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Indígenas em pé de guerra: a batalha pela Amazônia no Equador

08 terça-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, História, Meio ambiente, Mercosul, Mundo, Povos indígenas, Sociedade

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Amazônia equatoriana, Amazonia, atividades extrativas, água tóxica, batalha, Chevron, cobre, contaminação, Equador, indígenas, Morona Santiago, ouro, Pastaza, petróleo, povo kichwa, povos indígenas, povos nativos, raízes, sáparas, terras, território, território ancestral, Texaco

Uma lancha viaja pelo rio Bobonaza, bem próximo ao território da comunidade de Sarayaku, na mais profunda selva amazônica. O rio é o único acesso para chegar a essa região do Equador. Antes é preciso percorrer 50 quilômetros em um jipe por caminhos sem asfalto e depois é preciso navegar outras quatro horas em pequenas lanchas quando o rio permite. Os sarayakus sempre se opuseram à construção de uma estrada para evitar o desmatamento e manter o controle do território. Nicola Ókin Frioli

Indígenas em pé de guerra: a batalha pela Amazônia no Equador

Há anos, as comunidades indígenas lutam contra a exploração de petróleo, ouro e cobre na região

No interior inacessível da selva equatoriana, um punhado de comunidades indígenas luta com as armas e nos tribunais contra a exploração mineral e petroleira por parte de empresas chinesas, e contra a poluição dos rios que cruzam seu remoto território. Este é o retrato de um povo que se nega a perder suas terras, suas raízes e seu futuro.

Amazônia equatoriana está em perigo. Seus habitantes há anos lutam contra as ameaças que se abatem sobre os últimos povos indígenas da região. A causa é o petróleo, o ouro e o cobre guardados em suas profundezas. O conflito se originou quando o Governo do Equador começou a distribuir alvarás para atividades extrativas a companhias estrangeiras. Em 1964, a petroleira Texaco (atual Chevron) desembarcou no Equador para retirar petróleo de 1,5 milhão de hectares da selva. Entre 1972 e 1992, a empresa extraiu 1,5 milhão de barris e despejou, segundo o advogado Pablo Fajardo, ativista e representante da União de Afetados pela Texaco (UDAPT), 60 bilhões de litros de água tóxica nos rios da Amazônia. A Texaco, por sua vez, alegou que não havia povos nativos na área.

No final de 2016, os militares desalojaram algumas comunidades indígenas para dar lugar às atividades extrativas. Houve uma tentativa de recuperação por parte dos indígenas (três dos quais perderam a vida), terminando com a militarização de Morona Santiago, uma das províncias que abrangidas pela selva amazônica.

Na província de Pastaza, no norte da Amazônia equatoriana, os últimos 573 sáparas resistem em seus territórios contra as petroleiras e os militares. O povo kichwa conseguiu em 2012 impedir a extração em seu território ancestral, expulsando a empresa argentina CGC (uma subsidiária ad Chevron). Argumentaram que nunca foram consultados. Processaram o Estado equatoriano e obtiveram uma vitória histórica. Enquanto isso, os indígenas ainda esperam o cumprimento dessa sentença.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/27/eps/1519747398_014234.html

Fotogaleria
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/16/album/1518794160_674120.html#foto_gal_1

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