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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: Michel Temer

Governo Temer corta bolsa para estudantes indígenas e quilombolas

11 quarta-feira jul 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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aldeia, alimentação, bolsas, constituição, cortes, educação, ensino superior, estudantes, golpe, golpista, governo ilegítimo, inclusão, indígenas, Michel Temer, moradia, PBP, povos indígenas, Programa Bolsa-Permanência, quilombo, quilombolas, universidade

Governo Temer corta bolsa para estudantes indígenas e quilombolas

Ajuda mensal a alunos é de R$ 900 para moradia, alimentação e material escolar

Calouros universitários indígenas e quilombolas de todo o país correm o risco de abandonar seus estudfos porque o governo federal interrompeu novas bolsas do PBP (Programa Bolsa-Permanência), uma ajuda mensal de R$ 900 para moradia, alimentação e material escolar.

Segundo representantes dos alunos, pelo menos 2.500 estudantes são prejudicados até aqui, mas o número pode atingir 5.000 até o final do ano letivo.

Desde o início das aulas, em março, os novos universitários não receberam nenhuma parcela da bolsa, nem conseguiram inserir seus nomes no sistema do PBP como candidatos à ajuda, segundo comissão de estudantes.

Criado em maio de 2013 pelo MEC (Ministério da Educação), o PBP já permitiu acesso a mais de 18 mil estudantes que deixaram suas aldeias e quilombos, às vezes localizados a centenas de quilômetros, para fazer cursos superiores em instituições federais, além de jovens “em situação de vulnerabilidade econômica”.

Leia mais:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/06/governo-temer-corta-bolsa-para-estudantes-indigenas-e-quilombolas.shtml

“Democracia está ameaçada”, disse Marielle Franco em entrevista inédita

16 sexta-feira mar 2018

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ditadura cívico-militar brasileira, Educador, História, Sociedade

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Democracia ameaçada, desigualdade social, entrevista inédita, exército, favela, favelados, força nacional, golpista, governo golpista, intervenção federal, Marielle Franco, mídia, Michel Temer, militares, PSOL, segurança pública. negro, vereadora

CASO MARIELLE FRANCO

“Democracia está ameaçada”, disse Marielle Franco em entrevista inédita

Vereadora assassinada no Rio falou sobre a intervenção federal em entrevista em 19 de fevereiro

“Foi um dia infeliz, de dor”, desabafou a vereadora Marielle Franco (PSOL), a respeito do anúncio da intervenção federal na segurança do Rio de Janerio pelo governo Michel Temer. O desabafo foi feito numa de suas últimas entrevistas, concedida à Pavio, parceira da Ponte, menos de um mês antes de Marielle ser assassinada, junto com o motorista Anderson Pedro Gomes, no Estácio, região central.

LEia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/15/politica/1521140804_564612.html

Institutos Federais têm maior nota no Enem, mesmo sofrendo cortes

15 segunda-feira jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Profissão, Sociedade

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contingenciamento, cortes, desempenho, educação, Enem, ensino médio, equipamentos, exame nacional, governo golpista, governo ilegítimo, institutos federais, Michel Temer, orçamento, recursos, verbas

Institutos Federais têm maior nota no Enem, mesmo sofrendo cortes

Mesmo sofrendo contingenciamento, elite das escolas públicas continua apresentando alunos mais competitivos no Exame Nacional

Apesar de se destacarem entre as melhores instituições de ensino médio, os institutos federais sofreram queda de orçamento no governo Temer. O modelo de ensino com foco nem educação técnica e profissional, com cursos de ensino médio e superior, foi uma das bandeiras na área de educação do governo Lula e Dilma.

Segundo um levantamento da Folha, mesmo com o contingenciamento, os institutos federais lideraram a nota do Enem em 2016 em 14 Estados. A rede é composta por 644 campi e 878 mil alunos (64% de ensino médio) e entre 2015 e 2017 o recebimento de verbas caiu 14%. A redução no volume resultou no cancelamento de projetos e sucateamento da infraestrutura, apontaram representantes das instituições ao jornal.

Leia mais:
https://jornalggn.com.br/noticia/institutos-federais-tem-maior-nota-no-enem-mesmo-sofrendo-cortes

Em ‘reality show acadêmico’, brasileiro ganha 1 milhão de libras para pesquisa sobre depressão

12 domingo nov 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, Mundo, Saúde, Sociedade, Tecnologias

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Christian Kieling, Ciência e Tecnologia, cientistas, cortes, depressão, golpe, investimentos, Michel Temer, pesquisa, psiquiatra brasileiro, psiquiatra Valeria Mondelli, reality show acadêmico, saúde mental, UFRGS, workshop de inovação

Pesquisador brasileiro quer descobrir se um indivíduo pode ter predisposição a desenvolver depressão na adolescência | Foto: Henrique Kanitz

Em ‘reality show acadêmico’, brasileiro ganha 1 milhão de libras para pesquisa sobre depressão

Trinta pessoas foram confinadas por 72 horas em um hotel na região metropolitana de Londres com o objetivo de ganhar 1 milhão de libras (cerca de R$ 4,3 milhões). A descrição pode lembrar um reality show, mas foi a maratona pela qual passaram cientistas do mundo inteiro em busca de financiamento para as suas pesquisas. E quem venceu a disputa foi um time liderado por um psiquiatra brasileiro.

Christian Kieling, professor de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ganhou a verba milionária depois de vencer o desafio de elaborar um projeto de saúde mental proposto pela organização britânica MQ.

Os 30 pesquisadores se reuniram durante três dias em um hotel em Hawthorne com a meta de formar grupos de acordo com as afinidades e elaborar uma proposta de estudo – uma espécie de “workshop de inovação” da área médica. Ao final, os times defenderam suas ideias para uma banca que definiu o destino do financiamento.

Quando arriscamos, às vezes, corremos o risco de ganhar. Ao nosso lado havia uma mesa com pesquisadores de Harvard, de Yale, e eles ficaram em segundo lugar. Foi como ganhar um ouro olímpico em um esporte no qual o Brasil não tem tradição”, Kieling

O dinheiro chega em um momento de cortes profundos nos investimentos para a pesquisa científica no Brasil. Em 2013, último ano antes de as reduções começarem, o orçamento para Ciência e Tecnologia havia chegado a R$ 10,2 bilhões. Em 2017, o valor previsto é de R$ 3,2 bilhões, uma diminuição de 44% em relação ao ano passado.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-41935911

“É um contexto muito perverso onde tudo está ajeitado para permitir que trabalhadores sejam escravizados”

22 domingo out 2017

Posted by auaguarani in Bolsa Família, ECA, Educação, Educador, História, Língua Portuguesa, Saúde, Sociedade, Violência

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alfabetização, analfabetos, Beatriz Affonso, bolsa família, capanga, carvão, código penal, Cejil, CIDH, condições degradantes de trabalho, condições trabalhistas, dívida, decretos, empresários, escravidão, exploração ilegal, Fazenda Brasil Verde, fazendeiros, ferro gusa, gado, golpista, Grupo Irmãos Quagliato, jornada exaustiva, lei, lucros, Michel Temer, portaria, programas sociais, restrição de ir e vir, restrição de liberdade, retenção de documentos, salário, servidão por dívida, subempregos, trabalhadores escravizados, trabalhadores rurais, trabalho escravo, trabalho escravo contemporâneo, trabalho forçado, tráfico de pessoas, violação da integridade pessoal do trabalhador

BEATRIZ AFFONSO | DIRETORA DO CENTRO PELA JUSTIÇA E DIREITO INTERNACIONAL

“É um contexto muito perverso onde tudo está ajeitado para permitir que trabalhadores sejam escravizados”

Para cientista social, mudança na portaria sobre o trabalho escravo é gravíssima.
Nova lei coloca o desenvolvimento do país às custas da escravidão de alguém, enfatiza

A decisão do Governo Michel Temer de criar uma nova portaria com regras que dificultam o combate ao trabalho escravo não surpreendeu Beatriz Affonso, diretora do Centro de Justiça e Direito Internacional (Cejil) para o Brasil. Juntamente com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Cejil foi responsável por levar o caso de 143 trabalhadores rurais submetidos ao trabalho escravo na Fazenda Brasil Verde para a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Trata-se do primeiro caso sobre escravidão e tráfico de pessoas decidido pela Corte. O Estado Brasileiro foi condenado a indenizar os trabalhadores em quase 5 milhões de dólares por conivência com o trabalho escravo na fazenda pertencente ao Grupo Irmãos Quagliato, um dos maiores criadores de gados do Norte do país. Até hoje esse dinheiro não foi pago. O prazo vence no dia 15 de dezembro deste ano.

Pergunta. Qual o impacto da nova portaria do Governo sobre trabalho escravo?
Resposta. A mudança na portaria é gravíssima, mas não é uma exceção. Nas últimas semanas, o Governo de Michel Temer, vem atuando por meio dos poderes Executivo e Legislativo,determinando mudanças ou elaborando decretos que violam decisões internacionais da Corte Interamericana, que recentemente foram aplicadas e determinadas ao Estado brasileiro. Um exemplo é esse projeto, recentemente aprovado no Senado, que devolve para a justiça militar os homicídios dolosos cometidos por militares das Forças Armadas. Em 1996, conseguimos que esses crimes fossem julgados pela justiça comum, por uma questão de imparcialidade. Há outros vários projetos que estão para ser votados: a redução da maioridade penal, a lei antiterrorismo, ampliando o tipo penal de terrorismo para manifestantes em protestos pacíficos….São várias mudanças de leis e de conceitos que foram alcançados depois de muita luta e que protegem determinados grupos que estão mais vulneráveis. E agora essa novidade da semana do Ministério do Trabalho com essa portaria sobre o trabalho escravo. O Estado brasileiro foi o primeiro do continente a receber uma sentença de trabalho escravo no fim do ano passado. A Corte Interamericana de Direitos Humanos entendeu que o Estado brasileiro é internacionalmente responsável por não ter protegido e não ter realizado justiça no caso de 143 trabalhadores, que foram escravizados, no sul do Pará. Essa sentença é muito explícita ao salientar que o Brasil possui uma lei adequada sobre o conceito do que é o trabalho escravo contemporâneo, o qual inclui diversas características para o que é ou não o trabalho análogo à escravidão e não deveria ser modificada.

…As características são condições degradantes de trabalho, restrição de liberdade, trabalho forçado, jornada exaustiva, servidão por dívida, e violação da integridade pessoal do trabalhador, ou seja, sofrer violência mesmo. Retenção de documentos também…

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/politica/1508424126_014136.html

Especialistas criticam nova regulamentação para Educação a Distância

08 quinta-feira jun 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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curso equivalente, déficit de professores, decreto, decreto 9057/2017, ensino fundamental, governo golpista, governo ilegítimo, graduação e pós-graduação, instituições de ensino superior, MEC, Mendonça Filho, Michel Temer, ministro da educação, modo presencial, oferta, polos de EaD, precarização do ensino, professor, vistoria

Especialistas criticam nova regulamentação para Educação a Distância

A possibilidade das instituições de Ensino Superior ofertarem graduação e pós-graduação via Educação a Distância (EaD) sem exigir a oferta de curso equivalente no modo presencial e criarem polos de EaD sem necessidade de vistoria do MEC são algumas das medidas autorizadas pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, por meio do decreto 9.057/2017, publicado na última sexta-feira (26/05).

Para além dessas questões polêmicas, o decreto na ocasião de sua publicação causou alvoroço por autorizar um ponto em especial: a oferta de cursos a distância para os anos finais (do 6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental para alunos privados da oferta de disciplinas obrigatórias do currículo escolar. Em outras palavras, permitia que o déficit de professores fosse resolvido com aulas na modalidade.

Diante da avalanche de críticas, o MEC alegou ‘erro material’ na redação do texto e recuou, revogando o trecho. A retificação foi feita nesta terça-feira, 30/05. A EaD para o Ensino Fundamental poderá ainda ser ofertada em casos emergenciais.

Sobre a tentativa, Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da USP, observa: “é uma violência simbólica, pois consolida a precarização do ensino investindo-se em uma de suas mazelas que é a ausência de professores. A questão crucial é porque faltam professores e resolver esse déficit é dever do Estado”.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/ead/

O que acontece com o Ciências sem Fronteiras. E as possíveis consequências do fim do programa

04 terça-feira abr 2017

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, Idiomas, Inovação, Mundo, Sociedade, Tecnologias

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O que acontece com o Ciências sem Fronteiras. E as possíveis consequências do fim do programa

por Nexo Jornal

MEC suspendeu em 2016 os intercâmbios para graduação com o argumento de que não teve o retorno esperado

No domingo (2), o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, informou que o governo Michel Temer vai acabar com o Ciências sem Fronteiras (ou CsF), programa do governo federal que concede bolsas para alunos de graduação e pós-graduação realizarem um período do curso no exterior. O argumento utilizado pela atual gestão é o de que o programa não obteve o resultado esperado nos últimos anos.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/04/04/O-que-acontece-com-o-Ci%C3%AAncias-sem-Fronteiras.-E-as-poss%C3%ADveis-consequ%C3%AAncias-do-fim-do-programa

Governo fecha entrada e corta energia e água do Núcleo de Educação

02 quarta-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Governo fecha entrada e corta energia e água do Núcleo de Educação

Medida foi adotada 24 horas após a ocupação do prédio por estudantes que protestam contra medidas encaminhadas ao Congresso pela gestão Michel Temer

A energia e a água do prédio que abriga o Núcleo Regional de Educação (NRE), no bairro São Francisco, foram cortadas nesta terça-feira (1º). O local está ocupado por estudantes desde a última segunda-feira (31). A Polícia Militar foi acionada. Colocadas ao redor do prédio, as equipes impedem a entrada de comida e de novos estudantes. Servidores, aposentados e pensionistas estão tendo acesso ao prédio, mediante liberação da polícia.

(correção: O título da reportagem foi atualizado às 13h desta quarta-feira retirando a expressão “sem mandado”, pois a execução de ação de corte de água e energia do prédio não exigia a expedição de uma ordem judicial. Naquele momento, o governo do estado ainda buscava uma decisão judicial para desocupar o edifício)

A informação do corte de energia e água partiu de um integrante da Procuradoria- Geral do Estado e foi confirmada por policiais que acompanham a ocupação no prédio administrativo da Secretaria Estadual da Educação.

Leia mais:
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/governo-fecha-entrada-e-corta-energia-e-agua-do-nucleo-de-educacao-78krgdjm59qawf7dembgw8oyj

PEC 241: valorização docente em xeque

21 quinta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Profissão, Sociedade

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PEC 241: valorização docente em xeque

O que as propostas do presidente interino para a economia e a educação podem significar para políticas salariais dos professores

Desde que Michel Temer assumiu interinamente a presidência, ao menos duas movimentações apontam para cenários preocupantes quando se fala em políticas públicas educacionais. A mais recente foi a apresentação no Congresso da PEC 241/2016. A Proposta de Emenda Constitucional enviada por Temer à Câmara dos Deputados em junho tem o objetivo de aprovar o Novo Regime Fiscal, que pretende limitar o crescimento do gasto público à inflação e revogar as vinculações, previstas na Constituição, de percentuais de Receita da União para Saúde e Educação.

Na prática, significa dizer que as verbas federais destinadas a essas áreas deixariam de variar conforme a arrecadação e passariam a ser corrigidas somente pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior. Se entrar em vigor, o regime durará 20 anos e o dinheiro economizado será usado para pagar a dívida pública.

Antes da PEC, veio a público em abril o documento de propostas Travessia Social, que na área educacional apresenta sete ideias para um “programa de apoio e desenvolvimento” da Educação Básica. Sem citar o Plano Nacional de Educação (PNE), que acaba de completar dois anos, o texto diz que o governo deverá “dar consequência aos processos e resultados das avaliações” e criar um “programa de certificação federal” docente “para efeito de pagamento de um adicional à sua remuneração regular, custeado pela União” – ideias que sugerem a adoção de políticas de bonificação dos professores.

…É tudo o que o Plano Nacional de Educação gostaria reverter até 2020 com a meta 17, de “valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência deste PNE.” O problema, segundo Luiz Araújo, é que a PEC pode significar a revogação do próprio PNE. “Eu digo que revogaria indiretamente, mas revogaria, porque o crescimento da oferta fica inviável e, logo, o cumprimento do plano como um todo será comprometido, se não pudermos aumentar o número de escolas, de pessoal e de vagas”, avalia. Nesse contexto, ele aponta que o piso só tem sentido quando possibilita aumentar o patamar de valorização. “O ganho real, acima da inflação, não é o único instrumento para isso, mas é imprescindível”, diz.

…O piso salarial dos professores é uma política que acaba de completar oito anos. Por isso, também são recentes os estudos sobre seus possíveis efeitos nos diversos aspectos da educação.

Uma dessas pesquisas, ainda em andamento, conseguiu mostrar que até 2013 o piso surtiu efeito na elevação dos salários brutos de professores nas redes municipais atingidas pela lei, ou seja, que pagavam salário-base abaixo dos R$ 950 estipulados e passaram a fazer as correções de acordo com a legislação. Além disso, registrou indícios de que o aumento salarial decorrente do piso proporcionou uma leve melhora (de 1 ponto percentual de 2010 a 2013) na qualidade da nota dos estudantes que ingressaram via Enem nos cursos de pedagogia nos municípios atingidos pela lei. Estas são, em resumo, as análises resultantes da tese de doutorado defendida na FGV em janeiro pelo economista Geraldo Andrade da Silva Filho, especialista em políticas públicas e gestão governamental, que também atua como pesquisador do Inep.

O levantamento também permitiu ao economista verificar que a bonificação baseada no desempenho é, percentualmente falando, quase inexistente entre as redes municipais brasileiras. No período de análise, apenas 2,3%, ou 22 municípios, entre 955 que responderam a esta pergunta da pesquisa, tinham alguma política de bônus.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/pec-241-valorizacao-docente-em-xeque/

MEC anuncia que irá avaliar continuidade de programas como Mais Educação e Pibid

10 sexta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Profissão, Sociedade

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alfabetização, censo escolar, Comitês Territoriais de Educação Integral, cortes orçamentários, Diretoria de Currículos e Educação Integral, educação básica, governo ilegítimo, letramento, Mais educação, MEC, Michel Temer, Parfor, Pibid, Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, PNE, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)

MEC anuncia que irá avaliar continuidade de programas como Mais Educação e Pibid

A continuidade dos programas de Educação Básica está ameaçada na gestão do governo interino de Michel Temer. Em audiência pública realizada nesta terça (07/06), para avaliar o segundo ano de implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), o Ministério da Educação (MEC) defendeu a revisão de programas educacionais, com possíveis cortes orçamentários. A justificativa foi que pretendem usar essas verbas para aumentar o investimento por aluno destinado a estados e municípios.

A possibilidade de cortes orçamentários de iniciativas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), Mais Educação, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) foi confirmada pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro.

Retrocessos

Em março deste ano, o então ministro da Educação Aloizio Mercadante declarou que o Mais Educação passaria por uma reforma, prevendo atender prioritariamente escolas cujos estudantes têm graves problemas de alfabetização e letramento. Na prática, isso significaria reverter os recursos disponíveis ao programa para 26 mil escolas da rede que responderiam a 70% dos problemas de alfabetização do país. Em 2014, o programa chegou a atender quase 60 mil escolas.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/mec-anuncia-que-ira-avaliar-continuidade-de-programas-como-mais-educacao-pibid/

O Dia da Educação diante de um provável governo Temer

29 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Profissão, Sociedade

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#FicaDilma, Carta Magna, casa grande & senzala, constituição, cotas, Daniel Cara, democracia, desigualdades socioeconômicas e civis, Dia da Educação, direitos educacionais, elite branca, empresários, golpe, golpista, impeachment, inclusão social, Michel Temer, pobres, políticas públicas, projeto ultraliberal, retrocesso social, verbas, vice-presidente

O Dia da Educação diante de um provável governo Temer

Hoje (28/4) é o Dia da Educação – e desde 1988 os direitos educacionais nunca estiveram em situação de tamanho risco.

Em uma leitura realista do cenário atual, até meados de maio, é quase inexorável que o Senado Federal dê continuidade ao processo de impeachment. Com isso, a presidenta Dilma Rousseff será afastada, a princípio, por 180 dias – prazo máximo para o julgamento final.

Apoiado pelo mercado financeiro e pelo setor produtivo, os verdadeiros patrocinadores do processo de impeachment, o futuro governo Temer terá como agenda fundamental o documento “Uma ponte para o futuro”, um projeto ultraliberal, sem qualquer comedimento. A proposta peemedebista é tão grave que mereceria um capítulo adicional no ensaio “Os inimigos íntimos da democracia” (Cia. das Letras) de Tzvetan Todorov.

A síntese do texto é simples. Pode ser resumida ao mantra que tem sido repetido pelo bloco majoritário da elite empresarial e por seus vocalizadores: “a Constituição Federal não cabe no orçamento público”. Obviamente, isso não é verdade.

Em 1988, quando promulgou a Constituição Cidadã, o país optou por construir um projeto inclusivo, dedicado a superar suas históricas desigualdades socioeconômicas e civis: o mais cruel retrato de nossa barbárie. Porém, a Carta Magna exige a prioridade de investimento em políticas sociais, especialmente na educação. É isso que a elite econômica agora combate.

Em 2018 a Constituição Federal completa trinta anos. Há muito a ser feito para cumpri-la, mas desde que foi promulgada, o país tem se tornado (lentamente) mais justo. Um analista frio dirá que nenhum governo fez jus à sua grandeza. Isso é verdade. Porém, também é fato que, sem ela como baliza, os governantes teriam sido, certamente, menos comprometidos com a agenda social. É a manutenção do pacto constitucional que está em jogo.

Além do ataque à Carta Magna, parte significativa da crise atual advém da ideia de que a conciliação lulista, em vigor desde 2003 e vencedora de quatro pleitos presidenciais consecutivos, se tornou cara demais aos olhos do empresariado. Hoje não há dúvida de que a elite econômica abandonou definitivamente o projeto que a beneficiou como nenhum outro, mas que também teve um caráter inclusivo, sendo até o momento o mais próximo dos preceitos constitucionais – mesmo diante de todas as suas insuficiências e limitações. Como sempre, um ditado popular ajuda a explicar o contexto: quando a farinha é pouca, os empresários querem receber seu pirão primeiro.

Leia mais:
http://danielcara.blogosfera.uol.com.br/2016/04/28/o-dia-da-educacao-diante-de-um-provavel-governo-temer/

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