Tags
Enem, feminicídio, gênero, machismo, patriarcalismo, preconceito, redação, sexismo, violência contra a mulher
“Redação do Enem deste ano não admite posicionamento contrário”, diz professora
MEC pediu que os mais de sete milhões de inscritos fizessem um texto sobre a persistência da violência contra a mulher
No ano em que a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei do Feminicídio, o tema da redação do Enem não admite qualquer posicionamento contrário ao que o próprio enunciado já propõe: a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.
“Ficou claro aqui o posicionamento pedido pelo avaliador”, explica Maria Aparecida Custódio, professora do laboratório de redação do curso e colégio Objetivo. Restava ao estudante saber como propor ações de prevenção e combate a esta situação que faz do Brasil o sétimos País do mundo onde mais mulheres são mortas. ” A gente pensa que a violência está evidente lá no Oriente Médio. Mas por aqui há muitos resquícios de patriarcalismo, machismo, sexismo e preconceito”, afirma a docente.