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“Os conflitos são indispensáveis e existem, mesmo que não os desejemos”
José Maria Avilés Martínez conta como a Espanha aposta em ações que valorizam o diálogo para combater problemas de convivência
Enquanto o professor dá aula, um aluno anda pela sala, outros zombam um colega e um grupo se distrai com um celular. Situações como essa têm se tornado recorrentes nas escolas e revelam pequenas agressões ou desobediências às normas estabelecidas. Sem saber como lidar com elas, os educadores sentem-se desmotivados e intimidados, agindo quase sempre de modo intuitivo e improvisado. A questão da convivência escolar tem sido debatida no meio acadêmico, mas ainda não ganhou a devida atenção das autoridades públicas no País.
Cenário bem diferente da Espanha, que desde a década de 2000 se dedica ao tema, tendo, inclusive, criado uma política nacional com leis norteadoras e programas preventivos e de intervenção. Para saber mais sobre esse trabalho, Carta Educação conversou com José Maria Avilés Martínez, doutor em psicologia pela Universidad de Valladolid e especialista no assunto com mais de 33 anos de docência nos ensinos básico e superior.
O professor participou do evento “A Convivência na Escola em Pauta”, realizado em agosto pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.