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Arquivos da Tag: africanos escravizados

Queridas pessoas brancas e/ou gordofóbicas

03 quarta-feira fev 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Cultura, Dica cultural, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Sociedade

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africanos escravizados, afrodescendentes, áfrica, catolicismo, crenças, cultura africana, cultura opressora, dogmas, formações étnicas, Iemanjá, negra, Odociaba, Odoyá, orixás, religião, santos católicos

iemanja3

por Joice Berth

Queridas pessoas brancas e/ou gordofóbicas

Hoje é comemorado o dia da grande matriarca da mitologia iorubá, que atende pelo nome de IEMANJÀ.
E tenho uma notícia óbvia pra vocês:
a imagem que corresponde ao arquétipo dessa Yabá é essa que ilustra o texto.
Isso mesmo, Iemanjá é negra e gorda, e não branca dos cabelos longos e lisos e com o corpo padronizado que atende as princípios da mídia machista.
Também tem mais um detalhe:
Ela é considerada a mãe de quase todos os orixás, mas não a mãe que sugere a crença católica, cordata e submissa, devotada única e exclusivamente para os filhos e a família, sem nada pedir em troca e sempre a disposição de todos.
É a mãe que manda e comanda com mãos firmes e inteligência viva, não tolerando desobediência e desrespeito e que até cuida amorosamente de seu lar e de sua família, mas não esquece que é uma pessoa com desejos e planos individuais.
O sincretismo religioso deveria ser abolido das religiões de matriz africana, ou pelo menos ser colocado no lugar que lhe cabe: o lugar de desestabilizador cultural que obrigou africanos escravizados a disfarçar suas crenças e suas informações e formações étnicas.
Cultuemos os orixás africanos com respeito e humildade, reservando a desconstrução do nosso racismo e dos nossos moralismos, que é a maior lição que a miscigenação religiosa vem trazer para nós.
E cultuemos também os santos católicos, com a devida crítica necessária à formação e aos dogmas construídos em cima de uma cultura opressora.
Iemanjá é negra, porque sua origem é africana. E gorda, porque representa a mulher de meia idade que já pariu e o corpo foi moldado pelo tempo e pela experiência da maternidade, como é comum entre as mulheres.
Muitos dizem: “Mas é só uma imagem, o que importa é a força espiritual.”
Mas se é só uma imagem, então porque não a que corresponde a real representação africana?
E se é só uma imagem, porque as que adornam os altares das igrejas católicas não são substituídas pela versão negra?
Se Nossa Senhora de Fátima é sempre branca, deixem nossa Iemanjá sempre negra. Assim…numa boa…só tirando o racismo da frente, ok?
Pelo fim da herança colonial altamente opressoras nas religiões de origem africana, assim, numa boa.
Odoyá, Mãe d’água!
Odociaba, querida Iemanjá!
fotografia: Antonello Veneri para http://www.vice.com/pt_br/read/visual-dos-orixas
‪#‎02defevereiro‬

“Na África, indaguei ao rei da minha etnia por que nos venderam como escravos”

20 quarta-feira jan 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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africanos escravizados, ancestrais, Boko Haram, Brasil: DNA África, Camarões, Cine Group, diáspora, povo tikar, tabu, Zulu

“Na África, indaguei ao rei da minha etnia por que nos venderam como escravos”

Arquiteto foi um dos brasileiros convidados por produtora para fazer um exame de DNA e identificar suas origens africanas

“Somos o único grupo populacional no Brasil que não sabe de onde vem”, queixa-se o arquiteto baiano Zulu Araújo, de 63 anos, em referência à população negra descendente dos 4,8 milhões de africanos escravizados recebidos pelo país entre os séculos 16 e 19. Araújo foi um dos 150 brasileiros convidados pela produtora Cine Group para fazer um exame de DNA e identificar suas origens africanas.

Ele descobriu ser descendente do povo tikar, de Camarões, e, como parte da série televisiva “Brasil: DNA África”, visitou o local para conhecer a terra de seus antepassados. “A viagem me completou enquanto cidadão”, diz Araújo. Leia, abaixo, seu depoimento à BBC Brasil:

Sempre tive a consciência de que um dos maiores crimes contra a população negra não foi nem a tortura, nem a violência: foi retirar a possibilidade de que conhecêssemos nossas origens. Somos o único grupo populacional no Brasil que não sabe de onde vem.

Meu sobrenome, Mendes de Araújo, é português. Carrego o nome da família que escravizou meus ancestrais, pois o ‘de’ indica posse. Também carrego o nome de um povo africano, Zulu.

Leia mais:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2016-01-14/na-africa-indaguei-ao-rei-da-minha-etnia-por-que-nos-venderam-como-escravos.html

Placas resgatam memória dos negros em Campinas

06 sexta-feira nov 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Dica cultural, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Sociedade

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africanos escravizados, campinas, desigualdade, dia da consciência negra, elite branca, preconceito, racismo, Ruas de Histórias Negras

Placas resgatam memória dos negros em Campinas

Um projeto lançado na quinta-feira (5) na Câmara Municipal quer apresentar à população de Campinas as personalidades negras que emprestam seus nomes para ruas e praças da cidade. Locais importantes dentro da cultura negra também foram lembrados.

O “Ruas de Histórias Negras” prevê a confecção de 42 placas com pequenos relatos históricos ou minibiografias. Vinte e quatro delas já foram instaladas. O projeto também contará com diversas atividades em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.

Leia mais:
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/11/campinas_e_rmc/398564-placas-resgatam-memoria-dos-negros-em-campinas.html#

10 raras fotografias de escravos brasileiros feitas 150 anos atrás

11 domingo jan 2015

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Cultura, Educação, Educador, ENEM, Formação, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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africanos escravizados, elite brasileira, escravocratas brancos, Imperador Pedro II, negros escravizados

10 raras fotografias de escravos brasileiros feitas 150 anos atrás

Esta publicação é uma pérola, verdadeira uma raridade, creio que todos os brasileiros deveriam ter conhecimento disso. Quando estudamos a escravidão no ambiente escolar não estamos habituados a ver imagens reais de escravos do Brasil. A fotografia é um elemento que aproxima o leitor da realidade, e por conta disso, é muito importante estabelecer este tipo de contato na hora de aprender sobre algum tema.

Uma vez que o Imperador Pedro II era um entusiasta da fotografia, o Brasil se tornou um ambiente favorável à prática da fotografia muito cedo. Durante a segunda metade do século XIX diversos fotógrafos, alguns patrocinados pela Coroa, fizeram valiosos registros da realidade vivida no país.

Leia mais:
http://www.historiailustrada.com.br/2014/04/raras-fotografias-escravos-brasileiros.html#.VLKO83vR9Q4

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