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Baratas utilizadas na produção de farinha são criadas em Betim

Baratas utilizadas na produção de farinha são criadas em Betim

Estudantes de Rio Grande criam farinha feita com baratas

Estudo mostra que a farinha pode trazer benefícios para a saúde humana.
Pães com apenas 10% da farinha de inseto tem quase 23% de proteína.

Na falta de recursos suficientes para o consumo de carne, especialistas ligados a Organização das Nações Unidas (ONU) dizem que, ao longo dos anos, os insetos vão se tornar uma opção de alimento. Pensando no futuro, estudantes da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), no Rio Grande do Sul, resolveram investir em uma pesquisa sobre o assunto. Os alunos encontraram a barata Cinérea, e produziram uma farinha com o inseto.

As baratas utilizadas na pesquisa são criadas na cidade de Betim, em Minas Gerais. “A gente compra eles de um criadouro de insetos, eles são criados de maneira asséptica, porque são vendidos na verdade para ração animal. Recebemos eles já desidratados, aí eles passam por uma série de etapas. Moemos eles em um moinho de bolas por um tempo predeterminado, depois peneiramos para conseguir diminuir a granulometria. Depois, então, com a farinha pronta, podemos adicionar em qualquer tipo de alimento, em pão, em bolo, em barrinhas de cereal”, detalha a engenheira química de alimentos Andressa Lucas sobre o processo.

Enquanto um pão comum possui 9,68% de proteína e um integral tem 13,85%, um pão com apenas 10% da farinha de inseto tem quase 23% de proteína, conforme o estudo.

Leia mais:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/noticia/2017/01/estudantes-de-rio-grande-criam-farinha-feita-com-baratas.html