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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: jesuítas

Quem são os povos indígenas do Brasil?

19 terça-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Idiomas, Meio ambiente, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Albuquerque, arqueólogos, índios Guaná, Barão de Langsdorff, Baya, Charaye, Corumbá, demarcação de terras, direito a terra, diversidade cultural, etnias, família linguística Aruak, Guaramo, Guayarapo, Guaycuru, Guaycuruti, Hercules Florence, indígenas brasileiros, jesuítas, língua Chané-Guaná, Orejone, padre Diogo Ferrer, Payagua, povo nativo, povo Terena, povos indígenas, Rio Paraguai, território, tribos, Tunu

Hercules Florence, 1827 – Duas pirogas dos Guaná

Hercules Florence, 1827 – Duas pirogas dos Guaná

Quem são os povos indígenas do Brasil?

Conheça a história dos indígenas brasileiros, como os Terena, que habitam a região próxima aos afluentes do Rio Paraguai há séculos

Para estudar a história dos povos indígenas no Brasil é necessário estabelecer diálogos com diferentes áreas de pesquisa. Contribuem as descobertas feitas por arqueólogos, a partir da localização e análise de objetos de cultura material – fogueiras, cerâmicas, restos de alimentos, urnas funerárias; os estudos de registros feitos pelos europeus, que aqui estiveram ao longo de cinco séculos, e que escreveram, desenharam, pintaram e fotografaram aldeias, famílias e atividades cotidianas dos nativos; e as memórias preservadas pelos ancestrais indígenas, que contam suas histórias aos seus filhos, netos e bisnetos.

Observe o desenho acima. Ele foi feito por um francês chamado Hercules Florence (1804 – 1879), integrante de uma expedição científica durante os anos de 1824 a 1829, comandada pelo Barão de Langsdorff (1774 – 1852). Esse artista retratou, nesse desenho, os índios Guaná. Encontrou-os em Albuquerque, antiga vila portuguesa fundada em 1778, instalada na margem direita do Rio Paraguai. A história da vila remonta à disputa de território entre portugueses e espanhóis na região. Atualmente, Albuquerque é a cidade de Corumbá, no estado Mato Grosso do Sul.

O desenho é uma fonte de informação histórica. Registra, por exemplo, as embarcações dos Guaná naquela época. Outras fontes indicam, por exemplo, que um dos grupos Guaná foi ancestral do atual povo Terena, que atualmente fala a língua Chané-Guaná, da família linguística Aruak. Os Terena têm habitado a região próxima aos afluentes do Rio Paraguai (Aquidauana e Miranda) há centenas de anos.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/quem-sao-os-povos-indigenas-do-brasil/

Uma babel de línguas indígenas

08 sexta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Mercosul, Povos indígenas, Profissão, Sociedade

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Amazonia, índios, baniwa, comunicação interétnica, Conselho Nacional de Educação, Coroa portuguesa, diversidade linguística, etnias, glotodiversidade, jesuítas, Língua Geral Amazônica, línguas indígenas, missionários, negros, Nheengatu, padre Antônio Vieira, portugal, portugueses, tribos, tronco linguístico, tukano, tupi guarani, tupinambá

Uma babel de línguas indígenas

Quando os europeus chegaram à Amazônia encontraram 
uma variedade 
de mais de 700 
línguas indígenas! 
Hoje, ninguém mais 
se lembra delas

No século XVI, quando os europeus realizaram as primeiras viagens exploratórias pelo Rio Amazonas, encontraram uma diversidade tão grande de línguas faladas na região que o padre Antônio Vieira, jesuíta residente no Pará em meados do século XVII, denominou o Amazonas de “Rio Babel”.

O linguista tcheco Cestmir Loukotka (1968) comprovou essa diversidade com documentos históricos que encontrou nos arquivos da Europa e da América. Segundo ele, no momento do contato com o europeu, não havia um só falante de português no território que constitui a atual Amazônia brasileira, onde eram faladas mais de 700 línguas indígenas.

Algumas dessas línguas eram aparentadas, pertenciam à mesma família ou ao mesmo tronco linguístico, o que permitia obter um grau mínimo de comunicação entre seus falantes, semelhante ao que ocorre quando alguém fala espanhol com um brasileiro, que pode entender muita coisa por se tratar de duas línguas, embora diferentes, provenientes do mesmo tronco, o latim. Muitas línguas, porém, pertenciam a troncos diferentes, o que bloqueava totalmente a comunicação, assim como ocorre quando alguém fala alemão com um brasileiro.

O que se opõe à memória não é o esquecimento, mas o esquecimento do esquecimento”, sugere o filósofo francês Giles Deleuze

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/uma-babel-de-linguas/

26 palavras japonesas de origem portuguesa

16 terça-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Idiomas, Língua Portuguesa, Mundo, Profissão, Sociedade

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catequização, cultura, idiomas, japonês, jesuítas, língua portuguesa, línguas, nagasaki, palavras, período Edo, perseguições religiosas

26 palavras japonesas de origem portuguesa

No total existirão perto de 400 palavras japonesas de origem portuguesa, embora algumas suscitem dúvidas. Apresentamos 26 dessas palavras.

Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar ao Japão e os primeiros a estabelecer um fluxo contínuo e directo de comércio entre o Japão e a Europa. Foi durante os séculos XVI e XVII que os jesuítas portugueses, tal como os espanhóis realizaram o grande trabalho de catequização que acabou por ser destruído com as perseguições religiosas no inicio do período Edo.

Os portugueses foram os primeiros a traduzir o japonês para uma língua ocidental, criando assim o dicionário Nippo Jisho (日葡辞書, Nippojisho) ou “Vocabvlário da Lingoa de Iapam”. Foi compilado por jesuítas portugueses e publicado em Nagasaki em 1603. Este dicionário explicava 32.000 palavras em japonês traduzidas para português.

Leia mais:
http://ncultura.pt/26-palavras-japonesas-de-origem-portuguesa/

“O problema do ensino é que é muito aborrecido. Nós mudámos o olhar”

02 terça-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Inovação, Mundo, Profissão, Sociedade

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arma política, Catalunha, Catalunya, colégios jesuítas catalães, disciplina, Educação Comparada, Fundació Jesuïtes Educació, Howard Gardner, jesuítas, Lisboa, modelo educativo, motivação, Pepe Menéndez, projeto educativo, Ratio Studiorum, Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, Teoria das Inteligências Múltiplas

“O problema do ensino é que é muito aborrecido. Nós mudámos o olhar”

Entrevista a Pepe Menéndez, diretor adjunto da Fundació Jesuïtes Educació, da Catalunha

Fazer uma entrevista recheada de gargalhadas sobre uma reforma da educação é coisa que não nos tinha passado pela cabeça. Mas foi assim, e a gravação prova-o. Josep [“chamem-me Pepe”] Menéndez, ex-jornalista, professor de Literatura Espanhola, tem essa energia contagiante de quem põe toda a gente a trabalhar, mesmo os mais céticos e preguiçosos. Lidera a profunda mudança que os colégios jesuítas da Catalunha estão a pôr em prática e traz os primeiros resultados. Esclarece que não é padre, é casado e tem filhos adultos. Participou, em Lisboa, na Conferência sobre Educação Comparada, da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, nos dias 25 a 27 de janeiro. Explique-se desde já: a Ratio Studiorum é a cartilha pela qual o ensino se rege desde que os jesuítas a criaram, no final do século XVI. Esse é o modelo que ainda hoje é aplicado e que muitos pedagogos consideram esgotado e desadaptado da vida atual. Pepe nunca usa a palavra reforma, é sempre de mudança que fala.

Leia mais:
http://www.dn.pt/portugal/interior/o-problema-do-ensino-e-que-e-muito-aborrecido-nos-mudamos-o-olhar-5007655.html

Cristianismo negociado

28 segunda-feira dez 2015

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cristianismo, espanha, europeus, evangelização, jesuítas, missões da Amazônia, missões de Maynas e Mojos, povos indígenas, revista Varia Historia, UFMG

Cristianismo negociado

Entre os séculos XVII e XVIII, jesuítas de missões da Amazônia espanhola tiveram que lidar com versões indígenas do catolicismo

A evangelização dos índios da Amazônia pelos europeus não se reduziu a uma absorção passiva do pensamento ocidental. As noções cristãs tiveram de ser traduzidas para as línguas ameríndias e adquiriram significados que os missionários não podiam controlar – mesmo porque muitas funções religiosas eram na verdade exercidas pelos nativos, dada a escassez de padres. A conversão não foi propriamente uma imposição unilateral e sim um “diálogo intercultural”, no qual os indígenas adaptaram o cristianismo a suas matrizes de pensamento. A amplitude desse intercâmbio intelectual vem sendo estudada pelo historiador Francismar Alex Lopes de Carvalho em seu estágio de pós-doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) desde 2013. A pesquisa abrange as missões de Maynas e Mojos, criadas nos atuais Equador e Bolívia por jesuítas a serviço da Espanha. O material analisado pelo pesquisador, em grande parte inédito, foi localizado em arquivos e bibliotecas na Espanha, na Itália, em Portugal e nos Estados Unidos.

A primeira etapa do trabalho de Carvalho foi concluída e resultou na publicação, este ano, de um artigo na revista Varia Historia, editada pela Universidade Federal de Minas Gerais, e de um segundo aceito na revista Anuario de Estudios Americanos, da Escuela de Estudios Hispano-Americanos de Sevilha (Espanha). De acordo com o pesquisador, as missões de Mojos foram estabelecidas em 1682 e prosperaram devido à produção de cacau, sebo, cera, açúcar e tecidos. Reuniam 24.914 índios batizados em 1713. Já as de Maynas, criadas em 1638, não tiveram a mesma sorte. Atingidas por sucessivas epidemias, não conseguiam sobreviver sem subvenções da administração colonial. Produziam grãos, cacau e salsaparrilha, mas sempre em pequenas quantidades. Em 1719 somavam apenas 7.966 almas.

Leia mais:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/11/17/cristianismo-negociado/

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