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Arquivos da Tag: comissão da verdade

Ivo Herzog: “O Brasil insiste em virar a página da ditadura mas sem escrevê-la antes”

25 sexta-feira maio 2018

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, História, Mercosul, Mundo, Sociedade

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abertura do país à democracia, AGU, ala ponderada, assassinatos, Bureau of Public Affairs, Clarice Herzog, comissão da verdade, Corte Interamericana, crimes de lesa humanidade, Departamento de Estado dos Estados Unidos, direitos humanos, ditadura cívico-militar brasileira, ditadura militar, DOI CODI, execuções, general Ernesto Geisel, interrogatório, Ivo Herzog, justiça, lei de Anistia, livros de história, matar, memória, militares, opositores, paláscios, perseguição, porões, redemocratização, relatório da CIA, repetição, subversivos, tortura, Vladimir Herzog

DITADURA MILITAR BRASILEIRA

Ivo Herzog: “O Brasil insiste em virar a página da ditadura mas sem escrevê-la antes”

O filho do jornalista Vladimir Herzog, morto por militares, diz que o relatório da CIA que revelou a anuência da cúpula com assassinatos mostra que não existiam “porões”, mas “palácios da ditadura”

A família do jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar em outubro de 1975, foi obrigada a conviver, por 38 anos, com uma mentira oficial humilhante que só viria a ser corrigida em 2013. Foi somente em março daquele ano que a viúva Clarice Herzog, e os filhos Ivo e André receberam a certidão de óbito corrigida com a verdadeira causa da morte do pai: lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório nas dependências do segundo Exército DOI-CODI, em São Paulo, onde ocorreram as principais execuções da ditadura. Na certidão anterior, a versão maquiada pelo Governo militar sugeria o suicídio, ou “enforcamento por asfixia mecânica”. Era apenas mais uma mentira diabólica que a ditadura militar (1964-1985) produziu e amarrou de modo a manter uma versão fantasiosa sobre esse período da história brasileira.

O caso de Herzog, no entanto, é apenas uma peça de um quebra-cabeça que parece, agora, ainda mais incompleto, diante do recente relatório da CIA que veio a público há poucos dias. O documento, revelado pelo Bureau of Public Affairs do Departamento de Estado dos Estados Unidos, revelou que o general Ernesto Geisel, o quarto presidente militar da ditadura, que assumiu em 1974, endossava a execução de “subversivos” pelo regime. Até então, a história brasileira retratava o general, que governou até 1979, como a figura decisiva para a abertura do país à democracia, e que integrava a ala ponderada do regime, um contraponto à ala radical dos militares que defendiam matar seus opositores. Os novos documentos, porém, revelam que Geisel não era tão moderado como se acreditava. Ao contrário, ele tomou a decisão, em abril de 1974, de manter essa política de execuções no seu Governo, ainda que com alguma ressalva.

Pergunta. Você, como filho de um personagem icônico dessa passagem da história do Brasil, como recebeu o relatório da CIA que veio à tona?
Resposta. Esses documentos derrubam a tese que a gente viveu, eu pelo menos vivi, durante muitos e muitos anos. A gente achava que o Ernesto Geisel não era a pessoa a quem tínhamos de focar nossos olhos, nossas raivas. E os documentos mostram que sim, ele fazia parte de um grupo, não sei se o mais ou menos radical. Mas isso agora é irrelevante. O fato é que ele era conivente com as torturas e com os assassinatos. Ele tinha conhecimento do que estava acontecendo, e dava o aval da presidência. Esse documento sepulta esse termo “porões da ditadura”, que surgiu há 30 ou 40 anos. Não existem porões, existem os palácios da ditadura. Os processos da ditadura começam nos palácios dos governos.

Leia mais:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/21/politica/1526935775_966311.html

Crítica a lei da Anistia

14 domingo dez 2014

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Mercosul, Mundo, Sociedade, Violência

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comissão da verdade, ditadura cívico-militar, elite barasileira, golpe de estado, lei da anistia, militares

Ditadura cívico-militar brasileira
Comissão da Verdade

Mino Carta critica a manutenção da Lei de Anistia

Comissão Nacional da Verdade e Lei da Anistia são os temas da conversa entre Mino Carta e Lino Bocchini

Leia mais na revista Carta Capital

Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura militar

10 quarta-feira dez 2014

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Mercosul, Mundo, Sociedade, Violência

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comissão da verdade, ditadura brasileira, elite brasileira, militares

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Brasil reescreve a sua história ao revelar detalhes da ditadura militar
Dilma Rousseff chora ao receber o relatório final da Comissão Nacional da Verdade

DOWNLOAD Veja o relatório final da Comissão Nacional da Verdade

Aos que defendem a volta da ditadura, por ELIANE BRUM

O Brasil reescreve sua história mais recente e mais amarga e estabelece para sempre um compêndio oficial do qual ninguém poderá prescindir a partir de agora. A Comissão Nacional da Verdade divulgou nesta quarta-feira, Dia Internacional dos Direitos Humanos, três décadas após o fim da ditadura militar, seu relatório final. Arrola pela primeira vez os nomes dos 377 agentes do Estado, pelo menos 190 deles ainda vivos, acusados de crimes contra os direitos humanos no período, para os quais pede punição – ou seja, que para eles não valha a Lei da Anistia, de 1979.

A comissão não tem caráter deliberativo e o fim da Anistia é um objetivo considerado difícil de alcançar na corte máxima de Justiça, mas, para além das recomendações concretas, o volume de informações sobre as mortes de 434 vítimas e depoimentos tem voltagem suficiente para provocar mal-estar nas Forças Armadas e em setores civis coniventes com as violações à época.

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/10/politica/1418212909_598291.html

Livro reúne histórias de crianças presas, torturadas ou exiladas durante a ditadura no Brasil

11 terça-feira nov 2014

Posted by auaguarani in História, Leitura, Mundo, Sociedade, Violência

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comissão da verdade, ditadura, justiça, memória

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Livro reúne histórias de crianças presas, torturadas ou exiladas durante a ditadura no Brasil

Mariana Sanches, em O Globo

Os cabelos acastanhados desciam pelas costas estreitas até a cintura. Eram a expressão de vaidade da menina Zuleide Aparecida do Nascimento, de quatro anos. E uma das poucas coisas — além de uma boneca de plástico — que Zuleide supunha lhe pertencer quando foi presa por agentes da ditadura militar, em 1970. Talvez por isso a lembrança do corte de cabelo forçado que sofreu no Juizado de Menores seja uma das mais marcantes memórias de Zuleide.

Aquilo foi uma violência muito forte para mim.

Zuleide e os irmãos de 2, 6 e 9 anos foram “capturados” no Vale do Ribeira, onde sua família se engajara na luta armada contra o regime. Ali, Carlos Lamarca comandava quadros da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Quando o grupo foi preso, as crianças também o foram. Acabaram fotografadas (Zuleide, na imagem ao lado, já com o cabelo cortado), fichadas e tachadas como “miniterroristas” no temido Dops (Departamento de Ordem Política e Social). E foram banidas do Brasil. Ao lado de 40 presos políticos, embarcaram em um avião em direção à Argélia, e depois à Cuba, em uma negociação da esquerda com o governo militar que envolveu o sequestro do então embaixador alemão Ehrenfried von Holleben. O retorno de Zuleide ao Brasil só seria possível 16 anos mais tarde.

— Sou uma pessoa sem identidade. Fui alfabetizada em espanhol. Meus documentos foram cassados, nem sei que dia nasci. Me sinto mais cubana do que brasileira — diz.

Leia mais:
http://www.livrosepessoas.com/2014/11/09/livro-reune-historias-de-criancas-presas-torturadas-ou-exiladas-durante-a-ditadura-no-brasil/

“É meu dever dizer aos jovens o que é um golpe de estado”

10 segunda-feira mar 2014

Posted by auaguarani in Ditadura cívico-militar brasileira, Educação, Educador, Formação, História, Mercosul, Mundo, Sociedade, Violência

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comissão da verdade, ditadura, golpe militar, história brasileira

É MEU DEVER DIZER AOS JOVENS O QUE É UM GOLPE DE ESTADO

Publicado em 20/02/2014
por Hildegard Angel

**Há cheiro de 1964 no ar. Não apenas no Brasil, mas também nas vizinhanças. Acho então que é chegada a hora de dar o meu depoimento.

Dizer a vocês, jovens de 20, 30, 40 anos de meu Brasil, o que é de fato uma ditadura.

Se a Ditadura Militar tivesse sido contada na escola, como são a Inconfidência Mineira e outros episódios pontuais de usurpação da liberdade em nosso país, eu não estaria me vendo hoje obrigada a passar sal em minhas tão raladas feridas, que jamais pararam de sangrar…

http://www.hildegardangel.com.br/?p=35008

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