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Alunas de universidade em SP colam cartazes com frases machistas ditas por professores
O problema já não é de hoje. Cada vez mais universidades se organizam para denunciar atitudes machistas de professores, alunos e funcionários dentro do ambiente acadêmico. Desta vez foi a hora do Mackenzie botar a boca no trombone e sair espalhando pelas paredes do campus os absurdos que elas tiveram que ouvir por ali.
Tudo começou quando o arquiteto e professor do Mackenzie Paulo Giaquinto debochou em sala das acusações de estupro feitas contra o médico Roger Abdelmassih – condenado a mais de 270 anos de prisão por ter estuprado e violentado 56 pacientes. As denúncias afirmam que ele comentou o caso dizendo que o médico não tinha praticado um crime, pois “o contrato dizia reprodução assistida” (sic).
E foi depois desse episódio que o coletivo feminista Zaha se organizou e passou a ficar ainda mais atento aos casos de machismo na universidade. No último dia 26, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie foi invadida por uma série de lambes com frases reais confirmadas por pelo menos duas pessoas.