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Pueblo Bonito, o “condomínio” pré-colombiano que não tinha síndico, e sim síndica. (Flickr | John Fowler)
Descoberto povo pré-colombiano governado por mulheres
Técnica moderna de análise de DNA mitocondrial revela que os Chaco, povo próspero que habitava o Novo México em 1000 a.C., eram comandados por mulheres.
Três mil adornos feitos de conchas do Pacífico e treze mil miçangas e pingentes de turquesa. Era essa a decoração de apenas um dos 14 mortos encontrados em uma cripta funerária que data de 1000 a.C. em um cânion no Novo México, no sul dos EUA. Pertencente à cultura pré-colombiana dos Chaco, o mausoléu, repouso eterno das maiores autoridades políticas e sociais do povo do deserto, contém gerações de uma só família — que, agora se sabe, passou o poder de mãe para filha, e não de pai para filho, por aproximadamente 330 anos.
O segredo para revelar essa dinastia matriarcal centenária só pode ser detectado no microscópio: no ser humano, o DNA principal, que fica no núcleo celular, é uma mistura do código genético dos pais da criança, mas o DNA de nossas mitocôndrias (organela responsável pela respiração da célula), vem só da mãe.
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