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Candidatos acusam USP de fraude em concurso
Supostas irregularidades na EACH reacendem debate sobre critérios que norteiam processos de seleção para professores nas universidades públicas
Velhas conhecidas pelo boca a boca de docentes e alunos de universidades públicas, irregularidades em concursos para professores se repetem e evidenciam um mal que persegue as instituições de Ensino Superior do País: com uma meritocracia de fachada, hábitos de favoritismo rondam as indicações de conhecidos em detrimento de alguns que podem ter se saído melhor em exames escritos, provas de didática e defesas com arguição.
Uma das últimas acusações foi no curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), também conhecida como USP Leste. Em fevereiro, 18 candidatos participaram de um concurso para o cargo de professor doutor na área de Recursos Culturais e Patrimônio no Lazer e Turismo da universidade. No decorrer do processo seletivo, os candidatos suspeitaram de favorecimento ao vencedor, o professor André Fontan Köhler.
O principal questionamento, documentado em um dossiê produzido por 12 dos concorrentes, é a formação da banca julgadora. Seus cinco integrantes não têm qualquer relação com a área de turismo e mantêm relação profissional ou pessoal com Köhler. “A banca não tem aderência ao tema, dois julgadores são seus chefes, outros são amigos pessoais. Isso é impensável em uma seleção idônea”, confirma um dos candidatos que assina o documento, que prefere o anonimato.
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