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Arquivos da Tag: leitor

O jovem que tinha uma biblioteca de livros roubados em casa: “Eu lia todos, sobre tudo”

28 sexta-feira jul 2017

Posted by auaguarani in Cultura, Educação, Sociedade

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adolescente, biblioteca, bibliotecas públicas, exemplares furtados, Flávio Fernando de Oliveira, Itápolis, leitor, leitura, literatura, livros roubados em casa

O jovem que tinha uma biblioteca de livros roubados em casa: “Eu lia todos, sobre tudo”

Menino detido com coleção de 384 exemplares de bibliotecas públicas atraiu romaria de doadores

Na biblioteca municipal de Itápolis, um modesto município no Estado de São Paulo, estavam desaparecendo livros. Tantos, e com tanta velocidade, que a direção resolveu instalar câmeras para encontrar os responsáveis pela sangria. Na sexta-feira, 17 de julho, a polícia municipal descobriu que na realidade era um só, um adolescente que vinha pegar dois livros emprestados enquanto levava outros quatro escondidos na mochila. Na delegacia, o jovem, Flávio Fernando de Oliveira, de 18 anos, confessou que tinha em sua casa os demais exemplares furtados. Mas quando os agentes foram confiscá-los na residência, uma moradia modesta nos arredores de Itápolis, encontraram muito mais. Havia montanhas de livros no quarto daquele garoto. Centenas de títulos, de dezenas de gêneros e temas, provenientes das cinco bibliotecas da cidade. No total, 384 exemplares furtados, organizados e cuidados com esmero, um acervo acumulado à base de incontáveis delitos, mas também um monumento à paixão pela leitura de um adolescente solitário que preferia as páginas à rua. Quando teve de responder o que fazia com semelhante coleção, que não tinha devolvido nem tampouco vendido, Flávio respondeu: “Eu lia todos, sobre tudo”.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/26/politica/1501096914_801972.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM

Leitor por contágio

13 quarta-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Profissão, Sociedade

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A Árvore do Medo, acesso aos livros, As Aventuras do Barão de Münchhausen, coleção O Mundo da Criança, fábula, Fábulas do Amor Distante, feira de livros, leitor, leitura, literatura, Marco Tulio Costa, Mágica para Cegos, O Mágico Desinventor, oferta eclética de obras, poesia, romance

Leitor por contágio

O fácil acesso aos livros e a oferta eclética de obras contribuíram para o desvendar do olho literário

Lá pelos anos 1980, eu estava em um colégio no Rio para um bate-papo com alunos sobre O Mágico Desinventor. Eu os aguardava em uma feirinha de livros, que naquele momento estava vazia. O primeiro garoto que entrou foi direto a um estande. Pegou um volume, folheou e cheirou-o profundamente. Aquela imagem curiosa me trouxe a recordação da primeira vez que ganhei um livro.

Eu tinha 8 ou 9 anos quando meus pais moravam em Formiga, interior de Minas, em uma casa de cômodos pequenos. Um deles era a biblioteca do meu pai, um leitor apaixonado que, apesar de ter apenas o ginásio, era dono de uma vasta cultura. Um dia, encontrei-o sentado à mesa com um vendedor.

Ele chamou-me para olhar os livros de uma caixa. Enquanto conversavam, fui abrindo cada um dos volumes, sentindo aquele estalar de páginas, o cheiro, a textura e o brilho das páginas ilustradas. Enfim, decidi por um deles. Mas, então, meu pai esclareceu que eu ganharia todos, seria dono de um reino de muitas histórias, a coleção O Mundo da Criança.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/cultura/livros/leitor-por-contagio/

Marcos morreu

30 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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assassinato, cela, centro público, família, Fundação CASA de São Paulo, hábito da leitura, isca, leitor, menores infratores, oportunidade, polícia militar, reintegração, senai, trabalhador social, tráfico

Marcos morreu de um tiro no peito, após cometer um assalto.

Marcos morreu de um tiro no peito, após cometer um assalto.

Marcos morreu

Meu sonho era escrever um diário de como o jovem se reintegrava na sociedade. Não pude

Conheci Marcos em uma unidade para reincidentes da Fundação CASA de São Paulo, o centro público que, no papel, recupera menores infratores. Eu fazia uma reportagem e ele, com 17 anos, estava pela terceira vez em uma cela por tráfico. Levava a pé uma caixa com drogas, embrulhada em papel de presente, quando foi parado e apreendido pela polícia. Era a isca perfeita para disfarçar a passagem de um carregamento maior.

Dentre todos os detentos na Fundação Casa, achei nele algo especial. Era inteligente, educado e lia muito. Quando lhe perguntei pelo hábito da leitura sua resposta me desconsertou: “Eu aprendi a gostar por osmose, senhora”. Os últimos livros que tinha lido – A culpa é das estrelas, de John Green, A menina que roubava livros, de Markus Zusak, e O caçador de pipas, de Khaled Hosseini – eram histórias de superação com crianças como protagonistas. Voltei mais duas vezes para visitá-lo, uma delas no Natal de 2014 [leia aqui a reportagem]. Nenhum dos seus quatro irmãos foi visitá-lo. Muito menos a mãe, ex-presidiária e viciada em crack, cocaína e maconha, ou o pai, alcoólatra e visitante ocasional. Naquele dia, separados por realidades opostas mas ambos longe das nossas famílias, choramos como crianças. Falamos de livros, da infância dele no centro de São Paulo e dos planos que ele tinha ao sair do cárcere. Queria ser livre, mas não sabia muito bem como. Prometia mudar, mas a expressão do seu rosto se torcia quando lembrava do que lhe aguardava aqui fora: nada. Pedi para ele me ligar quando fosse liberado, eu tentaria ajudar.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/29/politica/1467231637_117091.html?id_externo_rsoc=FB_CM

92% dos estudantes universitários preferem o livro impresso ao digital, diz pesquisa

17 quarta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Leitura, Mundo, Profissão, Publicações, Sociedade, Tecnologias

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American University, bibliotecas, energia, kindle, leitor, leitura, livrarias, livro de papel, livro digital, livro impresso, pesquisa, plataformas digitais, reciclagem, sebos, smartphones, tablets, universitário

92% dos estudantes universitários preferem o livro impresso ao digital, diz pesquisa

Se você é um leitor voraz, com certeza deve conhecer o prazer sem igual que é segurar um livro de papel em suas mãos e se deixar levar pela história impressa nele.

Você não está sozinho nisso. Uma recente pesquisa da American University, em Washington DC, Estados Unidos, mostra que mesmo hoje, com a possibilidade de leitura em várias plataformas digitais, como smartphones e tablets, e a forte presença dessa tecnologia na vida dos jovens, o livro de papel segue firme e forte entre os estudantes universitários, no que se refere a preferência.

Naomi Baron, professora de linguística da universidade, descobriu que 92% dos universitários preferem os livros impressos aos digitais para leituras sérias.

Leia mais:
http://www.brasilpost.com.br/2016/02/15/pesquisa-livro-impresso-d_n_9239792.html

“O livro infantil não serve para nada”

05 quinta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Idiomas, Língua Portuguesa, Leitura, Mundo, Profissão, Sociedade

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despragmatizar, Festival Literário Internacional de Óbidos, língua portuguesa, leitor, leitor crítico, literatura, literatura infanto-juvenil, livros, pensamento, Prémio Hans Christian Andersen, Roger Mello

“O livro infantil não serve para nada”

Escritor e ilustrador brasileiro, “nobel” da literatura infanto-juvenil, acredita que a função do livro e da arte é “despragmatizar”. Roger Mello tem sete livros editados na China e nenhum em Portugal. “Porquê?”, pergunta.

Roger Mello venceu o Prémio Hans Christian Andersen, considerado o “nobel” da literatura infanto-juvenil, em 2014 e veio a Portugal para participar no Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos. O brasileiro nascido em 1965 em Brasília, também autor de peças de teatro, diz que “a função da literatura é difusa, é a liberdade de expressão, a formação de um leitor crítico”. Por isso gosta de dizer que “o livro infantil não serve para nada, não tem função, a função é tirar a função, é despragmatizar”.

Considera que “a literatura como arte, toda a arte, respeita no leitor a quantidade de autor que nele existe”, querendo com isso dizer que “respeita a liberdade total e irrestrita, o pensamento dele, o ponto de vista inaugural”.

Leia mais:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/roger-mello-diz-que-o-livro-infantil-nao-serve-para-nada-1713259

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