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~ compilação de notícias relacionadas à educação

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Arquivos de Categoria: Bullying

‘Precisamos parar de comparar as crianças’, sugere especialista

01 quinta-feira dez 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade

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‘Precisamos parar de comparar as crianças’, sugere especialista

Meninos que não querem jogar futebol; meninas que não querem dançar ballet; crianças que não se interessam por outras crianças e preferem ficar sozinhas; pressão por desempenho em meninos e meninas superdotados. A professora Zenita Guenther, em uma entrevista inspiradora concedida à revista Época, aponta todos esses elementos como responsáveis por “marcar” as crianças como diferentes e possivelmente acarretar traumas e dificuldades de autoaceitação. Na entrevista, ela defende o acompanhamento cuidadoso e ininterrupto da família na vida dos pequenos e na construção do modo como elas se perceberão por toda a vida.

Zenita é umas das grandes referências brasileiras em superdotação. Em suas entrevistas, ela defende o papel da família de proporcionar segurança e acolhimento às crianças, já que a carência desses elementos, sobretudo em crianças mais inteligentes do que média, pode ocasionar ansiedade e traumas psicológicos.

Leia mais:
https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/defender/indicacao/precisamos-parar-de-comparar-as-criancas-sugere-especialista/

Campanha Minas sem Racismo no mês da Consciência Negra

11 sexta-feira nov 2016

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Campanha Minas sem Racismo no mês da Consciência Negra

Intolerância religiosa

08 terça-feira nov 2016

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Como o racismo se apresenta em tempos de Uber e Airbnb

08 terça-feira nov 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Bullying, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Sociedade

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Como o racismo se apresenta em tempos de Uber e Airbnb

Estudo revela que pessoas negras esperam mais por carros no Uber. No Airbnb, pedidos de reserva são negados

Um estudo feito pelo National Bureau of Economic Research, órgão americano de pesquisas relacionadas à economia, constatou que pessoas negras esperam 35% mais tempo por um carro no Uber. Mais: as taxas de cancelamento das corridas são duas vezes maiores se o usuário têm um nome de origem afro-americana.

A pesquisa analisou 1.500 corridas em três aplicativos de transporte que operam nos EUA – Uber, Lyft e Flywheel. As rotas, nas cidades de Seattle e Boston, eram controladas. Os números mostraram, segundo os pesquisadores, um “padrão de discriminação”. Além de questões de racismo, há também um viés de gênero: se a cliente for mulher, a tendência era que os motoristas fizessem corridas mais longas e mais caras.

A diferença na espera foi percebida entre motoristas do UberX, a versão mais barata e popular do Uber, e do Lyft, aplicativo que tem o mesmo funcionamento, em uma escala menor. Os dados do Flywheel, outro aplicativo de caronas compartilhadas, não mostraram diferenciação entre os usuários.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/07/Como-o-racismo-se-apresenta-em-tempos-de-Uber-e-Airbnb

Harvard suspende equipe de futebol masculino por ranking sexista de jogadoras

06 domingo nov 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, Mundo, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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Harvard suspende equipe de futebol masculino por ranking sexista de jogadoras

Relatório incluía fotos com uma pontuação para jogadoras, segundo o atrativo sexual das colegas

A Universidade Harvard (Cambridge, Massachusetts) suspendeu sua equipe de futebol masculino depois da descoberta de que seus jogadores haviam criado uma classificação sexista sobre as colegas da equipe feminina. O relatório incluía fotos das jogadoras, uma pontuação de 1 a 10, conforme a percepção dos homens sobre o atrativo sexual das colegas, comentários explícitos nesse sentido e até sugestões sobre a posição que, de acordo com os autores dessa avaliação, as jogadoras preferiam para manter relações sexuais.

A equipe masculina, que atualmente ocupa a primeira posição na Ivy League (da qual participam universidades tradicionais de elite), não poderá disputar o resto da temporada. A avaliação, conhecida como “relatório de exploração” (scouting report), sobre as jogadoras da universidade foi revelada pelo jornal diário estudantil de Harvard (The Harvard Crimson), que afirma tratar-se de uma tradição de alguns anos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/04/deportes/1478245318_005881.html

Ana Júlia e a palavra encarnada

31 segunda-feira out 2016

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Ana Júlia e a palavra encarnada

por Eliane Brum

O movimento de ocupação da escola pública tornou-se a principal resistência ao projeto não eleito e pode ser a pedra no caminho do PSDB em 2018

Ana Júlia Ribeiro resgatou a palavra num país em que as palavras deixaram de dizer. E que força tem a palavra quando é palavra. O vídeo que viralizou levando o discurso de Ana Júlia para o mundo mostra que a palavra dela circula pelo corpo. É difícil estar ali, é penoso arriscar a voz. Ela treme, ela quase chora, Ana Júlia se parte para manter a palavra inteira. A câmera às vezes sai dela e mostra a reação dos deputados do Paraná. Alguns deles visivelmente não sabem que face botar na cara. Tentam algumas opções, como numa roleta de máscaras, mas parece que as feições giram em falso. Deparam-se aflitos com a súbita dificuldade de encontrar um rosto. A palavra de Ana Júlia arruinou, por pelo menos um momento, a narrativa que começava a se impor: a da criminalização dos estudantes e de seu movimento de ocupação da escola pública. Mas a disputa ainda é esta. E tudo indica que se tornará cada vez mais pesada: são os estudantes que estão no caminho do projeto de poder do governo de Michel Temer e das forças que o apoiam. E são também eles que podem atrapalhar o tráfego de quem corre para 2018, em especial o PSDB de Geraldo Alckmin.

A maior parte da imprensa ignorou o movimento de estudantes que, no final da semana passada, ocupavam cerca de 800 escolas públicas do Paraná e outras centenas pelo país, incluindo universidades, em protesto contra o projeto de reforma do ensino médio do governo Michel Temer (PMDB). Projeto apresentado como Medida Provisória, o que é só mais um sinal do DNA autoritário dos atuais ocupantes do poder. Os estudantes também ocuparam as escolas em protesto contra a PEC- 241, que congela gastos públicos por 20 anos e pode reduzir o investimento em educação e saúde, áreas estratégicas para o país, com impacto direto sobre os mais pobres.

A ocupação das escolas públicas era – e é – o movimento mais importante deste momento no país – e o espaço na imprensa, quando havia, era mínimo. Até o dia em que um estudante matou outro a facadas, dentro de uma das escolas. Aí as matérias apareceram. Havia então o que dizer. Transformar um fato isolado, com suas circunstâncias particulares, em estigma de todo um movimento levado adiante por milhares de jovens é uma especialidade conhecida do não jornalismo e da política sem ética. E então veio o discurso de Ana Júlia. Não pós-verdade, mas verdade. A verdade dela, do coletivo de estudantes que ela ali representava. A potência da voz de Ana Júlia é a da palavra que tem corpo.

…
Ao esclarecer que seu discurso foi preparado em conjunto com o grupo de estudantes, pedir para não tirar fotos sozinha e evitar falar de sua vida pessoal, Ana Júlia parece conhecer os riscos de ser convertida em celebridade instantânea. Se esta conversão fosse completada, sua palavra viraria produto. E Ana Julia seria consumida e cuspida, como já aconteceu com tantos. Nos dias que se seguiram ao discurso na Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba, foi possível testemunhar muitas mãos, vindas de várias direções, tentando arrancar lascas da palavra-corpo de Ana Júlia. A única proteção contra esquartejamentos na arena pública é o coletivo, o grupo, o juntos – o movimento.

…
Ter escolas que não educam para os mais pobres nunca foi de fato um problema para as elites do país. Estava tudo bem assim. O problema surgiu quando os estudantes das escolas públicas de São Paulo entenderam que a “reorganização escolar” imposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que fecharia mais de 90 colégios e remanejaria mais de 300.000 alunos, era um abuso. Ocuparam então as escolas no final de 2015. E, mais do que ocuparam, cuidaram do que ninguém cuidava – limpando, pintando e consertando – e disseram que queriam, sim, ser educados. Cuidar das escolas e reivindicar ensino de qualidade virou uma transgressão a ser punida. E a ser criminalizada.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/31/opinion/1477922328_080168.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM

A república das Marcelas, o reino das princesas e o sonho das meninas

24 segunda-feira out 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade

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A república das Marcelas, o reino das princesas e o sonho das meninas

por Angela Alonso

“Marcela amou-me durante 15 meses e 11 contos de reis, nada menos.” Esta Marcela foi a paixão de juventude de Brás Cubas, o personagem-síntese do Brasil. Mas o nome também evoca outra Marcela, contemporânea e em tudo distinta da literária.

A de Machado de Assis era mulher livre, dona de seu nariz. Perigosa. Tanto assim que o Cubas pai tratou de afastar o filho da moça. A Marcela de carne e osso carrega menos risco e nenhuma ambiguidade. Compartilha com a ficcional o enquadramento num certo ideal de mulher, regido pela beleza. Mas aí se esgota o paralelo.

A primeira-dama reza por breviário mais simples e bem conhecido. Trafega em zona ultrassegura, nada precisa prover ou provar. Tem as contas pagas, as falas prontas, a vida decidida. Nem o nome do filho careceu escolher: no menino se reproduziu o senhor seu pai.

Marcela não se exprime, comparece. No papel de compor a paisagem, talvez visasse o estilo Jackie Kennedy, da simplicidade elegante. Mas acabou em campo retrô, meio Barbie, meio Rapunzel, entre dois mundos, o da boneca, boa moradia para ex-miss dedicada ao consumo, e o reino do faz de conta, onde se encastela qual a mocinha do cabelão.

A senhora Temer pertence a uma linhagem, a das primeiras-damas decorativas, afeitas ao serviço social –a caridade, a filantropia e outras formas de generosidade talhadas para camuflar a desigualdade.

Leia mais:
http://m.folha.uol.com.br/colunas/angela-alonso/2016/10/1825018-a-republica-das-marcelas-o-reino-das-princesas-e-o-sonho-das-meninas.shtml?cmpid=compfb

Histórias trágicas por trás do protesto de milhares de mulheres na Argentina

20 quinta-feira out 2016

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A mobilização Nem uma menos pela quarta-feira negra na Argentina EFE

Violência contra as mulheres

Histórias trágicas por trás do protesto de milhares de mulheres na Argentina

Familiares de vítimas relatam as histórias por trás do protesto contra assassinatos de mulheres

Milhares de mulheres vestidas de preto interromperam o trabalho na Argentina por uma hora para protestar contra uma praga que não tem fim: mais de 200 delas são mortos a cada ano, vítimas de violência doméstica. Horas depois, dezenas de milhares de pessoas marcharam na chuva com guarda-chuvas e casacos em sua maioria negros em várias partes do país para fechar um dia de luta que mobiliza a Argentina há mais de um ano, mas até agora sem nenhum resultado concreto. O assassinato particularmente cruel e o estupro de Lucia Perez, de 16 anos, agitou novamente uma sociedade que não consegue acabar com a violência. A luta foi seguida em várias partes do mundo.

“Cada menina que matam é um novo chute no peito”, diz Mónica Cid, mãe de Micaela Ortega, uma menina de 12 anos assassinada em abril passado por um homem que a ludibriou pelo Facebook fazendo-se passar por uma pessoa da sua idade. O suposto agressor, Jonathan Luna, aproveitou uma saída temporária da prisão para fugir e estava havia um ano e meio sem paradeiro conhecido quando cometeu o crime contra Micaela. Agora, ele está sob prisão preventiva aguardando o julgamento. Cid pedia a toda a sociedade argentina que saísse às ruas nesta quarta-feira negra para dizer um “basta” e evitar que novos feminicídios sejam cometidos. Mas ela reivindica também uma profunda mudança educacional e o cumprimento das leis já existentes para coibir esses crimes, que só no ano passado custaram a vida de 235 mulheres, segundo o Registro Nacional de Feminicídios.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/19/internacional/1476877699_409150.html

“Todo preconceituoso é covarde. O ofendido precisa compreender isso”, Mario Sergio Cortella

05 quarta-feira out 2016

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Audácia, ética, balas perdidas, cidadania, convivência, covarde, Criança Esperança, educação, incerteza, inquietação, intolerância, livro, Mario Sergio Cortella, ofendido, opressão, oprimido, preconceito, preconceituoso, racismo, religião

“Todo preconceituoso é covarde. O ofendido precisa compreender isso”, Mario Sergio Cortella

Violência urbana, desconfiança no outro, terrorismo. As ameaças do cotidiano que minam nossas forças são o tema desta conversa com o filósofo Mario Sergio Cortella. E ele sugere como agir diante das aflições sem perder a alegria de viver.

O filósofo e doutor em educação Mario Sergio Cortella, 61 anos, começa a entrevista dizendo: “Hoje, o Boko Haram matou cem pessoas no norte de Camarões… Todo dia há notícias assim”. O grupo fanático que ele menciona tenta fazer da Nigéria, vizinha de Camarões, uma república islâmica. E usa a barbárie para suplantar a marginalização política, econômica e social a que fora relegado pelos últimos governos. Essa facção sanguinária se tornou conhecida do público ao sequestrar 200 meninas nigerianas numa escola, em 2014. Muitas foram estupradas. Disputam o noticiário, as degolas de civis por outro bando de radicais, o Estado Islâmico e, ainda, os rescaldos do atentado ao semanário francês Charlie Hebdo, com a rejeição generalizada aos que professam o islamismo, a religião maometana que não prega o ódio muito menos a matança.

Dialogamos com o mestre que fez carreira na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sobre esses eventos mundiais e sobre os problemas locais que causam angústia. Entre eles, a escassez de água e a falta de luz em São Paulo e outros estados, as balas perdidas no Rio de Janeiro – que, só no primeiro mês deste ano, fizeram 30 vítimas. Em um rápido olhar sobre o quadro atual, nota-se um mundo mais rabugento, intolerante, racista e dando mostras de falência de recursos naturais. Assim, a conversa é sobre nossa impotência diante dos fatos que nos oprimem e deixam a sensação de que não podemos fazer nada para mudá-los. “Mas não é para ficar deprimido com as coisas que nos perturbam”, provoca o paranaense em seu escritório, na capital paulista. “É preciso lembrar que todas essas coisas são criações nossas, da humanidade. E devemos refletir sobre elas se quisermos um futuro mais equilibrado e saudável.” Cortella lança neste mês Educação, Convivência e Ética: Audácia e Esperança! (Cortez), livro que, como suas palavras aqui, ajuda na travessia destes tempos difíceis.

Leia mais:
http://www.geledes.org.br/todo-preconceituoso-e-covarde-o-ofendido-precisa-compreender-isso-mario-sergio-cortella/

Escola Sem Partido, uma escola a favor da cultura da indiferença

24 sábado set 2016

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Escola Sem Partido, uma escola a favor da cultura da indiferença

Educadores advertem: a falta de espírito crítico e de reflexão, que permeia escola e sociedade, gera preconceito e discriminação

Em 1917, o filósofo italiano Antonio Gramsci publicou na revista La Città Futura um artigo de título “Os indiferentes”. Ele o abre com uma declaração contundente: “Viver significa tomar partido. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida”. Suas palavras são muito atuais se considerarmos essa cultura da indiferença que está sendo pregada por movimentos como o Escola Sem Partido.

Nos manuscritos da Pedagogia do oprimido, Paulo Freire apresenta um quadro explicativo de duas culturas quando fala de uma “teoria da ação dialógica” e uma “teoria da ação anti-dialógica” que fundamentam, respectivamente, a “educação problematizadora” e a “educação bancária”.

A primeira leva à humanização e caracteriza-se pela “colaboração, pela união, pela organização e pela síntese cultural”. A segunda à “manutenção objetiva da opressão” e caracteriza-se pela “conquista, pela divisão do povo, pela manipulação e pela invasão cultural”.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/escola-sem-partido-uma-escola-a-favor-da-cultura-da-indiferenca/

Polícia investiga morte de menino de 12 anos espancado em colégio no PA

31 quarta-feira ago 2016

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Eduardo Cordeiro morreu após ser espancado na escola.

Eduardo Cordeiro morreu após ser espancado na escola.

Polícia investiga morte de menino de 12 anos espancado em colégio no PA

Criança estava desmaiada e com hematomas quando família o encontrou.
Parentes afirmam que menino sofria bullying e que escola foi omissa.

A Polícia Civil investiga nesta quarta-feira (31) o caso do menino Eduardo Souza Cordeiro, 12 anos, que morreu durante esta madrugada no Pronto Socorro Municipal Mario Pinotti, em Belém. A família afirma que a criança foi espancada dentro da Escola Estadual Santo Afonso, no bairro do Telégrafo, e não resistiu.

“Ele ficou muito machucado, foi muito violento, sem explicação”, conta Natália Leal, prima da vítima. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para saber se alguma providência será tomada no colégio, mas ainda não recebeu resposta.

Eduardo morava com a avó e uma tia. Segundo familiares, na tarde de terça-feira (30) o menino foi para a escola, onde estudava no turno da tarde. No final da tarde, a família foi avisada por um vizinho que Eduardo havia sido espancado.

“Quando meu sobrinho chegou, ele [Eduardo] estava todo batido, na sala da diretora. Ela não deu nenhuma explicação. Meu irmão acha que deram pauladas nele. Chegamos a levar ele pra casa, mas ele tinha muitos hematomas, ficou roxo. Levamos pro Pronto Socorro, fizeram exames, tentaram reanimar. Umas três horas [da madrugada] ele teve cinco paradas cardíacas e morreu às 4h”, afirma Rosilene Leal, tia da vítima.

Leia mais:
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/08/policia-investiga-morte-de-menino-de-12-anos-espancado-em-colegio.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1

Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying, mostra pesquisa do IBGE

31 quarta-feira ago 2016

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Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying, mostra pesquisa do IBGE

Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam. Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%).

Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. A incidência das provocações é um pouco maior nas escolas públicas (7,6%) que nas particulares (6,5%).

Leia mais:
http://educacao.uol.com.br/noticias/agencia-estado/2016/08/26/alunos-dizem-mais-praticar-do-que-sofrer-bullying-mostra-pesquisa-do-ibge.htm

A professora indígena que revolucionou as escolas rurais

27 quarta-feira jul 2016

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Lucinda exibe prêmio de excelência educativa que ganhou em 2014 da Fundação para a Integração e Desenvolvimento da América Latina. Carola Andrades

Lucinda exibe prêmio de excelência educativa que ganhou em 2014 da Fundação para a Integração e Desenvolvimento da América Latina. Carola Andrades

A professora indígena que revolucionou as escolas rurais

Lucinda Mamani ganhou prêmio de excelência em educação por projeto de empoderamento feminino em sala de aula

Na escola de Calería, uma comunidade indígena aimará a 70 quilômetros da cidade de La Paz (Bolívia), é possível contar os livros nos dedos de uma mão. A lousa é analógica e as mesas de madeira estão amontoadas em salas de aula estreitas, onde estudam mais de cem crianças que, em muitos casos, caminham por horas com o único propósito de aprender. A comunidade, na qual vivem cerca de 150 famílias que se dedicam à produção de leite, batata e quinoa, tem eletricidade e água potável há alguns anos, mas seus habitantes ainda não sabem o que é rede de esgoto e privada. Ainda assim, assistiram recentemente à instalação de uma antena de telecomunicações, que vai abrir as janelas infinitas da Internet na região.

Lucinda Mamani, de 30 anos, dá aula para 80 alunos do ensino médio em Calería e até agora é a única professora boliviana indicada ao prêmio Global Teacher Prize 2016, que dá um milhão de dólares ao professor que tenha realizado uma contribuição extraordinária à profissão. No seu caso, conseguir a participação e o empoderamento escolar de meninas e adolescentes de áreas rurais, provou ser toda uma proeza.

Todas as manhãs, há sete anos, arruma seus livros, abriga-se contra o frio dos Andes e sai de sua casa na cidade de El Alto, ao lado de La Paz, rumo a Calería. Para fazer a viagem de quase duas horas, por onde não passa nenhum meio de transporte público, levanta o dedo e sobe em um dos caminhões que transportam toneladas de calcário para a cidade e voltam para o campo. “Todos me conhecem”, diz ela, confiante.

Em 2013, Lucinda testemunhou um fato que mudou sua forma de entender a educação. “No ato da eleição de representantes de estudantes da escola, percebi que não havia participação das mulheres, estavam apenas nas secretarias de esportes e dança. Comecei a conversar com as meninas e disseram que tinham medo de concorrer, que não se viam capazes de dirigir a escola.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/07/internacional/1457353077_284159.html

O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

25 segunda-feira jul 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, ENEM, Formação, Gênero, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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O que seria da literatura numa “escola sem partido”?

Dom Casmurro, de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério

José Ruy Lozano

Aconteceu em meados de 1990. O aluno, de família religiosa, dirige-se ao professor e afirma, em alto e bom som: “Não vou ler esse livro aí, é obra de Satanás”. A obra em questão era Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, o romântico brasileiro discípulo de Byron e Musset, que temperou os enredos de seus contos com cemitérios, crânios humanos e orgias à meia-noite.

À época, não havia sombra do debate sobre a “escola sem partido”, frequente no ambiente de extrema polarização política que hoje toma conta do Brasil. Mas o fato – verídico – revela a impossibilidade de trabalhar com a literatura numa escola pretensamente neutralizada de qualquer questionamento histórico, político, social ou comportamental.

Para os defensores da ideia de uma “escola sem partido”, que ameaça a educação nacional, Dom Casmurro, obra-prima de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério. E Capitu, a Madame Bovary dos trópicos, a Anna Kariênina que pudemos ter. A interpretação hoje consagrada do narrador ambíguo e não confiável, representante da elite patriarcal brasileira, que suprime sua insegurança impondo cruel desterro à esposa, seria considerada esquerdismo militante, influência feminazi talvez. Para eles Capitu é culpada, não há dúvida.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/20/opinion/1469018989_707134.html?id_externo_rsoc=TW_CM

Colégios particulares se opõem a projeto do movimento Escola Sem Partido

18 segunda-feira jul 2016

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Colégios particulares se opõem a projeto do movimento Escola Sem Partido

Recém-criada, a Associação Brasileira das Escolas Particulares (Abepar), que reúne colégios tradicionais e reconhecidos por sua qualidade de ensino, decidiu que sua primeira manifestação pública seria contra o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados patrocinado pelo movimento Escola Sem Partido, que prevê punição a professores que façam “doutrinação ideológica” nas escolas.

A associação reúne 20 colégios, entre eles Santa Cruz, Móbile, Pentágono, Mackenzie, Bandeirantes e Vera Cruz, e argumenta que o legislador pode “terminar por validar regras que poderiam cercear e até inviabilizar o trabalho pedagógico”. A Abepar defende o “diálogo em vez da proibição”.

“É preciso levar em conta que a ação pedagógica se dá por meio de um delicado equilíbrio de forças, de pesos e contrapesos, envolvendo professores, alunos, famílias, escolas e sociedade.” Para a associação, “o diálogo franco e aberto é sempre o melhor recurso para a correção de eventuais desvios”.

…Renato Janine Ribeiro, professor de Ética da Universidade de São Paulo (USP), disse que esses projetos são um “passo” para a censura e o autoritarismo. “Se desloca uma discussão educacional para o âmbito criminal, é uma tentativa de criminalizar a atuação dos professores, que já têm um esforço muito grande para educar em situação adversa. Agora há mais essa ameaça à atuação deles.”

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/07/08/associacao-de-colegios-e-contra-lei-para-punir-doutrinacao.htm

ONU Brasil lança concurso de vídeos de 1 minuto em defesa da igualdade de gênero

14 quinta-feira jul 2016

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Cartaz_Concurso_O_Valente_nao_e_Violento

ONU Brasil lança concurso de vídeos de 1 minuto em defesa da igualdade de gênero

Concurso da campanha “O Valente Não é Violento” é voltado para estudantes do Ensino Médio e profissionais de audiovisual e está com inscrições abertas até 30 de setembro.

A proposta é responder em um minuto, em qualquer formato audiovisual, a questão: “Como seria o mundo sem as imposições sociais em relação ao que é esperado de homens e mulheres?”

Leia mais:
https://nacoesunidas.org/onu-brasil-lanca-concurso-de-videos-de-1-minuto-em-defesa-da-igualdade-de-genero/

Nova York dá adeus a banheiros separados por sexo

13 quarta-feira jul 2016

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Nova York dá adeus a banheiros separados por sexo

Prefeito da cidade, Bill de Blasio, sanciona lei que prevê uso misto de toaletes individuais

Às vezes é uma silhueta de saia e outra de calça, outras vezes os clássicos símbolos de gênero (o círculo do qual pende uma cruz ou se ergue uma seta) ou coisas mais imaginativas. Essas formas de identificar os banheiros femininos e masculinos em bares, restaurantes e outros lugares públicos vão desaparecer de Nova York, pelo menos nos casos em que esses toaletes tiverem capacidade para apenas um ocupante por vez.

O prefeito Bill de Blasio acaba de sancionar uma lei que obriga os banheiros individuais a serem unissex, com uma clara identificação nesse sentido. Assim, quando a pessoa se deparar com duas portas contíguas com a sigla WC, em vez de um pictograma feminino e outro masculino, isso quer dizer que qualquer pessoa, independentemente da sua identidade de gênero, é bem-vinda em ambos. Por trás dessa lei há uma iniciativa de apoio aos direitos das pessoas transgênero. Há poucos dias, a prefeitura já havia lançado a primeira campanha pública dos Estados Unidos em que pedia aos nova-iorquinos que usassem o banheiro relativo ao gênero com o qual se sintam identificados. Isso ocorre porque os transgêneros – que nos EUA já podem se casar e, desde o último dia 30, servir às forças militares – ainda encontram problemas na hora de usar banheiros públicos.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/08/internacional/1467980649_249417.html

UNESCO defende educação sexual e de gênero nas escolas para prevenir violência contra mulheres

13 quarta-feira jul 2016

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UNESCO defende educação sexual e de gênero nas escolas para prevenir violência contra mulheres

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, aprofundar o debate sobre sexualidade e gênero contribui para uma educação mais inclusiva, equitativa e de qualidade, não restando dúvida sobre a necessidade de a legislação brasileira e os planos de educação incorporarem perspectivas de educação em sexualidade e gênero.

Segundo a organização, declarações foram divulgadas diante de fatos recentes ocorridos no país no que se refere à violência sexual.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil reafirmou nesta terça-feira (7) seu compromisso com a garantia dos direitos das mulheres e da população LGBT, posicionando-se de forma contrária a toda forma de discriminação e violação dos diretos humanos em qualquer circunstância e, em especial, em espaços educativos.

“As desigualdades de gênero, muitas vezes evidenciadas pela violência sexual de meninas, expõem a necessidade de salvaguardar marcos legais e políticos nacionais, assim como tratados internacionais, no que se refere à educação em sexualidade e de gênero no sistema de ensino do país”, disse a agência das Nações Unidas em comunicado.

Esta agenda (Agenda 2030) dedica especial atenção à discriminação baseada em gênero, bem como a grupos vulneráveis, e para assegurar que ninguém seja deixado para trás. Nenhum objetivo de educação deve ser considerado cumprido a menos que seja alcançado por todos.

Leia mais:
https://nacoesunidas.org/unesco-defende-educacao-sexual-e-de-genero-nas-escolas-para-prevenir-violencia-contra-mulheres/

Leia mais:
UNESCO no Brasil se posiciona sobre questões de violência de gênero

Por que ‘ideologia de gênero’? Precisamos falar sobre isso

13 quarta-feira jul 2016

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Por que ‘ideologia de gênero’? Precisamos falar sobre isso

De acordo com o pesquisador Bernardo Fonseca, a questão de gênero é mais um modo de enxergar o mundo do que uma doutrinação em si

Há algum tempo, na esfera pública, diversos sujeitos têm empregado a expressão “ideologia de gênero” em seus discursos. O debate foi particularmente acirrado entre 2014 e 2015, quando bancadas políticas se organizaram nas casas legislativas do país para excluir “gênero” e “orientação sexual” dos planos nacionais, estaduais e municipais de educação. Tais grupos diziam que a “ideologia de gênero” não poderia constar nas escolas. Recentemente, o presidente interino, Michel Temer, segundo notícia do jornal “O Globo”, se comprometeu, em reunião com 33 pastores evangélicos, a analisar dois pleitos: o combate à chamada “ideologia de gênero” e a defesa da família tradicional.

Dito isso, é preciso esclarecer sob quais pressupostos o termo “ideologia de gênero” está baseado. Primeiro, supõe que “ideologia” é um instrumento de doutrinação, um discurso operante para a conversão de pessoas e, por isso, é algo “perigoso” e “ruim”. Em segundo lugar, essa expressão desqualifica gênero como um conceito e desconsidera seu caráter analítico e científico. O raciocínio que se espera é: se gênero é ideologia, as pessoas deveriam ficar longe dele. Mas esse discurso está equivocado. Vou tentar explicar o motivo.

Por que gênero não é ideologia? É preciso esclarecer que gênero é um conceito de descrição e análise do mundo. Como assim? Vamos fazer um paralelo. Todo mundo já ouviu falar da teoria da evolução de Charles Darwin, certo? Quando Darwin formulou essa teoria, ele realizava duas operações: 1) descrevia o mundo (as espécies dos seres vivos) e também 2) analisava a maneira como biologicamente (e temporalmente) elas evoluíram. Pois bem, gênero é também um conceito científico, construído dentro de fronteiras disciplinares para descrever e analisar o mundo. No livro, “Diferentes, não desiguais”, Beatriz Accioly Lins, Michele Escoura e eu definimos o conceito assim: “[gênero é] um dispositivo cultural, constituído historicamente, que classifica e posiciona o mundo a partir da relação entre o que se entende como feminino e masculino. É um operador que cria sentido para as diferenças percebidas em nossos corpos e articula pessoas, emoções, práticas e coisas dentro de uma estrutura de poder”.

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2016/Por-que-ideologia-de-g%C3%AAnero-Precisamos-falar-sobre-isso1

Mendonça Filho nomeia defensor do Escola sem Partido como assessor especial do MEC

11 segunda-feira jul 2016

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Mendonça Filho nomeia defensor do Escola sem Partido como assessor especial do MEC

O ministro da educação, Mendonça Filho, nomeou o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Adolfo Sachsida, como assessor especial do MEC. Em seu blog, o pesquisador defende claramente propostas do Escola sem Partido, além de sustentar outras posições conservadoras, como o apoio ao ajuste fiscal e à saída da Grã-Bretanha da União Europeia, por exemplo.

Em seu canal no Youtube, Sachsida gravou um vídeo junto com Miguel Nagib, idealizador do Escola Sem Partido, Orley José da Silva, outro dos principais defensores do movimento, e Marisa Lobo, defensora da cura gay.

A nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. O pesquisador também já manifestou seu apoio ao movimento em sua conta no twitter. Em outro tweet, ele convoca um encontro da direita brasileira para outubro, em Brasília.

Essa não é a primeira vez que o novo ministro da Educação dá espaço para defensores do Escola sem Partido. Pouco depois de assumir o posto, em maio de 2016, Mendonça Filho recebeu em seu gabinete o ator Alexandre Frota e o líder do Revoltados OnLine, Marcelo Reis. Em vídeo gravado depois do encontro, eles afirmam que entre as propostas que levaram ao ministro estavam as do Escola sem Partido.

Especialistas em educação acreditam que as propostas do grupo visam censurar os professores, além de não terem nenhuma sustentação pedagógica. Figuras como Renato Janine Ribeiro, José Arthur Gianotti, Leandro Karnal e diversos educadores rebateram as propostas do Escola sem Partido.

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/mendonca-filho-nomeia-defensor-escola-sem-partido-como-assessor-especial-mec/

Uma pergunta

11 segunda-feira jul 2016

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Uma pergunta

Beyoncé: “Parem de nos matar”

09 sábado jul 2016

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Tiroteio em Dallas

Beyoncé: “Parem de nos matar”

Cantora protesta contra a violência racista em uma carta depois do assassinato de dois negros em mãos da polícia

Beyoncé utilizou na quinta-feira sua página na Internet para pedir ao Governo dos Estados Unidos que intervenha no caso de Philando Castile e Alton Sterling, dois homens negros assassinados pela polícia norte-americana esta semana. Na mensagem, publicada antes do assassinato de cinco policiais, a cantora assumiu um dos lemas dos movimentos de cidadãos dos EUA contra a violência racial: “Stop killing us” (“Parem de nos matar”).

“Cabe a nós nos levantarmos e exigir que deixem de nos matar. Não necessitamos de simpatia, o que necessitamos é que todo o mundo respeite nossas vidas”, escreveu a diva do pop, que em seu último disco faz uma homenagem aos Panteras Negras. Mas também quis ir mais além: “O problema não é somente das mulheres e dos homens negros. Afeta qualquer um que se sinta marginalizado, qualquer um que lute por sua liberdade e os direitos humanos”.

“O medo não é uma desculpa. O ódio não ganhará”, disse a autora de Halo, e prossegue: “Todos temos o poder de canalizar nossa ira e frustração através das ações. Precisamos usar nossas vozes para contatar os políticos e os legisladores de nossos distritos e demandar mudanças sociais e judiciais”.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/08/internacional/1467968122_743809.html?id_externo_rsoc=FB_CM

“A questão dos banheiros transgêneros vai além dos direitos civis, porque afeta a saúde”, diz médico Drauzio Varella

08 sexta-feira jul 2016

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“A questão dos banheiros transgêneros vai além dos direitos civis, porque afeta a saúde”, diz médico Drauzio Varella

Em sua coluna deste sábado (25), no jornal “Folha de S. Paulo”, o médio Drauzio Varella defende que as pessoas trans usem os banheiros públicos de acordo com sua identidade sexual real e não a que consta no registro de nascimento. E usa  para isso, além dos argumentos em favor dos direitos civis, motivos que afetam a saúde dessa população ao interferirem em funções fisiológicas, somadas às  psicológicas. Leia o artigo na íntegra:

Banheiros transgêneros

Volta e meia surgem notícias de que uma travesti criou caso para ter acesso ao banheiro feminino, contra a revolta dos circunstantes.

Isso não acontece apenas aqui. Países em que o nível educacional da população é mais elevado convivem com o mesmo problema.

Nos Estados Unidos, estados como a Carolina do Norte aprovaram leis para exigir que os usuários de banheiros públicos se dirijam às áreas femininas ou masculinas, em obediência ao sexo que lhes foi atribuído ao nascer.

Com o argumento de que essas leis contrariam a legislação federal que rege os direitos civis, a administração Obama abriu processo contra a Carolina do Norte. O presidente foi mais longe: assinou um documento no qual ressalta a obrigação legal das escolas públicas em garantir a estudantes transgênero o direito de usar o banheiro que corresponda às identidades de gênero individuais. Onze estados entraram na Justiça contra essa medida.

Em pleno século 21, é ignorância inaceitável considerar distúrbios mentais, transtornos de personalidade ou falta de vergonha as expressões de gênero que não se enquadram no comportamento da maioria. Quem escolheria a transexualidade se encontrasse alternativa?
Quando formos mais civilizados, ser transgênero será considerado simples manifestação da diversidade humana, como ser destro ou canhoto. Até lá, a estupidez agressiva da sociedade causará muito sofrimento aos que não se enquadram nos modelos culturais previstos no binário masculino-feminino.

Leia mais:
http://agenciaaids.com.br/home/noticias/noticia_detalhe/25036

‘Wannabe’, das Spice Girls, é transformada (finalmente) em hino feminista pela ONU

07 quinta-feira jul 2016

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Igualdade de Gênero

‘Wannabe’, das Spice Girls, é transformada (finalmente) em hino feminista pela ONU

Campanha da The Global Goals utiliza a canção da banda para reivindicar a igualdade de gênero

A música Wannabe, das Spice Girls, completa 20 anos e ressurge na forma de campanha de conscientização social pela igualdade de gênero. A organização The Global Goals recorreu ao hit da banda britânica para lançar um vídeo que reivindica os direitos das mulheres e meninas do mundo inteiro. A letra da canção serve também para popularizar o hashtag que acompanha a iniciativa, #WhatIReallyReallyWant (o que eu realmente quero).

Nos anos noventa, quando as Spice Girls conquistaram a fama, um mantra surgia em cada uma de suas aparições promocionais.Girl Power (O Poder das Garotas) era o lema do quinteto feminino que, pela primeira vez, conseguia quebrar a hegemonia total das boybands como New Kids on The Block e Take That.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/06/estilo/1467787368_454899.html

Comissão de Educação debate liberdade de expressão na sala de aula

06 quarta-feira jul 2016

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Comissão de Educação debate liberdade de expressão na sala de aula

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) tem audiência pública marcada para a quinta-feira (7), às 10h30, quando estará em debate sobre o tema liberdade de expressão na sala de aula.

A iniciativa partiu do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que se diz preocupado com o crescimento de movimentos que pregam escolas livres de correntes políticas e ideológicas.

— Estão surgindo em todo o Brasil grupos chamados de escola sem política, que tem um lado positivo de evitar o doutrinamento nas instituições de ensino; mas tem um lado muito perigoso, que é proibir o exercício da liberdade dentro das escolas — afirmou Cristovam no dia em que propôs o requerimento para a audiência.

Leia mais:
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/07/04/comissao-de-educacao-debate-liberdade-de-expressao-na-sala-de-aula

Assassinato de estudante negro e gay no Rio escancara intolerância na universidade

06 quarta-feira jul 2016

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Diego Vieira Machado, de 29 anos, morto no campus da UFRJ. Reprodução/Facebook

Diego Vieira Machado, de 29 anos, morto no campus da UFRJ. Reprodução/Facebook

Assassinato de estudante negro e gay no Rio escancara intolerância na universidade

Diego Vieira foi encontrado morto com sinais de espancamento e seminu no campus da UFRJ

Diego Vieira Machado, de 29 anos, morreu assassinado no último sábado, dia 2, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Seu corpo apareceu às margens da Baía de Guanabara, nu da cintura para baixo, sem documentos e com sinais de espancamento e um golpe na cabeça. A morte de um negro, gay e bolsista não só chocou o campus, que reclama há tempos da falta de segurança e iluminação, mas revelou a existência de ameaças à comunidade negra e gay da universidade. “Se confirmar que se trata de um crime de homofobia será a confirmação de que vivemos um período de retrocesso na garantia dos direitos civis da população LGBT”, alertou o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo.

Em um e-mail veiculado em maio através da rede interna da UFRJ, um grupo autodenominado “Juventude Revolucionaria Liberal Brasileira” lançou uma série de ameaças dirigida aos bolsistas: “Tomem cuidado. […] Vamos começar por um certo aluno que se diz minoria e oprimido por ser homossexual, que gosta de fumar maconha e outras cositas a mais (cocaína, chá de amanita…), às vezes com o dinheiro da bolsa ou da família opressora, que briga com os familiares por ter opiniões divergentes da sua grande intelectualidade marxista, que odeia [Jair] Bolsonaro, que prega a liberdade e o amor, mas apoia o aborto […]”. Por enquanto não há indícios de que o texto, denunciado pelos próprios estudantes ao programa estadual Rio Sem Homofobia, aponte Diego como o alvo do grupo, mas é parte da investigação e escancara um clima de intolerância que já podia se intuir nas pichações homofóbicas nos banheiros e muros de várias faculdades. Diego, segundo o depoimento dos amigos à polícia, sofria ameaças.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/05/politica/1467723193_955040.html

O que você gostaria que sua professora soubesse?

04 segunda-feira jul 2016

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O que você gostaria que sua professora soubesse?

Não foi a primeira vez, e nem a última, que a professora de História de Belo Horizonte, Luana Tolentino, começou sua aula com uma frase inusitada para seus alunos: “O que você gostaria que eu, sua professora, soubesse sobre você?”.

Mais recentemente, a indagação foi dirigida a uma turma de cerca de 30 alunos do 6º ano do ensino fundamental. Foi a segunda vez que Luana aplicou a atividade. A primeira, em 2015, foi logo após ela ler uma reportagem sobre as práticas educativas de uma professora da cidade de Denver, no estado norte-americano de Colorado.

Em ambas as ocasiões, Luana notou o imediato interesse pela atividade. “Fui acolhida pelo encantamento e curiosidade delas”, relembra. A ideia é que os relatos entregues virem uma espécie de segredo entre ela e cada um dos estudantes.

Que meu pai e a minha mãe estão presos. Minha avó é quem cuida de mim. Ela é muito trabalhadeira. Quando ela recebe, ela me dá dois reais. (relato de aluno)

Leia mais:
http://educacaointegral.org.br/noticias/voce-gostaria-sua-professora-soubesse/

O que você faria se visse essa garotinha na rua? | UNICEF

04 segunda-feira jul 2016

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O que você faria se visse essa garotinha na rua? | UNICEF

Veja mais:
https://www.youtube.com/channel/UC1776BaMxEfOYH19UhsQ5Vw

Ninguém nasce Racista. Continue Criança!

04 segunda-feira jul 2016

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Ninguém nasce Racista. Continue Criança!

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https://www.facebook.com/mulheresquepodem2016/

Um jeito diferente de olhar as crianças

03 domingo jul 2016

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Um jeito diferente de olhar as crianças

Diretora de ‘O começo da vida’ fala sobre as questões tratadas nos documentários da Maria Farinha Filmes

Documentários da Maria Farinha Filmes como “Criança, a alma do negócio” e “O Começo da Vida” reverberam entre mães e pais por abordar questões importantes da infância contemporânea.

Estela Renner, sócia e diretora, falou ao podcast do Nexo sobre as origens da produtora e porque resolveu apostar nesses temas.

Muito Além do Peso

 

Criança, a Alma do Negócio

 

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/podcast/2016/07/02/Um-jeito-diferente-de-olhar-as-crian%C3%A7as

“Eles querem retirar a diversidade da escola”

26 domingo jun 2016

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Renata Aquino | Professores contra O Escola Sem Partido

“Eles querem retirar a diversidade da escola”

Para a integrante do movimento que critica o Escola Sem Partido, o grupo de Miguel Nagib quer manter fora da escola o que contraria a moral cristã

O movimento Professores contra o Escola Sem Partido começou com um grupo de estudos de graduandos em história na Universidade Federal Fluminense (UFF). A atividade fazia parte da aula de pesquisas e práticas de história e o professor, Fernando Penna, trouxe para a discussão a proposta do movimento criado pelo advogado Miguel Nagib. O grupo passou, então, a se debruçar sobre o Escola Sem Partido há um ano e criou uma página no Facebook e um site, onde monitora os projetos de Lei sobre o tema apresentados pelos Estados. Também passou a dar palestras em universidades sobre o assunto, chegando até a ser hostilizado por apoiadores do projeto de Nagib.

Renata Aquino, uma das integrantes do grupo, falou com o EL PAÍS.

Pergunta. O Escola Sem Partido não é muito específico sobre o que seria proibido falar em sala de aula. Dizem apenas que são neutros e não vale nem a “doutrinação marxista” nem a de “cunho religioso”. Como o que eles propõem pode interferir no trabalho do professor?

Resposta. Eles são vagos de maneira proposital. Por isso, desde o início, a gente começou a pesquisar como eles agem nas redes sociais, que é onde eles são mais explícitos. Eles entendem que a escola está dominada por uma ideologia esquerdista e que falta o estudo de autores conservadores, por exemplo, e que os professores ao invés de ensinarem os conteúdos estão doutrinando os alunos para que eles se tornem todos esquerdistas ou gays. Eles sugerem para os pais que um professor doutrinador é uma pessoa que se desvia frequentemente da matéria para falar das notícias dos jornais. Mas a gente entende que para educar, ensinar história, a gente precisa falar da realidade, do presente, para trazer os alunos para a sala de aula.

Eles falam de neutralidade política e religiosa. Mas, digamos, quando acontece um caso de racismo na escola, ou de intolerância religiosa, a gente não pode se manifestar contra aquilo porque se tiver alunos cristãos na sala isso irá contra a educação que eles recebem em casa. Falar que o casamento de pessoas do mesmo sexo ou que ser uma pessoa transgênero é normal é, para eles, impor uma moralidade que vai contra a moral cristã que os alunos recebem em casa.

Em resumo, eles acham que a escola está querendo impor ao aluno uma visão de mundo e violar aquilo que os alunos aprendem no espaço privado, nas suas casas. Mas eu entendo essa proposta deles como um avanço da esfera privada sob a esfera pública. Mas a gente não pode pensar uma democracia dando mais importância à esfera privada do que à esfera pública. Eles não querem que apareça família homoafetiva na escola, que apareça transexual… A escola tem que dar um jeito de ter educação, de ter ensino, sem citar toda essa diversidade que existe na nossa sociedade. Mas a escola não existe separada da sociedade.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/politica/1466802333_665468.html

A educação brasileira no centro de uma guerra ideológica

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, História, Meio ambiente, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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A educação brasileira no centro de uma guerra ideológica

Movimentos fazem leis contra a “ideologia nas escolas” e pedem que currículo básico passe pela Câmara

A polarização ideológica que atingiu o país nos últimos anos tem levado a educação para o centro de uma batalha que começa a ter contornos perigosos, na opinião de educadores. Iniciativas espelhadas no movimento “Escola Sem Partido”, que prega o “fim da doutrinação” nas escolas, têm se espalhado pelo Brasil e pressões conservadoras querem levar a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, um documento guia para todas as escolas e que há um ano é discutido por especialistas, para as mãos do Congresso, que em 2015 já conseguiu banir o termo “gênero” do Plano Nacional de Educação, por considerar que a palavra se referia a uma questão de ideologia.

Criado há 12 anos por um pai indignado com o professor de história da filha, o Escola Sem Partido começou a ganhar um protagonismo maior no ano passado. E, neste ano, entrou na lista de assuntos polêmicos quando o controverso ator Alexandre Frota -conhecido por suas posições extremistas contra a esquerda e por uma aparição na TV em que disse, em um quadro humorístico, ter estuprado uma mulher- foi recebido ao lado de manifestantes pró-impeachment do grupo Revoltados Online pelo ministro interino da Educação, Mendonça Filho, para discutir, entre outras coisas, o projeto, segundo eles.

Longe dos holofotes, entretanto, o movimento já ganhou bastante espaço em muitas esferas políticas. Segundo o grupo Professores contra o Escola Sem Partido, ao menos nove Estados, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal e de diversos municípios, discutem projetos de lei aos moldes de um documento criado pelo movimento. Tal documento justifica a necessidade da legislação assim: “É fato notório que professores e autores de livros didáticos vêm se utilizando de suas aulas e de suas obras para tentar obter a adesão dos estudantes a determinadas correntes políticas e ideológicas”. Entre os artigos do projeto, há a determinação de que o poder público vede, especialmente, “a aplicação dos postulados da teoria ou ideologia de gênero” e diz que entre os deveres do professor está o respeito “ao direito dos pais a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”. O âmbito das questões “morais” se refere especialmente à sexualidade e isso inviabilizaria, por exemplo, as aulas de educação sexual nas escolas. “Elas teriam que ser optativas, para pais que aceitarem que seus filhos aprendam sobre isso com os professores”, explica o advogado Miguel Nagib, idealizador do projeto.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/22/politica/1466631380_123983.html

O programa ‘Escola sem Partido’ quer uma escola sem educação

26 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Povos indígenas, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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O programa ‘Escola sem Partido’ quer uma escola sem educação

Se os projetos de lei vingarem, o Brasil estabelecerá um paradoxo: uma escola sem voz, sem liberdade, sem divergências, sem cidadania, sem questionamento, sem reflexão, sem política, sem economia, sem artes, sem apropriação de cultura

Os projetos de lei do programa “Escola sem Partido”, que tramitam na Câmara dos Deputados e em diversas casas legislativas de estados e municípios, têm gerado angústia nos movimentos educacionais, nas universidades e nas comunidades escolares brasileiras.

Se por um lado muitos professores estão receosos, tendo em vista a limitação pedagógica e a negação da liberdade de ensinar e aprender que esse projeto traz consigo, por outro, alguns familiares o apoiam.

Muitos desses pais, porém, desconhecem a proposta em profundidade, deixando de refletir sobre a escola que decorrerá dela: uma escola que trará riscos ao processo formativo dos estudantes, por ser medíocre, cerceadora e incapaz de preparar os alunos para a vida.

sob o véu da pluralidade declarada o que se observa é a promoção de um perigoso dogmatismo conservador

Leia mais:
https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2016/O-programa-%E2%80%98Escola-sem-Partido%E2%80%99-quer-uma-escola-sem-educa%C3%A7%C3%A3o

A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

26 domingo jun 2016

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A falácia da Escola Sem Partido (ou do pensamento único)

A doutrinação ideológica está presente nas escolas desde sempre com seus conteúdos, suas relações. Educar é um ato político em si

Para o projeto Escola Sem Partido, discutir feminismo e homofobia é doutrinação ideológica e imposição da ideologia de gênero nas escolas. Como reflexo da sociedade, as escolas são espaços marcados pela opressão às mulheres e a discriminação sexual. Na maioria dos casos, as ações e as reações são silenciadas e banalizadas. Será que é necessário ter a discussão nas escolas? Creio que os dados e as informações a seguir nos mostrarão a urgência da discussão na sociedade.

Segundo dados do Mapa da Violência 2015, de Julio Jacobo Waiselfisz, entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino mortas passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21% na década. Essas 4.762 mortes em 2013 representam 13 homicídios femininos diários. Quando analisamos os casos de feminicídio, a população negra é vítima prioritária no País. Sobre os tipos de violência contra a mulher, em 2014, foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde 23.630 casos de violência sexual, a maioria envolvendo crianças e adolescentes.

Segundo informações presentes no estudo “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”, de 2013, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006 para combater a violência contra a mulher, não teve impacto no número de mortes por esse tipo de agressão.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/a-falacia-da-escola-sem-partido-ou-do-pensamento-unico/

Saga de criança transgênero e sua família nos EUA vira tema de documentário

21 terça-feira jun 2016

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Carolina do Norte, Coy Mathis, criança, direitos, direitos civis, documentário, Eric Juhola, Escola Primária Eagleside, estigmatizar, eua, Festival de Cinema Human Rights Watch, Foco na Família, Fundo de Educação e Defesa Legal dos Transgênero, Growing Up Coy, identidades de gênero, Jeremy Stulberg, lei antidiscriminação, lei do banheiro, mudar de sexo, preconceito, transgênero

Saga de criança transgênero e sua família nos EUA vira tema de documentário

Antes de a Carolina do Norte aprovar sua controversa lei do banheiro, antes de Caitlyn Jenner mudar de sexo e antes de “Transparent” se tornar uma série de TV de sucesso, uma criança na zona rural do Colorado foi informada que não poderia mais usar o banheiro das meninas na escola.

A história de Coy Mathis, uma menina transgênero que nasceu menino, ganhou atenção internacional em 2013, quando seus pais, Jeremy e Kathryn Mathis, entraram com uma ação acusando o distrito escolar de violar a lei antidiscriminação do Estado.

Os Mathis ganharam a ação, mas não antes de sofrerem críticas pesadas por colocarem Coy, na época uma aluna de seis anos da primeira série, diante de repórteres e cinegrafistas, assim como na televisão com Katie Couric. Agora, eles deverão voltar aos holofotes com o documentário “Growing Up Coy”, que estreará em 16 de junho em Nova York, no Festival de Cinema Human Rights Watch.

Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/06/13/saga-de-crianca-transgenero-e-sua-familia-nos-eua-vira-tema-de-documentario.htm

Festival
https://ff.hrw.org/film/growing-coy?city=New%20York

Ator mirim é chamado de “viado” na web e dá resposta exemplar a internauta

21 terça-feira jun 2016

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alguém na vida, ator, ator-mirim, comentários, estudar, facebook, homofobia, preconceito, redes sociais, viado

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Ator mirim é chamado de “viado” na web e dá resposta exemplar a internauta

O ator e apresentador Matheus Ueta, 12 anos, deu um exemplo de maturidade ao responder um internauta que comentou, neste domingo (19), em uma foto publicada no Facebook que ele parecia um “viado”.

“Aff. Qual o seu problema? Eu não teria o menor problema em ser ou não “viado”. Mas você tem problema, perde seu tempo em achar coisas sobre mim. Vai estudar e ser alguém na vida”, escreveu Matheus, que teve a resposta curtida por mais de 600 internautas.  O comentário foi apagado pelo internauta após receber dezenas de críticas.

A mãe do ator, Melissa, disse no Facebook que geralmente ela responde aos internautas com o filho e que a resposta ao comentário preconceituoso foi escrito por Matheus com total aprovação dela.

Leia mais:
http://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2016/06/20/ator-mirim-e-chamado-de-viado-na-web-e-da-resposta-exemplar-a-internauta.htm

Fronteiras 
da inclusão

20 segunda-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, História, Mercosul, Preconceito, Profissão, Sociedade, Violência

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Fronteiras 
da inclusão

O aumento do número de bolivianos na rede pública de ensino de São Paulo evidencia problemas 
de integração 
e preconceito

Hernando Quenta atravessava uma boa fase da vida em Piedade, no interior de São Paulo. Trabalhador do ramo de costura, o boliviano de La Paz se levantava nas finanças, graças, em suas palavras, a “um ótimo emprego: carteira assinada, horário fixo, todas as contas em dia”. Porém, algo ia mal: ele não conseguia matricular seu filho Jerson, de 5 anos, na escola. “Mostrei todos os meus documentos e os do garoto, mas sempre diziam que faltava algo que não sabiam explicar.” Quenta não tem dúvidas de que foi discriminado “por ser boliviano e migrante”.

Decepcionado, largou o trabalho e se mudou para São Paulo, em março de 2013. Procurou a Emei Guia Lopes, no Bairro do Limão, onde já estudavam dois sobrinhos, também bolivianos. Deu certo. “Fui bem recebido. Aqui as escolas sabem o que fazer com o aluno boliviano.” Para Quenta, que hoje vive de bicos em confecções, a felicidade do filho compensa os dissabores do subemprego: “Jerson vem para a escola no transporte escolar gratuito, tem muitos amigos e adora as professoras. Mesmo que eu ganhe pouco, o importante é que meu filho está estudando”.

Histórias como a de Quenta e seu filho são cada vez mais recorrentes. Em junho, a rede municipal de São Paulo informou que o número de alunos estrangeiros teve aumento anual de 78%. O salto foi de 1.863, em 2012, para 3.319, em 2013. Na rede estadual, que compilou esses dados pela primeira vez neste ano, a quantidade de não brasileiros é ainda maior: 7.116. Os bolivianos são 66% do contingente estrangeiro em escolas municipais e 59% em unidades estaduais.

Leia mais:
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/fronteiras-%E2%80%A8da-inclusao/

Pessoas se emocionando ao descobrirem sua real origem através do DNA

20 segunda-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Bullying, Ciência, Cultura, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Sociedade, Tecnologias

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Pessoas se emocionando ao descobrirem sua real origem através do DNA

Muito bacana essa iniciativa da Momondo para mostrar às pessoas sua real origem através do DNA.

A ideia é simples: convidar pessoas de vários lugares do mundo que têm um forte senso de patriotismo (e que acreditam no conceito de “raça pura”) a fazer um teste de DNA para descobrir sua real origem no mundo.

Citando uma das participantes do teste: “Esse teste deveria ser obrigatório. Não haveria mais extremismo no mundo se as pessoas conhecessem sua real origem no mundo.”

Leia mais:
http://www.updateordie.com/2016/06/11/pessoas-se-emocionando-com-sua-real-origem-atraves-do-dna/

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

19 domingo jun 2016

Posted by auaguarani in Afrodescendentes e africanos no Brasil, Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Experiências, Formação, Gênero, Preconceito, Profissão, Saúde, Sociedade, Violência

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 Juca Varella Fotos Públicas

Juca Varella Fotos Públicas

Especial | Violência sexual nas favelas

A história de Sofia: o cruel labirinto do estupro na favela

Ela sofreu abusos durante sua adolescência. Depois descobriu que sua filha de 12 anos sofria o mesmo

Sofia* sofreu um baque quando descobriu há dois anos que a sua filha Laís*, então com 12, vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde os seis. Jamais desconfiou de seu então marido, mas imediatamente decidiu se separar e denunciar o caso para a polícia. Decisões difíceis, mas tomadas para dar à sua filha a proteção que ela nunca recebeu durante a sua infância. Quando também era criança, Sofia foi estuprada pela primeira vez. Também dentro de casa. “Perdi minha mãe com quatro anos, mas logo depois uma moça me pegou na rua para criar. Fui crescendo, até que aconteceu. Fui abusada na casa dessa moça pelo marido dela. Não tinha como ficar lá e voltei para a rua”, conta esta dona de casa, moradora de uma favela de Niterói, cidade vizinha da capital Rio de Janeiro.

Uma vez fora de casa, começou a usar drogas e a se prostituir para sustentar o vício. Para não morrer, sofreu calada vários estupros coletivos de traficantes que ocupam comunidades de Niterói. “As meninas caem muito fácil na conversa dos meninos. Querem se sentir mais importantes na favela, que as outras fiquem com inveja. Eu também era assim”, explica. “Mas eles eram muito violentos, forçavam a barra. A gente tinha que fazer. Se não fizesse, eles matavam”.

Hoje, com 33 anos, vive em uma casa própria com seus quatro filhos — dois deles de seu ex-marido violador. Sua história até aqui é a história de outras milhões de brasileiras que, como ela, sofreram abusos repetidas vezes tanto dentro como fora de casa, tanto por familiares como por estranhos — independente de sua origem ou classe social. O que muda no caso de Sofia e de outras mulheres que vivem nas periferias brasileiras é a forma como podem reagir a esses abusos. Elas têm de lidar com a violência de traficantes e milicianos que fazem e aplicam a lei nas comunidades, com a indiferença de autoridades policiais que na maioria das vezes constrangem e culpabilizam a vítima, e com a falta de amparo e de conhecimento de suas respectivas famílias — principalmente quando o agressor é um parente ou o próprio companheiro. Em suma, essas mulheres têm de percorrer um cruel labirinto em que, a cada saída, se deparam com perigosas armadilhas.

Leia mais:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/politica/1466201238_742370.html

Professores gays carbonizados em carro levam cidade do sertão baiano às ruas

16 quinta-feira jun 2016

Posted by auaguarani in Ambiente escolar, Bullying, Cultura, ECA, Educação, Educação Inclusiva, Educador, Formação, Gênero, História, Mundo, Preconceito, Profissão, Religião, Saúde, Sociedade, Violência

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 Passeata que pediu justiça em caso de professores homossexuais mortos mobilizou população de Santaluz, no sertão da Bahia

Passeata que pediu justiça em caso de professores homossexuais mortos mobilizou população de Santaluz, no sertão da Bahia

Professores gays carbonizados em carro levam cidade do sertão baiano às ruas

No mesmo final de semana em que um ataque a uma casa noturna gay nos EUA chocou o mundo, uma pequena cidade do sertão da Bahia se mobilizou, de forma inédita, em repúdio ao assassinato de dois professores homossexuais.

Edivaldo Silva de Oliveira e Jeovan Bandeira deixaram a escola estadual em que trabalhavam em Santaluz, a cerca de 260 km de Salvador, por volta das 22h da última sexta-feira, dia 10.

Menos de uma hora depois, dois corpos foram localizados no porta-malas no carro de Edivaldo, às margens da rodovia BA-120. O veículo e os corpos estavam carbonizados.

Edivaldo, que era conhecido como Nino, foi identificado pela arcada dentária. Sob chuva, o corpo do professor foi enterrado nesta terça-feira, após um cortejo de duas horas que reuniu centenas de moradores.

O outro corpo ainda passará por exames de DNA para identificação, mas familiares acreditam ser de Jeovan, já que ele está desaparecido desde sexta-feira.

O delegado João Farias, que apura o caso, disse à BBC Brasil que a homofobia é uma das possíveis motivações do crime. A casa de Edivaldo foi encontrada revirada após o crime, mas objetos de valor, como computador, não foram levados.

Leia mais:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36533690

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