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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: privatização do ensino

“Equívoco” oportuno apaga melhores escolas públicas do quadro do Enem, dando força ao discurso da privatização

14 sexta-feira out 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, História, Profissão, Sociedade

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“Equívoco” oportuno apaga melhores escolas públicas do quadro do Enem, dando força ao discurso da privatização

UM MERO EQUÍVOCO.  Foi assim que o governo federal classificou a retirada dos institutos federais dos resultados do Enem, divulgados pelo Ministro da Educação (MEC) no último dia 4. O tal “equívoco” retirou da lista muitas das melhores escolas públicas do país e criou uma distorção sobre o quadro geral do sistema público de ensino médio. Na lista divulgada pelo governo, entre as 100 melhores escolas do país, figuravam apenas três públicas. Nos últimos anos, porém, o desempenho delas vinha aumentando e, entre as 100 melhores escolas de 2014, sete eram públicas. Em 2015, apenas três entraram na lista.

Ficou debaixo do tapete todo o investimento feito nos últimos anos, inclusive na própria realização da prova, para os milhares de alunos dos 275 Institutos Federais que oferecem ensino médio e técnico ao mesmo tempo. Não por acaso, o ensino técnico integrado foi uma das principais bandeiras do governo de Dilma Rousseff. Com a exclusão de seus resultados, no entanto, apresenta-se uma realidade piorada, que fortalece o discurso de que o ensino público não tem qualidade e necessita de um choque de gestão.

…Não foi a primeira vez que a equipe técnica ligada ao Ministério da Educação, sob o comando do ministro Mendonça Filho (DEM-PE), cometeu “equívocos” em relação ao ensino médio público e, após manifestações da sociedade, precisou voltar atrás, minimizando os impactos, num tom de “não é bem assim”. Em setembro deste ano, afirmou ter divulgado a “versão errada” da Medida Provisória 746, que reestrutura o currículo do ensino médio do país. A versão corrigida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, devolvendo a obrigatoriedade de artes, educação física, filosofia e sociologia até que seja concluída outra etapa da reforma.

Leia mais:
https://theintercept.com/2016/10/06/equivoco-oportuno-apaga-melhores-escolas-publicas-do-quadro-do-enem-dando-forca-ao-discurso-da-privatizacao/

Depois da educação, a guerra santa de Alckmin agora é contra a ciência

18 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Inovação, Meio ambiente, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Depois da educação, a guerra santa de Alckmin agora é contra a ciência

No início do ano, o governador Geraldo Alckmin já tinha dado declarações que desmereciam a Fapesp (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo). Para o governador, o principal órgão de financiamento à ciência no Estado gasta muito e ‘vive numa bolha acadêmica desconectada da realidade’, que prioriza ‘estudos sem utilidade prática’.

Agora, no mesmo dia em que a NASA colocou a sonda Juno na órbita de Júpiter após longos cinco anos de viagem, ficamos sabendo que Alckmin pretende se desfazer de fazendas inteiras cuja finalidade é a pesquisa científica.
São pelo menos 13 delas, que serão vendidas para gerar uma ‘economia’ de aproximadamente R$ 500 mil por ano. Vamos lá: enquanto a NASA investe mais de 1,1 bilhão de dólares num projeto que o governador certamente não enxergaria nenhuma utilidade prática, por estas bandas ele gasta fortunas com caminhões blindados para a polícia e sucateia a ciência com esse papinho de economia.

Leia mais:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/depois-da-educacao-a-guerra-santa-de-alckmin-agora-e-contra-a-ciencia-por-mauro-donato/

Na contramão

21 sábado maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Na contramão

As classes emergentes migraram das escolas públicas para as particulares. Por que alguns fazem o caminho inverso?

A administradora carioca Mônica Rodrigues Barboza sempre fez questão de que seus dois filhos estudassem em colégios particulares. Apostava com o marido que o sacrifício na renda familiar proporcionaria uma qualidade de ensino muito superior à rede pública. Esse estigma é tão senso comum que dados do Ministério da Educação mostram uma diminuição de 10% nas matrículas da rede pública nos últimos cinco anos, enquanto na rede privada elas cresceram 21%. Uma migração liderada pelas classes emergentes: à medida que ascendem socialmente, essas famílias optam pelo status das escolas pagas – na expectativa de um diploma no futuro. Mas, na contramão do movimento nacional, alguns números surpreendem. No estado de São Paulo, entre 2010 e 2014, houve crescimento de 25% nos alunos oriundos de colégios particulares. No mesmo período, a fatia nos estaduais do Rio de Janeiro subiu para 44%. É um paradoxo? O que está por trás da decisão desses pais?

No caso de Mônica, dois fatores balançaram sua convicção. No ano passado, quando a primogênita Juliana estava prestes a ingressar no Ensino Médio, um aperto financeiro a impediu de continuar arcando com as mensalidades. Além do que, a administradora andava descontente com o nível da instituição particular na zona norte. Sem alternativa, matriculou a adolescente no Colégio Estadual Central do Brasil – e se surpreendeu. “Apesar dos velhos problemas, como os professores que faltam, a pública é melhor do que a maioria das particulares”, diz. “Exceto aquelas top, as outras estão defasadas e deixam muito a desejar no conteúdo”. Ela já planeja o reforço de um cursinho pré-vestibular, o que aconteceria mesmo se tivesse permanecido no ex-colégio. Gabriel, de dez anos, também acaba de ser transferido para a Escola Municipal Alagoas. A mãe brigou pela vaga depois de pesquisar as unidades que se saíram bem no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Conseguiu economizar 400 reais mensais.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/na-contramao/

A privatização da escola pública – Theresa Adrião

16 segunda-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade

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Entrevista com Theresa Adrião (Unicamp)
“A privatização da escola pública” – Série “Conquistas em Risco”

Na série de entrevistas “Conquistas em Risco” realizada pelo portal da ANPEd, a professora Theresa Adrião aborda a investida em prol de uma transferência da gestão educacional pública para o setor privado.

A “privatização da escola pública” é um tema que tem rondado a educação brasileira, seja em posicionamentos na construção do PNE, na reformulação de escolas em São Paulo e Goiás ou na atuação de fundações que ganham visibilidade na mídia. Que outros sintomas disso você identifica na educação brasileira? Como analisa esse contexto?

Os processos de privatização da educação básica (no âmbito das redes e das unidades escolares) operacionalizam-se, mais recentemente,  pela transferência da gestão educacional pública para o setor privado, corporativo ou não, pela transferência da elaboração e gestão dos currículos escolares para corporações privadas ou para setores auto proclamados “não lucrativos” e ainda pelo aprofundamento da privatização da oferta educacional por meio da  ampliação de políticas de choice. É importante frisar que e tais estratégias ocorrem COM subsídio público. Tais modalidades ainda se associam à tradicional presença das escolas particulares e as formas mais sutis de introdução da lógica empresarial na gestão pública em decorrência do que inúmeros trabalhos denominam de Nova Gestão Pública ou gerencialismo.

Acredito que a opção por delegar esses três campos da política educacional ao setor privado não se apresenta como um “fenômeno” pedagógico ou uma opção “racional” por programas mais eficazes, face à constatada dificuldade da escola pública em atender às necessidades educacionais dos mais pobres. Isso porque essas opções de políticas não se pautam, para o caso brasileiro, em evidencias ou pesquisas isentas, e na literatura internacional não há conclusão definitiva sobre a melhoria da escola para TODOS e TODAS depois da adoção de tais orientações. Ao contrário, há importantes indicações sobre o aumento das desigualdades  educacionais, especialmente para os mais pobres ou para os setores discriminados nos diferentes contextos.

Leia mais:
http://www.anped.org.br/news/entrevista-com-theresa-adriao-unicamp-privatizacao-da-escola-publica-serie-conquistas-em-risco

Globo tem acesso a estudantes presos em SP, mas suas mães não

15 domingo maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Profissão, Sociedade, Violência

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Globo tem acesso a estudantes presos em SP, mas suas mães não

No 3° Distrito Policial, onde parte dos estudantes presos ilegalmente por Alckmin está, a Globo pode circular livremente, mas as mães mal podem falar com seus filhos presos.

16 estudantespresos ilegalmente sem mandado judicial hoje pela polícia de Alckminestão no 3° Distrito Policial de São Paulo. Diana Assunção, diretora do Sindicato de Trabalhadores da USP, está lá e relatou:

“Estou agora no 3° Distrito Policial acompanhando mães, professores e estudantes que estão pedindo a liberdade imediata dos 16 estudantes da ETESP que foram presos hoje. TV Globo está tendo livre circulação na DP, as mães mal podem falar com seus filhos.”

Seguimos acompanhando a situação dos mais de 50 estudantes que foram presos em, até o momento, quatro reintegrações de posse feitas ilegalmente pelo governo de Alckmin.

Leia mais:
http://www.esquerdadiario.com.br/Globo-tem-acesso-a-estudantes-presos-em-SP-mas-suas-maes-nao

Sem ordem judicial, PM invade escolas e prende mais de 50 estudantes

13 sexta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Sem ordem judicial, PM invade escolas e prende mais de 50 estudantes

Sofrendo ameaças e agressões, policiais invadiram três diretorias de ensino e quatro escolas ocupadas na capital e levaram para delegacias mais de 50 adolescentes presos

O movimento dos estudantes secundaristas despertou na manhã desta, sexta-feira 13, sendo violentamente coagido pela Polícia Militar de São Paulo. Sem nenhuma ordem judicial, sofrendo ameaças e agressões, policiais invadiram três diretorias de ensino e quatro escolas ocupadas na capital e levaram para delegacias mais de 50 adolescentes presos.

O grupo de advogados dos estudantes presos classificaram a ação policial como absurda. “Não existe reintegração sem ordem da justiça. É necessária uma Ordem Judicial”, reclama a advogada Carol Hilgbert. Reintegração administrativa

Na 23 ª DP encontram-se os estudantes que ocupavam a Diretoria de Ensino Centro-Oeste. Eles contam que foram surpreendidos por volta de 6:30 h quando a PM arrombou o portão da escola e usou a força para expulsá-los. Ao questionarem sobre a ordem judicial, os policiais disseram aos estudantes não ser necessário.

Leia mais:
http://diplomatique.org.br/acervo.php?id=3222

Conheça as propostas do PMDB para a Educação

12 quinta-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Profissão, Sociedade

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Conheça as propostas do PMDB para a Educação

Bônus para professores e foco na diversificação do Ensino Médio estão entre as medidas anunciadas pelo documento ‘A Travessia Social’

Diretrizes genéricas a exemplo de “foco na qualidade do aprendizado e na sala de aula” e “dar consequências aos processos e resultados das avaliações” norteiam as propostas do PMDB para a Educação, segundo o programa A Travessia Social, elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães, previsto para ser lançado oficialmente caso o vice-presidente Michel Temer assuma a Presidência no lugar de Dilma Rousseff.

O documento, espécie de cartilha com propostas do partido para a área social, diz, por exemplo, ser prioridade a melhoria das séries iniciais da Educação Básica, mas pouco ou nada fala sobre os procedimento que serão implementados para alcançar esse objetivo. No fim de 2015, o PMDB já havia lançado o Uma Ponte para o Futuro, programa contendo as medidas econômicas que seriam adotadas em um eventual governo Temer.

Pagamento de bônus para professores a partir da performance dos alunos e participação em programas de certificação, reforma no Ensino Médio com reestruturação curricular que permita aos alunos já se dedicarem ao ensino profissionalizante nesta etapa e um Pronatec focado nas necessidades dos mercados locais e passível de avaliação de resultados são algumas das preposições apresentadas pelo Travessia.

O teor do documento deixa claro que no governo Temer a questão econômica irá se sobrepor à questão social, critica Daniel Cara, coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. “Ficou claro que Uma Ponte para o Futuro é que definirá a agenda do Travessia. O Travessia é um programa ultra-liberal, que não garante os direitos de todos os cidadãos”, observa.

Para José Marcelino Rezende, presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca), o documento revela um olhar superficial sobre as pautas educacionais e, até mesmo, um desconhecimento da área. “O documento fala que o Ensino Fundamental é responsabilidade dos municípios quando, na verdade, é dos estados e municípios. Fica evidente também sua desatualização: usam a nomenclatura ‘segundo grau’, que não existe mais, no lugar de Ensino Médio e falam em séries em vez de anos”, aponta.

…Outro ponto que chama atenção do documento é o fato de o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014 por unanimidade pela Câmara dos Deputados, não ser citado em nenhum momento pelo A Travessia Social. O plano reúne as 20 metas que deverão direcionar as políticas públicas em Educação no próximo decênio.

…Nenhuma referência também é feita ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), criado em 2007 para promover o financiamento da Educação Básica pública. No sistema educacional brasileiro atual, o governo federal faz um investimento ínfimo. Com o fundo, o quadro tornou-se um pouco mais equilibrado. Os estados e municípios alimentam o fundo com 20% da receita proveniente de impostos e transferências, e a União aplica 10% do total dos recursos, o equivalente a 0,2% do PIB. Mas o valor ainda não é suficiente.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/conheca-as-propostas-do-pmdb-para-a-educacao/

“Tá tranquilo, tá ocupado”: nova queda de braço entre Alckmin e os estudantes

03 terça-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Alexandre de Moraes, Centro Paula Souza, CPI merenda escolar, Defensoria Pública, deputado Fernando Capez, fraude, geraldo alckmin, mandado judicial, máfia da merenda, merenda escolar, merendão tucano, ocupação, privatização do ensino, reintegração de posse, reorganização escolar, secretário da Segurança Pública, secundaristas, tropa de choque, violência

“Tá tranquilo, tá ocupado”: nova queda de braço entre Alckmin e os estudantes

Secundaristas ocupam Centro Paula Souza, em São Paulo, PM faz intervenção nesta segunda e Justiça questiona falta de mandado

Depois de passar a madrugada em claro, de guarda na ocupação do estudantes do Centro Paula Souza em São Paulo, Tiago* se dirigiu, às 5 da manhã, ao auditório do edifício para dormir algumas horas pela primeira vez desde quinta-feira, quando ação em protesto contra o Governo Geraldo Alckmin começou. Seria acordado por volta do meio-dia, com uma lanterna no rosto. Era um policial e um funcionário do centro que vinham retirar o garoto de 14 anos e todos os seus companheiros do ambiente. O estudante relatou ter recebido alguns empurrões, mas a saída, em geral, aconteceu sem sobressaltos enquanto a Polícia Militar entrincheirava os manifestantes no hall de entrada do prédio, onde funciona a administração das escolas técnicas do Estado de São Paulo.

Localizado na zona central de São Paulo, o emblemático edifício envidraçado está há cinco dias ocupado por cerca de 150 secundaristas. É a tentativa de reacender a onda de protestos de secundaristas que tomou cerca de 200 colégios em 2015. No ano passado, a principal pauta era frear a proposta de reorganização escolar, que implicaria no fechamento de cerca de 90 escolas, e eles conseguiram. Agora, os estudantes protestam contra o que consideram uma “reforma disfarçada”, com o fechamento das salas de aula e a superlotação das escolas, mas, principalmente, querem explicações sobre o escândalo de desvio de verba na compra da merenda da rede estadual e a queda da qualidade da alimentação oferecida nos colégios. Como em 2015, eles prometem não sair até que suas exigências sejam atendidas pelo governador tucano.

No domingo, a Justiça havia autorizado a reintegração de posse do Paula Souza, mas o mandado judicial ainda não estava pronto por volta das 11h de segunda, quando cerca de 40 policiais militares da Força Tática entraram no local e liberaram a entrada de funcionários. O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, acompanhou a ação. Foi quando os estudantes foram retirados de todas as salas e colocados no hall de entrada do edifício, onde permanecem acampados. Às 16h50, porém, o juiz Luis Manuel Pires, da Central de Mandados do Tribunal de Justiça, julgou ilegal a operação da PM e deu 72 horas para a Secretaria de Segurança Pública se explicar. A polícia saiu do prédio por volta das 20h.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/03/politica/1462230370_664450.html?id_externo_rsoc=FB_CM

O futuro ministro de Temer passa por cima da lei e aterroriza estudantes em São Paulo

03 terça-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Alexandre de Moraes, Centro Paula Souza, corrupção, CPI merdenda, Defensoria Pública, fraude, geraldo alckmin, mandado, mandado judicial, máfia da merenda, merenda escolar, merendão tucano, polícia militar, privatização do ensino, rompimento com a Constituição Vigente, secretário de Segurança Pública de São Paulo, secundaristas, tropa de choque, violência

O futuro ministro de Temer passa por cima da lei e aterroriza estudantes em São Paulo

Sem mandado e criticado pela Defensoria Pública, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, passou por cima da lei nesta segunda-feira (02) ao enviar homens armados para intimidar estudantes no Centro Paula Souza. Moraes é cotado para ser ministro de Michel Temer.

Policiais armados invadiram hoje o Centro Paula Souza, ocupado por estudantes secundaristas desde a última quinta-feira (28). Os alunos exigem que o Estado cumpra o seu dever de fornecer alimentação adequada para as ETECs e escolas públicas de São Paulo.

O problema é que essa invasão foi legal.

Isso segundo a própria justiça. O juiz da Central de Mandados do Tribunal de Justiça deu 72 horas para a Secretaria de Segurança Pública do governador Geraldo Alckmin (PSDB) explicar de quem saiu a ordem para a ação. Ao mesmo tempo, a Defensoria Pública suspendeu qualquer liminar de reintegração de posse no CPS.

A operação desta segunda-feira foi comandada pelo próprio secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, que foi pessoalmente supervisionar os policias. Teoricamente, a Justiça havia determinado no domingo (1) pela reintegração de posse, mas pelo trâmite legal a PM deve aguardar que um mandado fosse entregue aos ocupantes.

Um país que se anuncia sob a ordem do Direito deve respeitar os parâmetros definidos pelo sistema jurídico e não pela vontade casuística e personalíssima de agentes que se encontram no Poder. Sem mandado judicial, não há possibilidade de cumprimento de decisão alguma. Sem mandado judicial, qualquer ato de execução forçada caracteriza arbítrio, violência ao Estado Democrático, rompimento com a Constituição Vigente e os seus fundamentos” juiz Luis Manuel Pires.

Leia mais:
https://medium.com/democratize-m%C3%ADdia/o-futuro-ministro-de-temer-passa-por-cima-da-lei-e-aterroriza-estudantes-em-s%C3%A3o-paulo-62fcfb04ad78#.vmsos3hzi

Alckmin, a Fapesp e as ‘pesquisas inúteis’ de sociologia

29 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Meio ambiente, Profissão, Saúde, Sociedade

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Alckmin, a Fapesp e as ‘pesquisas inúteis’ de sociologia

Em reunião com seu secretariado nessa quarta-feira, 27, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), criticou a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) por financiar pesquisas ‘sem utilidade prática’. A verdade sobre o financiamento é muito diferente.

A Fapesp é a principal agência de fomento à pesquisa no estado de São Paulo. Ela possui, desde 1989, um orçamento fixo de 1% do total de impostos arrecadados no estado, e sua verba é destinada ao financiamento de pesquisas através de concessão de bolsas de estudo e custeio de despesas, como realização de congressos, seminários, viagens etc.

Segundo três secretários presentes na reunião, o governador teria afirmado que “Gastam dinheiro com pesquisas acadêmicas sem nenhuma utilidade prática para a sociedade. Apoiar a pesquisa para a elaboração da vacina contra a dengue, eles não apoiam. O Butantã sem dinheiro para nada. E a Fapesp quer apoiar projetos de sociologia ou projetos acadêmicos sem nenhuma relevância.” E também teria se referido à comunidade acadêmica, cujas pesquisas se beneficiam do financiamento da agência, como uma ““máfia das universidades sugando dinheiro público”.

Alckmin teria defendido na reunião que o orçamento da agência deixe de financiar esse tipo de “pesquisa inútil”. A Fapesp possui, legalmente, autonomia diante do governo para atribuir suas verbas e decidir suas prioridades orçamentarias.

Quanto dinheiro foi destinado a cada área de conhecimento?

Apesar do que disse Alckmin, segundo levantamento realizado pela Folha de S. Paulo, nos últimos 25 anos a Fapesp financiou 446 bolsas e auxílios à pesquisa destinados ao estudo do Aedes aegypti e das doenças transmitidas por ele, como a dengue, o vírus Chikungunya e o zika vírus. 76 dessas pesquisas ainda estão em andamento e em dezembro 12 receberam recursos adicionais para redirecionar parte de suas atividades ao estudo específico do zika vírus. Além disso, entre 2008 e 2011 a Fapesp aportou com R$ 1.926.150,00 para o projeto do Instituto Butantan que tem como meta o desenvolvimento de uma vacina tetravalente contra a dengue.

Do orçamento total destinado às pesquisas pela Fapesp em 2015, que foi de R$ 1.188.693.702, o maior percentual foi destinado às pesquisas na área da saúde, totalizando 27,93%, ou, em valores absolutos, R$ 332.002.767. Já na somatória de todas as Ciências Humanas e Sociais, foi alocado 10,31% do orçamento, ou R$ 123.176.082. Logo, podemos perceber que não se trata de que a “sociologia”, que representa apenas um setor dentro do campo das Ciências Humanas e Sociais, onde estão abarcadas diversas áreas, esteja consumindo uma verba desproporcional.

O que se trata é da ideologia tecnicista, pragmática e voltada ao mercado que Alckmin e a burguesia vêm crescentemente procurando implementar na lógica da pesquisa desenvolvida nas universidades. O discurso de Alckmin entre seus secretários é muito semelhante ao que baliza as declarações públicas dos gestores e governantes, ainda que nem sempre seja tão franco e direto, e está a serviço de precarizar o ensino e privatizá-lo. Vejamos mais sobre isso.

Leia mais:
http://esquerdadiario.com.br/Alckmin-a-Fapesp-e-as-pesquisas-inuteis-de-sociologia?var_mode=calcul

Secretário de SP ‘esquece’ educação como direito e comete erro de português

08 sexta-feira abr 2016

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acesso a educação, constituição, direito humano, direitos fundamental, geraldo alckmin, José Renato Nalini, privatização do ensino, PSDB, secretário da Educação do estado de São Paulo

Secretário de SP ‘esquece’ educação como direito e comete erro de português

Um texto assinado pelo secretário da Educação do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, publicado nesta semana no site da secretaria gerou polêmica nas redes sociais. No artigo, Nalini, diz que o Estado deve permitir o desenvolvimento pleno da iniciativa privada e só deve responder por missões elementares e básicas, como a segurança e a justiça. Nalini não cita a Educação como missão do Estado.

Para Salomão Ximenes, professor de políticas públicas da UFABC (Universidade Federal do ABC), o uso do site da Secretaria da Educação para a emissão de “uma determinada doutrina do secretário é inoportuno e beira a ilegalidade”. “Ele tem todo o direito de expressar a opinião em espaços privados de comunicação, como jornais e blogs. Mas utilizar sua função de poder e hierarquia na Secretaria para impor a publicação no site é inoportuno”, explica.

“Muito ajuda o Estado que não atrapalha. Que permite o desenvolvimento pleno da iniciativa privada. Apenas controlando excessos, garantindo igualdade de oportunidades e só respondendo por missões elementares e básicas. Segurança e Justiça, como emblemáticas. Tudo o mais, deveria ser providenciado pelos particulares”, afirma Nalini no artigo.

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/08/secretario-de-sp-esquece-educacao-como-direito-e-comete-erro-de-portugues.htm

Pais enfrentam alunos durante desocupação de escolas em Goiás

01 segunda-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade, Violência

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agressão física, Goiás, Marconi Perillo, militarização das escolas, ocupações, OSs, pais, polícia militar, policiais à paisana, privatização do ensino, PSDB, reintegração, Seduce, violência

Pais enfrentam alunos durante desocupação de escolas em Goiás

Pais e alunos têm se enfrentado nas escolas de Goiás que foram ocupadas desde o final de 2015, em protesto contra a proposta do governador Marconi Perillo (PSDB) de transferir sua gestão para Organizações Sociais (OS).

Estudantes dizem que a Secretaria da Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e a Polícia Militar estão incentivando os pais a entrarem nas unidades e retirarem os manifestantes à força. Eles negam.

A reintegração de posse das escolas foi determinada pela Justiça. A assessoria da PM afirma que a corporação apenas atuou nas negociações com os alunos –e não na desocupação.

Em uma das desocupações, a do colégio Bandeirantes, algumas pessoas tentaram derrubar o portão de ferro da escola para retirar os estudantes. Eles não quiseram falar –alguns disseram que fizeram a retirada dos estudantes para garantir o direito dos filhos às aulas.

Na madrugada de terça (26), homens encapuzados e com pedaços de pau –pais de alunos, de acordo com os secundaristas– forçaram a saída de estudantes do Colégio Robinho Martins de Azevedo. Ninguém ficou ferido. A polícia diz não saber quem foram os responsáveis pela desocupação. Nesta segunda (1°), ainda há 16 escolas ocupadas.

Alunos dizem que algumas das desocupações foram feitas por policiais à paisana, como, segundo eles, ocorreu no Colégio Ismael de Jesus da Silva, também em Goiânia, na última segunda (25). Eles dizem que foram tirados da escola a tapas e chutes. A polícia nega.

Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/02/1735822-pais-enfrentam-alunos-durante-desocupacao-de-escolas-em-goias.shtml

Pesquisadora critica desigualdades educacionais e lucro do ensino básico

05 quinta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Mercosul, Mundo, Profissão, Sociedade

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América do Sul, américa latina, desigualdade social, direito básico, educação, empresas, empresários, ensino básico, lucro, políticas educacionais, privatização do ensino

Pesquisadora critica desigualdades educacionais e lucro do ensino básico

Segundo estudo, bolsas para ensino privado mascaram custos posteriores.
Privatização educacional vem sendo vivenciada na América Latina.

As famílias que têm filhos no ensino básico devem ficar atentas à tendência de privatização praticada pela educação brasileira em alguns estados e cidades. Segundo uma pesquisa da Faculdade de Educação da Unicamp, esse é um modelo negativo adotado por vários países da América Latina que tem transformado a educação, de um direito básico, a uma esfera de lucro.

De acordo com a pesquisadora Theresa Adrião, a privatização acontece de duas formas. No primeiro caso, o governo contrata empresas ou fundações para fazerem políticas educacionais.

“Tal formato de privatização, além de destinar fundos públicos que a sociedade considera insuficientes, subordina a educação à lógica de setores cujo objetivo é o lucro”, explica.

Leia mais:
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2015/11/pesquisadora-critica-desigualdades-educacionais-e-lucro-do-ensino-basico-campinas.html

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