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Leitor por contágio
O fácil acesso aos livros e a oferta eclética de obras contribuíram para o desvendar do olho literário
Lá pelos anos 1980, eu estava em um colégio no Rio para um bate-papo com alunos sobre O Mágico Desinventor. Eu os aguardava em uma feirinha de livros, que naquele momento estava vazia. O primeiro garoto que entrou foi direto a um estande. Pegou um volume, folheou e cheirou-o profundamente. Aquela imagem curiosa me trouxe a recordação da primeira vez que ganhei um livro.
Eu tinha 8 ou 9 anos quando meus pais moravam em Formiga, interior de Minas, em uma casa de cômodos pequenos. Um deles era a biblioteca do meu pai, um leitor apaixonado que, apesar de ter apenas o ginásio, era dono de uma vasta cultura. Um dia, encontrei-o sentado à mesa com um vendedor.
Ele chamou-me para olhar os livros de uma caixa. Enquanto conversavam, fui abrindo cada um dos volumes, sentindo aquele estalar de páginas, o cheiro, a textura e o brilho das páginas ilustradas. Enfim, decidi por um deles. Mas, então, meu pai esclareceu que eu ganharia todos, seria dono de um reino de muitas histórias, a coleção O Mundo da Criança.
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