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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos da Tag: fundação casa

Aquecedor solar projetado por internos da Fundação Casa é aplicado em obras públicas em Batatais, SP

07 domingo jan 2018

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Inovação, Meio ambiente, Profissão, Sociedade

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abrigo municipal, aquecedor solar, Batatais, fundação casa, internos, materiais recicláveis, obras públicas, protótipo, ressocialização, Rodrigo Matassa, vestiário de um campo de futebol

Internos da Fundação Casa de Batatais desenvolvem aquecedor solar com materiais recicláveis (Foto: Adriano Oliveira/G1)

Aquecedor solar projetado por internos da Fundação Casa é aplicado em obras públicas em Batatais, SP

Sistema que economiza energia elétrica foi adaptado por menores com uso de materiais recicláveis. Projeto será usado em abrigo municipal e no vestiário de um campo de futebol.

Pensar na solução de um problema e melhorar a vida das pessoas. Esse foi o desafio proposto aos internos da Fundação Casa em Batatais (SP) e que resultou no desenvolvimento de um aquecedor solar construído com canos de PVC e garrafas plásticas: o sistema economiza energia elétrica e recicla materiais que iriam para o lixo.

O projeto não é inédito, mas a iniciativa dos menores chamou a atenção da Prefeitura, que decidiu investir na ideia e aplicar o protótipo em um abrigo municipal. O trabalho também está disputando um concurso cultural realizado por uma rede varejista brasileira.

“Na minha cabeça, eu achava que não tinha capacidade de fazer um projeto desses. Percebi que a gente também é capaz de fazer coisas boas. Agora, quando eu sair, já penso em arrumar um emprego, terminar os meus estudos”, diz Marcelo*, de 18 anos.

O custo do chuveiro elétrico é o maior na conta de energia. Por isso, a gente fica ansioso para ver o projeto funcionando na prática. A gente percebeu que isso pode melhorar a vida das pessoas.

Leia mais:
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/aquecedor-solar-projetado-por-internos-da-fundacao-casa-e-aplicado-em-obras-publicas-em-batatais-sp.ghtml

Documentário retrata o poder da linguagem para adolescentes da Fundação Casa

21 sexta-feira jul 2017

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Inovação, Preconceito, Profissão, Sociedade

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adolescentes, arte cênica, arte educadores, autoestima, baixa escolaridade, cenpec, corpo, diálogo, distorção idade-série, documentário, ECA, escolarização, escolas públicas, escuta, estigmas sociais, Fabrício Borges, fundação casa, individualidades, letramento, liberdade, música, mediação do debate, medida socioeducativa, Meninos de Palavra, palavra, palavra escrita e cantada, periferia, poder da linguagem, potencial criativo, privados de liberdade, Projeto Educação com Arte, sistema desigual, teatro

Documentário retrata o poder da linguagem para adolescentes da Fundação Casa

‘Meninos de Palavra’, de Fabrício Borges, mostra a força da palavra escrita, cantada ou encenada na escolarização de meninos que cumprem medida socioeducativa

Após 27 anos de vigência do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o país ainda enfrenta o desafio de ter 2,8 milhões de jovens fora da escola. Apesar do documento garantir que todos, sem exceção, devem ter direito à educação, a baixa escolaridade e altíssima distorção idade-série de adolescentes privados de liberdade reforçam a existência de um sistema desigual. Como um convite à reflexão sobre a escolarização de meninos que cumprem medida socioeducativa em unidades da Fundação Casa, o documentário “Meninos de Palavra”, de Fabrício Borges, mostra o papel das linguagens na valorização do potencial criativo e na ampliação da autoestima de internos.

Em um universo “onde todos usam a havaiana azul, a mesma roupa e estão no mesmo lugar”, como diz uma das entrevistadas, o uso da palavra escrita, cantada ou encenada aparece como um caminho para expressar as individualidades dos meninos. A partir dos registros de oficinas do Projeto Educação com Arte, promovido por educadores do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), o documentário retrata como são desenvolvidas ações de letramento com diferentes linguagens baseadas na escuta e no diálogo.

Leia mais:
http://porvir.org/documentario-retrata-poder-da-linguagem-para-adolescentes-da-fundacao-casa/

As crianças e os adolescentes jurados de morte pela polícia e pelo tráfico de drogas

15 sábado jul 2017

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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As crianças e os adolescentes jurados de morte pela polícia e pelo tráfico de drogas

Em São Paulo, burocracia e atrasos em repasses de verbas de programa especial deixam sem proteção jovens ameaçados de morte. Em 2017, 48% das ameaças vieram de policiais

Diante dos Defensores Públicos da Vara da Infância e Juventude de São Paulo, Gorete afirma se sentir mal com a possibilidade de “perder” o filho, ameaçado por policiais militares em fevereiro. Ela pede que D., que deixou a Fundação Casa recentemente, seja atendido pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), instituído em 2007 pelo governo federal. “Eles entraram na minha casa com o intuito de matar o meu filho. Não tinham nem a identificação na farda”, conta emocionada, ao relembrar o episódio.

Apesar de a Defensoria avaliar como concreto o risco de o adolescente morrer, mãe e filho saíram da conversa sem a garantia de ingresso no PPCAAM. O problema, explicou depois a defensora Claudia Abramo, é que o programa paulista não tem aceitado novos casos desde janeiro. “A gente manda para inclusão e recebe de volta”. “O que a gente faz é conversar com o adolescente e família para entender a extensão desta ameaça. Isso é frágil, mas é o que a gente tem hoje”, reclama.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/15/politica/1500069856_195899.html

Estudo aponta ‘reorganização velada’ nas escolas da rede estadual de SP

30 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade

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ação civil pública, ciclo único, ciclo de ensino, Defensoria Pública, ensino de qualidade, ensino fundamental, ensino médio, escolas da rede estadual de SP, escolas ocupadas, estudantes, estudo, Faculdade de Educação da Universidade Federal do ABC, fundação casa, geraldo alckmin, lei de acesso à informação, matrículas, Ministério Público, ONG Ação Educativa, privatização, protestos, PSDB, Rede Escola Pública, reorganização escolar, reorganização velada, Salomão Ximenes, UFABC

Estudo aponta ‘reorganização velada’ nas escolas da rede estadual de SP

Em 2016, 165 escolas da rede estadual de São Paulo deixaram de abrir turmas de início de ciclo de ensino, ou seja, de 1º e 6º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, as “séries de entrada”. Entre essas unidades, 53 eram apresentadas no ano passado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) como escolas que fariam parte da reorganização escolar (seriam fechadas ou teriam o fechamento de ao menos um ciclo de ensino). O levantamento foi feito pela Rede Escola Pública e Universidade, com base em informações obtidas pela Lei de Acesso à Informação.

Um número muito grande de escolas estava nas listas da reorganização escolar que o governo queria fazer no ano passado. “A reorganização, que não ocorreu no ano passado por causa dos protestos estudantis, está sendo feita de forma velada e com impactos para a médio e longo prazo, porque estão fechando gradualmente os ciclos”, disse Salomão Ximenes, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do ABC (UFABC) e um dos responsáveis pelo estudo.

Com o fechamento das turmas em anos iniciais, a Secretaria Estadual de Educação estaria iniciando a reorganização e, portanto, descumprindo a ordem judicial. Salomão

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/agencia-estado/2016/06/28/estudo-aponta-reorganizacao-velada-nas-escolas-da-rede-estadual-de-sp.htm

Ex-menor infrator que ganhou prêmio científico comemora repercussão: ‘Agora dizem que sou esperto’

14 terça-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, História, Inovação, Meio ambiente, Profissão, Sociedade

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acidez do solo, Araçatuba, Ex-menor infrator, família, Feira de Ciências, fundação casa, inovação, Jonathan Felipe da Silva, menores infratores, prêmio científico, prêmio revelação, resíduo de giz escolar, respeito, secretaria de educação de são paulo

jonathan-1

Ex-menor infrator que ganhou prêmio científico comemora repercussão: ‘Agora dizem que sou esperto’

Ver a própria história se tornar motivo de estímulo para menores infratores se dedicarem ao estudo é motivo de orgulho para Jonathan Felipe da Silva. Aos 18 anos, após ser interno da Fundação Casa, em Araçatuba, em São Paulo, por sete meses, ele deu a volta por cima e conquistou, em maio, o prêmio de revelação da Feira de Ciências da Secretaria de Educação de São Paulo. Com um projeto que usa resíduo de giz escolar para equilibrar a acidez do solo, ele se tornou exemplo para quem deseja inovar e celebra o próprio sucesso.

— Me deixa contente saber que as pessoas estão gostando da minha história. Todo mundo agora me dá os parabéns. Agora, dizem que sou esperto — diz o estudante, que atualmente cursa o terceiro ano do Ensino Médio em uma instituição de ensino público no bairro Alvorada, em Araçatuba. — É bom saber que influencio alguns dos meninos (da Fundação Casa) a fazer esse tipo de trabalho.

Através de redes sociais, a história de Jonathan tem sido compartilhada como exemplo. “Bandido bom é bandido com alguma oportunidade para ser algo diferente de bandido”, comentaram internautas.

Leia mais:
http://extra.globo.com/noticias/brasil/ex-menor-infrator-que-ganhou-premio-cientifico-comemora-repercussao-agora-dizem-que-sou-esperto-19481169.html

É Disso que eu Tô Falando

26 sexta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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acesso a educação de qualidade, armamamento, classe média, criminalização da pobreza, cultura, ECA, empoderamento, encarceramento, favelas, fundação casa, hip hop, inclusão social, maioridade penal, negros, Observatório da Sociedade Civil, PEC 171/1993, periferia, política pública, racismo, serviço público, território, violação de direitos, violência

É Disso que eu Tô Falando

A redução da maioridade penal não é nem de longe a melhor alternativa para lidar com o problema da criminalidade na adolescência. Em lugar de encarcerar, o melhor é trabalhar o potencial de cada jovem por meio de arte, cultura e educação.

 

Jovens da Fundação Casa lançam livros na Biblioteca Mário de Andrade, em SP

18 sexta-feira dez 2015

Posted by auaguarani in Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Formação, Inovação, Preconceito, Profissão, Sociedade

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Biblioteca Mário de Andrade, escritor, financiamento coletivo, fundação casa, lançamento livro, língua portuguesa, leitura, professor Luis Junqueira, projeto Primeiro Livro

Jovens da Fundação Casa lançam livros na Biblioteca Mário de Andrade, em SP

Jovens das unidades da Vila Maria e Paulista da Fundação Casa estiveram na tarde de ontem na Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, para lançarem suas obras de estreia, elaboradas ao longo do ano com acompanhamento do projeto Primeiro Livro, iniciativa do professor Luis Junqueira que aposta na escrita para ensinar português aos alunos.

Vestindo sapatos, calças sociais pretas, camisas brancas e gravatas, 14 internos e outros três garotos que ganharam liberdade assistida ao longo do ano conquistaram a oportunidade de viver a experiência de lançar seus próprios livros. Cada um recebeu 20 exemplares de suas obras, que foram assinadas, dedicadas e distribuídas para os familiares que estiveram na Biblioteca e aos demais presentes. Toda a iniciativa foi bancada por meio de um financiamento coletivo bem-sucedido, que arrecadou mais de 55 mil reais para o projeto, o que possibilitou, ao todo, que livros de 300 alunos de escolas públicas fossem impressos – falei sobre ele aqui.

Foi muito difícil, não me imaginava como escritor, mas por causa da escrita eu consegui ser livre mesmo estando preso. Agradeço muito a quem me ajudou nesse processo e peço desculpa a quem eu ainda não orgulhei”, disse Diogo Riviera (nome fictício), um dos jovens autores ali presentes.

Leia mais:
http://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2015/12/17/jovens-da-fundacao-casa-lancam-livros-na-biblioteca-mario-de-andrade-em-sp/

Ex-interno da Fundação Casa é premiado na Olimpíada de Matemática

22 quarta-feira jul 2015

Posted by auaguarani in Ciência, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Mundo, Sociedade

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adolescente, competição, ex-interno, fundação casa, matemática, Medalha Fields, nobel da matemática, obmep, olimpíada de matemática, são paulo

A. foi desinternado em março deste ano (Foto: Victor Moriyama/G1)

A. foi desinternado em março deste ano (Foto: Victor Moriyama/G1)

Ex-interno da Fundação Casa é premiado na Olimpíada de Matemática

Adolescente cumpriu medida socioeducativa durante um ano e sete meses.
Cerimônia de premiação da Obmep 2014 acontece nesta segunda no Rio.

O Theatro Municipal do Rio recebe na tarde desta segunda-feira (20) a cerimônia de premiação da 10ª Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com a presença do matemático Artur Ávila, o brasileiro vencedor da Medalha Fields, considerada o “Nobel da Matemática”. No total, participaram 18 milhões de estudantes: 6.500 ganharam medalha e 46.200, uma menção honrosa. Neste último grupo estão 37 adolescentes que cumpriam medida socioeducativa no Brasil. O G1 conversou com um deles, A. T. S., de 18 anos, ex-interno da Fundação Casa, em São Paulo.

O adolescente parou os estudos ainda no ensino fundamental para trabalhar. Durante o período em que ficou internado, em uma unidade na Zona Sul da Capital, ele voltou a ter aulas e concluiu o primeiro ano do ensino médio. Sem ter aulas preparatórias para a Obmep, o jovem teve a nota mais alta da unidade – no total 542 internos da fundação chegaram à segunda fase do torneio.

“Eu fiquei feliz [quando soube da menção honrosa]. Foi um passo muito grande para mim ter conseguido terminar a prova. Tentei fazer a prova com tudo o que eu aprendi aqui dentro”, conta o jovem.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/07/ex-interno-da-fundacao-casa-e-premiado-na-olimpiada-de-matematica.html

542 internos da Fundação Casa estão na final da Olimpíada de Matemática

06 segunda-feira jul 2015

Posted by auaguarani in Bolsa Família, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Experiências, Preconceito, Profissão, Sociedade

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fundação casa, obmep, olimpíada de matemática, rede estadual

542 internos da Fundação Casa estão na final da Olimpíada de Matemática

Segunda fase da Obmep será aplicada neste sábado (13).
Jovens da rede pública de todo o país participam da competição.

Um grupo de 542 adolescentes que cumprem medida socioeducativa em 81 centros da Fundação Casa vai participar da segunda fase da 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que ocorre neste sábado (13).

O número selecionados para esta edição é  13% maior em relação ao ano passado. quando houve 297 jovens.

As provas são dissertativas, ocorrem a partir das 14h30 (horário de Brasília), e serão aplicadas nas salas de aula de 81 centros socioeducativos localizados na capital, região metropolitana e no interior paulista. Todas as unidades da fundação são vinculadas às escolas da rede estadual de ensino.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/09/542-internos-da-fundacao-casa-estao-na-final-da-olimpiada-de-matematica.html

A rotina dos jovens alvo da polêmica sobre a redução da maioridade penal

27 sábado jun 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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direito a infância, ECA, educação, fundação casa, infratores, maioridade penal, menores, privação de liberdade

A rotina dos jovens alvo da polêmica sobre a redução da maioridade penal

Uma visita à Fundação CASA, que interna menores de idade em conflito com a lei em SP

Entenda a discussão sobre a redução da maioridade penal no Brasil
FOTOGALERIA A vida de jovens privados de liberdade em SP

Uma fila de adolescentes de cabeça baixa e mãos para trás serpenteia pelo pátio de uma unidade de internação para menores infratores. Um a um, meninos de 16 a 19 anos, em sua maioria, repetem “licença, senhora” com voz de quem antecipa uma bronca. E passam ao refeitório. Pelas regras locais de boa conduta, não é permitido olhar fixo nos olhos de funcionários ou visitantes. Mas Nelson busca de canto a mirada da jornalista: “Vou esperar o livro da senhora”, ele cobra, resgatando uma promessa feita minutos antes.

O dia é frio e cinza, assim como as instalações desta unidade da Fundação CASA, dedicada à ressocialização de jovens reincidentes no crime. Com atividades diárias das 6h às 22h, os internos têm como principal compromisso lá dentro o ensino formal. Mas à disposição deles há também cursos e atividades esportivas, culturais e profissionalizantes, além de psicólogos e assistentes sociais que os avaliam e prestam suporte.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/24/politica/1435121422_140735.html

Interno da Fundação Casa é vencedor em Olimpíada de Língua Portuguesa

05 quinta-feira fev 2015

Posted by auaguarani in Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Língua Portuguesa, Leitura, Preconceito, Profissão, Sociedade

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acesso a educação, desigualdade social, direitos humanos, fundação casa, menor infrator, preconceito

Interno da Fundação Casa é vencedor em Olimpíada de Língua Portuguesa

Adolescente de 17 anos foi um dos cinco ganhadores na categoria poema.

‘Minha conquista vai inspirar outros jovens’, diz o vencedor.

Um interno da Fundação Casa foi anunciado na noite desta quarta-feira (17), em cerimônia realizada em Brasília, como um dos vencedores na categoria de poemas da Olimpíada de Língua Portuguesa (leia o poema ao final dessa reportagem). A olimpíada reúne alunos de escolas públicas de todo o país e é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social. É a primeira vez que um adolescente da Fundação Casa é classificado neste concurso. A professora dele também foi premiada.

“Minha conquista vai inspirar outros jovens da Fundação Casa”, disse o adolescente ao G1. Ele cursa o 6º ano do ensino fundamental, com aulas dentro da unidade, e escreveu um poema sobre como é morar na Fundação Casa, instituição ligada à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo que atende adolescentes inseridos nas medidas socioeducativas de privação de liberdade (internação) e semiliberdade.

Eles vão ver que todos têm capacidade de poder chegar onde quer e ir além do que imagina. Eu jamais imaginava que eu iria passar por tudo o que passei e conquistar tudo o que conquistar em tão pouco tempo.

Leia mais:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/12/interno-da-fundacao-casa-e-vencedor-em-olimpiada-de-lingua-portuguesa.html

A Fundação Casa por quem já foi um menor infrator

23 terça-feira dez 2014

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Formação, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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crime, cultura criminal, direitos humanos, ECA, educação, fundação casa, prisão de menores

A Fundação Casa por quem já foi um menor infrator

Depois de 43 anos, quis entrar em uma unidade para conversar com os meninos. Mas eu não estava preso e, portanto, não devia seguir as regras da prisão deles. Este foi meu erro

por Luiz Alberto Mendes Jr.

Há cerca de 43 anos eu estava saindo de uma prisão para menores de idade com 18 anos e a cabeça completamente tomada pela cultura criminal que se desenvolve ali dentro. Foi exatamente por esse motivo que montei um projeto de Oficinas de Leituras para entrar nas unidades da Fundação Casa. Queria conversar com os meninos, particularmente com os que estavam para sair. Acreditava que podia ajudar, falar sobre o que vivi, “desglamurizar” a cultura de crime que os impregnava. Ao mesmo tempo queria saber sobre eles; o que sentiam, o que pensavam e se era diferente do meu tempo.

Fiz a maior correria, conversei com diferentes pessoas para viabilizar o projeto. Consegui o financiamento da revista Trip e furei o bloqueio para entrar nas unidades por meio da ONG Ação Educativa. Eles já mantêm um projeto educativo na Fundação. Entrei nas unidades acompanhado do Wagner, um dos monitores da Ação Educativa. E foi ótimo. Conseguia me comunicar com eles; ainda sabia a linguagem. Eram já rapazes, quase todos maiores que eu. Havia disciplina nas unidades; os jovens haviam assimilado a cena do comportado educado e a representavam bem. Não havia mudado nada; ainda ali estavam dominados pela cultura do crime. Alguns deles diziam que esperavam completar 18 anos para ingressarem nas facções criminosas dominantes. Era mais revolta (contaram que os funcionários espancavam) e toda aquela energia produzida por hormônios próprios da idade que não podiam ser extravasados. Estar preso é duro, ainda mais sendo jovem. A capacidade de auto-crítica estava ainda em formação; eles sempre jogavam a culpa nos outros.

Queria conversar com os meninos. Particularmente com aqueles que estavam para sair. Acreditava que podia ajudar, falar sobre o que vivi, desglamorizar essa cultura de crime que os impregnava.

Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-fundacao-casa-por-quem-ja-foi-um-menor-infrator-3536.html

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