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Uma das cinquenta escolas militarizadas em Goiás. Alunos são forçados a usar farda e cabelo “escovinha”. Beijar é considerado falta grave
Que Educação querem os conservadores?
Em Goiás, ocupações de escolas expõem projeto do PSDB: entregar ensino a organizações privadas, ou mesmo a militares; reprimir estudantes até com jatos de esgoto
Kim Xavier, entrevistada por Raphael Sanz, no Correio da Cidadania
Entre o final de um 2015 de crise e o início de um novo ano de mais crise e precarização da vida, persiste a grande cortina de fumaça sobre os estudantes secundaristas de Goiás e sua resistência à versão local de “reorganização escolar”, celebrizada nas mais de 200 ocupações de escolas estaduais em São Paulo. Para entender o contexto goiano, conversamos com a professora Kim Xavier, que tem acompanhado de perto o dia a dia dos secundaristas goianos.
“No primeiro ato, antes das ocupações, a polícia jogaria jatos de água para dispersar a multidão, como normalmente fazem. Mas jogaram jatos de esgoto nos manifestantes. Alguns foram parar no hospital por intoxicação”, conta Kim Xavier, logo após dar um panorama geral da situação anterior, na qual algumas escolas foram entregues para a administração da Polícia Militar, tornando-se, literalmente, escolas militares, para além das que já haviam sido entregues a Organizações Sociais (OSs), com possibilidades até de cobrança de mensalidade.
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