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O zoológico humano, um século depois

17 terça-feira maio 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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africanos, alemanha, Bélgica, belgas, brancos, Bruxelas, Centro de Combate ao Racismo da Noruega, colonialismo, colonização, congo, discriminação, dominação branca, escravização, Europa, exótico, exposição, exposições coloniais, França, humilhação, ignorância, Kongolandsbyen, Lars Cuzner, negros, noruega, Oslo, preconceito, racismo, Senegal, Villa Congo, zoológico, zoológico humano

Kongolandsbyen Oslo 1914 de Lars Cuzner on Vimeo.

O zoológico humano, um século depois

Oslo pede que dois artistas recriem uma exposição de 1914 para debater o racismo

A ideia não é nova, muito pelo contrário. O que o Kongolandsbyeno, ou Zoológico Humano, faz é reproduzir uma pequena vila que já existiu em Oslo em 1914. Para marcar o primeiro centenário constitucional foi aberta por cinco meses uma exposição de um vilarejo fictício que todos conheciam como Villa Congo. Nele viviam 80 pessoas de origem africana, quase todas do Senegal, que reproduziam costumes africanos para o deleite dos visitantes, para quem tudo aquilo parecia muito exótico. Um milhão e meio de noruegueses, três quartos da população no início do século passado, pagou com gosto o ingresso para ver os africanos vestidos de forma tradicional, cozinhando, comendo e fazendo artesanato em barracas com telhados de palha. Há 100 anos, o próprio rei da Noruega oficializou a abertura da exposição.

A de Oslo não foi a única Villa Congo instalada na Europa. Houve vários zoológicos humanos, também chamados de exposições coloniais. Na Bélgica, Alemanha e França, os africanos e pessoas de outros povos não-ocidentais foram expostos em exposições semelhantes que ajudaram a convencer a opinião pública europeia sobre a necessidade da colonização. Expor os africanos como animais, incivilizados e primitivos, justificava a ida à África, reforçava a ideia de que o Ocidente era a sociedade mais avançada no mundo e garantia o entretenimento em uma época em que poucos tinham acesso a mundos diferentes. A dureza destas exposições chegou a ceifar várias vidas. Na Bélgica, por exemplo, alguns dos 267 congoleses morreram durante a exposição e foram enterrados sem cerimônia em valas comuns no total anonimato.

O norueguês Mohamed Ali Fadlabi e o sueco Lars Cuzner são os artistas arquitetos da atual exposição em Oslo. Uma mostra que custou cerca de um milhão de coroas norueguesas, cerca de 123.000 euros (376.000 reais). A grande diferença em relação a 1914, segundo os artistas, é que aqueles que participam da exposição atual são voluntários. O objetivo que Fadlabi e Cuzner dizem ter é “lembrar o passado e abrir, com a recriação da Villa Congo, um debate sobre o colonialismo e o racismo no mundo pós-moderno”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/05/28/cultura/1401265971_913043.html

Zoológico Humano – Museu de Imagens
http://www.museudeimagens.com.br/zoologicos-humanos/

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