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Meninos-soldados

O uso de crianças e adolescentes em conflitos armados, drama bem conhecido nas guerras e guerrilhas do Oriente Médio e África, é crescente também na América do Sul. Nos últimos meses, governos de vizinhos brasileiros como Colômbia, Peru e Paraguai registram casos de sequestros e resgates de crianças de acampamentos guerrilheiros, de adolescentes em fuga do recrutamento forçado para guerrilha e paramilitares e até de menores  infiltrados por Forças Armadas regulares. Arrancados de suas famílias, os meninos-soldados sul-americanos são submetidos a treinamento militar com armas pesadas e a doutrinamento ideológico por radicais à esquerda e à direita. Quando conseguem escapar, são obrigados a viver escondidos por programas de inserção social ou em abrigos de fundações internacionais que oferecem ajuda em zonas de conflito.

Além de ser encontrada nas fileiras das Farc, a prática de envolver “niños, niñas y adolescentes” – como são identificados crianças e jovens em documentos e relatórios oficiais sobre os conflitos armados da América hispânica – é relatada também em outros grupos em guerra. Na Colômbia, há relatos de casos no ELN (Exército de Libertação Nacional) e em milícias contra-revolucionárias, os temidos esquadrões paramilitares, como as Bacrim (Bandas Criminales).

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