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Arquivos da Tag: pequena Sara

As Vênus negras

17 terça-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Alberto de Castro Simões da Silva, Amanda Braga, Baartman, beleza negra, Bororó, características físicas, circos, colonialismo científico, concurso Boneca de Pixe, construções históricas, Deise Nunes, elite branca, escrava doméstica, escrava sexual, esteatopigia, estereótipos, etnia Khoisan, feiras, holandeses, identidade africana, memória, Michel Foucault, miscigenação, Miss Brasil, Movimento Negro Unificado, mulata, mulher afrodescendente, nacionalismo negro, Nelson Mandela, pequena Sara, povo Hotentote, ressignificação, Saartjie, Saartjie Baartman, sociedade escravocrata, superioridade da raça branca, teatros, tempo histórico, teorias eugenistas, Vênus Hotentote

38f2220b-0fab-4e1a-bb0b-4b1adf075debA “pequena Sara” nasceu na África do Sul em 1789

A “pequena Sara” nasceu na África do Sul em 1789

Entrevista – Amanda Braga

As Vênus negras

Em livro, pesquisadora da Universidade Federal da Paraíba disseca o discurso que envolve a beleza negra

Saartjie, “pequena Sara”, nasceu na África do Sul em 1789. Nunca se soube seu nome de batismo. Com 1,35 de altura e pertencente à etnia Khoisan, considerada a mais antiga estabelecida na parte meridional da África, aos 10 anos ela foi adotada por uma família de agricultores holandeses, os Baartman, de quem herdou o sobrenome e uma vida de servidão e crueldade.

Saartjie pertencia ao povo Hotentote, cujas características físicas tornaram-na objeto de exibição em circos, feiras, teatros ou onde houvesse um bando de curiosos ávidos por conhecer uma “selvagem”. Como outros representantes de seu povo, Saartjie tinha lábios vaginais hipertrofiados e acúmulo de gordura nas nádegas. A Vênus Hotentote, como passou à posteridade, era exibida nua numa jaula, acorrentada para acentuar seu suposto caráter animalesco.

No recém-lançado História da Beleza Negra no Brasil – Discursos, Corpos e Práticas (Edufscar), Amanda Braga, professora do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal da Paraíba, analisa o discurso que envolve a questão da beleza negra (desenvolvida em capítulos como Beleza Castigada, Beleza Moral e Beleza Multiplicada), dos primórdios da formação do País até os dias atuais.

CartaCapital: De que modo Saartjie Baartman representa a visão que a sociedade escravocrata tinha em relação aos negros?

Amanda Braga: Saartjie é um grande ícone da ferocidade do colonialismo científico. No decorrer de todo o século XIX, assistiu-se à exibição de africanos em feiras, teatros, circos, exposições. Aos olhos curiosos, além dos truques que faziam, por exemplo, corpos decapitados falarem, estavam expostas também as tantas “deformações” humanas: crianças unidas pelo mesmo tronco, homem-elefante, mulher-barbada, criança microcéfala, espécies monstruosas armazenadas em frascos de vidro, anões, indígenas, orientais. Falava-se em um zoo humano.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/cultura/as-venus-negras-5562.html

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