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ENTREVISTA | Pilar del Río, presidenta da Fundação Saramago
“Saramago dizia que o primeiro Nobel em português deveria ser para Jorge Amado”
Viúva de José Saramago veio ao Brasil defender sua causa mais recente: a Declaração dos Deveres Humanos
Pilar del Río não tem papas na língua. Fala com os olhos cravados no interlocutor e tem resposta para quase tudo, ainda mais se o assunto é machismo, religião ou política. A viúva de José Saramago, único Prêmio Nobel de Literatura em português, e presidenta da Fundação que leva o nome dele, participou da programação alternativa da última edição da Flip, em Paraty, e defendeu sua causa mais recente: a Declaração dos Deveres Humanos.
O projeto nasceu do discurso de Saramago, que ao receber o Nobel em 1998 denunciou a falta de cumprimento dos direitos humanos, já passado meio século de sua declaração. Del Río, com a Universidade Autônoma do México e um bom número de juristas e ativistas, está por trás da elaboração do documento que pretende levar à ONU, mas, “sobretudo, às pessoas”.
“Só os ignorantes me chamam presidente”, diz a presidenta
Em entrevista de 2008, Pilar del Rio explica (e trucida o repórter) porque devemos chamar a mulher de presidenta.
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