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bomba atômica, civis, Estados Unidos, Hiroshima, horror, japão, mortes, nagasaki
Anime retrata a bomba de Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945.
16 terça-feira ago 2016
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Anime retrata a bomba de Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945.
27 sexta-feira maio 2016
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anomalias genéticas, barbárie, bomba, bomba atômica, bomba nuclear, bombardeios, Cúpula Atômica, desculpas, desnuclearização, energia nuclear, Enola Gay, Estados Unidos, guerra, Hiroshima, japão, leucemia, máfia japonesa, nagasaki, Obama, radiação, segunda guerra mundial, sobreviventes
Sobreviventes de Hiroshima a Obama: “Não queremos desculpas, mas sim a desnuclearização”
A opinião dos que sobreviveram aos bombardeios é majoritária entre os japoneses: 78,3% consideram desnecessário que Obama peça desculpas
“Não é preciso que Obama se desculpe. O fato de vir, e que saiba o que aconteceu, já é importante. Todos os líderes do mundo com capacidade de declarar uma guerra deveriam passar por Hiroshima”. Shozo Kawamoto tem 82 anos e uma vida de cão nas suas costas. Em 6 de agosto de 1945, quando mal havia completado 11 anos, o bombardeiro Enola Gay, um B-52 norte-americano, lançou a primeira bomba atômica contra a sua cidade. Seus pais e quase todos os seus irmãos morreram imediatamente. Sua irmã mais velha, a única que restou, faleceu de leucemia seis meses depois. Sem ninguém para lhe cuidar, virou menino de rua. Inevitavelmente, acabou caindo nas mãos da máfia japonesa, a yakuza.
Kawamoto nunca pôde se casar. Como sobrevivente da bomba, estava estigmatizado por seus compatriotas, que temiam anomalias genéticas em descendentes de pessoas expostas à radiação. Na juventude, conta, apaixonou-se perdidamente e foi correspondido, mas o pai da garota vetou taxativamente qualquer possibilidade de casamento quando soube de onde o noivo provinha. Sem educação além do ensino primário, precisou começar de novo, de baixo, quando finalmente rompeu seus laços com a yakuza e quis iniciar uma nova vida.
Mas, apesar dessa existência infeliz, diz não guardar rancor dos Estados Unidos, o país que lançou a bomba que revirou sua vida. Tampouco exige um pedido de desculpas do presidente Barack Obama, que fez história nesta sexta-feira, ao se tornar o primeiro governante norte-americano a visitar Hiroshima durante seu mandato.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/26/internacional/1464276628_262412.html
06 quinta-feira ago 2015
Posted Ciência, Cultura, Educação, Educador, ENEM, História, Meio ambiente, Mundo, Sociedade, Tecnologias
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2ª guerra mundial, bomba atômica, censura, Enola Gay, eua, Fat Man, guerra, Hiroshima, Little Boy, nagasaki, Paul Tibbets, plutônio, trinitrotolueno, urânio
Sobrevivente de Hiroshima: “Um exército de fantasmas veio até mim”
No 70º aniversário da bomba atômica de Hiroshima, sobreviventes revivem lembranças
Na segunda-feira 6 de agosto de 1945, às 8h de uma manhã ensolarada em Hiroshima, Takashi Teramoto, de 10 anos, era o menino mais feliz do mundo. Sua mãe tinha se deixado convencer e o trouxera de volta para casa depois de passar meses recolhido a um refúgio infantil. Naquela noite, o garoto tinha dormido em sua casa pela primeira vez em mais de três meses. “Como me senti confortável! É uma de minhas lembranças mais intensas”, sussurra. Às 7h30, depois de ser acordado por um alarme antiaéreo, havia saído para brincar com dois amigos. Sua mãe o fez entrar às 8h10 para preparar-se para ir ao médico. Cinco minutos mais tarde, às 8h15, explodiu o inferno.
Takashi nunca voltaria a ser completamente feliz. Em meio a um céu completamente limpo, o Enola Gay, um B-29 norte-americano pilotado por Paul Tibbets, havia lançado a primeira bomba atômica, chamada Little Boy.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/05/internacional/1438781224_790907.html
06 quinta-feira ago 2015
Simulação da bomba ‘Litlle Boy’ no site Nuke Map em Hiroshima. Bomba verdadeira matou, de imediato, 80 mil pessoas quando explodiu, em 1945 (Foto: Reprodução/ NukeMap)
Site simula impacto da bomba de Hiroshima em cidades brasileiras
Explosão da bomba ‘Little Boy’ completa 70 anos nesta quinta-feira (5).
Nuke Map simula detonação de diversas bombas em todo o mundo.
O site Nuke Map, um simulador desenvolvido por Alex Wellerstein, historiador e professor do Instituto de Tecnologia Stevens, nos EUA, mostra como seria o efeito devastador da explosão de bombas atômicas em qualquer lugar do mundo. (veja o site Nuke Map)
Veja abaixo uma simulação em cidades brasileiras de como seria a explosão de uma bomba como a ‘Little Boy’, a primeira bomba atômica usada em guerra, cuja detonação destruiu em 1945 a cidade de Hiroshima, no Japão. O ataque completa 70 anos nesta quinta-feira (6):
06 quinta-feira ago 2015
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armas nucleares, bomba atômica, guerra, Hiroshima, japão, vítimas
70 anos após a bomba de Hiroshima, Japão exige o fim das armas atômicas
Gritos de “não à guerra” são ouvidos após o discurso do primeiro-ministro Shinzo Abe
Os crimes sem castigo da II Guerra
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/28/internacional/1430235800_289828.html
“Por sermos o único povo atacado por uma bomba atômica, temos a missão de obter um mundo sem armas nucleares.” O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, renovava assim o compromisso de seu país contra esse tipo de arma, durante a cerimônia que marcou os 70 anos do ataque norte-americano a Hiroshima, a primeira vez em que uma bomba atômica foi usada em conflitos. Cerca de 55.000 pessoas, segundo dados oficiais, participaram da homenagem às quase 140.000 vítimas daquele ataque, acompanhada de uma conclamação pela paz mundial. Apesar da fragilidade física, dezenas de hibakushas – sobreviventes da bomba –, alguns deles em cadeiras de rodas, desafiaram o forte calor para recordar o pior dia da sua história e prestar um tributo à memória de seus pais, irmãos, familiares e amigos que morreram em 6 de agosto de 1945 ou nos dias e meses subsequentes.
Às 8h15 (hora local, 20h15 de quarta-feira pelo horário de Brasília), um sino marcou o momento exato da detonação. Os participantes, entre os quais se encontravam representantes de aproximadamente cem países, e dignitários como o secretário-geral de Nações Unidas, Ban Ki-moon, observaram um minuto de silêncio, quebrado apenas pelo alarido das cigarras. A cerimônia havia começado com uma oferenda contendo água recolhida em 17 pontos da cidade, numa lembrança das vítimas que, com terríveis queimaduras, morreram suplicando algo para beber.
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http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/06/internacional/1438828939_873924.html