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Arquivos da Tag: deputado Jair Bolsonaro

A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

28 sábado maio 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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aborto, abuso sexual, agressão sexual, amigos, atos libidinosos, atos violentos, bebidas, comportamento, conservadorismo, culpa, culpabilização, cultura do estrupo, deputado Jair Bolsonaro, desigualdade social, drogas, estupro, familiares, feminismo, feministas, gestação indesejada, impunidade, incitação à violência, internet, machismo, machos, medo, mulheres, pais, rap culture, redes sociais, roupas, vítimas, vestimenta, violação, violência sexual

A cultura do estupro que condena as mulheres ao medo no Brasil

Segundo pesquisa do instituto Datafolha, 90% das brasileiras dizem temer ser violadas
Reação ao caso de adolescente carioca nas redes realçam mecanismos de culpar a vítima

A garota carioca cujas imagens de agressão sexual foram compartilhadas na Internet recebeu solidariedade nas redes sociais, mas não só. Vários perfis falsos dela foram criados com postagens que realçam seu suposto mal comportamento como circunstâncias e atenuantes que tornam quase inevitável o desfecho trágico. Enquanto as investigações do que ocorreu estão em curso, especialistas alertam que a prática não é isolada. Faz parte da cultura do estupro que faz com que as mulheres agredidas se sintam culpadas e deixem de denunciar os crimes, o que contribui para que os responsáveis por atos violentos permanecem impunes.

O problema não é trivial porque, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é um dos fatores para a alta a taxa de subnotificação do estupro. A entidade estima que apenas 30% a 35% dos casos são registrados. Contabilizando só os episódios denunciados, o crime acontece a cada 11 minutos no Brasil. O Fórum realizou, em parceria com o Datafolha, pesquisa no ano passado em que 90% das mulheres e 42% dos homens diziam temer uma agressão sexual. No Rio de Janeiro – que agora investiga o caso da jovem de 16 anos graças ao fato dele ter sido compartilhado em redes sociais – cerca de 4.000 casos aconteceram no último ano, e quase a metade deles foi com meninas menores de 13 anos, segundo um estudo da secretaria de segurança do Estado, o Dossiê Mulher.

O termo cultura do estupro deriva de “rap culture” e que foi cunhado por feministas nos Estados Unidos na década de 70. Dela faz parte a culpabilização por parte da sociedade das vítimas – mulheres que fazem por merecer os ataques que sofrem usando roupas curtas e decotadas, andando em más companhias e consumindo bebidas alcóolicas em festas que não deveriam frequentar se fossem moças de família. Está presente nas leis, na linguagem, nas imagens comerciais e em uma série de fenômenos. Escreveu, por exemplo, o cantor Lobão em seu perfil do Twitter: “Não é de se surpreender esses lamentáveis casos de estupro. Num país que fabrica miniputas, com uma farta erotização precoce e com severa infantilização da população, reduzindo as responsabilidades”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/politica/1464385804_818566.html

‘Enquanto me dava choques, Ustra me batia com cipó e gritava’, diz torturado aos 19 anos

20 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mercosul, Profissão, Sociedade

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apologia ao crime, Carlos Alberto Brilhante Ustra, cassação do mandato, choques elétricos, Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, deputado Jair Bolsonaro, ditadura cívico-militar brasileira, DOI CODI, Eduardo Cunha, Gilberto Natalini, homofóbico, impunidade, tortura, torturadores do regime militar

‘Enquanto me dava choques, Ustra me batia com cipó e gritava’, diz torturado aos 19 anos

A tortura consistia em choques elétricos diários, que causaram problemas auditivos irreversíveis ao vereador Gilberto Natalini (PV-SP)

“Nesse dia de glória para o povo tem um homem que entrará para a história. Parabéns, presidente Eduardo Cunha. Perderam em 1964 e agora em 2016. Pela família e inocência das crianças que o PT nunca respeitou, contra o comunismo, o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é sim”.

Foi assim que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) justificou o voto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados no último domingo. As declarações geraram polêmica, especialmente pela referência ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna), órgão de repressão da ditadura. Ustra morreu aos 83 anos em setembro do ano passado.

A homenagem a um dos personagens mais controversos do regime militar foi alvo de críticas de milhares de brasileiros, que foram às redes sociais expressar choque e reprovação. Para um deles, no entanto, o elogio de Bolsonaro evocou memórias ruins.

Em 1972, Gilberto Natalini, hoje médico e vereador pelo PV-SP, tinha então 19 anos e foi torturado por Ustra. À época estudante de medicina, ele havia sido preso por agentes da ditadura que queriam informações sobre o paradeiro de uma amiga dele, envolvida na luta armada. Natalini negou-se a colaborar. A tortura consistia em choques elétricos diários, que, segundo ele, lhe causaram problemas auditivos irreversíveis.

“Bolsonaro não tem o direito de reverenciar a memória de Ustra. Ustra era um assassino, um monstro, que torturou a mim e a muitos outros”, afirmou Natalini à BBC Brasil.

Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/impeachment/enquanto-me-dava-choques-ustra-me-batia-com-cipo-e-gritava-diz-torturado-aos-19-anos,aaf0cc0207e6b69f954a3316f8898a6en2g0uhpb.html

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A ficha de Jair Bolsonaro

20 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade

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abaixo assinado, apologia ao crime, Casas do Legislativo, cassação do mandato, Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, crimes, danos morais, deputado Jair Bolsonaro, discriminação, Eduardo Cunha, estupro, homofobia, Maria do Rosário, plataforma excelências, quebra de decoro, transparência brasil

A ficha de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro tem uma lista de ocorrências com a Justiça. Segundo a plataforma Excelências, que realiza esses tipos de levantamento em parceria com a Transparência Brasil, são elas:

É alvo de inquérito no Supremo que apura apologia a crime, movido pelo Ministério Público Federal devido à declaração em plenário dirigida à deputada Maria do Rosário, segundo a qual o parlamentar “só não estupraria a deputada, porque ela não merecia”.

Foi condenado pela Justiça a pagar indenização de 10.000 reais a Maria do Rosário por danos morais por causa das declarações dirigidas a ela em plenário. Bolsonaro recorreu, mas decisão foi mantida.

Foi condenado ao pagamento de indenização de 150.000 reais por danos morais, em ação civil pública movida pelos grupos Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-íris de Conscientização Homossexual. Bolsonaro porém conseguiu suspender a pena até que o recurso seja julgado pelo Tribunal de Justiça, o que ainda não ocorreu.

Como funciona o Conselho de Ética

O Conselho de Ética da Câmara é composto por deputados indicados pelos partidos. Somente siglas podem acioná-lo, desde que tenham representação nas duas Casas do Legislativo. As representações podem resultar na cassação de um mandato, punições como a suspensão temporária do mandato ou censura verbal ou escrita, dependendo do julgamento do Conselho.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é alvo de um pedido de cassação do mandato neste mesmo Conselho. Desde o ano passado, tramita a passos lentos um processo movido pela Rede e pelo PSOL por quebra de decoro. Cunha é acusado de mentir sobre a existência de contas na Suíça durante sessão da CPI da Petrobras. O Conselho é responsável por emitir um parecer sobre o pedido, mas é o plenário, por maioria absoluta, que dará o veredito final.

Para acionar o Conselho fora do âmbito partidário, o caminho é via a Mesa Diretora da Câmara. Qualquer cidadão pode enviar uma representação à Mesa, que julga se é pertinente e repassa ao Conselho.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/19/politica/1461098742_961327.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Plataforma Excelências – Transparência Brasil
http://www.excelencias.org.br/@parl.php?id=483&cs=1

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OAB do Rio, partidos e milhares nas redes cobram punição de Bolsonaro

20 quarta-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Cultura, Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Profissão, Sociedade

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abaixo assinado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, cassação do mandato, cláusulas pétreas, Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, defesa de crime hediondo, democracia, deputado Jair Bolsonaro, ditadura cívico-militar brasileira, DOI CODI, impunidade, Ministério Público, redes sociais, regime militar, repúdio, tortura, torturador, torturadores do regime militar

OAB do Rio, partidos e milhares nas redes cobram punição de Bolsonaro

Conselho de Ética receberá representação e 9.000 fazem representação que deve chegar a Janot

Um grupo de partidos, dentre eles o PT, PCdoB e PSOL, entrará com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedindo que a Casa tome providências em relação à fala do deputado Jair Bolsonaro (PSC) no último domingo. Antes de proferir seu voto a favor do impeachment de Dilma Rousseff no plenário, Bolsonaro fez uma dedicatória ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), ex-comandante do DOI-Codi, o primeiro militar brasileiro a ser reconhecido pela Justiça, em 2008, como torturador no regime militar.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro também anunciou que pedirá a cassação de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal e na Câmara. O deputado de ultra-direita também recebeu o repúdio de milhares em abaixo-assinados nas redes e na forma de representação contra ele no Ministério Público Federal.

“Eles perderam em 64 e perderam agora em 2016”, disse Bolsonaro no domingo. “Pela memória de Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff (…), meu voto é sim”. A presidenta foi presa e torturada durante a ditadura no DOI-Codi.

Segundo afirmou a deputada Maria do Rosário (PT), os partidos entrarão com uma representação na semana que vem no Conselho. “Embora o Conselho de Ética da Câmara esteja sendo tristemente manipulado por Eduardo Cunha (PMDB), ainda assim um conjunto de partidos entrará com uma representação contra Bolsonaro”, disse. Bolsonaro já disse que a deputada merecia ser estuprada  mais de uma vez e é ela é autora de um processo que corre no Supremo Tribunal Federal que o acusa de apologia ao crime.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/19/politica/1461098742_961327.html?id_externo_rsoc=FB_CM

Bolsonaro ameaça a democracia e defende crime hediondo

19 terça-feira abr 2016

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, História, Sociedade

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AI5, apologia de crimes, Carlos Alberto Brilhante Ustra, cassação do mandato, cláusulas pétreas, Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, constituição, crime hediondo, democracia, deputado Jair Bolsonaro, ditadura cívico-militar brasileira, DOI CODI, estado de direito, golpe de estado, homofobia, impunidade, Míriam Leitão, preconceito, racismo, repressão, tortura, torturadores do regime militar

Bolsonaro ameaça a democracia e defende crime hediondo

por Míriam Leitão

“A democracia tem mesmo que conviver com quem a ameaça, como o deputado Jair Bolsonaro? O que ele defende e proclama fere cláusulas pétreas. Um dos seus ideais ameaça o pilar básico da Constituição, que é a democracia. Ele usa a democracia para conspirar contra ela abertamente e sob a cobertura de um mandato. Ele exaltou em seu voto a tortura, que é um crime hediondo, e fez, inclusive, o elogio à figura do mais emblemático dos torturadores do regime militar, Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Há quem considere que a democracia é um regime tão tolerante que convive até com quem queira acabar com ela. Será? A democracia brasileira precisa ser defendida pelos pares do deputado Jair Bolsonaro. O voto dele é apologia de dois crimes, fere duplamente a Constituição. Por que não sofre um processo de cassação pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados? O Supremo Tribunal Federal, em cujo foro ele está, deveria ser consultado sobre como agir nestes casos em que um político com prerrogativa de foro usa a sua imunidade para ameaçar explicitamente o país com a defesa do fim da democracia e fazer a apologia de um crime hediondo.”

Míriam Leitão fala sobre tortura que sofreu nua e grávida de 1 mês durante ditadura

Ex-militante do PCdoB, jornalista concedeu entrevista sobre o caso após relatórios divulgados pelas Forças Armadas

Dois dias depois de ser presa e levada para o quartel do Exército em Vila Velha, cidade próxima a capital Vitória, no Espírito Santo, a jornalista Míriam Leitão, na época militante do PCdoB, foi retirada da cela e escoltada para o pátio. Seu suplício, iniciado no dia 4 de dezembro de 1972, até ali já incluía tapas, chutes, golpes que abriram a sua cabeça, o constrangimento de ficar nua na frente de 10 soldados e três agentes da repressão e horas intermináveis trancada na sala escura com uma jiboia. A caminho do pátio escuro, os torturadores avisaram que seria último passeio, como se a presa estivesse seguindo para o fuzilamento.

— Vi minha sombra refletida na parede branca do forte, a sombra de um corpo mirrado, uma menina de apenas 19 anos. Vi minha sombra projetada cercada de cães e fuzis, e pensei: “Eu sou muito nova para morrer. Quero viver”.

Míriam Leitão, 42 anos depois de viver a traumatizante experiência da tortura nos porões do regime, cedeu aos apelos do jornalista gaúcho Luiz Cláudio Cunha. Em longo depoimento divulgado nesta terça-feira pelo portal “Observatório da Imprensa”, ela deu detalhes sobre o que sofreu no quartel de Vitória, e revelou o nome do chefe da equipe de torturadores: Pablo. O mesmo codinome usado pelo tenente-coronel Paulo Malhães, na época agente do Centro de Informações do Exército (CIE), que contou ao GLOBO, há dois anos, que usava em seus interrogatórios uma cobra apelidada de “Míriam”.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/brasil/miriam-leitao-fala-sobre-tortura-que-sofreu-nua-gravida-de-1-mes-durante-ditadura-13663114

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