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Brinquedos que falam são piores para o desenvolvimento da linguagem na infância
Livros, blocos e outros brinquedos tradicionais são melhores que os aparelhos eletrônicos que emitem sons
Como bem sabem mães e pais, as conversas com seus bebês começam muito antes de eles saberem dizer palavras. Sucedem-se diálogos mais ou menos elaborados durante o banho, na hora de comer e ao brincar. Essas trocas de palavras são essenciais no desenvolvimento do bebê, sobretudo no quesito linguagem, e os brinquedos eletrônicos poderiam estar sendo de pouca ajuda. Um estudo que acaba de ser publicado insiste na suspeita que trabalhos anteriores já haviam manifestado: se o brinquedo fala, crianças e pais se calam.
Os pequenos aprendem brincando, e entre eles, seus pais e o brinquedo se forma um triângulo que deve fomentar a interação: o boneco é um coelhinho, a mãe verbaliza isso, e seu bebê assimila, tentando repetir e responder. Mas os brinquedos que emitem luzes, vozes e sons geram tanta atividade e interesse que rompem esse triângulo de aprendizagem: o aparelho age enquanto pais e filhos olham. A diferença com relação a outros brinquedos tradicionais – os analógicos – é tão substancial que pode ser notada inclusive estudando grupos pequenos.
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