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Escândalo da merenda cresce, implica aliado de Alckmin e reacende mobilização estudantil
Caso aliado à repressão da Polícia Militar, condenada por CIDH, fazem secundaristas voltarem às ruas
No final do ano passado, a oposição ao projeto de reorganização escolar do Governo Alckmin (PSDB) fez com que os secundaristas de São Paulo protagonizassem o mais importante movimento estudantil dos últimos anos. No auge das mobilizações, mais de 200 escolas foram ocupadas e milhares de estudantes foram às ruas contra o projeto que fecharia ao menos 92 colégios e forçaria a transferência de mais de 300.000 — e venceram. Agora, seis meses depois, elementos desse quadro podem ser o combustível para uma nova onda de manifestações. Os estudantes mantêm a organização e agora voltam suas energias para protestar por temas relacionados: o escândalo de desvios de verba na compra da merenda da rede estadual, em que estão acusados aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB), e o que veem como queda da qualidade da alimentação oferecida nos colégios.
Os estudantes, nas ruas novamente, agora pedem a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso. O projeto já existe na Assembleia Legislativa, mas faltam as assinaturas necessárias para que seja aberto. Os estudantes também reclamam que desde o início deste ano a merenda de muitas escolas se transformou, de uma refeição de arroz e feijão em bolacha e suco. A oferta de alimentos oscila, dizem os alunos. Para ilustrar, uma página no Facebook chamada Diário da Merenda publica imagens do que está sendo servido pelas escolas.
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