz-pm.html

Secretaria de Educação de Alckmin fala em abrir “guerra” contra estudantes: áudio da reunião vazou

30 segunda-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

ECA, geraldo alckmin, governo do estado de são paulo, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, ocupação, polícia militar, reorganização da rede estadual de ensino, violência

Secretaria de Educação de Alckmin fala em abrir “guerra” contra estudantes: áudio da reunião vazou

novembro 29, 2015
Reportagem exclusiva, de Laura Capriglione*, mostra que secretaria do PSDB teria procurado ajuda de jovens militantes tucanos e até de um Cardeal católico: objetivo é isolar e derrotar os estudantes que lutam contra desmonte da rede estadual.

Em reunião realizada agora há pouco, na antiga escola Normal Caetano de Campos, a primeira escola pública de São Paulo na era republicana, cerca de 40 dirigentes de ensino do Estado de São Paulo receberam instruções de Fernando Padula Novaes, chefe de gabinete do secretário Herman Jacobus Cornelis Voorwald, sobre como deverão agir a partir de amanhã para quebrar a resistência de alunos, professores e funcionários que estão em luta contra a reorganização escolar pretendida pelo governador Geraldo Alckmin.

A reunião foi realizada em uma sala anexa ao próprio gabinete do secretário.

Jornalistas Livres estavam lá e escutaram o chefe de gabinete anunciar para os dirigentes de ensino que o decreto da “reorganização sai na [próxima] terça-feira”. Segundo ele, “estava pronto na quinta passada (26/11) para o governador assinar”, mas pareceria que o governador não “tinha disposição para o diálogo”. A maioria na sala (todos “de confiança” do governo), suspirou de alívio, e Padula emendou: “Aí teremos o instrumento legal para a reorganização”.

Leia mais:
http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/plenos-poderes/secretaria-de-educacao-de-alckmin-fala-em-abrir-guerra-contra-estudantes-audio-da-reuniao-vazou/

Ocupação de 182 escolas em SP vira teste de resistência de Alckmin

29 domingo nov 2015

Posted by auaguarani in Sem categoria

≈ Deixe um comentário

Tags

acesso educação de qualidade, autoritarismo, Escola Estadual Alves Cruz, Escola Estadual Diadema, escola pública, estudantes, geraldo alckmin, herman voorwald, negociação, ocupações, protesto, reorganização da rede estadual de ensino, um milhão de alunos

Ocupação de 182 escolas em SP vira teste de resistência de Alckmin

Governo tenta ganhar tempo sem uma estratégia de negociação clara

Em frente à Escola Estadual Alves Cruz, na zona oeste de São Paulo, a professora Regina Helena Demange estava apreensiva. Seus dois filhos estudam na escola, que é uma das 493 que funcionam em período integral em todo o Estado. Naquele dia, os alunos organizavam uma assembleia para decidir se iriam ou não ocupar o prédio. “Não sei se é este o caminho, mas é um direito deles [de ocupar]”, disse a mãe, do lado de fora.

A assembleia decidiu que a escola entraria para o movimento que hoje soma 182 escolas ocupadas no Estado. A onda de ocupações, que foi iniciada pela Escola Estadual Diadema há duas semanas, avança em um ritmo acelerado. Provavelmente, até a publicação desta reportagem, esse número já tenha aumentado.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/27/politica/1448630770_932542.html

Esquecer o papel educativo da escola é o erro do governo de SP, diz Janine

28 sábado nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Profissão, Sociedade

≈ Deixe um comentário

Tags

construção de relações, espaço escolar, geraldo alckmin, governo do estado de são paulo, ocupação, papel da escola, papel educativo, protesto, renato janine ribeiro, reorganização da rede estadual de ensino

Esquecer o papel educativo da escola é o erro do governo de SP, diz Janine

O ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro publicou sexta-feira (27) em seu perfil no Facebook um texto em que comenta o processo de reorganização da rede estadual anunciada pelo Governo de São Paulo. Segundo, Janine, o grande erro do governo foi esquecer o papel educativo da escola, em nome da “conveniência educativa”.

A reorganização da rede foi anunciada pela Secretaria da Educação no fim de setembro. Ela atinge diretamente 311 mil alunos e deve fechar 94 escolas. Por causa das medidas, desde o dia 9 mais de 180 escolas foram ocupadas por estudantes em todo o Estados, que protestam contra a reforma.

“A escola, em que pesem seus críticos, é uma invenção admirável, com poucos séculos de existência e menos ainda de universalização, que permite passar da família para a sociedade à medida que se adquire conhecimento, ou melhor, saber e sabedoria. Esse processo é rico e delicado. Forma a identidade das crianças e adolescentes. Ora, a turma, o prédio, o local fazem parte decisiva dessa identidade. Alterá-los rapidamente, só por conveniência administrativa, é esquecer o papel educativo – insisto: educativo – dessa construção das relações com o espaço, com os colegas, com os adultos. Esse, o grande erro do governo”, disse o ex-ministro.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/11/27/esquecer-o-papel-educativo-da-escola-e-o-erro-do-governo-de-sp-diz-janine.htm

Em escolas ocupadas em SP, rotina de alunos inclui limpeza e aulas abertas

27 sexta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

atividades, aulas abertas, geraldo alckmin, governo do estado de são paulo, higiene, ocupação, protesto, reorganização da rede estadual de ensino

Em escolas ocupadas em SP, rotina de alunos inclui limpeza e aulas abertas

O fechamento de 93 escolas e a estimativa de que 311 mil alunos tenham de mudar de unidade escolar no ano que vem tem feito jovens e pais se mobilizarem na cidade de São Paulo. Os protestos contra proposta da Secretaria de Educação do estado de reorganização da rede de ensino tiveram início no dia 10.

Os alunos têm ocupado escolas estaduais na capital e no interior. De acordo com a secretaria, 151 estabelecimentos de ensino estão ocupadas hoje (25). O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo estima em 163.

Nas escolas ocupadas, os jovens criaram uma rotina de atividades. Eles se dividem em grupos para fazer a limpeza, garantir a alimentação, manter a segurança e atender às demandas da imprensa. Além disso, são programadas palestras, aulas abertas, debates e exibições de filmes.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/11/25/em-escolas-ocupadas-em-sp-rotina-de-alunos-inclui-limpeza-e-aulas-abertas.htm?cmpid=fb-uolnot

O dia em que cem policiais sitiaram uma escola ocupada em São Paulo

24 terça-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educador, História, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

escola Fernão Dias, ocupação, polícia militar, protesto, reorganização da rede estadual de ensino, sitiar, spray de pimenta, viaturas, violência

O dia em que cem policiais sitiaram uma escola ocupada em São Paulo

Operação, em bairro nobre, monitorava protesto de alunos contra fechamento de escolas

“Está tendo assalto a banco, é?”, indagou um homem que aguardava na calçada para atravessar a rua na esquina da rua Teodoro Sampaio com a Pedroso de Moraes, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A pergunta não era descabida: nesta quarta-feira, o quarteirão da escola estadual Fernão Dias estava completamente cercado por mais de 100 policiais militares – e dezenas de viaturas, segundo dados da corporação. Uma das pistas da Pedroso, bem como as duas vias laterais da escola foram totalmente isoladas para o tráfego de veículos e pedestres. Mas não se tratava de uma ação do crime organizado: desde terça-feira um grupo de alunos da Fernão Dias decidiu ocupar a escola para protestar contra a reforma educacional, que prevê o fechamento de 94 escolas além de remanejamento de milhares de alunos das unidades públicas, e está sendo implementada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Uma outra escola em Diadema também foi ocupada na terça, e outras três na quarta-feira. Os estudantes se recusaram a dizer o número de pessoas que participam da ação.

Desde outubro, milhares de estudantes têm ido às ruas protestar contra a nova política para o ensino, que o Estado chama de “redesenho” da rede estadual, que abriga 3,75 milhões de alunos. A reforma será posta em prática a partir de 2016 e, por causa dela, além do encerramento de atividades letivas em 94 escolas, outras 754 terão ciclos encerrados, quer do ensino fundamental ou médio. A Fernão, um amplo prédio em área nobre da cidade, continuará aberta, mas os alunos do ensino fundamental irão para a escola Godofredo Furtado, no mesmo bairro. E as turmas do ensino médio da Godofredo vão para a Fernão. Desde o início do protesto na tarde de ontem, alguns jovens já deixaram o prédio — parte deles a pedido dos pais —, e um pequeno grupo conseguiu entrar. Nesta quarta-feira houve confusão quando a PM usou spray de pimenta para impedir que outros alunos entrassem na escola.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/11/politica/1447273812_584840.html

Por que a reforma que afeta 300.000 alunos em SP virou caso de polícia?

24 terça-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

≈ Deixe um comentário

Tags

chacinas, crise hídrica, desabastecimento, falta d'água, geraldo alckmin, ocupação, periferia, polícia militar, reorganização da rede estadual de ensino, tropa de choque

Por que a reforma que afeta 300.000 alunos em SP virou caso de polícia?

Para especialistas, falta de planejamento do Governo estadual agravou a crise
Quando 100 policiais sitiaram uma escola ocupada em São Paulo

A mais nova dor de cabeça do governador Geraldo Alckmin não tem relação com as torneiras secas devido à falta de água, tampouco foi provocada por chacinas cometidas na periferia por policiais militares. Esta crise foi gestada quando o Governo decidiu efetuar uma reforma no sistema de educação, que fechará 94 escolas, mas vai mexer com a vida de 300.000 alunos de escolas estaduais de São Paulo. Para especialistas, teve como ingrediente principal a falta de diálogo do Governo com a comunidade escolar.

A tensão explodiu em outubro, quando alunos da rede pública tomaram as ruas para protestar contra o plano de reforma do sistema educacional no Estado – que até então não havia sido explicado claramente para os envolvidos. A insatisfação dos estudantes alcançou outro patamar na terça-feira, quando dezenas deles resolveram ocupar a escola Fernão Dias, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. “Nós gritamos e ninguém nos ouviu”, disse um dos ocupantes.

O movimento se espalhou para outras unidades, e na quinta-feira já eram seis os centros de ensino tomados pelos alunos. Na sexta-feira, houve outras adesões. A reação do Governo, de pedir na Justiça a reintegração de posse dos terrenos e acionar a polícia militar para sitiar algumas delas – no entorno da Fernão eram mais de 100 PMs e culminou com cenas de repressão com gás de pimenta – jogou mais gasolina em uma situação já inflamada. “É uma questão política, não de polícia!”, cantavam os estudantes que acampavam em frente à escola na noite de quinta-feira, sob o olhar atento da tropa de choque da corporação. Mexer com direitos básicos, como educação, tem um peso grande num país que ainda cobra pela melhoria da qualidade para sair das piores estatísticas do mundo.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/13/politica/1447426542_534410.html

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • julho 2020
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Ciência
  • Conferências
  • Dica cultural
  • Educação
    • Ambiente escolar
    • Bullying
    • Conferências, etc
    • EAD
    • ECA
    • Educação Inclusiva
    • ENEM
    • Experiências
    • Gênero
    • Inovação
    • Libras
    • Saúde
      • coronavírus
    • Tecnologias
    • Violência
  • Educador
    • Formação
    • História
    • Idiomas
    • Língua Portuguesa
    • Leitura
    • Profissão
    • Vagas
  • etc
  • Mundo
    • Mercosul
  • Publicações
    • Entrevista
  • Sem categoria
  • Sociedade
    • Afrodescendentes e africanos no Brasil
    • Bolsa Família
    • Cultura
    • Ditadura cívico-militar brasileira
    • Meio ambiente
    • Povos indígenas
    • Preconceito
    • Religião

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Tags

crianças cultura desigualdade social direitos humanos discriminação ECA educação educação infantil Enem ensino médio escola geraldo alckmin gênero impunidade leitura MEC mulher negros polícia militar preconceito professores racismo redes sociais são paulo violência

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • auá guaraní
    • Junte-se a 66 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • auá guaraní
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...