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afeto, educação infantil, fantasia, inclusão, infância, língua materna, lúdico, leitura, linguagem cidadão, literatura, socialização
Contato com a literatura e a fantasia: uma jornada que se inicia no ventre materno
O coração é o primeiro órgão a se desenvolver no embrião. Entre todos os sentidos que vamos experimentar, parece que o som é aquele que se destaca na origem. Vários são os sons que povoam a vida do bebê no ventre da mãe. A vida que trafega pelas artérias no corpo materno embala seu crescimento. Entre eles, o som da voz da mãe, o primeiro contato do bebê com a linguagem tal qual a conhecemos.
A genética não é destino. A construção da vida é resultado de um processo extremamente cuidadoso, repleto de interações e leva tempo pra maturar. E demanda cuidado. Afeto. Afeto no sentido de afetar e ser afetado. Cantar e contar histórias para o bebê é uma dessas interações que constitui um precioso legado ao qual ele tem direito desde sempre e perante o qual a família é desde sempre responsável. É alimento que nutre sua constituição como ser humano e alicerce para o sujeito e cidadão que se tornará. Oferecer linguagem é garantir desde sempre sua inclusão num mundo povoado por palavras cada vez mais sofisticadas. Um passaporte pra qualquer lugar do mundo.