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Nobel de Física de 2018 vai para as “ferramentas feitas de luz”

Real Academia de Ciências da Suécia concede o prêmio a Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland, a terceira mulher na história a recebê-lo

A Real Academia de Ciências da Suécia concedeu nesta terça-feira o Prêmio Nobel de Física de 2018 a Arthur Ashkin, Gérard Mourou e Donna Strickland, por suas “invenções pioneiras no campo da física do laser”.

Arthur Ashkin (Nova York, 1922) inventou as pinças ópticas, capazes de capturar partículas, átomos, vírus e células vivas com dedos de luz laser. Em 1987, foi capaz de apanhar bactérias vivas sem danificá-las, conforme destaca o comitê do Nobel. Gérard Mourou (Albertville, França, 1944) e Donna Strickland (Guelph, Canadá, 1959) abriram o caminho para “os pulsos de laser mais intensos já criados pela humanidade”, segundo o comitê.

A técnica de Mourou e Strickland, criada em 1985 e conhecida como amplificação de pulso com varredura em frequência (CPA, por sua sigla em inglês), tornou-se muito rapidamente a ferramenta-padrão para obter lasers de alta intensidade, utilizados desde então em milhões de cirurgias do olho. Ashkin, formado na Universidade Cornell, Strickland, da Universidade de Waterloo, e Mourou, da Universidade de Michigan, dividirão os nove milhões de coroas suecas (quatro milhões de reais) do prêmio.

Temos que reconhecer as mulheres físicas, e suponho que de agora em diante haverá mais de nós ganhando este prêmio. Eu me sinto honrada por ser uma delas”, declarou Strickland

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